Hoje acordei assim! Tranquilo, com Sol a brilhar. Foi, ao abrir a janela, uma
lufada de otimismo. Que perdure para todo o mundo. E que o Sol benfazejo nos inspire
alegria, otimismo e esperança em dias melhores. Para mim e para todos.
quinta-feira, 6 de abril de 2017
quarta-feira, 5 de abril de 2017
Política de Interesse
«Em Portugal não há ciência de governar nem há ciência de organizar oposição. Falta igualmente a aptidão, e o engenho, e o bom senso, e a moralidade, nestes dois factos que constituem o movimento político das nações.
A ciência de governar é neste país uma habilidade, uma rotina de acaso, diversamente influenciada pela paixão, pela inveja, pela intriga, pela vaidade, pela frivolidade e pelo interesse.»
Eça de Queirós, in Distrito de Évora (1867)
Visite o Santo André
«O Navio-Museu Santo André já regressou ao Jardim Oudinot, reabrindo para visitas no próximo sábado, nos horários habituais (sábado e domingo, das 14 às 18h; terça a sexta-feira, das 10 às 18h).
O Navio esteve cerca de um mês e meio em trabalhos de manutenção e de recuperação estrutural interior e exterior.
Para breve estão previstos novos conteúdos programáticos e uma renovação do percurso expositivo.
No próximo domingo, dia 9 de abril, e ao segundo domingo de cada mês, tanto o Navio-Museu Santo André como o Museu Marítimo de Ílhavo têm entrada gratuita.»
Fonte: CMI
Projeto do Farol
Deu-se por terminada a elaboração do projeto do farol de Aveiro, feita sob a direção do Engenheiro Benjamim Cabral. As obras de construção começaram na primeira quinzena de Março de 1885 e terminariam em fins de Julho de 1893; a torre foi assente num maciço com seis metros de espessura, feito sobre 97 estacas de madeira verde que ficaram totalmente abaixo do nível médio da água do mar (Arquivo, IX, pgs. 89-90) – J.
"Calendário Histórico de Aveiro"
António Christo e João Gonçalves Gaspar
terça-feira, 4 de abril de 2017
Cristo que muda de expressão
«A Câmara Municipal de Aveiro vai promover a “visita inaugural” do circuito ‘Facies Christi’ que destaca o Cristo Crucificado do Coro Alto do Museu de Aveiro/Santa Joana, às 18h30 de 11 de abril, integrado no programa de Páscoa 2017.
Num comunicado enviado hoje à Agência ECCLESIA, o município informa que na visita vai apresentar o Crucifixo de Cristo do século XV que preside ao coro alto do antigo Convento Jesus de Aveiro, uma das “mais icónicas e relevantes” peças escultóricas portuguesas.
O Crucifixo de Cristo destaca-se pela “característica única” de, segundo a colocação do visitante, “o rosto aparentar, de um lado, estar sorridente e do outro triste e com os olhos cerrados”, bem como pela “raridade e dimensões”, pelos parâmetros históricos e artísticos.
Em tamanho real, o crucifixo gótico esculpido em madeira participou na procissão realizada em 1465 que assinalou o início da clausura conventual e diante do qual Santa Joana Princesa fez o voto particular e simples de castidade, em 1481.»
Prémio Identitas para o MMI
O Museu Marítimo de Ílhavo está de parabéns mais uma vez. Desta feita, foi-lhe atribuído o Prémio Identitas, que distingue instituições e pessoas que se salientaram em termos de «criatividade e inovação». O galardão vai ser entregue no próximo dia 22 de abril, no Centro de Artes e Espectáculos, na Figueira da Foz, na Gala Excellens Mar, organizada pela consultora PwC.
Segundo se lê no site da CMI, «trata-se de um prémio prestigiante e de âmbito nacional, que visa distinguir projetos e organizações que trabalham na área abrangente dos assuntos marítimos, com destaque para a ciência, a economia e a cultura».
Ler mais aqui
A corrupção
«A corrupção é quando o pecado entra, entra, entra, entra na tua consciência e não te deixa lugar sequer para o ar», vincou Francisco, que ao comentar a atitude dos judeus que lhe apresentaram a mulher adúltera, afirmou que faziam uma interpretação da lei «tão rígida que não deixava espaço ao Espírito Santo». Neste caso trata-se de uma «corrupção de legalidade, de legalismo, contra a graça».
Li aqui
domingo, 2 de abril de 2017
Inovar ou repetir?
Crónica de Frei Bento Domingues no PÚBLICO
«Conformar-se com o estado actual do mundo
é a grande traição que diariamente nos tenta.
A resignação é o nosso pecado.»
«Conformar-se com o estado actual do mundo
é a grande traição que diariamente nos tenta.
A resignação é o nosso pecado.»
1. Segundo a teologia católica mais corrente, os sacramentos cristãos não são de anjos nem para anjos. A Irmã Lúcia, nas suas Memórias, abalou essa opinião. Contou que, entre Abril e Outubro de 1916, já tinha aparecido um anjo aos três pastorinhos, por três vezes, convidando-os à oração e à penitência. Identificou-se como o “Anjo da Paz, o Anjo de Portugal”. Apresentou-se como ministro da comunhão eucarística sob as duas espécies. Não disse onde as teria ido arranjar.
À distância de um século, é uma poderosa narrativa surrealista, indiferente à disciplina romana, de então, sobre a Eucaristia. Ver aí uma precoce antecipação portuguesa do Concílio Vaticano II que, em 1916, ainda ninguém podia prever, condiz bem com a nossa imaginação delirante, compensatória da frustração de não termos contado para nada no maior acontecimento da Igreja Católica do séc. XX.
Com anjos ou sem anjos, os sacramentos movem-se sempre no mundo simbólico que só fala à inteligência a partir dos sentidos mergulhados nas realidades terrestres mais elementares. Ao se tornarem manifestações rituais e litúrgicas exprimem, em gestos e palavras, a identidade partilhada da fé e a sua transmissão. É a fé subjectiva e manifestada que constitui a alma e o motor de todas as formas da ritualidade cristã. Por tudo isso, petrificar os ritos, considerá-los estáticos e imutáveis é trair a condição incarnacionista do cristianismo. Ritualidade e criatividade não se excluem, exigem-se mutuamente. As celebrações litúrgicas que se limitam, ano após ano, a reproduzir um ritual fixo, tornam-se ritos de sepulcros vazios. Como escreveu S. Tomás de Aquino, a graça não substitui a natureza, não evapora o tempo, a mudança.
Por enquanto, – aproxima-se a era do pós-humano! - os rituais têm a sua raiz na condição corporal do ser humano e, portanto, na sua composição biogenética, ecológica – natural e cultural – e bio psíquica. [1].
Poesia de António Gedeão
Minha aldeia
Minha aldeia é todo o mundo.
Todo o mundo me pertence.
Aqui me encontro e confundo
com gente de todo o mundo
que a todo o mundo pertence.
Bate o sol na minha aldeia
com várias inclinações.
Ângulo novo, nova ideia;
outros graus, outras razões.
Que os homens da minha aldeia
são centenas de milhões.
Os homens da minha aldeia
divergem por natureza.
O mesmo sonho os separa,
a mesma fria certeza
os afasta e desampara,
rumorejante seara
onde se odeia em beleza.
Os homens da minha aldeia
formigam raivosamente
com os pés colados ao chão.
Nessa prisão permanente
cada qual é seu irmão.
Valência de fora e dentro
ligam tudo ao mesmo centro
numa inquebrável cadeia.
Longas raízes que imergem,
todos os homens convergem
no centro da minha aldeia.
António Gedeão, “Minha aldeia”
NOTA: Por sugestão do Caderno Economia do EXPRESSO
sexta-feira, 31 de março de 2017
Vale a pena ter nascido
De uma visita à Serra da Boa Viagem, que tanto aprecio. E é deste sítio, mágico e desafiante, que eu tento ver o nosso Farol... sem nunca o ter conseguido. Dizem que é de noite que a sua luz, cadenciada e forte, deve chegar ao cimo da serra. Mas eu insisto, insisto sempre, em vê-lo com os meus próprios olhos de sôfrego amante das nossas paisagens de mar e ria. Um dia, de dia, hei de vê-lo. Bom fim de semana.
Maus tratos na infância
Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré
Sábados | 1 - 8 - 22 - 29 | Abril
Sábados | 1 - 8 - 22 - 29 | Abril
«A Comissão de Proteção de Crianças e Jovens de Ílhavo (CPCJ) associa-se à Comissão Nacional de Promoção dos Direitos e Proteção das Crianças e Jovens e comemora, durante o mês de abril, o “Mês da prevenção dos maus tratos na infância”, através da realização de um conjunto de iniciativas previstas no Plano Local de Promoção dos Direitos da Criança de Ílhavo, que decorrerão na Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré.
Nos sábados de 1, 8, 22 e 29 de abril decorrerá o Ciclo de Workshops, de participação gratuita, dedicado a temas com especial relevância para a infância e juventude, dirigidos à comunidade em geral e, em especial, a pais, educadores e técnicos da área social, para além das crianças e jovens. Neste ciclo serão abordados temas relacionados com a segurança na Internet, educação para a sexualidade, a prevenção das dependências e o Bullying.»
Ler mais em CMI
Nos sábados de 1, 8, 22 e 29 de abril decorrerá o Ciclo de Workshops, de participação gratuita, dedicado a temas com especial relevância para a infância e juventude, dirigidos à comunidade em geral e, em especial, a pais, educadores e técnicos da área social, para além das crianças e jovens. Neste ciclo serão abordados temas relacionados com a segurança na Internet, educação para a sexualidade, a prevenção das dependências e o Bullying.»
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