domingo, 6 de fevereiro de 2005

SANTA JOANA nasceu há 553 anos

No dia 6 de Fevereiro de 1452, há precisamente 553 anos, nasceu em Lisboa a Princesa Joana, filha do Rei D. Afonso V e da Rainha D. Isabel, a qual viria a viver e a morrer, em Aveiro, em 12 de Maio de 1490, com fama de santidade. No dia 4 de Abril de 1693 foi beatificada pelo Papa Inocêncio XII e em 1965 foi declarada oficialmente padroeira da Cidade e Diocese de Aveiro. A Sala-Santuário de Santa Joana encontra-se na Igreja de Jesus, Museu da Cidade, tendo a sua instalação sido autorizada por bula do Papa Pio II, em 1461. O seu túmulo, belíssimo, está envolvido por uma decoração parietal de talha, azulejos e mármore, sob um tecto policromo, do estilo barroco, e é local de peregrinações de devotos da padroeira dos aveirenses.
Na procissão, que se realiza todos os anos, a 12 de Maio, feriado municipal, sob a presidência do bispo da diocese, incorporam-se irmandades, nomeadamente a de Santa Joana Princesa, com todos os seus membros, grupos religiosos e cívicos, bem como muito povo. Como sugestão de visita, não podemos deixar de indicar o Museu de Aveiro, que guarda religiosamente o túmulo da nossa padroeira, junto do qual vale a pena parar por uns momentos, para conversar com Santa Joana. Depois, o Museu, com todo o seu acervo, espera pelos visitantes, para uma visita sem pressas. Dirijo-me, em especial, aos aveirenses, pois sei que muitos nunca fizeram esta visita. Façam-na hoje, em homenagem à Princesa que um dia trocou os encantos de Lisboa pela humildade de Aveiro. Para saber mais sobre a Princesa, clique aqui ou leia o livro de monsenhor João Gonçalves Gaspar, «A Princesa Santa Joana e a sua época». F.M.
Foto: Princesa Joana Posted by Hello

sábado, 5 de fevereiro de 2005

CARTA ABERTA de católicos aos eleitores

Subscrita por algumas personalidades católicas, nomeadamente, entre outras, Daniel Serrão, Ernâni Lopes, Manuel Braga da Cruz, Francisco Sarsfield Cabral, João César das Neves, Maria José Nogueira Pinto, Maria João Avillez, Jaime Nogueira Pinto, Francisco Van Zeller, Rui Machete e Walter Osswald, foi hoje publicada uma Carta Aberta dirigida aos eleitores, onde se faz um apelo à participação de todos nas próximas eleições parlamentares. Mas também onde se apresentam algumas questões defendidas, através de muitos documentos, pela Igreja Católica. Citando uma Nota Doutrinal da Congregação para a Doutrina da Fé, os subscritores sublinham que, “quando a acção política se confronta com princípios morais que não admitem abdicações, excepções ou compromissos de qualquer espécie, é então que o empenho dos católicos se torna mais evidente e cheio de responsabilidade. Perante exigências éticas fundamentais e irrenunciáveis, os crentes têm, efectivamente, de saber que está em jogo a essência da ordem moral, que diz respeito ao bem integral da pessoa. É o caso das leis civis em matéria de aborto e da eutanásia, que devem tutelar o direito primário à vida, desde a sua concepção até ao seu termo natural. Do mesmo modo, há que afirmar o dever de respeitar e proteger os direitos do embrião humano”. Assim, defendem que devem ser salvaguardadas “a tutela e promoção da família, fundada no matrimónio monogâmico entre pessoas de sexo diferente, e protegida na sua unidade e estabilidade, perante as leis modernas em matéria de divórcio. Não se pode, de maneira nenhuma, pôr juridicamente no mesmo plano, com a família, outras formas de convivência, nem estas podem receber um reconhecimento legal como família. Igualmente, a garantia da liberdade de educação, que os pais têm em relação aos próprios filhos, é um direito inalienável, aliás reconhecido nas Declarações internacionais dos direitos humanos”. Reclamam, ainda, o direito à liberdade religiosa e o progresso de uma economia que esteja ao serviço da pessoa e do bem comum, no respeito pela justiça social, do princípio da solidariedade humana e do princípio da subsidiariedade, segundo o qual “os direitos das pessoas, das famílias e dos grupos, bem como o seu exercício, têm de ser reconhecidos”. Citando os nossos bispos, lembram, por fim, que, para os cristãos, “o critério de avaliação é o Evangelho e a doutrina social da Igreja”, devendo a democracia ser “o quadro político da liberdade, mas também da responsabilidade”. F.M.

PAPA ESTÁ MELHOR

O estado de saúde do Papa continua a melhorar, de acordo com as últimas informações oficiais do Vaticano, estando neste momento a alimentar-se "regularmente". Atendendo à evolução favorável da patologia respiratória, o próximo boletim sobre o estado de saúde do Papa apenas será divulgado na segunda-feira, pelas 12h (11h00 GMT). Está previsto que o Papa seguirá "pela TV, no seu quarto da Clínica Gemelli", a cerimónia da festa da Virgem da Confiança, padroeira do Seminário Maior de Roma. Navarro-Valls confirmou que para a oração do Angelus do próximo Domingo estão a ser estudadas as "modalidades" para a participação do Papa, explicando que "este é um encontro muito querido a João Paulo II, ao qual não quer faltar". Em declarações à Rádio Vaticano, aproveitou ainda para convidar os fiéis de todo o mundo "a vir directamente à Praça de São Pedro para acompanhar esta oração". O porta-voz do Vaticano revelou ainda àquela emissora católica que o Papa tem concelebrado a Missa que o seu secretário, o arcebispo Dziwisz, celebra todos os dias no seu quarto do hospital. De todo o mundo continuam a chegar a João Paulo II votos de rápida recuperação, mas uma marcou, em especial, o dia: Alia Agca, o turco que tentou matar o Papa no atentado de 13 de Maio de 1981, enviou "um abraço e os melhores votos". Não está garantida a hipótese de o Santo Padre presidir, amanhã, à missa dominical, embora o seu estado de saúde tenha continuado a melhorar, significativamente.
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IGREJA E MAÇONARIA

D. José Policarpo, Cardeal Patriarca de Lisboa, escreveu uma nota pastoral onde sublinha que "há muitas razões para que a Páscoa deste ano seja especial: o Ano da Eucaristia, a preparação do Congresso Internacional da Nova Evangelização, o desafio, cada vez mais exigente, a que os cristãos dêem testemunho da sua fé no seio da sociedade em que estão inseridos, mostrando que a fé em Jesus Cristo fundamenta a esperança e define critérios e ordens de valores na construção da cidade". No mesmo documento, o Patriarca de Lisboa aborda também a "longa e atribulada história" das relações "da Maçonaria com a Igreja durante os últimos três séculos, expressa em ataques, anticlericalismo, rejeição da dimensão misteriosa da fé e da verdade revelada, a que a Igreja respondeu com várias condenações, com penas de excomunhão para os católicos que aderissem à Maçonaria". D. José Policarpo refere que a fé católica e a visão do mundo que ela inspira não são compatíveis com a Maçonaria, acrescentando que um católico, consciente da sua fé e que celebra a Eucaristia, não pode ser mação. E se o for convictamente, não pode celebrar a Eucaristia, residindo a incompatibilidade nas visões inconciliáveis do sentido do homem e da história. Actualmente ainda existe uma luta entre a Maçonaria e a Igreja? O cardeal Patriarca responde: "não, nos termos em que se pôs no passado". Acentuou, no entanto, que não devemos "ser ingénuos" e garantiu que a Maçonaria, sobretudo em algumas das suas "obediências", lutará sempre contra valores inspiradores da sociedade que tenham a sua origem na dimensão sobrenatural da nossa fé". E conclui: "a expressão de uma visão laicista da sociedade assenta também sobre a falta de coerência dos cristãos com as implicações sociais da fé que professam e da Eucaristia que celebram".
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Santuário de Fátima com menos peregrinos

No Encontro Anual de Hoteleiros que o Santuário organiza todos os anos, apresentam-se, normalmente, dados estatísticos referentes ao número de peregrinos e sua participação nas eucaristias. Assim, no ano de 2004, foi sublinhado que participaram nas missas três milhões e 740 mil pessoas, tendo havido um decréscimo de 470 mil, em relação ao ano anterior. Segundo o padre Baptista, director dos Serviços de Peregrinos, esta quebra fica a dever-se à diminuição de participantes nas peregrinações aniversarias dos dias 12 e 13, de Maio a Outubro. Também foi reconhecida pelo Santuário a dificuldade em contabilizar as participações nas grandes concentrações dos dias 12 e 13, até porque em termos de comunhões, em comparação com 2003, apenas foram dadas 44 mil a menos, sublinhou o padre Baptista. Mesmo assim, e tendo em conta que nem todos os peregrinos que vêm ao Santuário participam nas missas, e esses não podem ser contabilizados, é possível apontar para mais de quatro milhões e 500 mil os peregrinos de Fátima, no ano de 2004.

NB: Texto refundido

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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2005

Novos bispos auxiliares de Lisboa

O Vaticano acaba de nomear D. Carlos Moreira Azevedo e D. Anacleto Gonçalves de Oliveira como novos bispos auxiliares do Patriarcado de Lisboa. Estes novos bispos vêm substituir D. José Alves, que em Abril de 2004 foi nomeado bispo de Portalegre-Castelo Branco, e D. Manuel Felício, que exerce actualmente as funções de bispo coadjutor da Guarda. Carlos de Azevedo foi ordenado em 1977, estudou nos seminários do Porto e no Instituto de Ciências Humanas e Teológicas e doutorou-se em 1986 na Faculdade de História Eclesiástica da Universidade Gregoriana, em Roma. Entre outros cargos, foi cónego da Sé do Porto (1996), organizador de exposições de arte religiosa, representante da Conferência Episcopal Portuguesa no Conselho Consultivo do Instituto Português de Museus e é desde 2003 Presidente da Associação Portuguesa de Museus da Igreja. Também desempenhou as funções de vice-reitor da Universidade Católica Portuguesa Anacleto Cordeiro frequentou o Seminário de Leiria e licenciou-se em Teologia na Universidade Gregoriana e em Ciências Bíblicas no Instituto Bíblico, ambos em Roma. Licenciou-se ainda em História na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e doutorou-se em Exegese Bíblica na Faculdade de Teologia Católica da Universidade de Westfalischen Wilhelms, Alemanha, em 1987. O novo bispo é padre desde 1970 e actualmente desempenhava funções no Conselho de Administração e de Gestão e Finanças do Santuário de Fátima, como assistente diocesano do Movimento de Educadores Católicos em Leiria e membro do Conselho Presbiterial e do Colégio de Consultores da diocese de Leiria-Fátima.
Foto: Aspecto da Sé de Lisboa

BISPO de Aveiro pede mais atenção aos idosos

Na sua mensagem quaresmal, o Bispo de Aveiro, D. António Marcelino, pede mais atenção às pessoas idosas, sobretudo pelas suas fragilidades, mas também pela pouca atenção que por algumas delas manifestam os seus familiares. D. António denuncia o diminuto interesse que lhes prestam alguns sectores da sociedade, enquanto lembra o muito que todos lhes devemos, podendo eles, ainda, com o seu contributo, humanizar a comunidade. Para ler a mensagem, clique aqui. Posted by Hello

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