domingo, 26 de setembro de 2010

Cavaco Silva vai ouvir partidos políticos

Penso que já todos percebemos que o nosso País e os portugueses estão a passar um mau bocado. É óbvio que os partidos políticos não se entendem sobre a melhor maneira de ultrapassar a crise que se abateu sobre nós. Caímos num impasse de assustar, mas nem assim há acordo para fazer aprovar o OE (Orçamento de Estado), fundamental para a governação. A dívida externa continua a subir e não tem havido quem a trave. As acusações mútuas e contínuas são o triste exemplo da falta do sentido de Estado dos nossos governantes. Gente medíocre está nos lugares cimeiros da nossa democracia. O espectáculo é degradante.
O Presidente Cavaco Silva vai ouvir na próxima terça-feira os partidos políticos. Será que teremos de ir para eleições para se resolver a situação? E quando? Será que vai sair daqui um Governo de base parlamentar ou de iniciativa presidencial? E o que poderá acontecer durante tanto tempo de espera?

Livro da I República


No próximo domingo, 3 de Outrubro, o PÚBLICO vai vender um livro, juntamente com o jornal,  por 4,90 €, que inclui 25 artigos, do republicanismo ao 28 de Maio, já publicados naquele diário, durante algum tempo. São 25 textos de historiadores desse conturbado período da nossa História, que serão uma boa ajuda para quem gosta de ser elucidado.

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 203

PELO QUINTAL ALÉM – 40


O MARMELEIRO

A
Maria José Costeira e
José Vitorino Magalhães


Caríssima/o:

a. Marmeleiros há muitos no quintal mas, quando chega a altura da colheita, a maioria dos marmelos apresenta-se com ar de quem não quer ir para a panela ou para o forno: mazelas, picadas, podridão. Verdade que, adeptos da cultura biológica, não nos espantamos; porém, as moscas e outros agentes patogénicos podiam usar de um pouco mais de parcimónia... Em todo o caso, os que se aproveitam ainda dão para assar e para a tradicional marmelada (muito trabalha a colher de pau!...)

e. Também pela nossa Gafanha eram frequentes os troncos torcidos dos marmeleiros... Raramente nossas mães nos presenteavam com marmelos assados e a marmelada exigia açúcar que não abundava... Comê-los crus era um martírio: tentávamos por um lado e por outro, mais amarelo ou mais verde, mas não era convidativo e, o marmelo mordido e rejeitado, era atirado para o poço da Cambeia.

i. Este fruto não se come cru, como se concluiu pelo que se diz acima. É consumido cozido, em compotas, marmelada e geleia. O marmelo cozido é um fruto seguro contra as diarreias infantis.
As flores são comestíveis e podem utilizar-se em saladas e na confecção e decoração de diversos pratos.
Do marmeleiro extrai-se a vara de marmelo, instrumento de punição muito usado no passado e ... ainda em uso em algumas localidades.

Para começar este domingo


«Somente quando tiverdes bebido do rio do silêncio é que verdadeiramente cantareis.
E quando tiverdes chegado ao cume da montanha é que começareis a escalada.
E quando a terra reclamar os vossos membros, então dançareis.»

Khalil Gibran
“O Profeta”

sábado, 25 de setembro de 2010

Confraria Gastronómica do Bacalhau nas Noites Brancas em Coimbra


A convite da Agência de Promoção da Baixa de Coimbra, esteve recentemente na cidade do Mondego uma delegação da Confraria Gastronómica do Bacalhau, para participar num evento de gastronomia, com a colaboração de 25 restaurantes de Coimbra, integrado nas Noites Brancas da cidade.
Com o apoio do cozinheiro oficial da Confraria, que demonstrou como se cozinha o Bacalhau à Confraria, de um industrial de transformação do “fiel amigo” e de outros Confrades, foi a Confraria recebida por diversas entidades Coimbrãs com quem visitaram a maioria dos estabelecimentos de restauração, onde o Bacalhau foi prato obrigatório.

Papa defendeu diálogo entre a razão e a fé



Bento XVI no Reino Unido
Anselmo Borges

Contra todas as previsões, a visita de Bento XVI ao Reino Unido foi um êxito. Os próprios media britânicos foram unânimes nesse reconhecimento. Até a sua imagem pessoal saiu suavizada: já não "Rottweiler de Deus" nem um intelectual frio, mas um ancião sábio e simpático.
Porquê? Explica o teólogo José M. Castillo: "Porque, nesta viagem, o Papa não condenou nada nem ninguém. Não proibiu nem censurou. Pelo contrário, reconheceu as suas falhas, pediu perdão, mostrou-se próximo das pessoas. Fê-lo por política, diplomacia ou talvez outros interesses? Fê-lo. E basta. É isso que as pessoas esperam, é disso que as pessoas precisam. O que todos queremos que os outros tenham connosco: respeito, tolerância, humanidade, compreensão e bondade."
De qualquer modo, a figura do intelectual eminente não deixou, mais uma vez, de impressionar. "Obrigado por ter-nos feito sentar e reflectir", disse-lhe o primeiro- -ministro, David Cameron, ao despedir-se no aeroporto. "Foram quatro dias incrivelmente emocionantes para o nosso país", garantindo-lhe que "foi escutado por um país de 60 milhões de cidadãos". E foi mais longe: "A fé é parte integrante do tecido do nosso país."

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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