sexta-feira, 10 de outubro de 2014

MARIA LAMAS: UMA MULHER DE FIBRA

Crónica de Maria Donzília Almeida



Foi após ter conhecido Angela Gillian, no último quartel do século XX, mais precisamente em 1976, que fiquei mais sensível ao papel da mulher na sociedade. Foi aquela socióloga americana convidada pela Faculdade de letras da Universidade de Coimbra para ministrar a cadeira de “História das Ideias e da Cultura na América” aos licenciandos em Literatura Norteamericana.

Era uma mulher vanguardista de ascendência negra que personificava a luta, dos seus congéneres americanos, pela igualdade de direitos e a sua inserção ativa na sociedade e na política. Vivia-se, nos Estados Unidos, o Bicentenário da Declaração da Independência, proclamada em 1776. Desde que as feministas americanas quiseram mudar o nome à história, propondo Herstory em vez de History…eu fiquei mais atenta à problemática da mulher!
Uma que mereceu a minha atenção e interesse foi Maria da Conceição Vassalo e Silva da Cunha Lamas nascida em Torres Novas, a 6 de outubro de 1893, que ficou para a história como Maria Lamas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

ARES DO OUTONO: PEDRAS TRISTES


O outono, nestes dias, está assim: triste como estas pedras. Não há volta a dar. Resta-nos esperar, com calma. Sem desânimo. Eu sei que o outono, por natureza, é tristonho, melancólico, enfadonho. Mesmo assim, há quem aprecie a chuva a cair, o vento a zoar e o frio a convidar-nos ao aconchego do lar. Pois é. Afinal, cada estação tem a sua beleza.

ILHAVENSES NA PRIMEIRA GRANDE GUERRA




«A Câmara Municipal de Ílhavo encontra-se a realizar um trabalho de pesquisa para levar a efeito a comemoração do centenário da 1.ª Grande Guerra Mundial, homenageando os ilhavenses que nela participaram.» Assim começa a Nota Informativa da nossa Câmara Municipal, Trata-se, a meu ver, de uma excelente iniciativa que tem pairado na minha cabeça há bastante tempo, sem que tivesse assumida a labuta para descobrir quem sofreu no corpo e na alma os horrores da guerra, longe das suas famílias. Ainda dei alguns passos, pequenos, tentando consultar o Arquivo do Exército português, mas nada de concreto adiantei. Aqui ficam os meus votos de que haja sucesso desta feita.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

LEITE DE VASCONCELOS PASSOU PELA GAFANHA

Leite de Vasconcelos


O EXPRESSO evocou esta semana [julho de 2008], no seu suplemento "ACTUAL", o universalista José Leite de Vasconcelos, para celebrar os 150 anos do seu nascimento. O sábio que foi médico, mas que nunca desejou exercer tal profissão, dedicou-se, com paixão, à filologia, à etnografia e à arqueologia, viajando constantemente, porque defendia que “Nada nos educa e ilustra como viajar!”. 
Ao ler esta evocação, em textos de Mário Robalo, ocorreu-me sublinhar, neste meu espaço, que, nas suas frequentes andanças pelo País, José Leite de Vasconcelos também esteve na Gafanha, em 1919, onde colheu algumas informações que publicou na sua obra “Geografia tradicional das Beiras”. Posteriormente, esses apontamentos foram enriquecidos com outros que recebeu do Dr. José Pereira Tavares, seu antigo aluno na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, na altura professor do Liceu de Aveiro, onde veio a ser reitor distinto. 

D. HÉLDER CÂMARA ESTEVE EM AVEIRO

Um bispo "irmão dos pobres"


«“Se eu dou comida a um pobre, dizem que eu sou santo; mas se eu pergunto porque é que ele é pobre, dizem que sou comunista”. D. Hélder Câmara, que se fosse vivo teria completado 100 anos no passado sábado, várias vezes recebeu o epíteto de “comunista”. Era conhecido por “o bispo vermelho”. Mas nem sempre foi assim. 
No início do seu ministério de padre esteve ligado do movimento integrista brasileiro, que tinha simpatias pelas ditaduras europeias, de direita. Décimo primeiro filho de um jornalista maçon e de uma professora primária, desde cedo quis ser padre. Cinco anos depois da ordenação, foi para o Rio de Janeiro e aí começou a luta pelos pobres. 

CARIDADE



«A caridade é paciente, a caridade é benigna, não é invejosa; a caridade não se ufana, não se ensoberbece, não é inconveniente, não procura o seu interesse, não se irrita, não suspeita mal, não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. 
A caridade nunca acabará.»

1 Cor, 13, 4-7
Na Hora Intermédia de hoje

AJUDAR OS OUTROS


«A maneira de ajudar os outros 
é provar-lhes que eles são capazes de pensar.» 

D. Helder Pessoa da Câmara 
(1909-1999)


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