segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

GAFANHA DA NAZARÉ — PIA BATISMAL

A Pia Batismal que cumpre a sua missão junto ao altar principal da nossa Igreja Matriz é o símbolo mais eloquente da fé que os nossos antepassados nos legaram. Foi nela que os nossos avós até às gerações atuais nasceram para a fé.
A nossa Igreja Matriz, localizada na Chave, recebeu naquele lugar a nossa primeira e única Pia Batismal, quando a paróquia foi criada, em 10 de Setembro de 1910 e o primeiro batizado celebrou-se em 11 do mesmo mês e ano. E a Pia lá continuou até ao dia da inauguração da nossa atual Igreja Matriz, ocorrida em 14 de Janeiro de 1912, data que regista a sua trasladação.
Naquele tempo e durante décadas a Pia Batismal não podia ficar dentro do templo, mas numa zona lateral como foi o nosso caso. Ficou durante muitos anos no espaço de acesso à torre. Depois do Vaticano II passou a ocupar um lugar de honra.

HORA DA SESTA


 À hora da sesta, junto à nossa laguna azul, pude registar esta cena. Enquanto a fêmea dormia, o macho ficou de vigia. E nem a nossa presença os perturbou. O macho percebeu que era gente de bem.

SÍMBOLOS DA NOSSA REGIÃO

 


Para não ficarem esquecidas, partilho fotos da nossa região.

domingo, 1 de janeiro de 2023

ANO VELHO. ANO NOVO

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias


A paz que não é apenas ausência da guerra, mas tranquilidade na ordem, que resulta da verdade, da justiça, do perdão, da fraternidade, da reconciliação. Reconciliação que tem de contar com cada um: precisamos todos e cada um de estar em paz connosco

Os historiadores e fenomenólogos da religião fazem notar que, mesmo nas sociedades secularizadas, encontramos ainda algo dos mitos cosmogónicos, nomeadamente nos festejos da passagem de ano: folguedos e licenças, uma certa tonalidade orgiástica, alguma "confusão" social, na noite de passagem de ano, simbolizam o regresso ao estado indiferenciado e caótico de antes da formação do mundo pelos deuses. Volta-se, portanto, de algum modo, ao caos das origens, para que o mundo se regenere e se reponha o cosmos, um mundo outra vez novo, ordenado, belo: a caos contrapõe-se precisamente cosmos, que quer dizer belo (é do grego kosmós que vem cosmética)...

CULTURA DA PAZ

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO

Paulo VI, na sua visita histórica à ONU, a 4 de Outubro de 1965, exprimiu e repetiu o grande desejo dos povos: nunca mais a guerra! É a paz que deve guiar o destino dos povos e de toda a humanidade.

1. É conhecido o ditado latino si vis pacem, para bellum, isto é, se queres a paz, prepara-te para a guerra. De facto, a paz acontece como um pequeno interregno entre guerras. Segundo uma estimativa, bastante rigorosa, entre a II Guerra Mundial e 1992, contaram-se 150 guerras e 26 dias de paz [1]. Na Europa, depois de 1945, tentou-se, com algum êxito, contrariar essa loucura: se queres a paz, tens de a cultivar.
Paulo VI, na sua visita histórica à ONU – a primeira de um Papa –, a 4 de Outubro de 1965, exprimiu e repetiu o grande desejo dos povos: nunca mais a guerra! É a paz que deve guiar o destino dos povos e de toda a humanidade.

MARIA JOÃO PIRES


Para a primeira tarde de 2023

 ANO NOVO - VIDA NOVA

Temos por hábito, muito salutar, desejar aos familiares e amigos, nos finais de Dezembro e princípio de Janeiro, votos de ano novo. Muitos, porém, costumam acrescentar vida nova. E faz sentido porque um novo ano pressupõe a vontade de que o futuro seja sempre melhor do que o passado, princípio que nos deve acompanhar na luta por uma felicidade em crescendo, enraizada na fé que herdámos dos nossos pais. Nessa linha, esperamos que 2023 seja muito mais venturoso para toda a gente, desejando ainda que os responsáveis das nações ponham fim às guerras, para todos criarmos um mundo mais fraterno e mais justo, bases de uma paz duradoura.

Fernando Martins

sábado, 31 de dezembro de 2022

MORREU BENTO XVI

Bento XVI em Portugal

Quando esta tarde retomei as minhas ocupações habituais, fui surpreendido pela notícia do falecimento do Cardeal Ratzinger, que foi o Papa Bento XVI. Não tenho hoje palavras à altura da dimensão intelectual e espiritual de um Papa que muito admirei, pela profundidade da sua postura face aos problemas do mundo em que então vivíamos, em geral, e da Igreja Católica, em especial, ou não estivéssemos numa fase de profundas transformações sociais e culturais, que exigiam da Igreja respostas concretas e muito firmes. Outros, mais avalizados, não deixarão de lavrar para a história a oportunidade das suas intervenções e dos seus escritos, nomeadamente as suas oportunas encíclicas.
Quando percebeu que não estava com forças para enfrentar desafios que exigiam respostas firmes e concretas da Igreja, renunciou, abrindo as portas ao Papa Francisco.
Rogarei a Deus que o acolha no seu regaço maternal.

Fernando Martins


NOTA: Tive a felicidade de participar neste encontro, no Centro Cultural de Belém, quando Bento XVI visitou Portugal, em 12 de Maio de 2010. Nesse dia, deixou-nos este recado:

«Caros amigos, a Igreja sente como sua missão prioritária, na cultura actual, manter desperta a busca da verdade e, consequentemente, de Deus; levar as pessoas a olharem para além das coisas penúltimas e porem-se à procura das últimas. Convido-vos a aprofundar o conhecimento de Deus tal como Ele Se revelou em Jesus Cristo para a nossa total realização. Fazei coisas belas, mas sobretudo tornai as vossas vidas lugares de beleza. Interceda por vós Santa Maria de Belém, venerada há séculos pelos navegadores do oceano e hoje pelos navegantes do Bem, da Verdade e da Beleza.»

Pela Positiva. Ler mais aqui

2022 - 31 de dezembro


Entrei neste dia com otimismo porque um novo ano é sempre uma esperança renovada de um futuro risonho. Mal de nós se assim não fosse. Deixo então para os pessimistas o hábito que cultivam  de augurar pesadelos nestas alturas. 

Chego  ao último dia de 2022 e quero agradecer a Deus, à família, aos amigos e  à sociedade em geral o que me foi dado viver, conviver  e sonhar. 

Desde que nasci,  senti nos horizontes do dia a dia dramas e angústias na sociedade, próxima e alargada, mas também sucessos com alegrias. Dramas das guerras, das incertezas, dos conflitos e dos crimes que me abalaram, como abalaram a Igreja Católica, onde jamais poderia admitir a pedofilia e abusos sexuais, perpetrados por clérigos, mas não só. Os sucessos e alegrias dão-me razões mais do que suficientes para acreditar que o próximo ano será à medida dos nossos sonhos.

Bom 2023 para todos. 


Fernando  Martins


SOMBRAS DA NOITE

 

As sombras da noite no último dia de 2022. Que 2023 desperte com luz renovada. 

sexta-feira, 30 de dezembro de 2022

FESTA DA SAGRADA FAMÍLIA

Pórtico de Entrada
no Ano Novo

Quero propor, aqui, três caminhos para a construção duma paz duradoura. Primeiro, o diálogo entre as gerações, como base para a realização de projetos compartilhados. Depois, a educação, como fator de liberdade, responsabilidade e desenvolvimento. E, por fim, o trabalho, para uma plena realização da dignidade humana.

O pórtico do ano novo na liturgia da Igreja abre com o domingo da Festa da Sagrada Família. É pórtico de entrada no lar de Nazaré, no estilo de vida de Jesus, Maria e José, no ambiente relacional com a vizinhança, na oração doméstica, no trabalho honrado, na harmonia e na paz. Estes são alguns dos valores que mais brilham e podem servir de referência para as nossas famílias. Mt 2, 15-23.
Valores altamente humanizantes para todos os tempos. Consciente de que “nenhuma família é uma realidade perfeita e confecionada de uma vez para sempre” (Papa Francisco «A Alegria do Amor» 325), enuncio, apenas alguns, em jeito de bem-aventuranças e faço votos para que a família, estruturada e feliz, continue a atrair os Jovens e a mobilizar as energias de quem se dispõe a promover o bem integral da humanidade.

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