Sempre temos algo que oferecer ao mundo, na Nazaré.
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre”
Um livro de José António Carneiro
“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” é um livro de poemas de José António Carneiro, padre do presbitério da Arquidiocese de Braga, mas autorizado a servir a Diocese de Aveiro. Antes deste livro, publicou um outro em 2006, “Meu Deus. Poesias de um seminarista”. Tem diversos poemas publicados em revistas e jornais e participou numa coletânea de poesias populares. Com frequência, oferece aos visitantes do seu blogue (http://caritasdei.blogspot.com) textos e poesia.
“(Re)Versos à Luz do Amor — Poesias de um padre” está dividido em dois blocos: Vida: “Mistérios em confeção!” e “Deus: Mistério tão perto de nós”, que somam 30 poemas e outras tantas reflexões que encerram, todas, com uma interrogação, ao jeito de desafio para a vida de cada leitor.
segunda-feira, 28 de janeiro de 2013
Patriarca de Lisboa: "Quem obedece tem sempre razão. Quem manda nem sempre"
O Cardeal Patriarca de Lisboa afirmou, nas Jornadas de Formação Permanente do Clero de Aveiro, que toda a Igreja diocesana é sujeito da nova evangelização e os cristãos não podem trocar o "nós" do Povo de Deus pelo "eu individual". Em Albergaria-a-Velha, D. José Policarpo disse que os riscos da Igreja nos tempos que correm se relacionam com a perda do "ardor do anúncio" mas também com a "perda do sentido de pertença, especialmente das jovens gerações" e que ao nível das estruturas eclesiásticas é preciso um esforço de emagrecimento.
Reforma do Estado de Ribau Esteves abre ciclo de conferências
Li no DA
«A fusão de Aveiro, Ílhavo e Vagos num único município é uma ideia querida a Ribau Esteves no âmbito de uma “reforma profunda da estrutura do Estado”. “É possível ganhar escala no poder local”, defende, desde que estas alterações não sejam implementadas como “actos isolados”, como está a acontecer no caso da agregação de freguesias.
Esta é uma das ideias que o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) irá hoje apresentar na primeira conferência de um ciclo organizado pelo Diário de Aveiro, Escola Profissional de Aveiro (EPA) e Associação Comercial de Aveiro.
Na sessão, intitulada “A reforma do Estado e o futuro da região de Aveiro” (18.30 horas, auditório da EPA, entrada gratuita), o autarca de Ílhavo fará a apologia da “descentralização”, propondo a atribuição de “muito mais poder” às câmaras. Também as associações de municípios e as juntas de freguesias deveriam exercer mais funções, o que ditaria “custos mais baixos” para a administração central. “Em Aveiro temos bons exemplos para partilhar”, afirmou ontem ao Diário de Aveiro.»
:::::::
NOTA: Fundir três municípios não será tarefa fácil. Direi mesmo que é complicado fundir Aveiro, Ílhavo e Vagos num só município. Veja-se o que está acontecer com as freguesias. Ninguém quer abdicar da sua existência real. Por mais pequenas e inviáveis que as freguesias sejam, todos os seus habitantes esgrimem direitos ancestrais para tudo ficar como dantes. Já foram extintas muitas freguesias, mas o descontentamento continua…
Penso que com os municípios será o mesmo, tanto mais que há rivalidades velhas a acicatar bairrismos por vezes doentios. Unir Aveiro e Ílhavo? Nem pensar, dirão muitos. Já foi feita uma experiência e os ílhavos não descansaram enquanto não restauraram o seu município. E conseguiram-no em pouco tempo. E Ílhavo e Vagos? Será o mesmo. Vizinhos dificilmente se abraçam com gosto, nesta área da administração pública. E os três, então será pior. Os protestos e as guerras multiplicar-se-iam. Então, que fazer? A meu ver, o melhor será implementar associações de municípios para serviços que podem muito bem ser comuns. Podem reduzir os executivos municipais e as assembleias municipais e de freguesias. Podem reduzir tudo e mais alguma coisa, mas deixem cada município manter a sua identidade histórica e natural.
FM
Vergílio Ferreira nasceu neste dia
28 de janeiro de 1916
«O amor afirma, o ódio nega. Mas por cada afirmação há milhentas de negação. Assim o amor é pequeno em face do que se odeia. Vê se consegues que isso seja mentira. E terás chegado à verdade.»
Vergílio Ferreira
(1916-1996)
Provérbio para este tempo
«Aquele vive da esperança morre de fome»
NOTA: Nestes tempos de crises a vários níveis que nos afetam a todos, ouço muito falar de esperança. Sei que a esperança é uma das virtudes cristãs a cultivar e a preservar, mas quem passa fome, quem nada tem para dar aos filhos, não pode ficar por aí. É preciso ir mais além. E os que podem pensar, que gostam de dar conselhos, têm de se dedicar mais à procura da soluções para dar respostas concretas aos problemas da nossa sociedade desanimada. A esperança é importante, mas não chega...
Dia de S. Tomás de Aquino o Doctor Angelicus
S. Tomás de Aquino:
homem de cultura para quem
há «harmonia natural» entre fé e razão
O meu venerado Predecessor, Papa João Paulo II, na sua Encíclica Fides et ratio recordava que São Tomás "foi sempre proposto pela Igreja como mestre de pensamento e modelo do modo reto de fazer teologia" (n. 43). Não surpreende que, depois de Santo Agostinho, entre os escritores eclesiásticos mencionados no Catecismo da Igreja Católica, São Tomás seja citado mais do que todos os outros, por sessenta e uma vezes! Ele foi denominado também o Doctor Angelicus, talvez pelas suas virtudes, de modo particular pela sublimidade do pensamento e pureza da vida.
Ler mais aqui
domingo, 27 de janeiro de 2013
Poesia para este tempo
MAMOGRAFIA DE MÁRMORE
Deliciam-me as palavras
dos relatórios médicos, os nomes cheios
de saber oculto e míticos lugares
como a região sacro-lombar ou o tendão de Aquiles.
Numa mamografia de rastreio,
a incidência crânio-caudal seria
um bom título para uma tese teológica.
Alguns poetas falam disso. Pneumotórax
de Manuel Bandeira ou Electrocardiograma
de Nemésio, para não referir os vermelhos de hemoptise
de Pessanha ou as engomadeiras tísicas
de Cesário.
Mas nenhum(a) falou (ou fala)
de mamografia de rastreio. Versos dignos
só os de mamilo róseo desde o tempo
de Safo ou de Penélope. E, de Afrodite
enquanto deusa, só restaram óleos e
mamografias de mármore.
Inês Lourenço,
Inês Lourenço |
Deliciam-me as palavras
dos relatórios médicos, os nomes cheios
de saber oculto e míticos lugares
como a região sacro-lombar ou o tendão de Aquiles.
Numa mamografia de rastreio,
a incidência crânio-caudal seria
um bom título para uma tese teológica.
Alguns poetas falam disso. Pneumotórax
de Manuel Bandeira ou Electrocardiograma
de Nemésio, para não referir os vermelhos de hemoptise
de Pessanha ou as engomadeiras tísicas
de Cesário.
Mas nenhum(a) falou (ou fala)
de mamografia de rastreio. Versos dignos
só os de mamilo róseo desde o tempo
de Safo ou de Penélope. E, de Afrodite
enquanto deusa, só restaram óleos e
mamografias de mármore.
Inês Lourenço,
no Poesia Ilimitada
NOTA: Sugestão do caderno Economia do EXPRESSO
Depois do adeus... no 7.º dia da partida...
Depois da tempestade...tu partiste,
Cansado da fúria dos elementos
E fundo, exacerbaste os sentimentos,
De quem, na terra, ficou muito triste!
Nesta longa passagem recebeste
Amor, carinho e tanta amizade
Que agora se converte em saudade
Após esta “viagem” qu’ empreendeste!
Assim, pobre ficou a tua prole,
Que experimentou a dor da privação,
Não existindo nada que a console!
Que tenha este terreno sofrimento
Alm’jado o seu desejo de união,
De paz e de fraterno entendimento!
M.ª Donzília Almeida
27.01.2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
Nos cemitérios cruzam-se os sentimentos mais nobres
“Pedras sem Tempo
do Cemitério de Ílhavo”
“Pedras sem Tempo do Cemitério de Ílhavo” é um livro de Domingos Freire Cardoso, que se apresenta como homenagem aos seus antepassados ali sepultados, mas ainda aos artistas que idealizaram as campas e jazigos e aos artífices que os trabalharam em pedra e em ferro, diz o autor na Breve Introdução. No mesmo texto, Domingos Cardoso evoca os ilhavenses que «ficaram para sempre em terras distantes ou mergulhados no mar profundo», a quem presta também a sua sentida e justa homenagem.
O Papa informou que ficava sujeito à crítica...
A infância de Jesus segundo Ratzinger/Bento XVI
Anselmo Borges
![]() |
Anselmo Borges |
A história verdadeira e toda lê-se do fim para o princípio. Antes, apenas há sinais, pois o processo de fazer-se está ainda em aberto. Aí está a razão por que nunca podemos dizer de modo cabal o que foi a vida de um ser humano, já que não sabemos como morreu, o que foi a sua morte, o seu fim.
Um bom exemplo disto é Jesus. Muitos o seguiram, convocados pelo que dizia e fazia, pela sua mensagem em palavras e obras, pela sua pessoa. Seria ele o Messias? Depois da crucifixão, fazendo o cômputo todo da sua existência, incluindo o modo como morreu - para dar testemunho do amor e da verdade do que moveu a sua vida: Deus que é amor -, os discípulos acreditaram que ele está vivo em Deus e confessaram a sua fé viva nele como o Messias, Filho de Deus, o Salvador, aquele que revelou de modo definitivo e insuperável quem é Deus, cuja causa é a causa dos homens e das mulheres.
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