terça-feira, 4 de março de 2025

PORTO DE AVEIRO - Para que se saiba


«Com uma localização privilegiada na costa ocidental da Península Ibérica, o porto de Aveiro serve o vasto hinterland económico da zona centro e norte do país e o centro de Espanha.
Sendo uma infraestrutura portuária nacional com planeamento recente, possui uma área bem ordenada e integrada, dispondo de 7 terminais especializados com aproximadamente 4 Km de cais e 2 zonas logísticas intermodais.
É um porto multifuncional, posicionando-se primordialmente ao serviço dos diversos setores industriais da região. Regista um movimento de cerca de 5 milhões de toneladas, tendo amplas áreas para armazenagem a descoberto e a coberto.
A disponibilidade de espaços, associada ao seu habitual descongestionamento, permite que o porto de Aveiro seja uma referência na movimentação de cargas de projeto. O terminal multiusos Norte oferece capacidade não só para o manuseamento e armazenagem, mas também para as atividades de montagem de elementos de grande volume, cujo transporte não é possível realizar por via terrestre. A Autoridade Portuária procura estudar e oferecer as melhores soluções, à medida de cada projeto.
O porto de Aveiro possui ainda uma infraestrutura ferroviária com ligação ao corredor ferroviário da Rede Transeuropeia de Transportes. Os acessos rodoviários, em autoestrada, são pouco congestionados e ligam o porto às principais cidades do País e a Espanha.
A fluidez destes acessos torna o porto de Aveiro um importante nó de desenvolvimento do sistema de transportes.»

FONTE: Associação Portos de Portugal

segunda-feira, 3 de março de 2025

COSTA NOVA

 



Passámos no domingo pela Costa Nova do Prado. Ou, melhor dizendo, cá entre nós, simplesmente, Costa Nova. É assim que o povo, com a sua sabedoria, diz. Parecia um dia de verão, tal era o movimento que uma tarde de sol atraiu. E as farturas, doce típico, bem doce, de que o povo gosta, estavam a condizer com os apetites. É claro que eu e a Lita nos pusemos na fila com a água a crescer na boca, sala de visitas dos nossos apetites.
Das bichas sempre a crescer, que a fome de farturas tinha os portais escancarados, demos umas voltinhas, indiferentes aos protestos das pernas, indiferentes ao peso dos anos. E só depois, regressámos a casa. Cansados, mas satisfeitos.

domingo, 2 de março de 2025

Arte de Recordar

A arte de recordar está, muitas vezes, nas nossas mãos, isto é, na capacidade de pensar, partilhando sentimentos, emoções e saberes.
Há uns 20 anos optei por criar um blogue que, tanto quanto posso deduzir, tem duração limitada. E não é que tenho vivido esta experiência com imenso prazer? Por isso, continuarei, enquanto puder. 

FM

sábado, 1 de março de 2025

O fundamentalismo religioso

Crónica semanal de Anselmo Borges

Na presente situação do mundo, impõe-se cada vez mais a urgência do diálogo inter- religioso. Dou hoje início a uma breve reflexão sobre a questão, mostrando a necessidade de acabar com o fundamentalismo. De modo geral, quando se fala em fundamentalismo, é no fundamentalismo religioso que se pensa. Há, porém, outras formas de fundamentalismo: o fundamentalismo político, o fundamentalismo cultural, o fundamentalismo económico, por exemplo.
Joseph Stiglitz, Prémio Nobel da Economia, referindo-se à política económica seguida pelo FMI no quadro da globalização, fala de “fundamentalismo neoliberal”.

sexta-feira, 28 de fevereiro de 2025

EFEMÉRIDES DE MARÇO


Av. José Estêvão

Se pensarmos um pouco, descobriremos que uma terra, qualquer que ela seja, tem sempre efemérides que preenchem a sua história. E a Gafanha da Nazaré está carregada de eventos que ouso lembrar de quando em vez. Em março de 1860, no dia 12, foi iniciada a construção da primeira estradaque atravessou a região da Gafanha até ao Forte, tendo sido batizada, em data posterior, com o nome Av. José Estêvão. Contudo, é justo lembrarque esta estrada, bem como outras que se construíram naquela época, se ficou a dever à influência de José Estêvão, o ilustre parlamentar que ficou na história de Aveiro como um dos seus maiores.
Curioso será imaginar o movimento que esta longa estrada teve, em épocas de veraneio, com destino às praias da Barra e Costa Nova, sobretudo aos fins de semana. Na altura, dizia-se que era a estrada rural com maior trânsito no país. Seria exagero, mas ouvi essa afirmação inúmeras vezes. Também neste mês, no dia 24 de 1862, se iniciou a construção da ponte que ligava Ílhavo à Gafanha. E em março de 1885 iniciou-se a construção do nosso Farol, que foi inaugurado em 31 de agosto de 1893.

FLORES DA PRIMAVERA


A PRIMAVERA vem a caminho para dar mais alegria à nossa vida. E vamos recebê-la com fé em melhores dias.

Figueira da Preguiça?

 

Quando por lá passar, confirme ou desminta!

quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

O meu amigo Jerónimo

Vi hoje o Jerónimo. Já não o via há muito. Estava à mesa do café a dormitar, como dormitam todos os velhos. Em qualquer sítio e a qualquer hora. Cá para mim, o Jerónimo estava a ensaiar mais uma das
suas muitas estórias, para contar a quem se sentasse com ele à mesa do café. O Jerónimo é um conversador nato. Basta uma palavra dita por um amigo, em qualquer circunstância, para logo ele disparar:
— Não te esqueças do que estás para dizer…
A partir daí, começava mais uma estória de um rol enorme de recordações que não tinham fim. Mas as estórias até lhe saíam com graça.
Uns esgares faciais, expressivos, e mãos que enriqueciam os pormenores davam-lhe uma dimensão única. Por vezes, os ouvintes, que outra coisa não podiam ser junto dele, ainda suportavam umas palmadinhas, mais ou menos pesadas, conforme a força das convicções do orador por vocação.

UM POEMA DE DANIEL FARIA

 Quando a embarcação lançava o seu lugar

Quando baixava a sua âncora, a raiz
Da rosa nos ventos que a desfolham — corola marítima
Pétala a pétula ela perdia o movimento

As velas
Desciam — de noite o sopro
Deve ser dado aos astros

Acendia-se a escura ondulação dos que regressam
Ao sono. Mergulhavam —
Ao tocarem a noite é que se levantam

As estrelas

NOTA: Do livro "POESIA"

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2025

PAPA FRANCISCO - A AUTOBIOGRAFIA



Tenho à minha frente a autobiografia do Papa Francisco. Tem por título ESPERANÇA. Neste momento, o Papa Francisco está a sofrer, contrastando com o sorriso sereno do Santo Padre, que admiramos desde sempre. O seu carisma não nos deixa indiferentes. E estou ansioso por começar. Contudo, ao fixar os olhos no livro de capa branca fico emocionado.
Ao longo da vida senti a presença de todos os Papas que deixaram marcas indeléveis na minha vida e na História da Igreja e do mundo. Escusado será sublinhar o porquê, mas nasci envolvido pelos seus ensinamentos e carismas. Todos diferentes, mas também todos dignos da nossa atenção, sobretudo pelos testemunhos que nos legaram, de fé, esperança e caridade.
«Uma autobiografia não é a nossa literatura privada, é mais o nosso saco de viagens. E a memória não é apenas o que recordamos, mas o que nos circunda. Não fala unicamente do que foi, mas do que será. Parece que foi ontem, mas afinal é o amanhã. Tudo nasce para florir numa eterna primavera. No final diremos apenas: não recordo nada em que Tu não estejas», lê-se na obra.
Então, leiam o a autobiografia do Papa Francisco.

FM

MANUEL ANTÓNIO PINA - OS LIVROS


OS LIVROS

É então isto um livro,
este, como dizer?, murmúrio,
este rosto virado para dentro de
alguma coisa escura que ainda não existe
que, se uma mão subitamente
inocente a toca,
se abre desamparadamente
como uma boca
falando com a nossa voz?
É isto um livro,
esta espécie de coração (o nosso coração)
dizendo “eu” entre nós e nós?

NOTA - Do livro "Como se desenha uma casa"

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