domingo, 6 de janeiro de 2013

Gérard Depardieu passa a cidadão russo para fugir aos impostos em França

Li aqui





"Gérard Depardieu já tem passaporte russo. O actor francês recebeu o documento e encontrou-se com Vladimir Putin em Sochi, estância do mar Negro. Mas, segundo um porta-voz citado pela BBC, não foi o Presidente quem lho entregou.
Num encontro documentado fotograficamente, Depardieu e Putin apertaram as mãos um do outro e abraçaram-se. O actor chegou a Sochi sábado, informou este domingo o porta-voz.
No início da semana, o Presidente russo assinou um decreto que atribui a cidadania russa a Depardieu. Em resposta, numa carta aberta, o actor manifestou o seu amor à Rússia e descreveu o país como “uma grande democracia”.
A obtenção da nacionalidade russa, oferecida por Putin, acontece na sequência do desagrado manifestado por Depardieu com a intenção do Governo francês – entretanto chumbada pelo Tribunal Constitucional – de criar uma taxa de 75% sobre o rendimento dos mais ricos. Na Rússia, o imposto sobre rendimentos pessoais é de 13%.
O actor acusou o Governo do Presidente socialista François Hollande de penalizar o “sucesso, criação e talento”. E em Dezembro mudou a residência fiscal para a Bélgica.
Depardieu desempenhou em 2011, num filme franco-russo, o papel de Rasputin, monge influente na corte, na parte final do império czarista. Actualmente é a figura de um anúncio de um cartão de crédito de um banco russo."

Nota: Vivemos realmente num mundo cada vez mais estranho. Um cidadão, para fugir aos impostos do seu país, muda-se, com toda a facilidade, para outra pátria, com a mesma facilidade com que muda de camisa. Confesso que tenho dificuldades em compreender isto. Se a moda pega, qualquer dia começa a corrida à troca de nacionalidade, atirando para trás das costas as tradições culturais, as raízes pessoais, o patriotismo e a própria história. Enfim!


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2013: Ano em grande para os fãs da astronomia




«O ano de 2013 é uma raridade para os astrónomos, que vão poder admirar dois asteroides e dois cometas, alguns dos quais numa órbita tão perto da Terra que serão visíveis até pelos amadores. A primeira "visita" do ano acontece já na próxima semana, com o asteroide "99942 Apophis".
A partir da próxima semana, é o asteroide "99942 Apophis" - assim batizado em homenagem ao deus egípcio do mal e da escuridão - que visitará a Terra.
Esta rocha cósmica, com cerca de 270 metros de diâmetro, merece o seu nome já que tem uma massa capaz de libertar tanta energia quanto 25 mil bombas de Hiroshima, caso atingisse a Terra.
Em 2004, quando foi avistado pela primeira vez, o "Apophis" causou suores frios aos especialistas que vigiam o céu à procura das ameaças que podem surgir das profundezas do espaço. Cálculos preliminares indicaram existir uma probabilidade de 2,7% de atingir a Terra em 2029.
O risco de uma catástrofe foi depois descartado por cálculos mais precisos, mas "ainda há um pequeno risco de impacto" a 13 de abril de 2036, com uma probabilidade de menos de um para 250 mil, segundo a NASA.»



PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


Copiei daqui, onde pode ler um comentário

Um poema de Sophia para este dia




A estrela



Eu caminhei na noite
E entre o silêncio e frio
Só uma estrela secreta me guiava.

Grandes perigos na noite me apareceram:
Da minha estrela julguei que eu a julgara
Verdadeira sendo ela só reflexo
Duma cidade a néon enfeitada.

A minha solidão me pareceu coroa.
Sinal de perfeição em minha fronte.
Mas vi quando no vento me humilhava
Que a coroa que eu levava era dum ferro
Tão pesado, que toda me dobrava.

Do frio das montanhas eu pensei:
“Minha pureza me cerca e me rodeia”.
Porém meu pensamento apodreceu
E a pureza as coisas cintilava
E eu vi que a limpidez não era eu.

E a fraqueza da carne e a miragem do espírito
Em monstruosa voz se transformaram:
Pedi ás pedras do monte que falassem
Mas elas como pedras se calaram.
Sozinha me vi, delirante e perdida.

E eu caminhei na noite; minha sombra
De gestos desmedidos me cercava
Silêncio e medo
Nos confins dos desertos caminhavam:
Então vi chegar ao meu encontro
Aqueles que uma estrela iluminava
E assim me disseram: “Vem connosco
Se também vens seguindo aquela estrela”.
Então soube que a estrela me seguia.

Era real e não imaginada.
Grandes e humanas miragens nos mostraram
Em direcções distantes nos chamaram
E a sombra dos três homens sobre a terra
Ao lado dos meus passos caminhava.
E eu espantada vi que aquela estrela
Para cidade dos homens nos guiava.

E a estrela do céu parou em cima
duma rua sem cor e sem beleza
Onde a luz tinha o mesmo tom que a cinza
Longe do verde-azul da Natureza.

Ali não vi as coisas que eu amava
Nem o brilho do sol nem o da água.
Ao lado do hospital e da prisão
Entre o agiota e o templo profanado
Onde a rua é mais negra e mais sem luz
E onde tudo parece abandonado
Um lugar pela estrela foi marcado.

Nesse lugar pensei: Quando deserto
Atravessei para encontrar aquilo
Que morava entre os homens tão perto.

Sophia de Mello Breyner Andresen


Li aqui 

sábado, 5 de janeiro de 2013

Etnográfico da Gafanha da Nazaré canta as janeiras




No respeito pela tradição, o Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré visitou-nos hoje para nos desejar bom ano, com o Cantar das Janeiras. Agradecemos e desejamos que o Grupo também continue com alma a divulgar os nossos cantares.  Se Deus quiser, cá o espero em 2014.

Escola acolhedora e o azul celeste da Gafanha


Ano novo… espaço novo! 
Maria Donzília Almeida



Por entre beijos, abraços e outros cumprimentos, pós-natalícios, lá começou mais uma etapa, na carreira de todos os professores, no 2.º período deste ano letivo 2012/2013. 
Na nossa escola, debruçada para a ria, também houve o movimento, o bulício e a alegria que são típicos, numa grande empresa que retoma a sua atividade. 
Como o ano novo vem sempre associado a uma vida nova, assim diz a tradição popular, houve, na nossa escola a confirmação disso mesmo. Os primeiros tempos de aula, da manhã, foram destinados à visita/reconhecimento do novo espaço que nos esperava a todos. A todos, sim, mas particularmente aos alunos, pois são estes os mais assíduos, numerosos e constantes frequentadores! Refiro-me à cantina da nossa escola, que durante a interrupção letiva, sem prejuízo para os seus habituais utentes, foi amplamente remodelada, no seu visual. Adquiriu o aspeto de uma grande sala de refeições, que não destoaria num qualquer hotel, de um qualquer destino turístico, por mim já frequentado. 
Houve o cuidado e a ação pedagógica inerente, programados pela direção da escola, para apresentar, aos alunos, este local arejado, luminoso e esteticamente atrativo. Aqui, irão decorrer as refeições, servidas, cuidadosamente, pela escola, à comunidade escolar.


Bento Domingues e a merecida homenagem

Cronista do Reino de Deus a caminho
Anselmo Borges

Anselmo Borges


No passado dia 10 de Dezembro, realizou-se em Lisboa uma merecida homenagem a Frei Bento Domingues, com a apresentação do livro Frei Bento Domingues e o Incómodo da Coerência, onde escrevem personalidades destacadas de diferentes quadrantes da cultura, da política, da religião.

Os intervenientes na sessão salientaram os valores por que Frei Bento se rege: a coerência, o diálogo, o humanismo universalista (Guilherme d'Oliveira Martins), a sabedoria, a dignidade humana, a ética (Maria José Morgado), o amor, a tolerância (Luís Osório, que concluiu: "Sempre que vejo um homem e penso em Jesus, penso em Frei Bento").

Ao longo da sua vida, foi deixando lições fundamentais: a paixão por Jesus Cristo, a liberdade cristã - "foi para a liberdade que Cristo nos libertou", escreveu São Paulo -, uma teologia que tem de ser encarnada, o combate pelos direitos humanos, a magnanimidade com os perseguidores, o despojamento em relação ao Poder, que conhece mas ao qual nunca se colou, a alegria, aliada a uma ironia fina, uma generosidade sem limites. É enorme a dívida da Igreja e dos portugueses para com Frei Bento Domingues.

Os Magos, protagonistas da procura de Jesus-Menino


ESTRELA GUIA QUEM PROCURA JESUS
Georgino Rocha

Magos encontram Jesus-Menino


Os Magos, protagonistas da procura de Jesus-Menino, são guiados por uma estrela em todo o seu percurso: da terra natal à cidade de Jerusalém e a Belém, local onde O vêm a encontrar. Mais do que a importância histórica, os Evangelhos da Infância destacam o alcance simbólico desta procura, as fases do processo de amadurecimento humano que se expressa na prostração e adoração, gestos típicos de quem alcança uma fé sólida e profunda. Fazem o itinerário pessoalmente e em conjunto, dimensões específicas da fé cristã. Sentem dificuldades e deparam-se com obstáculos que, persistentemente, vão superando. Aguentam períodos de ocultamento das certezas e afrouxamento das convicções, mas a força do desejo alimentado pela confiança impele-os a avançar.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

Átomo e Preconceito


“É mais fácil desintegrar um átomo do que um preconceito”

Albert Einstein 
(1879 – 1955)

Nota: Uma verdade indesmentível e confirmada dia a dia, nas atitudes, nos hábitos, nos pensamentos e nos atos de pessoas e comunidades. Vejam só como a mulher, que luta há séculos pela sua emancipação, ainda continua sendo o símbolo do sexo fraco e frágil, sem conseguir ocupar, em plenitude, lugares de liderança.

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Graças presas ao céu por um cabelo

365 oportunidades 
João Aguiar Campos 


João Aguiar Campos

1. Foi por acaso, numa partilha de rede social, que cheguei ao desenho da criança, sentada a meia encosta, ao lado do seu fiel cachorrinho. 
Num diálogo que só a imaginação pode assegurar, ela pergunta: «Que nos trará o ano que vem?». O cachorrinho, de orelhas arrebitadas e cérebro vivo, responde prontamente: «365 oportunidades». 
Confesso não saber se, na surpresa de uma questão igual, eu daria igual resposta. Admito mesmo um discurso redondo, evocando previsões de Agenda, evoluções desenhadas por uma série de indicadores ou prognósticos de consultores reais ou fictícios, etc, etc. Falar de 365 oportunidades porventura não me ocorreria. E constato-o com pena!


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