segunda-feira, 2 de abril de 2012

Grandes Veleiros de novo entre nós em agosto


Ílhavo Sea Festival 2012 — 3 a 6 de agosto 


Grande Veleiro - 2008

Para comemorar os 75 anos do Museu Marítimo de Ílhavo, que se associará ao 75.º aniversário da Sagres, do Creoula e do Santa Maria Manuela, a Câmara Municipal de Ílhavo vai promover, de 3 a 6 de agosto, o Ílhavo Sea Festival 2012, que, para além de um conjunto vasto de iniciativas de índole cultural e desportiva, vai brindar-nos, novamente, com a frota dos grandes veleiros, com alguns dos maiores e mais deslumbrantes exemplares do mundo. Os grandes veleiros, que atrairão os apaixonados por este tipo de eventos, constituirão uma excelente oportunidade de divulgação do Município de Ílhavo, da sua história marinheira, mas em especial da sua efetiva vocação marítima, seja ao nível da pesca, seja ao nível da náutica de recreio, seja ao nível de outras atividades económicas, em especial do turismo, que tenham o oceano e a Ria de Aveiro como pano de fundo.

Dia Internacional do Livro Infantil: A minha 1.ª história

Texto de Maria Donzília Almeida 


Após a instauração da democracia, em 1974 e a abolição da censura, que deu origem a uma abordagem mais livre dos problemas em geral, criaram-se outras condições, para que surgissem novos autores de literatura infantil bem como se desenvolvessem esforços, para que houvesse um novo olhar e um novo entendimento sobre as questões da leitura e da literatura infantil. 
O PNL (Plano nacional de leitura) criado pelo ministério, para incrementar a leitura nas classes mais jovens, desenvolveu nas escolas portuguesas uma nova dinâmica de leitura e promoveu o interesse e a procura da literatura infanto-juvenil. Acrescido a esse plano está o projeto Ler+ da responsabilidade da CMI, que pretende reforçar o gosto e a demanda pela leitura. 
Assim, após 1974, muitos escritores continuaram a publicar a sua obra (citamos, entre outros, Matilde Rosa Araújo, Luísa Dacosta, Luísa Ducla Soares, Maria Alberta Menéres, António Torrado). Todos eles eu tive o grato prazer de conhecer, no Colóquio de Literatura Infanto-Juvenil, anual, que a editora Civilização realizava na Cidade Invicta, com a duração de dois dias. Realizava-se com o advento da primavera e congregava a nata dos escritores mais badalados da literatura juvenil. Era um prazer enorme ouvir discorrer os artistas da palavra e tenho ainda, diante dos olhos, a figura peculiar do António Torrado com o seu humor tão característico! A Sofia de Mello Breyner Andresen não esteve presente, mas deixou um legado literário de valor incalculável: A Menina do Mar, A Floresta, A Fada Oriana, são obras de referência que têm o condão de encantar miúdos e graúdos. Ainda hoje me delicio a reler a Sofia!

domingo, 1 de abril de 2012

DIREITOS ADQUIRIDOS

Ler Pacheco Pereira aqui

A JSD está pois a “lutar contra os direitos adquiridos”. Esta frase é todo um programa e nela se revela a sopa ideológica envenenada de tudo isto, que devia envergonhar um partido democrático que existe exactamente porque a liberdade política é um “direito adquirido”. É que os “direitos adquiridos”, frágeis como todos os direitos, são, primeiro, numa democracia, os direitos humanos, os direitos políticos, a liberdade de opinião, de associação, de reunião, de expressão, de manifestação, de greve, o primado do direito, a ideia de uma concertação social de que resultam contratos na sociedade que devem ser cumpridos por todas as partes.

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UM DIA DE SONHO

Texto de Maria Donzília Almeida



O dia amanhecera tranquilo. Depois da chuvada que caíra, de noite, o ar estava limpo do pólen e respirava-se uma atmosfera primaveril. O céu de tão azul, parecia envolver-nos neste novo dia de trabalho.
Logo à entrada da escola, o porteiro saúda a teacher, com uma cortesia e uma simpatia fora do comum. Daí, até à sala de aula, foi um percurso tranquilo, sem correrias, sem atropelos, com todos os alunos compenetrados das suas funções. Cumprimentavam todos os professores, mesmo não sendo seus alunos, numa compostura, nunca vista. Neste dia, a teacher pôde dirigir-se à sala de aula, sem colocar um escudo na frente, para se proteger dos golpes de karaté que acontecem nos corredores. Espantoso! Como seria possível que toda a energia contida, naquelas criaturinhas, estivesse tão controlada, tão disciplinada! Ah! Disciplina é uma coisa de que tanto se fala nas escolas e que tão pouco convive com o quotidiano docente!
Neste dia, tudo era diferente! A mais perfeita serenidade e aquilo de que a teacher tanto gosta: a mais completa harmonia! Como seria possível?

PÚBLICO: COMO EVANGELIZAR A SEMANA SANTA?


(Clicar na imagem para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 284


 PITADAS DE SAL – 14

 

A CALDEIRADA

Caríssima/o: 

Já lá vai uma boa dúzia de anos... no virar do milénio. Houve que raspar uma página da vida e para melhor o conseguir foi sugerida uma boa caldeirada ... de enguias. E logo aquelas perguntas que se fazem para que tudo venha em nossa ajuda: mas onde? E com quem?Quando? E etc. ... 
Um telefonema e da outra ponta a disponibilidade mais perfeita: 
- Mas qual é a dúvida? Quando quereis? Se não tiverdes melhor ideia, olha, vamos no “Desejado” à Cale d'Oiro e o Jeremias arranja-nos as enguias e... 
Marcámos a data e seguimos as directivas que o Baltazar traçara chegando ao ancoradouro, na Chave, desta vez não pelas 7 da manhã, para aproveitar a maré e para o “Desejado”, o bote, poder sair sem grandes trabalhos, pois o plano era chegar à marinha pela tardinha. Depois foi o ritual que todos conhecemos de tão repetido: saltar para dentro, 'chega para trás', senta-te... e lá nos acomodámos os três e fomos em direcção à marinha Cale d'Oiro e encostámos ao malhadal. Depois dos cumprimentos e da “exploração” da marinha com as explicações sobre a criação das enguias, incluindo os ardilosos sistemas de entradas e saídas das águas das marés, apanhou-se a quantidade para a nossa caldeirada e para satisfazer as encomendas. 

sábado, 31 de março de 2012

SANTO ANDRÉ REABRE AO PÚBLICO





Se amanhã ou depois quiser usufruir da beleza do Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, aproveite uns momentos para visitar o navio-museu Santo André, que reabre ao público depois de obras de manutenção e não só. Verá que vale a pena!


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Arquivo do Vaticano estão a ser revelados

Texto de António Marujo no PÚBLICO de hoje



«Exposição mostra uma centena de documentos que fizeram a história da Europa e do mundo e que pela primeira vez saem do arquivo dos papas, que acaba de fazer 400 anos. Galileu está lá.

***

O mais impressionante será, talvez, o rolo com o processo dos Templários. Sessenta metros de pergaminho que incluem 231 confissões de outros tantos cavaleiros do Templo, redigidos entre 17 e 20 de Agosto de 1308, perante os três cardeais enviados pelo Papa Clemente V ao castelo de Chinon, em França. Nos depoimentos pode ler-se o confronto entre o medo dos cavaleiros templários em se contradizerem e o frustrado desejo de defender a sua ordem. A contradição significava a morte.
O mais comovente será, talvez, a assinatura de Galileu Galilei. O volume de pergaminho mostra a página em que o cientista aceita a sentença que contra ele pronunciara o cardeal Roberto Bellarmino, presidente do Tribunal do Santo Ofício. Narra a história que Galileu tomou uma vela na sua mão esquerda enquanto colocava a direita sobre a Bíblia, ajoelhando-se e abjurando as suas afirmações científicas. Foi em 22 de Junho de 1633, no convento de Santa Maria Sopra Minerva, em Roma.»

JESUS ENTRA NA CIDADE

Reflexão de Georgino Rocha


Jerusalém é a meta desejada por Jesus ao longo de toda a sua caminhada em missão. Faz convergir tudo para esta cidade. Também as oportunidades como as festas da Páscoa que constituíam os “dias da pátria”. A elas, acorrem multidões que fazem triplicar a população residente. Enquanto duram, a azáfama é grande, sobretudo no templo, centro da vida religiosa e económica. A alegria torna-se irradiante e a “confusão” contagiante. E os chefes temem ver frustrada a sua armadilha e que grupos de insurrectos se aproveitem e provoquem alguma sublevação que obrigue os romanos a intervirem. A ocasião é propícia para reivindicar a libertação nacional, alimentada pela esperança na vinda de um messias vigoroso e triunfante.
Jesus entra na cidade, não às escondidas, mas publicamente. Escolhe um modo exemplar, desconcertante. Percorre as ruas tapetadas de flores de embelezamento e de palmas de vitória montado num jumento – animal que simboliza o serviço humilde e gratuito -, aclamado por gente simples que manifesta o seu entusiasmo exuberante. O modo exemplar converte-se em símbolo com força de sentido para sempre.

O Apocalipse, São Malaquias e o fim do mundo

Texto de Anselmo Borges, no DN

São Malaquias

O anúncio delirante do fim do mundo no próximo dia 21 de Dezembro, traz consigo, sempre de novo, o Apocalipse, o último livro da Bíblia.
Quem nunca viu um filme referente ao Apocalipse? Quem nunca ouviu falar da besta, do dragão, da mulher do Apocalipse, do número 666? Quando se quer aludir a catástrofes, horrores, guerras, fim do mundo, lá vem o adjectivo tenebroso "apocalíptico".
Quem quiser uma informação rápida, científica e séria, consulte as páginas que lhe dedica o padre Carreira das Neves, o nosso melhor exegeta, na obra que escreveu a meu pedido sobre a Bíblia: O que é a Bíblia. A título de exemplo, lá encontrará a explicação para os números: 3 é um número perfeito e o número de Deus; 3+4=7 ou 3x4=12, para simbolizar a plenitude (os dias da criação ou a aliança de Deus, respectivamente), os 144000 assinalados são o múltiplo de 3x4x12x1000 - 1000 é o símbolo da universalidade - e simbolizam o novo povo de Deus. Em sentido contrário, a metade destes números só pode significar o não--tempo de Deus e a sua não-aliança, como é o caso de três e meio e de seis. Assim, 666 é o número da besta, um símbolo numérico do nome e título de Domiciano como imperador. A mulher pode designar a Igreja perseguida, a prostituta ou a noiva do cordeiro.

René Descartes

Texto de Maria Donzília Almeida 


A minha relação com o René... estreitou-se, naquele encontro, com hora marcada! Deixou-me brilhar.... deu-me protagonismo! Daí, em diante, nunca mais se varreu da minha memória esse meeting
Reporto-me a uma cena tão longínqua, que quase se perde na bruma dos tempos. 
Tinha eu os meus frescos dezoito anos e o coração cheio de paixão e filosofia! Encontrámo-nos naquele que iria ser o meu local de trabalho, numa sala de aula, em que perante um mestre que me examinava, eu tinha que dissertar sobre René Descartes. Tratava-se da prova oral do exame de filosofia, no 7.º ano do liceu; depois de ter papagueado a matéria pretendida, o Doutor Godinho pergunta-me pela máxima que tornou célebre este filósofo. — Cogito, ergo sum! Retorqui, com a mesma prontidão, com que o padre recitava a missa, nos tempos em que o Latim só era língua morta nos compêndios de literatura. 
— A senhora é de Letras? Inquiriu o examinador, surpreendido com o uso do vernáculo. — Claro que sim! Respondi, com ar ufano de quem fizera uma boa opção. Até hoje, ainda não mudei de ideia!

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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