no DN
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Anselmo Borges |
Regressava Francisco de uma viagem à Ásia, onde visitou o Sri Lanka e as Filipinas - aqui, teve, na última missa, mais de seis milhões de participantes, um aglomerado de gente nunca visto numa celebração religiosa -, e deu, como é hábito, uma conferência de imprensa no avião. A afirmação que chamou mais a atenção tem que ver com o título em epígrafe, sendo sobre ela que ficam aí algumas reflexões.
1. "Perdoem a expressão, mas há quem pense que, para sermos bons católicos, devemos ser como coelhos. É evidente que não." Esta foi a declaração de Francisco, no contexto da família e da procriação, fazendo apelo à "paternidade responsável": "Eu penso que o número de três filhos por família, segundo o que dizem os técnicos, é o número importante para manter a população. A palavra-chave para responder é a paternidade responsável, e cada pessoa, no diálogo com o seu pastor, busca como levar a cabo essa paternidade." E, naquele seu jeito pastoral, atirou: "Repreendi uma mulher que se encontrava na sua oitava gravidez e tinha feito sete cesarianas: "Quer deixar órfãos os seus filhos? Não se deve tentar a Deus"."