O Museu Marítimo de Ílhavo assinala o Dia Nacional do Mar com diversas atividades ao longo do dia. De manhã, uma visita especial e restrita aos bastidores do Aquário para o público familiar. À tarde, jornadas dedicadas à embarcação "Vouga" com diversas intervenções, uma visita especial e guiada ao Vouga "Ventura" na Sala da Ria do Museu e a doação de um modelo desta embarcação realizada pelo nosso parceiro TEAM. Destaque para a entrega de prémios do 3.º Concurso de Modelismo Náutico do Museu Marítimo de Ílhavo, e a apresentação da 2.ª fase do Projeto Homens e Navios do Bacalhau.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
O homem sem educação
«O homem sem educação, por mais alto que o coloquem,
fica sempre um subalterno»
Ramalho Ortigão (1836-1915), escritor português
Pataniscas de Bacalhau “À Arrais”
Para divulgar a nossa gastronomia
Ingredientes
1 Kg de migas de bacalhau demolhadas
2 cebolas picadas
4 dentes de alho picados
Salsa picada a gosto
Pimenta a gosto
3 chávenas de leite
2 chávenas de farinha sem fermento
6 ovos
Preparação
Num alguidar, junte as migas desfiadas com a cebola, o alho, a salsa e a pimenta a gosto.
Prepare o polme, juntando os ovos com o leite e a farinha. Mexa muito bem com a varinha mágica. De seguida, junte o polme e envolva bem.
Vai a fritar em óleo a lume brando.
Receita gentilmente cedida pela D. Florinda Gonçalves, autora do prato vencedor, do Concurso Gastronómico (pelo Grupo Folclórico “O Arrais”), na categoria “Entrada”, realizado no âmbito do Festival do Bacalhau 2015.
Nota: Transcrito da Agenda "Viver em..." da CMI
Forte Novo não pode ficar esquecido
Para recordar um pouco
Forte Novo |
Temos da convir que um qualquer motivo de interesse turístico ganha ou perde conforme o concelho a que pertence ou não pertence. Assim acontece com o Forte da Barra de Aveiro, localizado na ilha da Mó do Meio, Gafanha da Nazaré, concelho de Ílhavo, considerado imóvel de interesse público pelo Decreto - Lei n.º 735/74 de 21 de Dezembro, e muito esquecido dos roteiros postos à disposição de quantos visitam esta encantadora região. Integrado num outro enquadramento turístico, talvez fosse mais lembrado pelos que têm responsabilidades no sector. É certo que o estado de algum abandono a que foi votado muito tem contribuído para que dali se desviem os mais sensíveis a tudo quanto de algum modo faça recordar o nosso passado, muito embora se reconheça que o Forte da Barra não terá sido grande baluarte de defesa da foz do Vouga e desta zona ribeirinha.
Ler mais aqui
segunda-feira, 2 de novembro de 2015
O menos mau dos governos
«O menos mau dos governos é aquele
que se mostra menos, que se sente menos
e que se paga menos caro»
Alfred de Vigny (1797-1863), escritor francês
Li no PÚBLICO de sábado
Modelismo Náutico
III Expomodelismo
no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré
no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré
Com datas e horários ainda a serem ultimados com o Centro Cultural da Gafanha da Nazaré e a Câmara Municipal de Ílhavo, vai realizar-se a mostra coletiva III Expomodelismo TEAM (Truques & Engenhocas Associação de Modelismo), aberta a todos os modelistas, por inscrição até 10 de novembro. Os concorrentes poderão submeter as suas maquetas ao Prémio Modelismo Náutico, que vai ser instituído, desta feita sob o tema “Pesca do Bacalhau”.
A inscrição pode ser solicitada pelo e-mail (team.gafanha@gmail.com), pelo Facebook (www.facebook.com/TEAM.Modelismo) ou pelo telemóvel 967 775 611
O culto dos mortos
Crónica de Maria Donzília Almeida
Memento, homo, quia pulvis es
et in pulverem reverteris.
(Lembra-te, ó homem, que és pó
e em pó te tornarás.)
Assoma à memória, neste Dia de Todos os Santos, esta sentença dos tempos remotos em que a liturgia era celebrada em Latim. O tom funesto de presságio aponta para o nosso destino comum, prefigurado nos cemitérios por todo o mundo, onde os mortos são homenageados.
O pó futuro, em que nos havemos de converter, é visível à vista, mas o pó presente, o pó que somos, como poderemos entender essa verdade?
O primeiro dia de novembro é marcado pela ida de milhares de portugueses aos cemitérios, que nesta altura exibem todo o esplendor e fausto da arte floral. É a forma visível que as sociedades modernas adotaram para fazer o culto dos mortos. Esta homenagem é um acontecimento global vivido de diferentes formas um pouco por todo o mundo.
Se no México é uma festa bastante divertida, entre nós... é o festival da flor!
Além do celebração religiosa, estes dias são aguardados pelos vendedores de flores, velas e santos, que veem o seu lucro aumentar, devido à devoção(!?) dos católicos. Até a venda de farturas e doçaria acontece à porta dos cemitérios para aconchegar o estômago, que o coração está triste como a efeméride!
domingo, 1 de novembro de 2015
Que temos nós que ver com os migrantes?
Crónica de Frei Bento Domingues
no PÚBLICO
encontra muros e mares
de sepultura»
1. Alguns leitores reagindo ao meu texto do domingo passado, disseram-me: se o panorama da família em desconstrução e reconstrução é tão caótico, como poderão as famílias agrupar-se para evangelizar, encher de alegria, antigos e novos projectos familiares?
Podem. Com diferentes configurações, existem, por todo o mundo, milhões de famílias que o amor reuniu - de avós a netos - que sem alarido, já vivem antigos e novos processos de alimentar e renovar a esperança das futuras gerações. Por outro lado, a graça do Evangelho não contraria os trabalhos escondidos da natureza e da cultura, como certa apologética pouco católica, ignorante e sectária, insiste em proclamar.
Escritores e a Ria de Aveiro - 2
E voltando-se então,
verá as águas mansas da extensíssima ria...
verá as águas mansas da extensíssima ria...
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Ria na Torreira |
«E voltando-se então, verá as águas mansas da extensíssima ria fulgurando de todos os lados: e, entre elas, as salinas, reticuladas pelos tabuleiros em evaporação, com os seus montes cónicos de sal novo dando a impressão de um largo acampamento de tendas imaculadamente brancas espalhadas a perder de vista pela vastidão dos polders. Para o sul, terá o braço da ria que segue para Ílhavo e Vagos e que margina os pinhais e campos arenosos da Gafanha; a seguir, em sentido inverso, outro braço que se alonga para as Duas Águas e vai dar à Barra, e donde emergem as mastreações das chalupas e iates ancorados; ao poente, a linha fulva das dunas da costa, vaporizadas pela tremulina; e para o norte a imensa ria da Torreira, onde o arquipélago das ilhas baixas, formadas pelas aluviões, a Testada, o Amoroso, a dos Ovos, a das Gaivotas, Monte Farinha, verdejam nas suas extensas praias de junco. E nessa vastidão de águas tranquilas, nesse gigantesco pólipo fluvial que por todos os lados estende os seus fluídos tentáculos, entre a rede confusa dos esteiros e canais, bordados de tamargueiras e de caniços, velas sem conta, velas às dezenas, às centenas, vão, vêm, bolinando em todos os sentidos, e pondo no verde das terras ou no azul das águas a doçura do seu deslizar silencioso e a graça da silhueta branca.»
Luís de Magalhães
“A arte e a natureza em Portugal”, citado por Orlando de Oliveira
no seu livro "Origens da Ria de Aveiro”.
sábado, 31 de outubro de 2015
A morte: o último tabu
Crónica de Anselmo Borges no DN
dias dos mortos e da pergunta essencial»
1- É bem possível que, para se perceber uma sociedade, mais importante do que saber como é que nela se vive é saber como é que nela se morre e se trata a morte. Facto é que as nossas sociedades desenvolvidas, tecnocientíficas, do primado do ter sobre o ser, da eficácia, da vertigem do poder, do tempo digital e da aceleração, são as primeiras na história a fazer da morte tabu. Mais: assentam a sua realidade no tabu; para serem o que são, têm de fazer da morte tabu.
Felizes sereis por minha causa
Reflexão de Georgino Rocha
e aceitam o perdão que lhes é dado»
Jesus dá esta garantia aos discípulos no início da apresentação do programa que vem realizar em nome de Deus e que resume em proporcionar a quem nele crer a felicidade plena, exuberante, definitiva. Mateus, o autor da narração, descreve a cena com termos de grande solenidade: depois de ver as multidões, sobe ao monte, senta-se rodeado por eles, começa a ensiná-los proclamando as bem-aventuranças. Mt 5, 1-12. Deixa emergir a figura de Moisés e o episódio do Horeb, das tábuas da Lei e da aliança que Deus realiza com o seu povo. E insinua, desde já, que Jesus é o novo Moisés que não vem revogar, mas elevar à perfeição o pacto outrora celebrado na montanha sagrada.
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