sábado, 7 de junho de 2025

PÁRA E PENSA - Babel e o Pentecostes

Crónica semanal 
de Anselmo Borges

Quando, este Domingo, se fala do Espírito Santo e do Pentecostes, é preciso tomaconsciência de que só se alcança a sua compreensão adequada, contrapondo o  Pentecostes a Babel e à sua Torre, esse acontecimento mítico tão conhecido, descrito no livro primeiro da Bíblia, o Génesis. É um mito, mas o mito transporta consigo uma verdade fundamental, dá que pensar, como escreveu o grande filósofo do século XX, Paul Ricoeur.
Diz a Bíblia que Javé, ao ver a maldade dos homens sobre a Terra, maldade que não deixava de crescer, se arrependeu de ter criado o Homen e se sentiu magoado no seu coração. Por isso, mandou o dilúvio, mas renovou a sua aliança com Noé e com a criação inteira, aliança figurada, ainda que de forma ingénua, no arco-íris, unindo o Céu e a Terra. Mas, um dia, continua a narrativa do Génesis, os homens disseram: construamos uma cidade e uma Torre cujo ápice penetre nos céus. 

AÇORES: São Miguel


 Uma semana de férias em São Miguel, Açores. Já lá vão uns anos. Paisagens a perder de vista, com o oceano sempre nos nossos horizontes. Beneficiámos de um guia especial, o nosso filho João Paulo.

sexta-feira, 6 de junho de 2025

Recanto do nosso jardim - 1


Casa e quintal sem flores são uma tristeza. E não é verdade que as plantas purificam o ambiente?  Tudo ao gosto e cuidado da Lita.

Recantos da nossa terra - 1


Importa divulgar a nossa terra, valorizando recantos porventura ignorados por muita gente. Aqui fica a Fábrica Campos, como monumento ao barro, e o moliceiro que foi e é símbolo da laguna.

terça-feira, 3 de junho de 2025

PORTO DE AVEIRO - Para que se saiba



Com uma localização privilegiada na costa ocidental da Península Ibérica, o porto de Aveiro serve o vasto hinterland económico da zona centro e norte do país e o centro de Espanha.
Sendo uma infraestrutura portuária nacional com planeamento recente, possui uma área bem ordenada e integrada, dispondo de 7 terminais especializados com aproximadamente 4 Km de cais e 2 zonas logísticas intermodais.
É um porto multifuncional, posicionando-se primordialmente ao serviço dos diversos setores industriais da região. Regista um movimento de cerca de 5 milhões de toneladas, tendo amplas áreas para armazenagem a descoberto e a coberto.
A disponibilidade de espaços, associada ao seu habitual descongestionamento, permite que o porto de Aveiro seja uma referência na movimentação de cargas de projeto. O terminal multiusos Norte oferece capacidade não só para o manuseamento e armazenagem, mas também para as atividades de montagem de elementos de grande volume, cujo transporte não é possível realizar por via terrestre. A Autoridade Portuária procura estudar e oferecer as melhores soluções, à medida de cada projeto.
O porto de Aveiro possui ainda uma infraestrutura ferroviária com ligação ao corredor ferroviário da Rede Transeuropeia de Transportes. Os acessos rodoviários, em autoestrada, são pouco congestionados e ligam o porto às principais cidades do País e a Espanha.
A fluidez destes acessos torna o porto de Aveiro um importante nó de desenvolvimento do sistema de transportes.

Nota: Texto da rede global 

segunda-feira, 2 de junho de 2025

O Vocábulo Gafanhão


Possuo uma edição de "O VOCÁBULO GAFANHÃO", organizada pela Escola Preparatória da Gafanha da Nazaré, com data de MCMLXXXIV. A 2ª edição foi executada "Pelo Gabinete de Estudos Gráficos (e outros) da E.P.G.N.

Logo a abrir, refere-se que a "sua descodificação teve em conta a respetiva influência na problemática aplicação das modernas teorias da Psicologia do desenvolvimento".

NOTA: Publicarei por partes, para não cansar, dando tempo para cada leitor assimilar o que vai aprendendo:

A

Abuzacar-se, v.tr., sentar-se refasteladamente
Acaçar, vt, caçar
À carreira, a correr
Aido, m. quintal
Alonsa, adj. parvo, tolo
Amandar, v. t. mandar
À moda, pronto, preparado. Ex: o jantar já está à moda de comer?
A mode, quase, parecido, ex: é a mode tolinho
Amolatado, adj. amolgado
Apeirar, v.t. i., começar a acender. Ex. o lume já apeirou, ou, sopra (assopra) para apeirar melhor
Apoisar, v.t., pousar, colocar.

(Continua)

sábado, 31 de maio de 2025

Um amarelo do meu jardim


 

Optimismo-pessimismo: a ambiguidade do mundo

Crónica semanal
de Anselmo Borges

Foi Leibniz que, numa obra célebre – Teodiceia -, na qual, perante a existência do mal, queria defender e justificar Deus, se apresentou como arauto do optimismo. O nosso mundo é o melhor dos mundos possíveis.
Leibniz era um cristão convicto e, portanto, Deus, entre os mundos possíveis, tinha de ter criado o melhor. De facto, se este nosso mundo criado não fosse o melhor, haveria a possibilidade de outro melhor, o que significaria que ou Deus não tinha conhecido esse mundo melhor ou não o tinha querido ou não tinha podido criá-lo, o que contradiz a sua omnisciência, a sua bondade infinita e a sua omnipotência.
Veio o terramoto de Lisboa em 1755, que tornava impossível a manutenção de ideias optimistas. Voltaire escreveria o famoso “Poema sobre o desastre de Lisboa”, onde pede aos filósofos enganados que venham ver as mulheres e as crianças empilhadas umas sobre as outras, todos esses desgraçados enterrados debaixo dos seus tectos, terminando os seus dias no horror dos tormentos.
Voltaire escreveu também o Cândido, onde escalpeliza a ideia de que tudo contribui para o melhor. O optimismo de Pangloss e a candura de Cândido vêem-se confrontados com a realidade bruta do mal: as desgraças humanas causadas pelas catástrofes naturais, pela estupidez humana, pelas instituições, pelas guerras, pela avareza, pela superstição, pela escravatura, pela hipocrisia, pelo tédio, por todo o tipo de exploração…

sexta-feira, 30 de maio de 2025

Tesouros no Arquivo

O concelho de Ílhavo
e as Invasões Francesas


Durante as Invasões Francesas (1807-1811), o concelho de Ílhavo atravessou um período de grande instabilidade social e económica.
Na Primeira Invasão, sob o comando de Junot, Ílhavo respondeu com prontidão: o capitão-mor ofereceu cavalos e os párocos locais contribuíram com donativos em dinheiro.
A Segunda Invasão, liderada por Soult, provocou mortes entre os ilhavenses, como a de Francisco Neves da Camponesa, após a queda da cidade do Porto.
Durante a Terceira Invasão, sob Massena, a população foi forçada a evacuar, refugiando-se nas Gafanhas e nas ilhas da ria, longe das rotas percorridas pelas tropas francesas.
As consequências foram severas: escassez alimentar, epidemias e aumento da mortalidade, conforme registado nos documentos paroquiais. Em 1811, ano particularmente crítico, a taxa de óbitos duplicou, resultado de febres, fome e violência, num clima marcado pelo medo, perseguições e desespero.
O concelho de Ílhavo não ficou à margem da guerra: resistiu, sofreu mas sobreviveu.

Fonte: CMI

quinta-feira, 29 de maio de 2025

A LUA SEDUTORA


A Lua é sempre sedutora. Por mais pequena que se apresente, tem de dominar o ambiente.

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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