domingo, 2 de fevereiro de 2025

As «alminhas»

As «alminhas», isto é, pequenos altares de oração e misericórdia dedicados às almas do purgatório, começaram por aparecer em Portugal – especialmente na região norte e centro do país – a partir do século XVIII. 
Construídos à beira da estrada, nos cruzamentos dos caminhos, nas paredes das casas ou junto às pontes ou margens dos rios, traduziam tentativas de debelar inseguranças e medos próprios do quotidiano, especialmente sentidos nesses locais. 
Relativamente à sua localização, passaram igualmente a sinalizar, mais tarde, espaços onde tragédias, desastres, mortes ou outros tipos de crime ocorreram. Enquanto exemplos de uma piedade devocional popular, construídas por rústicos artesãos-artistas, materializavamse em pequenos nichos ou capelinhas miniatura com grades de ferro. 
Habitualmente compostas por um painel, nele produziam-se composições em azulejo, pintadas a óleo, de baixo-relevo em madeira ou modeladas em barro vermelho, representando o fogo purificador do Purgatório e as almas em súplica, aparecendo como intercessores Cristo, a Virgem, Santos ou Anjos. Possuíam ainda inscrições implorando por esmolas e orações aos que por elas passavam.

Nota: 
1 - Publicado na Revista Agenda-Fevereiro da CMI;
2 - Foto do meu arquivo.

Merece um passeio


Esta ponte merece um passeio, mas escolham a hora da maré cheia. Tem outra graça, sobretudo para sonha com uma passagem pela Ria.

sábado, 1 de fevereiro de 2025

Flores do nosso quintal


 Flores do nosso quintal fotografadas por mim, que não sou artista. O Google resolveu dar uma ajuda e aqui apresento o resultado.

Salina




Já por aqui afirmei que as Salinas (marinhas de sal) estão a desaparecer. Cntudo, houve o bom senso de manter uma para turista ver. Entre as minhas fotografias encontrei esta que aqui fica para memória futura.

Donald Trump. Que Deus?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias

Ao terminar a minha colaboração semanal no DN, quero deixar uma homenagem sentida a uma mulher, a bispa episcopaliana Mariann Edgar Budde, e a tantas e tantos que, com inteligência e coragem, continuam a missão do Evangelho de Jesus.

1. No passado dia 20, no seu discurso de tomada de posse, Donald Trump declarou triunfalmente que começava “a era de ouro” da América. Fora salvo por Deus da bala assassina, “para fazer a América grande outra vez”; a partir de agora, “há apenas dois géneros: masculino e feminino” e um novo sistema de imigração nas fronteiras e a deportação massiva de imigrantes ilegais, delinquentes...

Para começar o dia

Para começar o dia na esperança de que o Sol nos visite e aqueça, aqui publico uma foto de Aveiro, com o objetivo de nos desafiar a estudar a história da nossa capital do Distrito.

quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

Dia Escolar da Não Violência e da Paz



O Dia Escolar da Não Violência e da Paz comemora-se anualmente a 30 de janeiro. A data foi instituída em 1964 em Espanha pelo poeta, pedagogo e pacifista espanhol Llorenç Vidal, mas foi acolhida a nível internacional. Foi escolhido o dia 30 de janeiro por assinalar o falecimento do grande pacifista indiano Mahatma Gandhi. Tanto se fala da nas famílias, nas escolas e nas sociedades. O Mundo dos homens e mulheresdo nosso tempo, de todos os tempos, contudo, poucos e curtos passos dá para isso.

"ABRIL" - Um livro de António Barreto

António Barreto é um conhecido sociólogo e profundo conhecedor da nossa história contemporânea, mas não só. ABRIL, que eu saiba, é o seu mais recente livro para nos ajudar a recordar uma data que está na base da nossa democracia, com 50 anos de existência.
Não sei se o 25 de Abril é bem conhecido e assumido pelos que nasceram no último meio século, mas os mais velhos terão bem presente a vida em Portugal, onde a liberdade de pensamento e de expressão era vigiada pela polícia política, a tristemente famosa PIDE (Polícia Independente e Defesa do Estado).
No Prefácio, refere-se que há 50 anos nasceu para todos “a liberdade de ler, de ver, de ouvir, de falar, de andar na rua, de trabalhar, de estudar, de namorar e de procurar profissão e carreira”.
Os portugueses sentiram, então, que a liberdade conquistada acabou com: “Censores empenhados. Espiões cuidadosos. Polícias atentos.Denunciantes zelosos. Companhias a evitar.”
A PIDE prendia e torturava indiscriminadamente os que se pronunciassem contra o Governo e seus dirigentes e apoiantes. Mais ainda, os que professassem ideais de liberdade socializante.
Depois de Abril, ainda há uns milhões que o recordam e comemoram.

quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

A Borda



Para os gafanhões, a borda era o local de acesso mais fácil à Ria. Com maré baixa, era certo e sabido que o povo se abastecia de berbigões (cricos, na gíria popular), amêijoas, lingueirão de canudo e de uns peixitos que por ali cirandavam aflitos e sem força para chegar aos regos de água salgada.
O mexilhão e lapas arrancavam-se das pedras que defendiam os terrenos das marés vivas. Há décadas, o marisco era apanhado livremente, dia a dia, sempre ao sabor das marés. Apenas se respeitavam, em obediência ao saber de experiência feito, os meses sem erre. Nessas alturas, sem avisos das autoridades marítimas, o povo sabia que as diarreias eram perigosas.

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Tolentino sublinha ligação do desporto à espiritualidade

A corrida faz-se com os pés 
e o coração

«Os maratonistas são buscadores de esperança que escolhem não resignar-se ao possível para a sua vida e sonham o impossível»: esta foi a definição da experiência da maratona sugerida pelo cardeal José Tolentino de Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, na missa celebrada na vigília da Maratona de Roma, competição que decorreu este domingo.

Ler toda a mensagem aqui.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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