quinta-feira, 21 de janeiro de 2021

Leituras para o confinamento

“MIGUEL ESTEVES CARDOSO – as 100 melhores crónicas” 

Decretado o confinamento, que devemos aceitar como fundamental no combate à pandemia, importa agora ocupar o tempo o melhor possível, rejeitando o pessimismo. Uns terão tempo para ver televisão e ouvir rádio, ler jornais, revistas e livros, e outros optarão por  dormir, conversar, escrever e até descobrir apetências artísticas. 
Pessoalmente, para além de alguns serviços caseiros, faço um pouco de tudo. Mas há sempre na minha vida um certo gosto pela leitura e escrita. E por isso, tentarei sugerir alguns livros durante estes dias. 



Confesso que gosto de ler Miguel Esteves Cardoso (MEC). Diariamente, leio a sua crónica no PÚBLICO e ao fim de semana, no suplemento Fugas do mesmo diário, também aprecio a página que lhe está destinada. Acrescento que a leitura de MEC me deixa bem disposto, uma mais-valia para mim, portanto, que sou um pouco taciturno. Com o Covid-19, que nos dá algumas tristezas e até angústias, umas boas leituras devem ajudar-nos bastante na superação da crise. 
Este livro não cansa ninguém. Umas três ou quatro páginas a qualquer hora do dia são o suficiente para nos animar. No meu caso, passo logo a outras crónicas, mas ainda tenho muitas à espera de vez. Há outras leituras de permeio, felizmente. 
Na contracapa, diz-se que o MEC publicou mais de 13 mil crónicas, sendo estas 100 agora editadas “as mais fotocopiadas e coladas em cadernos ou roupeiros, mas também as que motivaram mais telefonemas, discussões, namoros e até casamentos”. Lembra-se também que o MEC escreve há quatro décadas “sobre ele e sobre todos nós, sobre o que Portugal é ou poderia ser, pondo no papel tanto o que nunca nos passaria pela cabeça, como aquilo que sentimos mas seríamos incapazes de expressar tão bem como ele”. 
Trata-se de uma edição da Bertrand, com 360 páginas. 

Fernando Martins 

DEMOCRACIA: Preciosa e Frágil

Joe Biden
“Voltámos a aprender que a democracia é preciosa. Que a democracia é frágil. E nesta hora, meus amigos, a democracia prevaleceu.”


Joe Biden 
(Presidente dos EUA)

"Escrito na Pedra" 
do PÚBLICO 

Todo o mundo ouviu isto. E todo o mundo com o mínimo de inteligência reconhece que se trata de uma verdade insofismável. Cito, a propósito, uma ideia conhecida: Todos os sistemas políticos são imperfeitos, mas a democracia é de todos o menos imperfeito.
Posto isto, está nas mãos dos democratas a defesa intransigente da democracia. Não falta por aí quem  a ofenda. 

F. M.

Ílhavo homenageou “bonecreiro” Armando Ferraz


O bonecreiro Armando Ferraz (1923 – 1997), patrono do projeto cultural “Palheta - Robertos e Marionetas”, do 23 Milhas, foi homenageado na sessão comemorativa do 123º aniversário da restauração do concelho de Ílhavo, promovida pela Câmara Municipal de Ílhavo, no passado dia 13 de janeiro, dia em que o seu nome foi dado a uma rua da cidade da Gafanha da Nazaré, terra de onde era natural e onde viveu. 
Nessa mesma sessão foi também apresentada mais uma edição da revista “Nossa Gente”, exclusivamente dedicada à biografia de Armando Ferraz. 
Desde a última edição do “Palheta”, ocorrida em março de 2020, a Fábrica das Ideias da Gafanha da Nazaré acolhe uma exposição permanente centrada no espólio do bonecreiro Armando Ferraz, gentilmente cedido por Elisa Vilaça. Esse núcleo expositivo tem como foco principal a “relação dos robertos, das marionetas e da Gafanha da Nazaré, desde que o bonecreiro Armando Ferraz se tornou uma referência nesse tipo de teatro na Gafanha da Nazaré, passando pelo festival de Robertos e Marionetas, até ao Palheta”. 

O último fantocheiro 

“O último fantocheiro”, foi assim que o seu conterrâneo e investigador da história da Gafanha da Nazaré, Fernando Martins, designou Armando Ferraz, no texto que publicou na página eletrónica galafanha no dia 27 de outubro de 2010, dizendo então que a Gafanha da Nazaré se podia orgulhar “de ter entre as suas gentes um artista popular que, mesmo iletrado, se tornou famoso. Foi, decerto, um dos últimos fantocheiros, ao jeito daqueles que andavam de feira em feira a exibir a sua arte. Era ele Armando Ferraz…” 
Funcionário da antiga JAPA (Junta Autónoma do Porto de Aveiro), Armando Ferraz distinguiu-se, no dizer de Fernando Martins, “como artista um pouco de tudo. Foi ensaiador de ranchos e marchas, sendo exímio na preparação de encadeados ou entrançados. Mas a sua arte preferida, aquela que levou até ao fim da vida, foi a dos fantoches, também chamados robertos”. 
Armando Ferraz “calcorreou arredores da nossa região, ensinou na Universidade de Aveiro as suas habilidades na confeção do necessário para apresentar os fantoches, embrulhados em estórias que ele muito bem sabia urdir e exibir como ninguém”, para além de ter trabalhado “em escolas e jardins-de-infância, a pedido dos professores e educadoras, nas praias e nas feiras”. 
Armando Ferraz faleceu em 19 de março de 1997. 

Cardoso Ferreira

NOTA: Texto publicado no "Correio do Vouga" desta semana

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

Os próximos dias vão ser duríssimos

“Os próximos dias vão ser duríssimos. Por favor ajudem-nos todos” 

Marta Temido, 
 Ministra da Saúde

Este foi o apelo dramático de Marta Temido, Ministra da Saúde, a propósito da catástrofe que estamos a viver, por força da pandemia que nos afeta no corpo e na alma.  Uns diretamente porque foram contaminados e outros com receio de o serem. O maior perigo está no desconhecimento da forma do contágio. Onde é que mora o vírus? Quem o transporta? 
Todos, sem exceção, estamos na linha da frente dos que morrem de Covid-19. Será que em nossas próprias casas, confinados, estaremos seguros? Como evitar pessoas contaminadas que passam por nós, e os bens adquiridos que temos de utilizar, comestíveis ou outros, estarão limpos de vírus? E se formos à rua, teremos de fugir de gente sem máscara como se fossem o Covid-19 em pessoa, apesar de serem amigos e familiares?
Quero seguir os seus conselhos dentro das minhas possibilidades. Já a vi chorar e não foi por pieguice, garantidamente. É nossa obrigação seguir os seus conselhos e os de todos os que estão na linha da frente nesta luta titânica para a erradicação do Covid-19. Todos temos de estar unidos sem guerras que a nada levam. 

Fernando Martins

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

FORUM-AVEIRO - Geometria e cores

 


Geometria e cores de um recanto do Forum-Aveiro que foi decorado com gosto,  desafiante para quem passa sem pressas. No meu arquivo tem o ano do registo - 2016. Quando lá voltar, provavelmente depois de vacinado, sem data marcada no calendário do SNS, quero confirmar se esta zona se mantém ou se passou à história.

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos

HOJE
Quarta-Feira
21h
Igreja do Carmo
Aveiro



D. António Moiteiro e o Pastor Eduardo Conde, da Igreja Metodista de Aveiro, celebram juntos esta quarta-feira pelas 21h00 na Igreja do Carmo, na Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos deste ano.
“Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos” (cf. João 15, 5-9) é o tema desta semana [18 a 25 de janeiro], onde as Igrejas e as confissões cristãs são chamadas a refletir, invocando mais intensamente o espírito de comunhão.
Os subsídios deste ano foram preparados pelas monjas de Grandchamp, na Suíça, que participarão através do seu site e da página Facebook

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MMI - Aquário dos bacalhaus


Com a pandemia, tenho a convicção de que toda a natureza sofre as agruras da solidão. E os bacalhaus, no seu aquário, no Museu Marítimo de Ílhavo, não fugirão à regra.

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