sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Acordo Ortográfico vai ser aplicado em Setembro de 2011

«O novo Acordo Ortográfico vai ser aplicado nas escolas já no próximo ano lectivo 2011/2012, ou seja, em Setembro do próximo ano, decidiu hoje o Governo em Conselho de Ministros.»
Ler mais aqui

NOTA: Será desta? Será que toda a gente vai mesmo assumir o Acordo Ortográfico? Será que o podemos incluir nos nossos computadores, para mais facilmente nos habituarmos a ele? Seria o ideal. Preciso de o aplicar e com a ajuda do computador tudo seria mais fácil.

Ordem dos Advogados distingue Frei Bento Domingues

Frei Bento

«Frei Bento Domingues, dominicano português, vai ser agraciado esta sexta-feira com o prémio «Ângelo d'Almeida Ribeiro», atribuído pela Comissão dos Direitos Humanos da Ordem dos Advogados (CDHOA).
A CDHOA distingue o “elevado mérito do trabalho desenvolvido em defesa dos Direitos Humanos”.
A entrega decorre, pelas 18h00, por ocasião do 62.º aniversário da Declaração Universal dos Direitos do Homem.
O prémio «Ângelo d’Almeida Ribeiro» destina-se a distinguir anualmente as personalidades ou entidades nacionais que mais se tenham destacado na defesa dos direitos dos cidadãos.»

Leia mais aqui

NOTA: Congratulo-me com esta decisão da CDHOA de distinguir Frei Bento Domingues, que leio regularmente no PÚBLICO, por ser uma voz autorizada e desassombrada. Não é fácil encontrar um padre com uma leitura tão atenta dos sinais dos tempos, manifestando um sentido crítico apurado e aberto a todas as correntes do pensamento. Os meus parabéns pelo exemplo que nos dá.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

"Fechar as televisões e ir para o café falar"


"Os europeus estão preparados para um movimento ecológico"


Os olhos dos europeus abriram-se: a Terra é finita e a tecnologia não nos salvará. Há economistas a rejeitar o crescimento económico. O jornalista francês Hervé Kempf escreveu um livro onde vai mais longe e pede o fim do capitalismo em alternativa ao caos. Para salvar a democracia é preciso "fechar as televisões e ir para o café falar".
A ideia terá as suas vantagens, mas tenho para mim que a televisão terá mais força. Leiam mais aqui



Um livro de Licínio Amador: “Contos da Terra dos Ílhavos"

 Licínio Amador com uma futura leitora

Ilustração da capa

Estive ontem, 8 de Dezembro, no anfiteatro do Museu Marítimo de Ílhavo, no lançamento do livro “Contos da Terra dos Ílhavos”, de Licínio Amador. Foi, sem dúvida, um acontecimento cultural de relevo, que mobilizou muitos ilhavenses, e não só. O autor e o livro bem justificaram a participação de pessoas de todas as idades e níveis académicos.
Domingos Cardoso, que fez as honras da casa, sublinhou que a cultura é luz que ilumina a nossa civilização. E por se tratar de um acontecimento em Dia da Mãe, adiantou, com sentido oportuno, «que a cultura também é mãe».
Referindo-se ao livro, adiantou que o trabalho de Licínio Amador é uma homenagem aos nossos antepassados, acrescentando que a cultura tem muitas faces, muitas expressões, como se pôde apreciar nos  fados de Coimbra, com cantor e músicos ilhavenses a emprestaram ao evento uma nota muito agradável, com o amor a sobressair.
Depois a velha mas sempre renovada história da “Lâmpada”, roubada, segundo a lenda, à vista de toda a gente, tema glosado num dos 12 contos que enchem aquele  livro de Licínio Amador, que também é poeta premiado. Alunos e professores da Escola João Carlos Celestino Gomes mostraram-se à altura.

A Caminho do Natal


DEUS-MENINO

Era noite; e por encanto
Eu nasci, raiou o Dia.
Sentiu meu pai que era Santo,
Minha mãe, Virgem-Maria.

As palhinhas de Belém
Me serviram de mantéu;
Mas minha mãe, por ser Mãe,
É a Rainha do Céu.

Nem há graça embaladora,
Como a de mãe, quando cria;
É como Nossa Senhora,
Mãe de Deus, Ave-Maria!

Está no Céu o menino,
Quando sua mãe o embala.
Ouve-se o coro divino
Dos anjos, a acompanhá-la.

Como num altar de ermida,
Ando no teu coração;
Para ti sou mais que a vida
E trago o mundo na mão.

Não sei de pais, em verdade,
Mais pobrezinhos que os meus;
Mas o amor dá divindade,
E eu sou o filho de Deus!

Jaime Cortesão

Ainda o falecimento do Daniel Rodrigues

Daniel Rodrigues na Redacção

O Daniel Rodrigues, jornalista em vários órgãos de comunicação social, foi hoje recordado pelo Correio do Vouga, com o destaque que ele merece. Foi director-adjunto deste semanário diocesano, ao qual deu o melhor de si mesmo.
D. António Marcelino, que o conheceu como poucos, ao nível eclesial e humano, lembra-o assim:

«Daniel Rodrigues, jornalista inquieto e cristão inconformado


Conheci-o enamorado de “O Comércio do Porto” e a viver para ele as 24 horas do dia. Vi-o a correr ofegante para estar em todas. Ouvi-o a dizer palavras em catadupa, com receio de não comunicar tudo quanto tinha lá dentro. Observei-o entre os colegas de profissão, amigo de todos, fiel a todos. Escutei-lhe os desabafos ante a morte anunciada do “seu” jornal. Testemunhei como viveu o diaconado permanente como caminho de realização humana e cristã, e como serviu o Correio do Vouga, sem condições. Acolhi, com respeito e abertura, as suas confidências, preocupações e projectos. Vi os seus olhos a reluzir, sempre que recordava e sonhava passos andados a bem da região e da Igreja. Saboreei a sua paixão pelos pobres, pelos ciganos e os excluídos sociais. Senti-o a definhar-se na sua saúde, a pedir que não dessem por definitiva a sua debilidade, porque alimentava, até ao fim a esperança de viver, comunicar, servir, ser forte… Um homem da cidade que ele amava e o amava; da Igreja, de que falava com amor e servia com generosidade; das suas terras do Paiva, horizonte largo e duro do homem lutador que ele era; dos muitos amigos, espalhados por esse Portugal fora, que me perguntavam por ele, a jeito de quem o recordava como ele sempre foi…
Era assim, e muito mais, o Daniel. Morreu, mas continua vivo, como todos os que não viveram em vão. Semeou muito. Até ao fim. Os frutos hão-de vir.»

  Pode ler mais aqui, em "Bem-haja, Sr. Daniel!", "Duas propostas para lembrar um grande jornalista" e "Daniel Rodrigues foi o primeiro jornalista profissional em Aveiro"

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Gafanha da Nazaré: Rua 13 de Maio

Primeiras aparições
Fátima torna as pessoas mais generosas e mais fraternas

Passei há dias pela Rua 13 de Maio, que fica perto da Escola Preparatória da Gafanha da Nazaré. A nossa terra está cheia de ruas que a cortam em todas as direcções. Umas com nomes expressivos e outras que nada nos dizem. Como o dia 13 de Maio entrou na vida de muitíssimos gafanhões, e não só, quase desde a fundação da freguesia e paróquia, permitam-me que avance por aqui, sendo certo que muitos outros arruamentos ficarão em carteira, sem preocupações de cansar quem quer que seja, mas tão-só com o objectivo de oferecer, nestas linhas simples, algumas notas informativas a quem mora ou passa pela Gafanha da Nazaré.
O dia 13 de Maio está, obviamente, associado às aparições de Nossa Senhora de Fátima aos três pastorinhos, em 1917. Lembremos que a paróquia e a freguesia da Gafanha da Nazaré foram criadas em 1910. E, que se saiba, por tantos testemunhos que ouvi, o povo das Gafanhas nunca, desde aí, deixou de peregrinar a Fátima, quer a pé, quer de bicicleta, quer ainda de camioneta e mesmo de comboio. As devoções, legítimas, a isso obrigam, para alegria dos crentes.

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