quinta-feira, 3 de novembro de 2011
No litoral aveirense, o mar foi visitar a ria
O Ângelo teve a gentileza de me enviar fotos que mostram o mar a saltar para a ria de Aveiro. Estaremos todos, sobretudo o gafanhões, em perigo?


Filarmónica Gafanhense comemora o 175.º aniversário
A Música Velha foi fundada em 1836
Decorria o ano de 1885, quando um grupo de Ilhavenses, tendo
como mestre João da Conceição Barreto, reorganizou e contribuiu para novo
baptismo da banda que passou a designar-se Sociedade Filarmónica Ilhavense.
Mário Catarino foi também regente, embora por pouco tempo,
sendo substituído pelo seu conterrâneo Armando da Silva, que no seu tempo, em
Maio de 1934, alterou a designação social para Sociedade Musical Filarmónica
Ilhavense (Música Velha).
Até meados de 1972 muitos foram os regentes que dirigiram a
Associação, tendo nesse mesmo ano sido criada a Escola de Música Gafanhense, na
Gafanha da Nazaré, pois era daqui que provinham muitos dos jovens com vontade
de aprender música.
Em 1986, a Associação Musical Filarmónica Ilhavense festejou
os seus 150 anos de existência, tendo realizado a Escritura de Constituição, na
Secretaria Notarial de Aveiro, a 24 de Abril desse mesmo ano.
... Um dia a fé revela-se
Encontrar a fé perdida
«A fé católica pode esconder-se atrás de perguntas difíceis, como a que um dia Clara Costa disparou à catequista: «Se Deus está em todo o lado, para que serve a confissão? Não posso simplesmente voltar-me para uma parede e dizer o que tenho a dizer?» Pode também surpreender os mais incrédulos, em momentos difíceis de desorientação e dor. Ou pode revelar-se simplesmente, quando alguém olha para dentro de si e percebe ter «a felicidade» - assim o dizem - de acreditar. Não é um caminho linear. Há quem se zangue, quem se afaste, quem resista, quem a deixe adormecer ou viva muitos anos sem dar por ela. Mas, se existe, um dia a fé revela-se.»
Na Revista ÚNICA do EXPRESSO
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
UM LIVRO DE ANTÓNIO CHRISTO: "CAPELAS DE AVEIRO"
Com edição da ADERAV, foi publicado em 1989 um livro do aveirense ilustre António Christo, com "h", como consta do assento do batismo e se lê na autobiografia do autor, elaborada com graça e inserida neste trabalho. O livro, intitulado "Capelas de Aveiro", tem prefácio e notas de Amaro Neves. Do plano do autor, que contemplava 38 capelas, oratórios, nichos e grutas, apenas foram publicadas 20 capelas, quatro oratórios e uma gruta, trabalhos estes que viram a luz do dia no semanário Litoral, de que foi fundador e diretor David Christo, irmão de António Christo.
Apesar de tantos anos passados sobre a publicação em livro deste trabalho, só agora descobri a oportunidade de o ler e fi-lo com gosto. A abrir, o prefácio de Amaro Neves é deveras elucidativo, pelas informações que nos oferece e pelos motivos que suscita. Desde logo, pela recordações que nos levam até ao autor, um aveirense que se deu a Aveiro e suas gentes de alma e coração, com o seu envolvimento em inúmeras instituições dos mais variados objetivos.
Amaro Neves, também ele um historiador de reconhecidos méritos, dirigiu na altura palavras de estímulo aos novos estudiosos para que, "levados pelo amor de Aveiro", sigam o exemplo de António Christo. Julgo que, tal como em 1889, as palavras de Amaro Neves se mantêm atuais.
Desta leitura retiro ainda a ideia de que as comunidades esquecem depressa os que mais a elas se entregam e por elas lutam. Quero com isto dizer que não faltam políticos que são recordados como gente grande e digna de destaque nas praças públicas, porventura com razão. Outros, que não navegam nessas águas, caem facilmente no esquecimento.
A obra apresenta-se bem ilustrada. É natural que a edição esteja esgotada, mas se puderem lê-la, verão que vale a pena. Como curiosidade, oferece ainda a autobiografia do autor, de leitura muito saborosa.
FM
TORREIRA: à espera da maré
Um dia destes, de outono cinzento com chuva incomodativa, passei pela Torreira ao jeito de matar saudades. Em tempos de férias vividas em Pardilhó, Torreia era sempre visita obrigatória, com mar frescote, mas apetecível em época de canícula. De modo que aqueles ares, de mar e ria, de pescadores e varinas, de turistas e americanos de regresso às origens, permanecem fixos no meu espírito e nos meus olhos guardadores de memórias.
Nesta visita, de pouca gente e menos turistas ainda, deu para saborear, nos silêncios cortados pelas ondas e pela maresia, velhas recordações com minha esposa Lita, que traz também, porventura mais vivas do que eu, as lembranças da Torreira da sua infância e juventude. Na ria, quieto em puro descanso, dei de caras com este barco de pescadores à espera da maré. Para mais uma faina da pesca na laguna, que sustenta, desejaria eu com abundância, gentes da Torreira.
Ainda o livro de José Rodrigues dos Santos “O Último Segredo”
Romance, ciência, história e fé
António Marcelino
Conhecemos a história do sapateiro que falava de tudo e que, com este modo de agir, dizia, por vezes, coisas menos certas, senão mesmo disparates. Até que alguém lhe disse que se limitasse ao que sabia, sintetizando o conselho com uma recomendação conhecida: “Não vá o sapateiro além do chinelo”. Com frequência, hoje, um tempo em que a liberdade de opinar é direito de todos, vemos coisas que fazem lembrar a história do sapateiro sentenciador. Facilmente, se vê gente a pronunciar-se, com demasiada certeza, sobre coisas que ignora ou de que sabe menos.
Não li nenhum dos livros de José Rodrigues dos Santos. Nem espero ler “O Último Segredo”, agora publicado. Pela simples razão que, tendo livros e revistas de meu interesse e necessidade a aguardar leitura, isso me obriga a estabelecer prioridades. Por outro lado, não me soa bem que um jornalista romancista, pode ele ser, como tal, muito famoso, vender muito e até publicar em várias línguas, apresentar mais um romance, assim anunciado, um livro de ficção, portanto, como obra de investigação, ciência e história, com pronúncia sobre aspectos bíblicos para o autor desconhecidos, mas tidos como verdade que propõe. Confessa que no escrito está misturada a ficção com a não ficção. Pois. E onde acaba uma e começa outra? Que critérios tem o leitor comum para discernir?
Programa de Teresa Guilherme: um convite a ver misérias e impulsos instintivos baixos
Audiências televisivas, garantia de lucros? Chegará?
Disse aqui que considerava o novo programa de Teresa Guilherme, logo que começou, como um programa amoral, não apenas imoral. Agora, muitos críticos, e não só, o estão dizendo de muitas maneiras. A publicidade, que do mesmo se faz, tem a mesma marca. É um convite a ver misérias, impulsos instintivos baixos a que TG incita o rebanho.
Se não fosse farisaica a sociedade que aí está, muita gente já teria bradado: “Basta!” Assim fizeram outros países a este jogo vergonhoso e indigno. Um mostruário aberto do mais reles das pessoas. Que importa que faça subir as audiências? Não vale, não é educativo, dizer que os fins justificam os meios. Isso é a selva, a barbárie… Assim pensaram os maiores criminosos da história, do nazismo ao comunismo materialista, ambos sem escrúpulos nem respeito pela vida das pessoas e pela verdade objectiva. Uma mancha ignominiosa da história que nunca se apagará.
António Marcelino
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Aproveita a tua vez de ajudar o mundo a ser melhor
DIA DOS FIÉIS DEFUNTOS
Georgino Rocha
Vivo este dia com um misto de saudade e de confiança. Saudade que me faz viajar no tempo e mergulhar no pós-morte; entro assim em relação com os que cessaram funções na terra e as iniciaram, de outro modo, na eternidade, os queridos defuntos. É uma relação que, normalmente, recorda a sua bondade, o contributo que deram para tornar mais humana a vida em família, na sociedade na comunidade cristã. Se lembro algum episódio menos edificante é para “tirar” partido do humor que, nele, sempre se esconde e pode ajudar ver a realidade com olhos novos. E surge, espontaneamente, a gratidão que transformo em oração ao Senhor da Vida e a confiança que me anima a prosseguir e valorizar a herança recebida. Faço a visita ao cemitério, paro junto da campa dos meus pais e irmãos, contemplo o seu rosto esmaltado — memória no tempo sempre actuante que vai resistindo à intempérie —, medito na força do silêncio que me segreda: aprecia e aproveita a tua vez de ajudar o mundo a ser melhor.
Dia de Todos os Santos – 1 de Novembro
Evoquemos os nossos mortos
com toda a veneração e gratidão
Maria Donzília Almeida
Comemora-se, em Portugal, no primeiro dia de Novembro, o Dia de Todos os Santos. Tem a sua origem no termo anglo-saxónico que designa “All Hallows” – todos os santos. Há uma relação direta com o chamado Dia das Bruxas, que atualmente, se festeja no dia anterior. O Dia de Todos os Santos foi instituído pela igreja católica, para lembrar todos os santos, e mártires. Esta tradição está relacionada com a elaboração do calendário litúrgico, em que estavam inscritas as datas da morte dos cristãos martirizados em nome da fé. Realizavam-se missas e vigílias, no local onde se supunha eles terem morrido, como no Coliseu de Roma. Para que nenhum fosse esquecido, foi instituído o dia de S. Nunca à Tarde (!?)
Perdeu-se, na bruma dos tempos, a tradição de as crianças irem em bandos, pedir pelas portas, “o pão de Deus”, por alma dos que já haviam partido. Isto tinha a ver com a miséria do povo, acrescida da tragédia do terramoto de 1755, precisamente no 1º dia de Novembro. Chegavam, à noite, com os sacos de pano, cheios de romãs, nozes, chocolates, frutos secos, etc.
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