Uma natural quebra no ânimo rouba-me o apetite de partilhar emoções. Contudo, acredito que a ausência de palavras pode muito bem ser substituída por uma flor bonita. Bom domingo.
domingo, 13 de junho de 2021
sábado, 12 de junho de 2021
Küng e a fé
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
1 Hans Küng, um dos maiores teólogos católicos e um pensador de influência mundial, deixou-nos. Fica a sua teologia com os novos horizontes que abriu no sentido de uma esperança que formulou assim na sua última lição na Universidade de Tubinga, em 1996: "Spero unitatem ecclesiarum, espero a unidade das Igrejas. Spero pacem religionum, espero a paz entre as religiões. Spero communitatem nationum, espero uma verdadeira comunidade das nações." Fica também como inspiração a sua reflexão epistemológica, introduzindo na Teologia "a teoria de mudança de paradigmas", a partir da obra famosa de Thomas Kuhn: The Structure of Scientific Revolutions, sobre o desenvolvimento da ciência (lembro a definição de paradigma de Kuhn: "Uma constelação total de crenças, valores, técnicas, etc., partilhada por uma determinada comunidade"). Também na Teologia há paradigmas: o paradigma paleocristão apocalíptico, o helenístico da Igreja antiga, o católico-romano medieval, o protestante reformado, o iluminista moderno, estando presentemente a esboçar-se um novo paradigma, o paradigma de uma "teologia ecuménica crítica", com duas constantes ou pólos, em "correlação critica" - a primeira constante, pólo ou horizonte é "o nosso mundo presente de experiência em toda a sua ambivalência, contingência e mutabilidade"; a segunda constante, pólo ou norma essencial é "a tradição judeo-cristã, que, em última análise, se funda na mensagem cristã, no Evangelho de Jesus Cristo" -, e duas orientações: ad intra, isto é, ecuménica, no sentido do ecumenismo intracristão, e ad extra, enquanto dirigida para as religiões do mundo e para toda a Terra habitada.
sexta-feira, 11 de junho de 2021
Bispo de Aveiro: a Igreja não é mais do que caminhar juntos
«Cada vez mais se torna necessário fazer um caminho em conjunto, em colegialidade, tal como referem as respostas ao inquérito feito aos sacerdotes. A nossa diocese não pode ficar alheia à exigência que o Santo Padre faz a toda a Igreja no sentido de prepararmos o próximo Sínodo dos Bispos, que tem como título “Por uma Igreja Sinodal: comunhão, participação e missão”», sublinhou o Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, na homilia da Solenidade do Sagrado Coração de Jesus, que se celebrou hoje na Sé aveirense.
Ao dirigir-se aos presbíteros, o nosso Bispo apontou a sinodalidade «como dimensão constitutiva da Igreja, frisando que «a Igreja não é mais do que este caminhar juntos, padres e leigos, ao encontro de Cristo Senhor».
Por outro lado, D. António Moiteiro disse que importa reconhecer «que depende de nós toda e qualquer renovação», ponto de partida «para um presbitério renovado».
D. António salientou que o ministério sacerdotal «exige que não nos conformemos a este mundo, mas que vivamos neste mundo», tendo em conta que somos «chamados a assumir uma atitude permanente de conversão pastoral». «Não é indiferente o que somos e o modo como vivemos. Entre o ser e o agir do ministério que assumimos deve existir sintonia, harmonia e coerência», referiu.
O Bispo de Aveiro disse que, para vivermos em comunhão, «é necessário conviver, concelebrar, aprender a trabalhar juntos, partilhar sucessos e fragilidades, nomeadamente com os colegas do arciprestado, para sermos o rosto fraterno Cristo». Para isso, é fundamental que o bispo, sacerdotes e diáconos suscitem a fraternidade «na construção da comunidade cristã». «É neste espírito de comunhão que, no dia 1 de dezembro, vamos realizar uma Assembleia de presbíteros, onde a presença de todos é imprescindível», adiantou.
Ler toda a homilia
Feira do Livro à sombra de José Estêvão
Está a decorrer até domingo, em Aveiro, a Feira do Livro, envolvendo a figura máxima da capital dos canais, José Estêvão. Quem lá for ou por lá passar, mesmo depois do evento, aproveite para ler o que ficou para a história do ilustre parlamentar.
Já fui à feira e tenciono voltar, não para comprar as últimas novidades literárias, que isso poderá acontecer no dia a dia, mas para descobrir obras que estão, imensas vezes, fora dos circuitos comerciais. Por exemplo, na visita que fiz à Feira do Livro, adquiri três livros, dois referentes a Vasco Branco, que todos os gafanhões conhecem, e outro da lavra do historiador aveirense, Amaro Neves, personalidade que muito estimo.
Amanhã, se Deus quiser, voltarei.
A semente fecunda é a Palavra de Deus
Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo XI do Tempo Comum
A mudança de disposição interior representa o início de uma caminhada que, por vezes, vai prosseguir em novos passos de adesão à mensagem e de seguimento da pessoa de Jesus
Jesus anda em missão. Encontra-se com pessoas de diferentes níveis de compreensão. A todas respeita e procura ajudar. Recorre, por isso, a diversos modos de comunicar. Escolhe cada modalidade de acordo com a capacidade dos ouvintes. Para apresentar o reino de Deus a marítimos, serve-se das lições de quem trabalha com redes, anda na pesca, conhece os segredos do mar. De igual modo, faz com comerciantes, camponeses, escribas letrados, políticos de carreira, homens do culto oficial. Mc 4, 26-34.
É belo este modo de proceder! É exemplar esta pedagogia! É apelativa esta proximidade para todos os que são chamados a lançar a semente da Palavra no coração humano, tendo em conta o pulsar do seu ritmo, das suas alegrias e dores.
O Santo Padre, em variadíssimas ocasiões, fala-nos do matrimónio a ser considerado como um desafio, uma vocação a nascer, crescer e ser cuidada dentro da comunidade cristã. E lança o alerta para a falta de maior consciência que o matrimónio é uma vocação, um chamamento, um apelo de Deus a uma vida plena e feliz. Desafio que é processo em realização como o crescimento do reino de Deus anunciado em parábolas por Jesus.
A cultura do coração trespassado pela lança
Reflexão de Georgino Rocha
para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
para a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus
Como tudo seria diferente se houvesse na Igreja e no mundo uma autêntica cultura do coração, a sugerir no húmus do nosso coração atitudes de vida consoantes à Vida no Coração de Deus!
A melhor representação do Coração de Jesus é o Senhor crucificado, deixando sair do seu lado, aberto pela lança, o sangue e a água, figura dos sacramentos da Igreja e metáfora das feridas da nossa humanidade. Como figura exposta mostra o amor fonte de vida e de salvação; mostra, de forma sublime, a doação plena e perpétua de continuar na Igreja e de estar acessível a cada homem/mulher que, pela fé, O descobrem como salvador de quem se sente perdido e guia de quem procura um sentido digno para a vida, sua e de todos os humanos. Os sacramentos básicos da Igreja nascem de um facto histórico presenciado pelo autor do evangelho de São João: “Vendo-O já morto o soldado trespassou-lhe o lado com uma lança, e logo saiu sangue e água”. Estes sacramentos são a eucaristia e o baptismo, alicerces de toda a vida cristã.
José Manzano lembra que a mensagem deste dia espera resposta da nossa parte. “Hão-de olhar para Aquele que trespassaram”. Necessitamos ver com os olhos do coração e passar de cálculos e números a rostos humanos, com nome, voz e vez. Quando se olha com o coração, as pessoas deixam de ser estranhas e convertem-se em irmãos que reclamam, com a sua palavra ou com os seus silêncios, o nosso amor. Necessitamos viver de maneira nova, neste mundo e nesta hora, fazendo presente à nossa volta um amor parecido ao que Jesus mostra. Um amor desmedido, que não leve em conta os desprezos recebidos, mas que se viva com a força da generosidade; um amor paciente, um amor serviçal, um amor que tudo suporta e espera tudo…
segunda-feira, 7 de junho de 2021
Faltará muito?
A quantos dias estaremos deste ambiente de veraneio? Por ele anseio como de pão para a boca em dia de fome!
Por umas gotas
"Tanta conversa sobre vacinas, marcas, efeitos secundários, marcações e filas de espera, e nem uma palavra para nos preparar para o choque de sermos confrontados com a nossa mortalidade. A umas míseras, porém admiráveis, gotas de distância."
domingo, 6 de junho de 2021
Como se Deus não existisse
A oração, como diz o Papa Francisco, não é para converter a Deus, mas para nos convertermos ao Seu amor que excede tudo o que poderíamos desejar e pedir.
1. O autor do título desta crónica é um mártir cristão, o pastor luterano Dietrich Bonhoeffer (1904-1945). Deixo, aqui, um breve apontamento para situar essa expressão paradoxal que nada tem a ver com agnosticismo ou ateísmo.
No início de 1933, a ascensão de Hitler ao poder provocou uma disputa no seio da Igreja Evangélica Alemã, à qual Bonhoeffer pertencia. Muitos luteranos acolheram favoravelmente o advento do nazismo e, no Verão de 1933, alguns até propuseram uma resolução que impedia os “não arianos” de se tornarem ministros de culto ou professores de religião. Bonhoeffer opôs-se a essa tese, afirmando que a sua ratificação submeteria os ensinamentos cristãos à ideologia política: se os “não arianos” fossem impedidos de aceder ao ministério, então, os pastores teriam de renunciar, em sinal de solidariedade, e de fundar uma nova Igreja livre da influência do regime.
Em Maio de 1934, nasceu a Igreja Confessante, liderada pelo próprio Bonhoeffer em oposição aberta ao nazismo e ao silêncio da Igreja oficial. Em Agosto de 1937, foi publicada uma ordem de Himmler que declarava ilegal a actividade da formação de candidatos a pastores para a Igreja Confessante e, em Setembro, o Seminário de Finkenwalde foi fechado pela Gestapo.
Um poema de António Pina para este domingo
O NOME DO CÃO
O cão tinha um nome
por que o chamávamos
e por que respondia,
mas qual seria
o seu nome
só o cão obscuramente sabia.
Olhava-nos com uns olhos que havia
nos seus olhos
mas não se via o que ele via,
nem se nos via e nos reconhecia
de algum modo essencial
que nos escapava
ou se via o que de nós passava
e não o que permanecia,
o mistério que nos esclarecia.
Onde nós não alcançávamos
dentro de nós
o cão ia.
E aí adormecia
dum sono sem remorsos
e sem melancolia.
Então sonhava
o sonho sólido que existia.
E não compreendia.
Um dia chamámos pelo cão e ele não estava
onde sempre estivera:
na sua exclusiva vida.
Alguém o chamara por outro nome,
um absoluto nome,
de muito longe.
E o cão partira
ao encontro desse nome
como chegara: só.
E a mãe enterrou-o
sob a buganvília
dizendo: " É a vida..."
Manuel António Pina
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