terça-feira, 13 de março de 2018

AS MENTIRAS NOS CURRÍCULOS




As mentiras dos currículos continuam com lugar cativo nos órgãos de comunicação social e noutras áreas. Mesmo nas relações pessoais diárias, é frequente o tratamento de doutor, engenheiro e outros títulos académicos, como se as pessoas em causa não pudessem sobreviver com o seu nome, muito simplesmente. É uma pena que o ser humano não consiga prescindir de alusões aos seus conhecimentos científicos e graus académicos, impondo-se, naturalmente, pela sua personalidade e disponibilidade para servir a comunidade e os que o envolvem no dia a dia. 
Vezes sem conta já me vi na necessidade de esclarecer que eu, Fernando Martins, valho unicamente pelo que sou, dispensando, em absoluto, títulos que não possuo. Sou o que sou e nada mais do que isso. 
É claro que nas minhas relações tenho encontrado de tudo: pessoas analfabetas, apesar dos graus académicos que ostentam na lapela; e pessoas humildes, mas sábias, que leem e estudam, tornando-se úteis à sociedade em várias frentes. 
A simplicidade tem, realmente, de se sobrepor às vaidades. O mundo é dos humildes de corações fraternos.

IGNORAR OS OUTROS NÃO É CULPA DA TECNOLOGIA


Um texto de João Pedro Pereira 


«O cenário será familiar a muitos leitores: num almoço ou jantar, o interlocutor parece apenas semi-atento à conversa. Consulta o telemóvel com frequência e até pega no aparelho, o olhar afundado no ecrã e o dedo a deslizar por uma qualquer aplicação, enquanto garante que está a ouvir o que estamos a dizer. Alguns respondem a mensagens (cuja urgência nunca sabemos se é real), outros – com maior ou menor pudor – chegam a abrir o Facebook ou o Instagram. Muitas pessoas já tiveram conversas (em alguns casos, monólogos) com este tipo de interlocutor irritante. Muitos já terão também cedido à tentação irreprimível de pegar no telemóvel enquanto alguém à frente está a falar.» 

NOTA: A pertinência é por demais evidente. Eu próprio fico intrigado e incomodado quando estou com alguém que se dá à má educação de estar a falar comigo ao mesmo tempo que responde a mensagens via Facebook. E quando interrompo a conversa para os deixar comunicar, não é raro ouvir: continue a falar que eu estou a ouvir…

FILARMÓNICA GAFANHENSE - CONCERTO PRIMAVERA


A melhor maneira de homenagear a nossa Filarmónica Gafanhense passa por participar nas suas festas, em especial nos concertos, aplaudindo as suas atuações e os seus dirigentes, maestros e executantes. O Concerto Primavera, anunciado com bastante tempo de antecedência, vai ser uma excelente oportunidade de provar quanto gostamos da Filarmónica Gafanhense.

segunda-feira, 12 de março de 2018

FOTO COM HISTÓRIA: LOTA DE AVEIRO

Lota, Porto de Pesca, Aveiro - 1959

Os arquivos históricos, de entidades oficiais ou particulares e mesmo de cidadãos, têm o mérito, quando partilhados, de nos ajudarem a descobrir o viver de outras eras. Tenho para mim que não faltará quem seja  capaz de identificar algumas destas pessoas. 

Nota: Foto publicada pela Comunidade Portuária

FEIRA DE MARÇO EM AVEIRO


Como habitualmente, vai realizar-se em Aveiro a multissecular Feira de Março, com programa variado e ao gosto de jovens e menos jovens. Tenciono passar por lá ao jeito de quem cumpre uma promessa que pago desde a juventude. Depois, a voltinha da praxe, olho atento em alguma novidade e a rotina do sabor de uma fartura. Desejo que outros, talvez muitos milhares de aveirenses e forasteiros, saibam usufruir da nossa Feira de Março.

domingo, 11 de março de 2018

FIGUEIRA DA FOZ: PROJETOR NO CAE



O que passa à história não tem necessariamente que ir para o lixo. No CAE (Centro de Artes e Espetáculos), Figueira da Foz, a velha máquina de projetar está em exposição no primeiro piso, num recanto, bem perto dos anfiteatros. Quem passa (sobretudo os jovens), poderá ficar a saber como se projetavam os filmes, em tempos não muito longínquos. Presentemente, julgo eu, tudo estará mais simplificado com as novas tecnologias.

SALVAR OU CONDENAR?

Frei Bento Domingues no PÚBLICO

Frei Bento Domingues

1. Nunca fui pároco, mas sempre aceitei com prazer celebrar o baptismo de crianças e, cada vez mais, de adolescentes e adultos. Estava eu, há muitos anos, a começar uma celebração e, como sugeria o ritual, convidei os pais e os padrinhos a fazerem o sinal da cruz na fronte da criança. Ouvi alguém sussurrar: A Igreja começa cedo a crucificar os seus fiéis.
Foi uma preciosa ajuda para nunca mais esquecer que os trabalhos da “descrucifixão” devem começar logo no primeiro momento da iniciação cristã. Urge transformar um símbolo do horror num programa de vida dedicado a tornar este mundo devastado em terra de alegria. Os textos do Novo Testamento, resultado de um processo de memória e escrita das primeiras quatro gerações cristãs, existem, no dizer de S. João, para que, conhecendo e seguindo Jesus Cristo, a nossa alegria seja completa [1]. É arriscado, nos limites duma crónica, procurar desfazer alguns equívocos sobre a transformação da simbólica da cruz, pois há o perigo de criar outros piores. É um risco que aceitei, neste espaço do PÚBLICO, há 28 anos.

2. Foi, em Nazaré, que Jesus apresentou as linhas fundamentais do programa da sua missão. Pela sua abrupta e enigmática ousadia teológica, recusando celebrar a ira de Deus, provocou a primeira ameaça de morte que, na altura, não o assustou nem o levou a alterar o seu caminho [2].
S. Paulo, que não terá conhecido o Nazareno na sua condição terrestre, teimou em fazer de Jesus crucificado o tema incontornável da sua pregação sem fronteiras. Ele próprio reconhece que a sua proposta era puro escândalo para os judeus e uma loucura para os gentios. Nunca desistiu de mostrar que Jesus crucificado é a subversão do messianismo judaico e da sabedoria mundana de todos os tempos. É estranho, mas aquele salto louco no escuro estava, para ele, cheio de misteriosa luz [3].
Nos Actos dos Apóstolos, S. Pedro, acusado e preso, atreve-se a dizer perante o Sinédrio: é Jesus Nazareno que vós crucificastes e que Deus ressuscitou de entre os mortos, o único nome, debaixo do céu, pelo qual devemos ser salvos.

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