terça-feira, 14 de setembro de 2021

Notas do meu diário em maré de pandemia

A Nina mostra-se atenta
Estes dias têm sido muito emotivos para mim. Até parece que ando um pouco nas nuvens, curiosamente carregadas com chuva que tempera o tempo e porventura os ânimos. Para além disso, dou comigo a pensar até que ponto o coronavírus mexeu comigo e com os demais, deixando marcas que se refletem nos seus comportamentos.
O medo que gerou sobretudo nos mais frágeis, pela idade e pelas diminutas resistências física e mentais, mas ainda o isolamento e distanciamento a que foram forçados, associaram-se deixando mazelas irreversíveis em muitos casos.
Uns terão reagido positivamente quando algumas nuvens se dissiparam, o que é de louvar, mas muitos outros não conseguiram dar a volta à situação, mostrando sinais inquietantes nos relacionamentos e comportamentos.
Permitam-me que me reconheça algo afetado. Vou descobrindo nas minhas atitudes e pensamentos diários sinais de temor nem sei de quê ou de quem, tristezas sem razões aparentes, incertezas sobre o que devo fazer ou pôr de lado. Contudo, de permeio algo de positivo senti no último fim de semana.  Mas disso falarei amanhã. 

FM 

segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Bispo de Aveiro presidiu à peregrinação a Fátima

D. António Moiteiro 
na Peregrinação Aniversário a Fátima 
12 e 13 de setembro 2021



"No silêncio do caminho, Maria não esquece a missão que tem pela frente. Remete-nos para a escuta da Palavra de Deus, para na sua contemplação nos dirigir para a ação. A sua atitude é entrega da própria vida em favor dos outros: pés a caminho e mão estendida. O “sim” dado por Maria ao Anjo, que lhe anuncia que vai ser a mãe do Salvador, exige que parta logo em missão. Esta é a imagem e o modelo da Igreja discípula missionária, Igreja em saída. Aquela que recebeu o dom mais precioso de Deus, como primeiro gesto de resposta, pôs-se a caminho para servir e levar Jesus. Maria, a corajosa e fiel servidora, não só realiza a vontade de Deus na sua vida, como orienta os outros a fazerem o que Deus lhes pede."

Ler homilia do Bispo de Aveiro

Evocação: Luís Cipriano Coelho de Magalhães

Efeméride:
13 Setembro de 1959


A Câmara Municipal de Lisboa, presidida pelo Brigadeiro França Borges, afixou uma lápide na casa onde nasceu o Conselheiro Dr. Luís Cipriano Coelho de Magalhães [nasceu em 13 de setembro de 1859], cujos restos mortais repousam em Aveiro, no cemitério central, ao lado do túmulo do pai [José Estêvão Coelho de Magalhães]. (Correio do Vouga, 29-9-1959) - J



"Calendário Histórico de Aveiro"
de António Christo e João Gonçalves Gaspar


NOTA: Luís Cipriano Coelho Guimarães, filho de José Estêvão Coelho de Magalhães, foi proprietário do célebre Palheiro de José Estêvão, onde passou férias e recebeu amigos, escrevendo belas prosas sobre a Ria de Aveiro. Sua família assumiu responsabilidades para cuidar da Capela de Nossa Senhora da Saúde, na Costa Nova. Eça de Queiroz também nesse Palheiro passou férias a convite de Luís Cipriano, de quem era amigo.

domingo, 12 de setembro de 2021

Grandes Veleiros entre nós

O Facebook lembrou-me que há 13 anos
publiquei esta foto com texto



Tenho saudades dos grandes veleiros. Lembrei-me hoje deles e da beleza que transportam enquanto cruzam outros horizontes. O colorido, os mastros apontando o céu, as bandeiras agitadas pela aragem ou pelos ventos fortes, as cordas que se cruzam, os marinheiro folgazões, o povo que brota de todos os cantos do nosso país, os cantares descontraídos, o rigor das operações da atracagem e o levantar das amarras.... Quando voltarão?

Nota: Texto editado 

A dura conquista da liberdade religiosa

Crónica de Frei Bento Domingues 
no Público


Dizer-se cristão e católico, fomentando o discurso do ódio e da exclusão, como está a acontecer um pouco por toda a parte, é um crime que importa denunciar sem condescendência.

Ao retomar as crónicas dominicais sobre o fenómeno religioso, que a generosa hospitalidade do PÚBLICO me possibilita, quero lembrar as referências que me obrigam a uma permanente reinterpretação desse fenómeno, num mundo em mudanças imprevisíveis que vão questionando as configurações das heranças religiosas e despertando para a urgência de encontrar caminhos de renovada esperança, quando parece que estão a ruir todos os fundamentos.
Começo por algumas passagens do Novo Testamento que, longe de impedirem o confronto com outras heranças culturais, abrem caminhos para o incontornável pluralismo religioso. O Evangelho segundo S. João abre com um poema, no qual, de forma paradoxal, o Verbo de Deus incarna a fragilidade humana, vincando bem, no entanto, que a Deus nunca ninguém O viu. É nessa fragilidade que é superada a estreiteza da Lei dada por Moisés. A “graça e a verdade” vieram por Jesus Cristo que não exclui ninguém [1].

sábado, 11 de setembro de 2021

Francisco: "um pecador que procura fazer o bem"

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Papa Francisco em entrevista à rádio Cope

Foi nestes termos - "Eu sou um pecador que procura fazer o bem" - que o Papa Francisco se definiu numa longa entrevista à rádio Cope, Espanha, a primeira depois da operação que lhe tirou 33 centímetros de intestino. "Levo uma vida totalmente normal", "como o que quero", "continuo vivo". E não pensa em renunciar, mesmo se "sempre que um Papa está doente corra uma brisa ou um furacão de Conclave", a pensar na eleição de um novo Papa. "Nem me passou pela cabeça". E vai continuar com as reformas, tudo o que foi pedido pelos cardeais antes da sua inesperada eleição. "Creio que ainda há várias coisas por fazer, mas não há nada de inventado por mim. Estou apenas a obedecer ao que se estabeleceu na altura, embora talvez alguns não se tenham apercebido do que estavam a dizer ou de que as coisas eram tão graves...". As viagens vão continuar normalmente - as próximas são à Hungria e Eslováquia. A propósito, estará amanhã na Hungria, no encerramento do Congresso Eucarístico; neste contexto, o jornalista perguntou-lhe como será o encontro com o primeiro-ministro Viktor Orbán, e Francisco: "uma das coisas que tenho é não andar com livreto: quando estou diante de uma pessoa, olho-a nos olhos e deixo que as coisas fluam...".
O diabo anda à solta no Vaticano? Francisco riu-se e respondeu que ele anda por todo o lado, também no Vaticano, mas tem sobretudo medo dos "diabos educados": "tocam à campainha, pedem licença, entram em casa, fazem-se amigos..., tenho pavor aos diabos educados. São os piores, e a gente engana-se muito, muito."

11 de setembro

Torre atingida há 20 anos

Torres reconstruídas

Foi há 20 anos que o grupo terrorista Al-Qaeda atacou os Estados Unidos com aviões civis. As famosas torres de Nova Iorque foram atingidas, vitimando mais de 3 mil pessoas e provocando prejuízos incalculáveis. Foi, sem dúvida, o maior atentado terrorista da história em nome de um deus que muitos seguem doentiamente. Tudo isto, com dramas que jamais serão conhecidos, pela sua grandiosidade assente em terror, não levou a nenhuma solução que conduza a sociedade a caminhos de justiça e fraternidade. Duas décadas depois, o terrorismo continua.

sexta-feira, 10 de setembro de 2021

As mais belas fotografias - 4

National Geographic

Na Califórnia, com o vale de Yosemite muito abaixo de si, Alex Honnold faz um ‘free solo’ – escalada sem cordas ou qualquer equipamento de segurança – numa fenda na face sudoeste do El Capitan, com 910 metros de altura. Antes de concretizar este feito, no dia 3 de junho de 2017, Honnold passou quase uma década a pensar na escalada, e mais de um ano e meio a planear e a treinar.

FOTOGRAFIA DE JIMMY CHIN

Nota Texto e foto da National Geographic

Costa Nova - Tempo de Férias


 É sempre um prazer visitar a Costa Nova em tempo de férias. Vou lá com frequência e sinto que não sou só eu a gostar desta estância balnear beneficiada por mar e ria, que nos oferecem temperaturas amenas que casam bem com as cores garridas das suas casas típicas, autênticos cenários de fotos artísticas de passagens de modelos e de meras recordações familiares. Em época de veraneio, tudo sobressai. Ainda bem.

Jesus espera a tua resposta

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XXIV do Tempo Comum

(Foto Google)


“Quem dizes tu que eu sou?” – continua Jesus a perguntar-nos, como fez outrora aos discípulos, em Cesareia de Filipe. Esta pergunta, segundo alguns autores, constitui o coração do Evangelho porque se dirige a cada pessoa e pretende provocar uma decisão relacional que dê sentido à identidade cristã. Mc 8, 27-35. Identidade cristã que flui da identidade de Jesus, o Messias de Deus.
A história regista várias respostas. Citemos algumas: um reformador do sistema religioso, um mestre espiritual de utopias, um crucificado fracassado, um homem do mistério e do sagrado… o Cristo, filho de Deus vivo e nosso salvador que desencadeia um movimento que vem a tomar corpo no povo de Deus organizado à maneira de corpo animado pelo Espírito Santo. A sua figura humana proporciona um filão inesgotável para estudos sérios e para “investigações criativas” em que a fantasia emoldura a presumida realidade em romances, filmes e outras “artes”, nem sempre ao serviço da verdade.
A minha resposta tem de ser genuína e sincera, correcta e definitiva. Para ti, quem sou EU? Que espaço me dás na tua vida? Que lugar ocupo na tua escala de valores? Por meio de ti, que imagem de Deus descobrem os outros? Que marca deixas no teu ser e no teu agir?

quinta-feira, 9 de setembro de 2021

Organizações Católicas apoiam imigrantes e refugiados

«Organizações católicas estão na primeira linha do apoio 
aos imigrantes e aos refugiados» – António Vitorino

Foto: ACNUR

«O diretor-geral da Organização Internacional das Migrações (OIM), o português António Vitorino, afirmou hoje que as organizações católicas em Portugal “estão na primeira linha do apoio aos imigrantes e aos refugiados”, após uma reunião na Conferência Episcopal Portuguesa.
“Passamos em revista um conjunto de preocupações comuns, preocupações de respeito da dignidade e dos direitos humanos dos migrantes, de garantia do acesso dos imigrantes a todos os cuidados de saúde, incluindo em especial o processo de vacinação independentemente do seu estatuto legal”, disse António Vitorino, em declarações à Agência ECCLESIA

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