sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
Apoio a carenciados
«O Fundo Municipal de Apoio a Famílias e Indivíduos Carenciados foi criado em 2011 com o objetivo de constituir um instrumento importante para a concretização de uma política social mais estruturante, que tem sido utilizado pelos diversos parceiros do Atendimento Social Integrado. Com a utilização deste instrumento, julga-se caminhar para uma intervenção mais congregadora e reflexiva, reafirmando medidas de apoio com caráter inovador, que não se sobreponham às já existentes e que tenham sim uma funcionalidade complementar e por isso devidamente articulada entre as diversas entidades.»
Ler mais em CMI
NOTA: Penso que é importante sublinhar o apoio que as autarquias prestam às famílias e indivíduos carenciados, sobretudo em épocas de crise económica e social. Eu sei que toda a gente e todas as instituições precisam de ajudas, mas tem de haver prioridades. Nesta linha, as pessoas fragilizadas têm mesmo de estar na linha da frente.
Um livro de Manuel António Pina
“Coisas que não há: Sobre a escrita
de Manuel António Pina”
Li num fôlego “Coisas que não há: Sobre a escrita de Manuel António Pina”. Um livro pequeno com apenas 72 páginas, mas que dá ao leitor momentos de prazer, sobretudo se gostar do escritor que, se fosse vivo, teria completado, em 2013, 40 anos de vida literária, como se lê na Nota Introdutória. Organizado por Sara Reis da Silva e João Manuel Ribeiro, o livro reflete um Simpósio que decorreu no Instituto de Educação da Universidade do Minho, em 29 de Maio de 2013, de homenagem ao poeta de O Pássaro da Cabeça. Para além disso, o leitor ainda tem acesso a uma entrevista que Manuel António Pina concedeu a Blanca-Ana Roig Rechou e Sara Reis da Silva.
Algumas ideias:
Famílias tradicionais da Gafanha
Assento de óbito de António Ferreira
Fonte: A.D.A., S.Tiago de Vagos, Óbitos, Lv. nº 16, Fl .nº 11-verso.
Foto obtida sob autorização do A.D.A.
CURIOSIDADES À VOLTA DE ALGUNS NOMES
DE FAMILIA TRADICIONAIS DA GAFANHA
Orquídea Ribau
Como em qualquer outro universo comunitário, alguns nomes de familia, ainda hoje utilizados na Gafanha, têm uma origem muito particular e um pouco à revelia das diferentes“normas” aplicadas ao longo do período compreendido entre a fixação dos primeiros habitantes, no final do séc. XVII, e o final do séc. XIX. Esses nomes adoptados adquiriram tal importância dentro da comunidade que fizeram mesmo desaparecer um ou mais apelidos familiares oficiais. Eis alguns exemplos:
SARDO – Surgiu como alcunha. António Ferreira, assim se chamava o visado, obteve o nome por ser de “cor sardo e cabelo avermelhado”, de acordo com o assento de óbito. Pertencia à família Ferreira, uma das primeiras a fixar-se definitivamente nas areias da “Gafenha” no virar do séc. XVII para o seguinte. Viveu durante a segunda metade do séc. XVIII, e deixou de herança o apelido da familia e a alcunha aos seus descendentes – FERREIRA SARDO. Nas ocasiões em que tinham que mencionar oficialmente a sua filiação, tais como baptismos ou casamentos, os seus filhos identificavam-no como António Ferreira Sardo.
No séc. XIX fixou-se na Gafanha um indivíduo da Murtosa, Mateus Fernandes Sardo, sem ligação aparente à família da Gafanha. Aqui deixou descendentes com esse apelido, que deverá ter uma origem diferente.
O referido António Ferreira Sardo teve um sobrinho, filho de seu irmão mais velho Joaquim Ferreira, de seu nome José Ferreira, a quem, ainda não descobri porquê, apelidaram de “fidalgo”, alcunha que também vingou e se transmitiu como apelido até aos nossos dias - José FERREIRA FIDALGO.
quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Areia na Praia da Barra
Praia da Barra (Foto FM) |
Na sequências da visita do ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, à Praia da Barra, para se inteirar dos estragos causados pelo temporal, a Câmara de Ílhavo informa que ficou desde já prometido que, «até ao início do próximo verão, se procederá ao enchimento de areia na praia afetada, numa intervenção com o valor estimado de 850 mil euros, minorando assim o défice que na mesma se verifica».
Diz a nota da autarquia que posteriormente se procurarão solucionar os problemas «e não apenas os seus efeitos», na sequência do novo Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Ovar-Marinha Grande, em fase final da sua execução.
Ofertas para a Biblioteca de Ílhavo
Vários utilizadores e entidades diversas ofereceram livros, CD e DVD, à Biblioteca Municipal de Ílhavo, gesto que se reveste de singular importância. Como é sabido, julgo que é muito frequente as pessoas guardarem livros depois de os lerem ou mesmo sem os lerem, quando numa biblioteca podem chegar a outros leitores. Há livros interessantes de reduzida divulgação, de autores conhecidos e menos conhecidos, que só ganham se integrados em espaços acolhedores e públicos, como são por norma as bibliotecas. Oferecer livros, portanto, é uma atitude cultural de larga relevância.
Poema para dia chuvoso
Eu Peneiro o Espírito e Crivo o Ritmo
Eu peneiro o espírito e crivo o ritmo
Do sangue no amor, o movimento para fora
O desabrigo completo. Peneiro os múltiplos
Sentidos da palavra que sopra a sua voz
Nos pulsos. Crivo a pulsação do canto
E encontro
O silêncio inigualável de quem escuta
Eis porque as minhas entranhas vibram de modo igual
Ao da cítara
Eu peneiro as entranhas e encontro a dor
De quem toca a cítara. A frágil raiz
De quem criva horas e horas a vida e encontra
A corda mais azul, a veia inesgotável
De quem ama
Encontro o silêncio nas entranhas de quem canta
Eis porque o amor vibra no espírito de quem criva
O músico incompleto peneira a ideia das formas
Eu sopro a água viva. Crivo
O sofrimento demorado do canto
Encontro o mistério
Da cítara
Daniel Faria
No livro "Dos
Líquidos"
Ricos pouco solidários
Maria João Lopes escreve no PÚBLICO: «Quanto mais instruídos e ricos, menos solidários são os portugueses.» O «estudo da Universidade Católica Portuguesa e do Instituto Luso-Ilírio para o Desenvolvimento Humano vai ser apresentado na quinta-feira e mostra ainda que pessoas que recebem mais de 4 mil euros por mês são tão infelizes como quem recebe menos de 500.»
Ler mais aqui
Museu de Ílhavo dos mais visitados
«O Museu Marítimo de Ílhavo (MMI) fechou o ano de 2013 com o maior número de visitantes da sua história: 77 111. Este número recoloca o MMI entre os dez museus mais visitados do país e confirma-o como um dos museus municipais que atraem mais público em Portugal.
Durante a última década, o MMI alcançou um crescimento compatível com o investimento feito pelo Município de Ílhavo, concretizado em 2001. Esse investimento consistiu na ampliação e remodelação do edifício, na abertura ao público do navio-museu Santo André e na redefinição da identidade do Museu, que então se assumiu como museu marítimo.
Em 2012 e 2013, o MMI conheceu novos projetos de crescimento e qualificação que se concretizaram na abertura do CIEMar-Ílhavo e do Aquário dos bacalhaus. O projeto de ampliação do Museu para construção do Aquário e reservas de coleções foi distinguido, em 2013, como a melhor obra pública de Arquitetura em Portugal.»
Ler mais no MMI
Noite
A noite também tem os seus encantos.
Fotografia tirada no meu jardim para provar isso mesmo.
(Foto FM)
Fotografia tirada no meu jardim para provar isso mesmo.
(Foto FM)
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
Critérios para entrar no Panteão Nacional
O Panteão das chuteiras
João Miguel Tavares
«A existência de um critério compreensível é muito importante, e a Lei n.º 28/2000, que regula as honras do Panteão Nacional, define-o com bastante clareza: ele destina-se “a homenagear e a perpetuar a memória dos cidadãos portugueses que se distinguiram por serviços prestados ao País, no exercício de altos cargos públicos, altos serviços militares, na expansão da cultura portuguesa, na criação literária, científica e artística ou na defesa dos valores da civilização, em prol da dignificação da pessoa humana e da causa da liberdade”.»
Ler mais no PÚBLICO
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