11 de Setembro de 2001. Faz hoje 19 anos. O mundo passou a ser diferente.
sexta-feira, 11 de setembro de 2020
MEXERICOS
Para refletir neste fim de semana
"Por favor, irmãos e irmãs, vamos tentar não criar mexericos.
Os mexericos são uma praga pior que a Covid-19"
Papa Francisco
Senhor Generoso, Servo Mesquinho
Reflexão de Georgino Rocha
para o Domingo XXIV
Pedro anda preocupado com os ensinamentos de Jesus, tão diferentes das tradições judaicas e das aspirações que alimenta. Sobretudo no desenlace humilhante da vida em Jerusalém, nas atitudes a cultivar no relacionamento humano, na proposta insistente do perdão como caminho de recuperação de quem faz ofensas. A preocupação leva-o a pedir-lhe mais explicações e a pergunta surge directa: “Quantas vezes hei-de perdoar ao meu irmão?” E adianta a medida que pensava ser mais generosa: “Até sete vezes?” E já era muito para um judeu, pois o número sete significa plenitude e faz evocar a sentença do filho de Caim, Lamec, que pretendia vingar a ofensa, não sete vezes, mas setenta vezes sete. Mt 18, 21-35.
João Paulo II, na sua encíclica «Rico em misericórdia», afirma que “um mundo do qual se eliminasse o perdão seria apenas um mundo de justiça fria e irrespeitosa, em nome da qual cada um reivindicaria os próprio direitos em relação aos demais. Deste modo, as várias espécies de egoísmo, latentes no homem, poderiam transformar a vida e a convivência humana num sistema de opressão dos mais fracos pelos mais fortes, ou até numa arena de luta permanente de uns contra os outros”.
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
Egas Salgueiro
Figuras da nossa terra
Egas Salgueiro nasceu a 16 de março de 1894, abandonou o liceu com apenas 14 anos e emigrou primeiro para o Brasil e depois para Angola.
Em 1915 regressou a Aveiro onde se tornou sócio, juntamente com o pai e os irmãos, da empresa Salgueiro & Filhos, Lda. Entre 1922 e 1927 foi sócio da Empresa de Navegação e Exploração de Pesca.
Porém, esta empresa foi encerrada e Egas Salgueiro, em 1928, fundou a Empresa de Pesca de Aveiro (E.P.A.). Será aqui que este industrial implementará a sua visão estratégica e levará a cabo uma gestão verdadeiramente empreendedora, ao conduzir os seus navios a pescar nos mares da Gronelândia, algo que nunca tinha sido tentado a nível nacional, ou ao equipar os veleiros com motores propulsores, permitindo viagens mais rápidas ou então quando dedica pela primeira vez um navio arrastão à pesca do bacalhau.
Nos anos 50, a E.P.A., antecipando as dificuldades que o mercado do bacalhau atravessará, aposta na diversificação das suas atividades, passando a dedicar-se também à pesca do longínqua do atum e iniciando a pesca do arrasto costeiro desta espécie. Investiu também na indústria conserveira, fundando, em Agadir, uma fábrica de conservas e farinha de peixe. Na Gafanha da Nazaré, a E.P.A. será uma das primeiras empresas a instalar túneis de secagem artificial e grandes armazéns frigoríficos.
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Tempo novo carece de renovação
Carta Pastoral do Bispo de Aveiro
“Tempo Novo carece de renovação” é o título de uma carta pastoral do Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, que pode ser lida na página da Diocese online ou no jornal diocesano Correio do Vouga. Como o título indicia, a proposta de reflexão do nosso bispo debruça-se sobre a pertinente questão da pandemia que “atingiu o mundo de forma intensa”, deixando-nos “fragilizados naquilo que é mais precioso: a vida humana”. Contudo, lembrou que a fé “não esmoreceu os cristãos” porque “o pânico e o medo não vêm de Deus”.
Na certeza de que o sofrimento é, muitas vezes, “um método que Deus utiliza para amadurecer a nossa fé”, o Bispo de Aveiro lembra que a Igreja tem de ser “o último reduto de esperança para o povo”. Na convicção de que a pandemia abre “caminhos para revigorar as comunidades, D. António recorda as inúmeras iniciativas promovidas por dioceses, paróquias e outras instituições, no sentido de apoiar “as pessoas atingidas direta ou indiretamente pela pandemia”, sendo necessário “continuar a garantir este esforço e dinamismo da fraternidade para com o próximo”.
“Todos estamos a sofrer com esta pandemia, mas as camadas sociais vulneráveis são as que mais sofrem: idosos nos lares mais fragilizados, aumento do número de pessoas em situação de miséria, perda de emprego, falência de empresas, ausência de condições para se precaver contra o contágio”, frisou o Bispo de Aveiro. E acrescentou: “Urge, sem pretensiosismos, prestar assistência aos mais necessitados das nossas comunidades: idosos, viúvas, isolados, desempregados, trabalhadores precários, vendedores cuja atividade foi seriamente prejudicada, aqueles cujos recursos não são suficientes para a sua subsistência… Os momentos de sofrimento e de luto são os que mais abalam a esperança e que, portanto, mais acompanhamento e proximidade exigem”.
Ler mais aqui
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Seis meses com o Covid-19
Se não me engano (não tenho tempo para confirmar), seis meses passaram com a batuta do Covid-19 a dirigir as nossas vidas. Restrições, preocupações, leis e medos ditaram comportamentos para todos, com as habituais ideias de alguns que se comportam como se isto fosse uma brincadeira, mas não é.
Pelo que tenho visto, lido e ouvido, os mais jovens têm resistido aos ataques do vírus, o que não acontece com os mais idosos, que continuam a engrossar as estatísticas que hão de ficar para a história como as vítimas maiores da pandemia. Para que conste, eu estou na lista da chamada terceira idade.
Certo do perigo que corro, uso máscara quando saio e em casa quando recebo alguém. Lavo as mãos e desinfeto-as frequentemente. Quem chega, tem de a usar. E quando lembro a razão do uso da máscara, que até me incomoda quando encaixo os óculos para ler, informo sempre que o faço porque não sei se estou infetado ou se quem chega é portador do coronavírus. Que não, retruca um ou outro, afiançando que não andou por zonas de risco... que posso ficar descansado! Pois é... mas ninguém exibe o atestado médico comprovativo da sua saúde. E mesmo que o tivesse, de nada serviria, pois o visitante poderia ser contaminado pelo caminho.
Apesar de me sentir com coragem para resistir aos efeitos do isolamento, reconheço que preciso de sair para arejar, ver pessoas, conviver dentro do possível e receber da natureza, com toda a sua beleza, o ar livre e refrescante e o calor purificador. Contudo, o medo vem sempre sorrateiro...
Pessoalmente, afirmo que tenho feito um natural esforço para me adaptar às circunstâncias, ocupando o tempo em atividades agradáveis, porém, reconheço que muitos da minha idade talvez não tenham possibilidades físicas e mentais para enfrentarem a situação calamitosa conhecida. Será urgente, por isso, que famílias e instituições se debrucem sobre as necessidades dos mais velhos, que não podem nem devem ficar esquecidos ou deixados a um canto.
Fernando Martins
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