sábado, 23 de outubro de 2010

NOVO TESTAMENTO: "Deus é amor incondicional"


SARAMAGO E DEUS

Anselmo Borges

Passado o rebuliço mediático, quereria escrever sobre o tema em epígrafe. Só sobre ele. Deixo, pois, as questões literárias, partidárias, políticas, incluindo a nódoa indelével daquele desgraçado despedimento de 22 jornalistas do DN por delito de opinião. Exijo-me este texto, até porque, numa entrevista a João Céu e Silva, Saramago se me referiu com admiração por ter lido e gostado do seu livro Caim: "Até fiquei surpreendido quando ouvi um teólogo - uma coisa é um teólogo e outra um padre -, Anselmo Borges, dizer que tinha gostado do livro".
Quem, no meu entender, melhor escreveu sobre o tema foi Eduardo Lourenço. Entre outras coisas, porque introduziu o pensar sobre o ateísmo até ao limite. "O que designamos por 'ateísmo', na sua literal acepção, significa, geralmente, mais do que o seu conteúdo dialecticamente negativo. Denota um relacionamento de grau nulo com o referente Deus. É tão impensável ou inacessível na sua ordem como a pura transcendência, que é conteúdo real ou imaginário de Deus. Ser ateu é só ser e estar 'sem Deus'. Perspectiva tão vertiginosa como a que a referência a Deus assinala, sob o modo de uma 'ausência' tão impensável como a de Deus e não menos 'abscôndita', só que mais dolorosa, que a da presença das presenças."

Paz para este sábado


É nos lugares aprazíveis que nos sentimos bem. Reconforta-nos a alma e liberta-nos dos stresses. A belas paisagens, com os seus encantos, propicíam-nos momentos de muita paz. Que este sábado seja marcado pela harmonia entre os homens e mulheres deste tempo, sempre em sintonia com a natureza.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Santuário de Schoenstatt comemorou 31 anos de vida

Padre Miguel e autora, Helena Valente,  na apresentação do livro


Sinal de que Deus está connosco


Ontem à noite, numa eucaristia celebrada no salão do Centro Tabor, na Colónia Agrícola da Gafanha da Nazaré, foi recordada a inauguração do Santuário de Schoenstatt, que ocorreu em 21 de Outubro de 1979. Presidiu o Padre Miguel Lencastre, um dos principais obreiros da entrada de Schoenstatt em Portugal e, muito concretamente, na Diocese de Aveiro, a partir da paróquia da Gafanha da Nazaré, de que aquele sacerdote foi coadjutor e pároco.
O Padre Miguel Lencastre tem uma forma muito pessoal de recordar vivências e acontecimentos, mas também de fazer uma leitura dos sinais dos tempos que o sensibilizaram ao longo da sua vida.
Desde logo manifestou a sua alegria por se encontrar, em data tão marcante, com a família schoenstattiana, desta vez «um pouco reduzida». A existência do Santuário neste lugar, com todos os sinais que geraram vínculos que perduram, foi motivo de acção de graças e de agradecimentos a todos os que, ao longo dos anos, participaram na sua  história. «Há episódios que são marcas da presença de Deus entre nós», referiu o Padre Miguel, no tom coloquial que lhe é característico. E acrescentou: «Foi a fé que nos trouxe para aqui, até porque a Gafanha não era conhecida.»

Homer J. Simpson é católico


O Evangelho segundo "Os Simpsons"

José Tolentino Mendonça


Uma das bolhas mediáticas dos últimos dias foi inesperadamente (ou não) fornecida pelo “Osservatore Romano”. Um artigo assinado por Luca M. Possati (um insuspeito especialista em Paul Ricoeur) começava assim: “Poucos o sabem, e fazem de tudo para escondê-lo, mas é verdade: Homer J. Simpson é católico”.
Em dezembro do ano passado, já este autor publicara no mesmo jornal um elogio daquela singular família do desenho-animado, criada pelo genial Matt Groening e que a “Times”, por exemplo, escolheu para figurar na galeria das 100 personalidades capazes de resumir o século XX.

Ler mais aqui

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Santuário de Schoenstatt faz hoje anos de inauguração

Santuário em construção

Ler um pouco da sua história aqui.

Não estará de olhos fechados?


Na Praia da Barra apreciei hoje esta imagem colada na parede de um prédio, Máscara sobre as dunas e voltada para o mar, em jeito de meditação. Ou terá ficado extasiada com a serenidade do oceano, ali quase sempre tão acolhedor? Hoje havia pescadores por todo o lado e alguns, segundo mostraram, já tinha caldeirada garantida. Pois a máscara tudo contemplou e no fim, como desafio a quem passa, semicerrou os olhos e meditou na beleza que a rodeia.

Portugueses em privação material

Dois milhões de portugueses  não conseguem pagar rendas a tempo ou manter a casa aquecida. Dito por outras palavras: Dois milhões de portugueses são pobres. É o país que temos. É o país que somos... Desde há  séculos. Vamo-nos desenrascando. Até que alguém, penso eu, nos venha ajudar na governação.

O Feitiço contra o Feiticeiro

«O Governo, se tivesse por base um partido diferente do actual, teria adoptado, provavelmente, medidas muito semelhantes a estas... que seriam contestadas pelo actual partido no poder.»

Acácio Catarino
"Correio do Vouga"

Em Para Pensar, aqui ao lado, publiquei esta frase-ideia de Acácio Catarino, pela sua oportunidade. Penso que ele tem razão. Os nossos políticos, sobretudo os que estão longe dos Homens de Estado que gostaríamos de ver e ter, são assim. Exigem hoje o que recusam amanhã, concordam com um projecto que noutras alturas condenam, afirmam agora o que negam logo a seguir, prometem mundos e fundos que a seguir juram nunca terem prometido. E Portugal, não de cara alegre que a coisa está feia, tem que aturar esta gentinha. Mas por onde andarão os políticos à altura da nossa História?

FM

Quadro do nosso céu


Andamos muito, penso eu, com os olhos fixo no chão dos caminhos. Terão, por vezes, a sua beleza, nem sempre sentido, nem sempre apreciada. Mas eu prefiro olhar o céu, onde a beleza das cores e formas, em viagens sem fim, nos deixam extasiados. Como hoje aconteceu. Desafio? Claro. É preciso olhar para cima!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

A pobreza tem rosto e tem história

Mineiro resgatado


Um clamor já escutado e outros que esperam vez

António Marcelino

«O clamor de trinta e três homens resistentes, gritando sempre pela vida, quando envolvidos pela terrível perspectiva de um maior poder da morte; a decisão comum de não desistir, dentro e fora da mina; a conjugação maravilhosa da capacidade humana, das possibilidades técnicas e do saber científico adquirido; a disponibilidade de quem podia ao serviço de quem mais precisava; o gesto de solidariedade que abanou a sociedade das várias línguas e cores e a todos fez bem, tudo isto mostrou que há clamores que quando escutados deixam o mundo mais humano, e mais confiante nas suas capacidades de sempre “fazer o bem sem olhar a quem”.»

terça-feira, 19 de outubro de 2010

As pessoas e o multiculturalismo

Enzo Pace

A geografia religiosa da Europa mudou por causa das migrações. Por isso, e pela estranheza de costumes e culturas, inventou-se a ideia de que os estrangeiros pertencem a mundos exóticos e longínquos. E os ciganos são as piores vítimas, na mais baixa escala do termómetro do preconceito. Ideias do sociólogo italiano Enzo Pace, co-autor de um livro sobre religião e migrações. Por António Marujo

Ler a entrevista no PÚBLICO

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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