terça-feira, 20 de abril de 2021

Manhã de Abril

 Zé Penicheiro - Acrílico s/ tela



As cores do artista Zé Penicheiro, o figueirense que tinha a nossa ria no coração. 

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Como estamos de caminhos-de-ferro?

Portugal tem hoje os mesmos quilómetros 
de caminhos-de-ferro que em 1893


"A monarquia construiu quase tudo da rede ferroviária que hoje temos. A I República pouco adiantou, a ditadura estagnou e a democracia fechou linhas. O regime saído do 25 de Abril (que encerrou 40% das vias férreas) tem agora a oportunidade de inverter um ciclo de desinvestimento e voltar a expandir o mapa dos caminhos-de-ferro portugueses, que tem hoje o mesmo número de quilómetros (2546) que tinha em 1893."

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Analfabetos

Ninguém calcula as saudades que eu tenho de entrar numa livraria. 
Será amanhã? Quando lá for, direi...

LELLO - Livraria histórica do Porto 

"Os verdadeiros analfabetos são os que aprenderam a ler e não leem."

Mario Quintana

No Pensador

Gafanha da Nazaré é cidade há 20 anos


A Gafanha da Nazaré celebra hoje, 19 de abril, o 20.º aniversário da sua elevação a cidade. Sendo certo que esta efeméride evoca um crescimento a vários níveis, não podemos ignorar que a valorização de uma cidade segue um processo sem fim à vista, com o contributo de toda a comunidade.
Criada freguesia em 23 de Junho de 1910 e paróquia em 31 de Agosto do mesmo ano, a Gafanha da Nazaré é elevada a vila em 1969. A cidade veio em 2001 por mérito próprio. O seu desenvolvimento demográfico, económico, cultural e social bem justifica as promoções que recebeu do poder constituído no século XX, a seu tempo reclamadas pelo povo.
A Gafanha da Nazaré é obra assinalável de todos os gafanhões, sejam eles filhos da terra ou adotados. De todos os pontos do País, das grandes cidades e dos mais pequenos recantos, muitos chegaram e se fixaram, porque não lhes faltaram boas condições de vida.
A Gafanha da Nazaré é uma mescla de muitas e variadas gentes que, com os seus usos e costumes e muito trabalho, enriqueceram, sobremaneira, este rincão que a ria e o mar abraçam e beijam com ternura.
O Decreto-lei n.º 32/2001, publicado no Diário da República de 12 de Julho do mesmo ano, foi aprovado pela Assembleia da República em 19 de Abril de 2001, registando em 7 de Junho desse ano a assinatura do Presidente da República, Jorge Sampaio.
O povo comemorou a elevação a cidade com muita alegria, precisamente no dia da aprovação pelo Parlamento, cumprindo-se o desejo das autoridades e de quantos sentem esta terra como sua. A legitimidade popular consagrou essa data, 19 de Abril, como data de festa, sobrepondo-a à assinatura do Presidente da República.
O título de cidade colocou a nossa terra com mais propriedade nos mapas e roteiros. Mas se é verdade que o hábito não faz o monge temos de reconhecer que pode dar uma ajuda. Como cidade, passou a reivindicar infraestruturas mais consentâneas com esse título, podendo então os gafanhões assumir este acontecimento como marco histórico da sua identidade, como cidadãos de pleno direito.

Fernando Martins

domingo, 18 de abril de 2021

Tenho saudades de ruas com vida

Dos meus arquivos 

AVEIRO: Gente na rua que se diverte e passeia

Ruas e esplanadas 

Mulher-estátua com seu bebé procura ganhar a vida


Grupo ASK – AVEIRO SKETCHERS —  reúne-se  para desenhar, partilhando, posteriormente, nas redes sociais, os seus desenhos.

Cá estou de novo

Igreja matriz vista do meu sótão

O que é que lhe aconteceu que já não o vejo há uns três dias? Assim fui questionado, frente à nossa igreja matiz, por um amigo de longa data. Percebi. Realmente, estive uma semana sem escrever no meu blogue. Contudo, o ritmo das visitas têm-se mantido, acima das mil entradas por dia, sinal de que há amigos à minha espera. Ou sabem que há muito por ler neste meu cantinho do ciberespaço. Ainda bem.
Estou de volta, então, porque me sinto muito bem, graças a Deus.

Silêncio 

Durante todo este tempo descansei, recebi a segunda dose da vacina para ficar mais tranquilo, respirei fundo e cultivei um certo silêncio, prazer que não dispenso. Na minha idade, consigo alhear-me de muita coisa quando os meus pensamentos cirandam pelas minhas histórias de vida, umas muito agradáveis, as que ocupam mais espaço, e outras que tento atirar para um canto. 


Covid-19 - A pandemia do século

A rápida resposta da ciência à pandemia, com a descoberta das vacinas para prevenir o Covid-19, mostra à saciedade a capacidade do homem/mulher face a desafios que outrora durariam anos a resolver. Sou do tempo do sarampo, da varíola, da varicela, da tuberculose, da sida e de outras maleitas devastadoras que dizimaram milhões pelo mundo. Mas desta vez, a evolução da ciência mostrou que está à altura das circunstâncias e nem sempre valorizamos isso. As vacinas serão a solução, depois de milhões de vítimas mortais de todas as idades e estratos sociais. 

O meu retrato, feito pela Sofia, que encontrei no sótão

Depois, tentei arrumar o meu sótão que,  apesar de pequeno, me dá muita paz. Manuseei livros e revistas das minhas coleções que me dão imenso gozo quando as cotejo. Vêm de outros tempos, sem os desafios que as televisões nos vieram impor, roubando-nos por vezes a liberdade de pensar e conversar. Contudo,  para gáudio de todos, são espaços de cultura, diversão e sonhos. Quem não gosta de sentir o palpitar do mundo nos ecrãs, viajar no tempo, calcorrear caminhos de paisagens e vidas tão diferentes das nossas? E encontrei o meu retrato feito por uma menina, a Sofia, da Escola da Marinha Velha, há oito anos. Uma saudação especial para ela e para os seus  colegas e professora, que tão bem me receberam.

Olhei para muitos que não reconheci

Reiniciei as saídas com natural serenidade. Apresento-me “disfarçado” com a máscara, mantenho os distanciamentos aconselhados e sinto um prazer enorme ao reconhecer os amigos e conhecidos que não via há mais de um ano. Nem sempre é fácil, mas tudo se há de recompor.

Hans Küng: o teólogo mais católico, o mais universal

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO



"Hans Küng realizou-se como verdadeiro e apaixonado teólogo católico. Ao tentar calá-lo, o Vaticano perdeu a voz que o tentava alertar para aquilo que era urgente corrigir."

1. Há filósofos e teólogos famosos que dão trabalho para serem entendidos em vida e, sobretudo, depois da morte. Suscitam, por isso, obras de iniciação ao seu hermético pensamento e alimentam gerações e gerações de comentadores que se julgam donos da boa interpretação do mestre venerado.
Seria injusto dizer que todos os autores difíceis escreveram para não serem entendidos. Existem, de facto, obras de tal profundidade, riqueza e complexidade que se tornam fontes de inesgotáveis e criativas interpretações. Despertam sempre para novos horizontes e para dimensões ocultadas ou descuidadas da existência humana. São mil vezes preferíveis aos produtos do contrabando da publicidade de êxito fácil, que rapidamente se esgotam na sua brilhante superficialidade. Isto para não falar da abundante literatura de espiritualidade, à qual falta sobretudo Espírito Criador.
Hans Küng não pertence a nenhum desses mundos. Miguel Esteves Cardoso, num pequeno texto, bem-humorado, O milagre de Küng [1], tocou no essencial: “Na verdade, a obra de Küng presta-se a simplificações. A razão é só uma: porque ele próprio fez por isso, fartando-se de trabalhar para atingir uma simplicidade cintilante. (…) Não são livros pequenos, porque não podem ser. Mas têm uma virtude que se pode dizer mais do que divina, porque o próprio Deus não a tem: clareza.”

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