terça-feira, 12 de abril de 2011

O pão multiplica-se quando aceita ser repartido

José Tolentino Mendonça

A Dívida Soberana
- Sete mandamentos para atravessarmos a crise

José Tolentino Mendonça


. 1º - A primeira de todas as dívidas soberanas, e certamente a mais fundamental, é aquela que cada um de nós mantém para com a Vida. Essa dívida nunca a pagaremos, nem ela pretende ser cobrada. Reconhecer isso em todos os momentos, sobretudo naqueles mais exigentes e confusos, é o primeiro dos mandamentos.
2º - Se a maior de todas as dívidas soberanas é para com um dom sem preço como a vida, cada pessoa nasce (e cresce, e ama, luta, sonha e morre) hipotecada ao infinito e criativo da gratidão. A dívida soberana que a vida é jamais se transforma em ameaça. Ela é, sim, ponto de partida para a descoberta de que viemos do dom e só seremos felizes caminhando para ele. É o segundo mandamento.
3º - O terceiro mandamento lembra-nos aquilo que cada um sabe já, no fundo da sua alma. Isto de que não somos apenas o recetáculo estático da Vida, mas cúmplices, veículos e protagonistas da sua transmissão.
4º - O quarto mandamento compromete-nos na construção. Aquilo que une a diversidade das profissões e as amplas modalidades do viver só pode ser o seguinte: sentimo-nos honrados por poder servir a Vida. Que cada um a sirva, então, investindo aí toda a lealdade, toda a capacidade de entrega, toda a energia da sua criatividade.

MÚSICA: momentos agradáveis


Louis Armstrong e Danny Kaye
num momento de música muito agradável

Centro Cultural de Ílhavo: “Nadir Afonso: Cidades Imaginadas”

Pintura de Nadir Afonso

De hoje até quinta-feira, 14 de Abril, haverá no Centro Cultural de Ílhavo visitas-oficina na exposição “Nadir Afonso: Cidades Imaginadas”, com ateliê pedagógico para explorar a expressão plástica e propondo a escrita criativa. As visitas serão orientadas por Miguel Horta e Vera Alvelos.

10h00 – Programa Municipal Férias Divertidas de Páscoa
14h30 – Público Sénior

Primeiro homem no espaço: Yuri Gagarin



O Google lembra que hoje, 12 de Abril, se celebra o feito do primeiro homem que tripulou uma nave que completou uma volta na órbita da terra, durante 1.48 horas. Foi ele o russo Yuri Gagarin, considerado, por isso, um herói nacional. Na Rússia este dia foi designado como feriado e o feito de Gagarin abriu portas a outras viagens pelo espaço, nomeadamente, à Lua.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

As nossas bancarrotas através da história

Povo que não se governa nem se deixa governar?


Estarei a ser pessimista quando ponho em título
"Povo que não se governa nem se deixa governar?"
Talvez. Mas hoje deixo ficar esta expressão, que vem dos romanos


Está muito enganado o que pensa que a bancarrota (ou quase bancarrota) é coisa inédita em Portugal. Ao longo da nossa história, houve situações muito complexas. O EXPRESSO desta semana dá-nos uma ajuda para mostrar essas realidades. E lembra:

1384-1422 — O Mestre de Aviz, D João I,  foi o primeiro protagonista dessa experiência, quando «um real de prata valia dezanove vezes menos do que no tempo do reinado do seu meio-irmão D. Fernando, o último monarca da dinastia afonsina». O que lhe valeu foi o ter desencadeado «um processo de projeção externa, cuja primeira operação viria a ser a conquista de Ceuta».

1544 — A segunda situação de quase bancarrota foi vivida com «as dívidas na Feitoria de Antuérpia, na Flandres, que somavam três milhões de cruzados». A Feitoria foi fechada e entretanto o rei morreu. A questão foi transferida para quem lhe sucedeu, como regente, sua esposa, a rainha D. Catarina.

Ria de Aveiro na baixa-mar

Ria de Aveiro

A Ria de Aveiro, na baixa-mar, mostra realmente se há segredos os não. Eu penso assim. Quando a maré vai alta, sabemos lá o que está no fundo lodoso. Mas quando baixam as águas, a Ria mostra-se despida e não há olhos que lhe fiquem indiferentes. Até parece que estamos à espera de qualquer segredo. Quase sempre, areia, lodo, algas, pedras, cascas de vivalves. De quando em vez lixo.

Gafanha da Nazaré: III Ciclo de Conferências Primavera




Solidariedade Social


Nas Quintas de Maio (dias 5, 12, 19 e 26), pelas 21 horas, ocorrerá na Gafanha da Nazaré, no auditório Mãe do Redentor,  o III Ciclo de Conferências Primavera, este ano dedicado à área da solidariedade social,. A conferência do dia 29 de Maio terá lugar no Centro Cultural da Gafanha da Nazaré, precisamente o dia histórico do Centro Social. Trata-se de uma iniciativa que deve merecer a atenção do povo da nossa região.

AVEIRO: V Feira da Primavera

De 16 a 25 de Abril de 2011 no Largo do Rossio


Por iniciativa da Associação de Artesãos da Região de Aveiro — A BARRICA, vai realizar-se mais uma edição da Feira da Primavera que decorrerá de 16 a 25 de Abril no Largo do Rossio, em Aveiro.
Esta mostra de artesanato tem como principal objetivo proporcionar um contacto direto com artesãos de todo o país, criando deste modo um espaço cultural e um pólo de atração turística.
A inauguração será no dia 16, pelas 15 horas.

domingo, 10 de abril de 2011

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

(Clicar na imagem para ampliar)

A nossa gente: António Redondo

António Redondo

 
Um ex-emigrante  com saudades repartidas

Fernando Martins

António Redondo, 75 anos, alfaiate de profissão, ex-emigrante nos EUA deste os 45, vive com as saudades repartidas, entre o seu torrão-natal e a terra do Tio Sam. Tão-só por ter família direta em ambos os lado.
Depois de reformado, passou a esta situação de pessoa dividida, com o pensamento ora numa terra ora noutra. O mais recente Natal passou-o na América, mas está de volta, até as saudades o convidarem a meter-se no avião, de que não gosta nada, para viver uns tempos com os dois filhos casados e quatro netos que vivem e trabalham nos Estados Unidos. Volta a saltar para aqui, na Gafanha da Nazaré, continuar com o filho, também casado, e neto. Os primeiros gostam da vida americana e o segundo optou pela terra dos seus antepassados.
O António Redonda, alfaiate desde muito jovem, um dia resolveu emigrar, levado pelo sentido de conquistar um futuro melhor para si e para os seus. Na América ainda chegou a exercer a sua profissão, em que era mestre de bom gosto. Os tempos mudaram e viu-se obrigado a seguir outras ocupações. O pronto-a-vestir ia conquistando espaço e não havia volta a dar-lhe. Mas se fosse preciso, por gosto, ainda seria capaz de cortar um fato, alinhavá-lo, prová-lo e cosê-lo, de modo a cair bem ao freguês.
Sempre vimos o Redondo envolvido na comunidade paroquial da Gafanha da Nazaré, com grande destaque em alguns períodos, sobretudo no tempo da JOC, de que chegou a ser responsável pela Pré-JOC. Depois na Comissão Fabriqueira e na Comissão da construção da igreja da Cale da Vila, a que se entregou com afinco. E desta última, lembra, em conversa connosco, os esforços e entusiasmos que todos puseram nessa tarefa. E desafiado a recordar esses períodos da sua vida, não deixou de trazer até ao presente memórias de gente que deu o seu melhor para bem da comunidade católica.

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 232

DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 15



O VELOCÍPEDE DE MICHAUX


Caríssima/o:

O primeiro pedal surgiu em 1855, inventado pelo francês Ernest Michaux, com a ajuda do seu filho, Pierre Michaux, de apenas 14 anos de idade. Instalou-o num veículo de duas rodas traseiras e uma dianteira; os pedais eram ligados à roda dianteira e o invento ficou conhecido como "Velocípede".
Em 1861, Pierre Michaux (1813 - 83) aplicou os mesmos pedais a um velocípede com apenas duas rodas, mas agora adaptados directamente à roda da frente.
Logo nos primeiros exemplares, construídos em 1861, nota-se uma preocupação estética com o prolongamento até à frente da haste sobre a qual está colocado o selim.
No início os pedais eram grosseiros. Um contrapeso em bronze mantinha a sua parte superior sempre paralela ao solo.
O selim era da maior simplicidade, constituído por uma peça metálica em forma de sela ligada ao quadro.
Para travar rodava-se o guiador para trás o que fazia esticar um cabo forçando um calço de encontro à chapa metálica da roda traseira.
Pierre e seu filho Ernest fundaram, com sucesso a primeira fábrica de bicicletas do mundo, com 200 operários. A sua máquina, apesar da estrutura de ferro e madeira lhe ter valido a alcunha de "Chucalha-ossos", rapidamente conquistou grandes entusiastas.

DESTAQUE

Propriedade agrícola dos nossos avós

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