quarta-feira, 14 de janeiro de 2015

Joana Pontes apoia instituições

Um exemplo 
a seguir e a apoiar

A Joana continua, com toda a generosidade, na sua caminhada solidária. A recolha das tampinhas é tarefa que leva à prática no seu dia a dia, mas não se fica por aí. Estimula as pessoas que se cruzam com ela, desafia outras e tem pena das que falam e falam, mas nada fazem pelos que precisam.
Desta feita, com a sua campanha, beneficiou o CASCI, a Fundação Prior Sardo, a Santa Casa da Misericórdia de Ílhavo, o Lar de São José, o Lar Nossa Senhora da Nazaré, o Lar da Gafanha do Carmo e, ainda, uma Escola da Gafanha da Nazaré e outra da Gafanha do Carmo. 
Os meus parabéns para a Joana Pontes, com votos de que não lhe faltem apoios e colaboradores para prosseguir na sua vida de bem-fazer.

Cooperativa Cultural da Gafanha da Nazaré

Oliveiros Louro


LUA(R) DE MEL

Era uma vez uma menina branquinha,
de luz vestida, de rosto iluminado,
que entrou em festa na nossa casinha
e fez guardar o candeeiro enfarruscado.

Bateu à porta fazendo truz, truz
e entrou por recantos, salas e cozinhas.
Em qualquer sítio se pôs a dar à luz
iluminando presépios  e palhinhas.

Mas eis que agora, mais altiva,
essa menina casou e é senhora
vai a teatros, concertos, é doutora…

Cultural mas também recreativa,
é dinâmica, rica, acolhedora,
e da luz de pensamento promotora.

Oliveiros Louro

No Boletim Cultural da Gafanha da Nazaré,
Ano 1, N.º 1


 NOTA: Em janeiro de 1939, tinha eu dois meses de vida, realizou-se a primeira Assembleia  Geral da Cooperativa Eléctrica da Gafanha da Nazaré (CEGN). Mais tarde, já depois do 25 de Abril e na sequência da revolução dos cravos, a Cooperativa Eléctrica foi extinta, dando lugar à Cooperativa Cultural e Recreativa da Gafanha da Nazaré. Esta Cooperativa, onde nasceu a Rádio Terra Nova, como que desapareceu do mapa, por força de circunstâncias várias, que não queremos escalpelizar hoje e aqui. Mas ainda editou um Boletim Cultural de que saíram apenas três números. No primeiro, dedicado um pouco à história da CEGN, está o poema de Oliveiros Louro, que aqui reproduzo. O Oliveiros é um amigo que revejo esporadicamente. É uma pessoa muito sensível e culta. É um poeta também. Um pouco reservado, o Oliveiros merece ser referenciado porque, julgo eu, pode dar muito de si às nossas Gafanhas. 

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Padre Miguel faleceu há um ano

Padre Miguel (Foto do meu arquivo)

Faz hoje, 13 de janeiro, um ano que recebi a notícia do falecimento do nosso Padre Miguel Lencastre no Brasil, onde desejou ficar sepultado. Recordo-o agora por imperativo de saudade do seu exemplo de presbítero e amigo de tantas momentos de trabalhos eclesiais e outros.
Há pessoas que nos marcam indelevelmente pela sua postura e  serviço aos outros, através de gestos de caridade e bondade. Com ele, veio também, em grande medida, a espiritualidade de Schoenstatt, movimento que assentou raízes profundas entre nós. 
De espírito aberto, generoso e simples, com todos soube dialogar, independentemente das convicções religiosas, políticas, culturais e sociais de cada um. E na Gafanha da Nazaré, onde foi coadjutor e pároco, fez obra que a história da nossa terra não poderá olvidar.
Paz à sua alma.

Aniversário do Aquário dos Bacalhaus



No dia 17 de janeiro de 2015, sábado, assinala-se o segundo aniversário do Aquário dos Bacalhaus do Museu Marítimo de Ílhavo. O edifício, da autoria do Gabinete de Arquitetura ARX, dos irmãos Nuno e José Mateus, inaugurado a 13 de janeiro de 2013, foi recentemente nomeado para o conceituado prémio de arquitectura europeu Mies Van Der Rohe.

Fonte: MMI

Ver Programa 

De cada popa se vê um Portugal diferente

Ver transformar em húmus 
as dunas da Gafanha




«É certo que de cada popa se vê um Portugal diferente, conforme a latitude: verde e gaiteiro em cima, salino e moliceiro no meio, maneirinho e a rilhar alfarroba no fundo. Camponeses de branqueta e soeste a apanhar sargaço na Apúlia, marnotos a arquitectar brancura em Aveiro, saloios a hortelar em Caneças, ganhões de pelico a lavrar em Odemira, árabes a apanhar figos em Loulé. Metendo o barco pela terra dentro, é mesmo possível ir mais além. Assistir, em Gaia, à chegada do suor do Doiro, ver transformar em húmus as dunas da Gafanha, ter miragens nos campos de Coimbra, quando a cheia afoga os choupos, fotografar as tercenas abandonadas do Lis, contemplar, no cenário da Arrábida, a face mística da nossa poesia, ou cansar os olhos na tristeza dos sobreirais do Sado. Mas são vistas… Imagens variegadas dum caleidoscópio que vai mudando no fundo da mesma luneta de observação.»

Miguel Torga
In "PORTUGAL"

Mentira e Verdade

"Uma mentira dá uma volta inteira ao mundo 
antes mesmo de a verdade ter oportunidade de se vestir."

Winston  Churchill


 Nota: Talvez seja por isso que os mentirosos teimam em mentir, mas às vezes sai-lhes o tiro pela culatra  e são apanhados com a boca na botija. 

Bairro do Alboi

Efeméride — 13 de janeiro

Bairro do Alboi

1933 — Faleceu Domingos João dos Reis que, apesar de oriundo de família humilde, conseguiu meios de fortuna e tornou-se notável em obras altruístas. Fundou o bairro do Albói, fazendo edificar aí sessenta moradias, que arrendou a casais de modesta economia, apenas pelo prazo de vinte anos; findo este prazo, eles ficariam proprietários dos edifícios. Também concorreu para a transformação do bairro do Rossio, adquirindo os barracões da Companhia do Braçal (O Debate, 19-1-1933) – J.

No "Calendário Histórico de Aveiro",
 de António  Christo e João Gaspar


PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue