quarta-feira, 10 de agosto de 2005

POSTAL ILUSTRADO - 2

Posted by Picasa Costa Nova: Arrais Ançã com novo enquadramento

POSTAL ILUSTRADO - 1

Posted by Picasa Costa Nova: Frente da Ria com novo arranjo

Um poema do poeta Silva Peixe

Casas típicas da Costa Nova

   COSTA NOVA

Onde estais vós, ó célebres pintores,
Que andais tão sonegados, escondidos?
Mostrai da Costa Nova os resplendores
E dai-lhe o seu realce em coloridos.

Pintai essa laguna majestosa
Onde a ninfa se mostra sossegada.
E a Lua, tão branquinha, donairosa,
Estende a cabeleira prateada.

Pintai aqueles típicos barquinhos
Que deslizam velozes pela ria.
Casinhas em altar e palheirinhos
Tão ridentes, tão cheios de alegria.

Pintai rubros poentes encantados
Que a mansa tarde tem ao pôr do Sol!
Pintai a Costa Nova em rendilhados
Mas dai-lhe bem a cor dum arrebol.

In "O meu Ílhavo"

CÁRITAS ajuda vítimas de fogos florestais

Posted by Picasa Cáritas Portuguesa reabre conta para ajudar vítimas dos incêndios
A Cáritas está a acompanhar as situações dramáticas que os incêndios têm originado em algumas localidades do nosso país.Os responsáveis das Cáritas Diocesanas, que abrangem as zonas mais afectadas, têm procurado estar em permanente contacto com as Autarquias e Comissões Locais de Protecção Civil respectivas, disponibilizando toda a ajuda que, desde já, se apresente como urgente e, logo que estejam reunidas as condições necessárias, para apoiar na reparação ou reconstrução das habitações que foram atingidas pelos fogos.
Foi possível, desde já, deixar compromissos de colaboração efectiva junto das Autarquias de Leiria, Pombal, Ourém e de Seia, porque, após a conclusão de todas as fases do Programa de Apoio às Vítimas dos Incêndios de 2003, dispomos ainda de alguma verba resultante da campanha de recolha de donativos levada a efeito na ocasião. Receamos, contudo, que esta verba sobrante não venha a ser suficiente para atender a todas as situações que nos possam vir a ser apresentadas.
Por isso, apelamos à generosidade dos portugueses, particularmente, dos cristãos, para que testemunhem a sua solidariedade com as famílias que viram o fogo destruir as suas casas, sendo certo que, com a ajuda de todas as pessoas de boa vontade, a Cáritas não deixará de, em tempo útil, apoiar aquelas que menos recursos financeiros disponham para reconstruir as suas habitações e assim retomar a vida com normalidade.
Os donativos poderão ser entregues em qualquer paróquia ou Cáritas Diocesana do país. Os que assim o desejarem poderão depositar o seu donativo em qualquer balcão da Caixa Geral de Depósitos, na conta n.º 0697602410830, com a designação de “Renascença Cáritas-Ajuda Portugal”.
Agora o importante é ajudar os nossos concidadãos que foram atingidos por este infortúnio, sobretudo os socialmente mais fragilizados, a ultrapassarem as nefastas consequências desta tragédia que, por inclemência da natureza ou maldade humana, teima em semear indescritíveis sofrimentos. Mas que não se continue, de futuro, a investir tão pouco na prevenção, como tem acontecido até agora, sendo certo que tão culpados são os que incendeiam, como os que negligenciam, a qualquer nível, as suas responsabilidades na defesa dos recursos naturais.
A Cáritas, mais uma vez, se disponibiliza para, dentro do seu âmbito e possibilidades, colaborar nos programas nacionais e locais de prevenção dos fogos. É um imperativo que não se compadece com mais adiamentos, sob pena de se estar, a médio e a longo prazo, a hipotecar o futuro de todos.
Direcção da Cáritas Portuguesa
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“Renascença Cáritas-Ajuda Portugal”,
Caixa Geral de Depósitos - conta n.º 0697 60241 0830
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Fonte: ECCLESIA

FOGOS FLORESTAIS: Relatório da Comissão Europeia

Posted by Picasa Quase metade dos incêndios da Europa do Sul em 2004 foi em território português
Portugal é o país com menor sucesso no combate aos incêndios florestais. Enquanto todos os países da Europa do Sul - que inclui ainda Espanha, França, Grécia e Itália - tiveram em 2004 um total de área ardida inferior à média dos últimos 25 anos, Portugal foi o único Estado membro onde o fogo consumiu mais floresta do que a média anual desde 1980.
Aliás, em 2004, a área ardida foi quase 20% superior à média desse período. Números que explicam que, por exemplo, o total de terreno devastado no País corresponda a 37% do valor da Europa do Sul e que o número de fogos seja 41% do conjunto dos cinco países.
Estes dados constam do relatório da Comissão Europeia (CE) sobre fogos florestais, que é hoje apresentado em Bruxelas pelos comissários do Ambiente e da Ciência. O documento, produzido pelo Centro de Investigação Comum da CE, explica que a pesquisa destaca a Europa da Sul porque é nessa região que se têm registado "fogos florestais dramáticos" com valores elevados.
Em Itália , o total da área ardida em 2004 foi quase metade da média dos últimos 25 anos. França conseguiu valores inferiores em quase dois terços. Espanha, que teve apenas 4,5 mil hectares de área ardida do que Portugal (quando é quatro vezes maior que o nosso país), conseguiu reduzir os fogos em quase 30%. De uma maneira geral, assinala o relatório, "o valor para os cinco Estados membros do Sul está bem abaixo da média dos últimos 25 anos".
(Para ler mais, clique Diário de Notícias)

terça-feira, 9 de agosto de 2005

Um poema de José Tolentino de Mendonça

Posted by Picasa Tolentino de Mendonça Os amigos Esses estranhos que nós amamos e nos amam olhamos para eles e são sempre adolescentes, assustados e sós sem nenhum sentido prático sem grande noção da ameaça ou da renúncia que sobre a luz incide descuidados e intensos no seu exagero de temporalidade pura Um dia acordamos tristes da sua tristeza pois o fortuito significado dos campos explica por outras palavras aquilo que tornava os olhos incomparáveis Mas a impressão maior é a da alegria de uma maneira que nem se consegue e por isso ténue, misteriosa: talvez seja assim todo o amor

IN "De Igual Para Igual"

Exposição : FÁTIMA LUZ E PAZ

Posted by Picasa Quem vai a FÁTIMA não deixe de ver esta exposição
Está patente ao público, no edifício da Reitoria do Santuário, uma exposição que inclui a coroa da imagem da Capelinha, jóias e objectos oferecidos ao longo dos anos a Nossa Senhora de Fátima, no próprio Santuário ou nas viagens da Imagem Peregrina pelo mundo. Volvidos dois anos, esta exposição foi visitada por cem mil pessoas. Horários de visita:
3ª, 4ª, 5ª feira e Sábado, das 9 às 12 horas e das 14.30 às 17.30 horas;
6ª feira e feriados, das 9 às 12 h0ras e das 15 às 16.30 horas;
Domingos, das 9 às 10 h0ras e das 15 às 16.30 horas.
Encerra à 2ª feira e na tarde de 24 de Dezembro.

FOGOS FLORESTAIS

Governo informa Parlamento sobre prevenção e combate aos incêndios na quinta-feira O Governo vai quinta-feira informar o Parlamento sobre o que está a ser feito na prevenção e combate aos fogos florestais, durante uma reunião que contará com a presença dos ministros da Administração Interna e da Agricultura. De acordo com uma nota do gabinete do ministro dos Assuntos Parlamentares, Augusto Santos Silva solicitou hoje ao presidente da Assembleia da República a convocação para quinta-feira de uma reunião conjunta da comissão de Assuntos Constitucionais e da subcomissão de Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
A reunião contará com a participação dos ministros da Administração Interna, António Costa, e da Agricultura, Jaime Silva."Esta reunião visa facultar aos deputados toda a informação disponível sobre a prevenção e o combate aos fogos florestais e incluirá, também, a audição de responsáveis dos serviços envolvidos naquelas acções", é referido na nota.
(Para ler mais, clique PÚBLICO)

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

OBRA DA PROVIDÊNCIA ESTÁ ATENTA ÀS CARÊNCIAS DA COMUNIDADE

Rosa Bela Vieira e Maria da Luz Rocha, fundadoras da Obra da Providência 

Eduardo Arvins, ao SOLIDARIEDADE:

"O voluntariado molda a nossa forma de ser e de estar na vida" 


"O voluntariado molda a nossa forma de ser e de estar na vida", sublinhou Eduardo Arvins, presidente da direcção da Obra da Providência da Gafanha da Nazaré, uma IPSS que está atenta às carências da comunidade, há mais de meio século. As fundadoras, Maria da Luz Rocha e Rosa Bela Vieira, que deram os primeiros passos para a criação desta instituição em 1953, deixaram há dois meses a sua liderança, legando a quem as substituiu, como herança fundamental, o espírito de serviço a quem mais precisa.
Em entrevista ao SOLIDARIEDADE, o novo presidente da direcção da Obra da Providência fez questão de realçar que "os carismas das fundadoras" sempre o marcaram, por serem pessoas que se deram à comunidade, merecendo, por isso, "o carinho de toda a gente". "O seu testemunho é algo que queremos cultivar e perpetuar", adiantou.
Considerando que o convite que lhe foi dirigido para presidir à instituição social mais antiga da Gafanha da Nazaré o surpreendeu, não deixou de reconhecer que está a viver um desafio que não ocupava os seus horizontes, mas também acredita que "as coisas não acontecem por acaso". Nessa linha, admite que esse desafio foi motivo para reflectir sobre a importância do voluntariado e da solidariedade na sociedade.
Agora, e depois de uns tempos de conhecimento da Obra da Providência, mormente dos seus objectivos e ideário, dos contactos com as profissionais, algumas das quais estão ao serviço da instituição há cerca de 30 anos, e da adaptação às realidades quotidianas de todos os sectores, Eduardo Arvins entende que, quem quer servir os que mais precisam, tem de "estar sempre a olhar à sua volta, para descobrir as necessidades da comunidade".

Para ler mais, clique SOLIDARIEDADE

Semana de Migrações promove o diálogo e a integração

Posted by Picasa Emigrantes portugueses Olhar especial para a comunidade brasileira
A Igreja Católica em Portugal vive, de 8 a 14 de Agosto, a 33ª Semana de Migrações, este ano consagrada ao tema “O diálogo intercultural fecunda uma sociedade integrada”.
A Mensagem da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana para esta ocasião sublinha a “uma igual dignidade fundamental” entre todas as pessoas e alerta para os efeitos nefastos que podem advir do processo de globalização.
“Temos de considerar e acolher os migrantes, sejam pobres ou ricos, pessoas à procura de trabalho ou de lazer, trabalhadores ou turistas, como nossos semelhantes e interlocutores”, refere D. António Vitalino, presidente da referida Comissão.
Na mensagem para o 91º Dia Mundial do Migrante e Refugiado, escrita pelo saudoso Papa João Paulo II, em 24 de Novembro de 2004, lê-se que “através do contacto com o outro se descobre o seu segredo e se contribui para um maior conhecimento mútuo”. A Comissão Episcopal da Mobilidade Humana defende, nesse sentido, que é necessário “ultrapassar os limites da tolerância, que muitas vezes é indiferença e se traduz em consequências negativas na convivência humana, para passar à atitude do diálogo acolhedor do outro, à simpatia que respeita as diferenças e as interpela para as compreender e integrar e, em alguns casos, esbater e superar numa síntese cultural de outra dimensão, que pode ser o princípio de uma nova cultura”.
“Os diálogos intercultural, ecuménico e inter-religioso ajudarão a construir uma nova sociedade, uma nova civilização, baseada no amor e no respeito da pessoa humana. É para esta atitude que apela a mensagem papal”, conclui D. António Vitalino.
(Para ler mais, clique ECCLESIA)

domingo, 7 de agosto de 2005

Um artigo de Luís Miguel Viana, no DN

Posted by Picasa Chamar os juízes à responsabilidade
Os juízes vão começar a responder pelas suas decisões quando estiverem em causa erros grosseiros ou atrasos injustificáveis. Irão responder da forma que mais custa com dinheiro. Como o DN ontem noticiou, o Governo pretende que o Estado alargue as indemnizações às vítimas de erros judiciais e que os juízes, em casos graves, sejam chamados a comparticipar essa despesa.
Boa parte disto será retórica, mas significa um sinal. Um sinal de que é intolerável mandar prender preventivamente alguém sem razões e fundamentos técnicos adequados, como sucedeu, escandalosamente, no processo Casa Pia não se percebe, ainda hoje, se aqueles cavalheiros são culpados ou inocentes, mas que estavam mal presos foi uma evidência (técnica) desde a primeira hora. O restabelecimento da legalidade pelos tribunais superiores, como sucedeu, não basta para a reparação do dano causado: é legítimo que o Estado indemnize o cidadão prejudicado e - como o Governo deseja - que a pessoa concreta do decisor participe nesse mea culpa.
Com este projecto de lei é também dado um sinal de que é intolerável que se condenem cidadãos contra as evidências das provas apresentadas (ou falta delas). Não se pense que isto não sucede em Portugal! Sucede, e com frequência o que por regra não sucede é em decisões finais (da Relação ou do Supremo), mas é inconcebível o número de vezes em que se erra grosseiramente na primeira instância e o absoluto sentimento de impunidade com que tal é praticado.
Alberto Costa, o ministro da Justiça, continua a sua luta para conferir confiança e respeitabilidade ao sistemal judicial. Em relação ao Ministério Público, quer equilibrar a autonomia de que esta magistratura goza (e bem) com princípios rigorosos de hierarquia e de responsabilidade. No que diz respeito aos juízes, quer pôr um ponto final na total irresponsabilidade destes pelas suas sentenças.
É o primeiro ministro em 30 anos de democracia que não hesita, que não tem medo, perante o poder letal das corporações da justiça. Mesmo que perca, e é possível que perca, o País ficará a dever-lhe actos de coragem e de distinto serviço público. Suceda o que suceder, Alberto Costa entrou na história. Esperemos que não deixe lá a pele.

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