quarta-feira, 3 de novembro de 2010

O OE foi aprovado na Assembleia da República, mas...

Em entrevista ao PÚBLICO, Luís Campos e Cunha alerta para o que ainda pode vir por aí




Com o FMI, as medidas não seriam diferentes das que estão no OE


O antecessor de Teixeira dos Santos diz que Sócrates é o verdadeiro ministro das Finanças e defende que a proposta de OE é uma proposta "desesperada"


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Bar-Restaurante no Jardim Oudinot

Abertura de Concurso Público



 Concessão da Concepção, Instalação
e Exploração do Bar-Restaurante
do Jardim Oudinot

O Executivo Municipal deliberou a abertura de Concurso Público para a Concessão da Concepção, Instalação e Exploração do Bar/Restaurante do Jardim Oudinot, junto ao Ancoradouro (e integrando a Guarita), com um preço base de renda mensal de 600 euros e um prazo da Cessão de Exploração de 15 anos, estabelecendo como critérios de adjudicação a ponderação entre a solução arquitectónica apresentada, a proposta de renda mensal e a capacidade de manutenção e limpeza das instalações sanitárias públicas na envolvente e do parque de merendas.
Com esta medida a CMI pretende que sejam criadas novas dinâmicas e vivências no Jardim Oudinot, rentabilizando o edifício da Guarita, apostando na conquista de mais visitantes a este espaço do Município de Ílhavo pela prestação de novos serviços, bem como assegurar com a máxima qualidade a limpeza e manutenção do parque de merendas e dos sanitários públicos disponibilizados na envolvente ao Bar-Restaurante.

Fonte: CMI

Nunca serão os lugares a dar competência às pessoas


Novos e velhos,
uma parceria necessária

António Marcelino


O tema andava-me no espírito desde há muito. Um entrevista de há dias fê-lo vir ao de cima e motivou-me a escrever. Um cirurgião de renome internacional, Gentil Martins, conhecido pelo êxito de operações com siameses, retirou-se há dez anos por reforma. Tendo-lhe sido perguntado se, em casos difíceis como o dos bebés angolanos, que acabaram por morrer, lhe era pedida opinião, dado o seu saber e experiência respondeu: “Não me disseram nada, porque se uma operação destas corre bem, tecnicamente é um brilharete. E eu entendo que não queiram partilhar o brilharete” (DN 19.10.2010). É este o problema. Muitos novos na política, na profissão, na vida social e até em instâncias da Igreja, preferem mais fazer caminho sozinhos do que com outros que os precederam e procurar com eles a melhor maneira de servir a comunidade e o bem de todos. Por este caminho, a solução de problemas que se poderia, quiçá, encontrar com a ajuda dos mais velhos e experientes, redunda, por vezes, em decisão menos acertada.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Municípios de Aveiro reclamam suspensão do plano da orla costeira

A jornalista Maria José Santana escreveu, no PÚBLICO de hoje, que «A Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro (CIRA) reclama a "suspensão imediata do Plano de Ordenamento da Orla Costeira (POOC) Ovar-Marinha Grande, nas zonas críticas da região", exigindo também "a implementação de medidas complementares das obras já realizadas, de modo urgente e eficaz, visando a salvaguarda de pessoas e bens".»

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Goethe na sua residência romana

A janela

José Tolentino Mendonça


Vi há uns anos na Casa Goethe, em Frankfurt, uma imagem que me tem acompanhado. É uma aguarela de J.H.W. Tischbein que representa Goethe na sua residência romana, situada na conhecida Via del Corso. Vemo-lo de costas, a partir do interior da casa, trajado com a informalidade das horas domésticas. E está à janela. Na verdade, esgueira o corpo e a curiosidade por meia janela apenas. Mas mesmo meia janela, por vezes, é como se fosse o mundo todo. Gosto daquela mistura de descontração e atenção que atravessa a sua figura, daquele estar debruçado (dir-se-ia mergulhado) para uma coisa que só ele vê. Gosto da luz azulada ou branca desse exterior, talvez a luz de uma manhã já alta.
Teixeira de Pascoaes escreveu: «Ai, se não fosse a névoa da manhã/ E a velhinha janela onde me vou/ Debruçar para ouvir a voz das cousas,/ Eu não era o que sou». Eu sei que isso é verdade. Quando fecho os olhos e penso nas janelas que frequentei (nas janelas da infância e da adolescência, donde o visível se avista com um intacto esplendor; nas janelas da vida adulta; nas janelas de lugares próximos ou distantes; nas janelas de passagem; nas janelas fechadas contra a noite ou para ela abertas, numa espécie de silêncio ou súplica…), reconheço a certeza do verso de Pascoaes: «eu não era o que sou».

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Centro Cultural: Música e Dança

Centro Cultural


Participei, ontem, domingo, num espectáculo musical, com organização da Escola de Música Gafanhense e da Casa do Povo da Gafanha da Nazaré. Aconteceu no Centro Cultural, à tarde, e mostrou mais uma vez o que se vai fazendo na nossa terra, ao nível das artes. Neste caso, da música e da dança.
Na impossibilidade de captar imagens do evento, no respeito pelas normas da casa, limitar-me-ei a simples comentários, sobretudo para enaltecer a importância destes espectáculos, não apenas pelo nível alcançado por crianças e jovens, mas ainda pelo valor humano bem patente no que vi.
Vi jovens de ambos os sexos, músicos e dançarinos, que mostraram à evidência o trabalho daquelas duas instituições da nossa terra, garantidamente ao longo de muito tempo, como sinal de que na Gafanha da Nazaré não falta vontade e determinação, quer de quem dirige, quer de quem ensina, quer, ainda, de quem aprende com gosto.
Penso que não é fácil nos dias de hoje pôr de pé projectos desta natureza, em favor da nossa juventude, sendo certo que é preciso ultrapassar outras solicitações da sociedade, qual delas a mais desafiadora. Fúteis muitas delas, sem sentido outras tantas, mais cómodas algumas. E estimular os nossos jovens para as artes, durante o ano inteiro, e mais uns anos e mais outros, será digno de louvor.  Decerto com a colaboração dos pais, mas também de entidades e pessoas, porque tudo ali o pude apreciar.
Os meus parabéns.

Fernando Martins 

A medida do olhar de Deus não é a nossa



O NOSSO JUÍZO FINAL
António Rego

O facto é que para a nossa experiência de corpo, tempo e afecto, a morte tem sempre o tom de corte, fim, decomposição, repulsa, medo

A festa de Halloween não é popular entre nós nem importa torná-la apenas por motivos de contestação. Vem dos Celtas, foi levada pelos colonos para a América e celebra-se numa mistura de mistério, fantasma, bruxaria e jogo infantil, exactamente na véspera de todos os santos. O seu próprio nome tem a ver com os santos. Foram as crianças que a tornaram mais popular não apenas pelos medos e fantasias de que se revestem nestes dias, mas porque é uma forma de se relacionarem com os adultos, espécie de pão por Deus, em estilo mais americano. Por cá vai-se fazendo festa de salão com os medos e surpresas de trajos exóticos. Ou porque a imaginação já não é muita para quebrar as rotinas.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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