“Precisamos de uma Igreja e de uma sociedade que não excluam, que não excluam ninguém, que não tratem ninguém como impuro, para que todos, com as próprias histórias, sejam acolhidos e amados sem rótulos e sem preconceitos. Que seja amado sem adjetivos”
segunda-feira, 1 de julho de 2024
domingo, 30 de junho de 2024
António Nobre - Vaidade, Tudo Vaidade
VAIDADE, TUDO VAIDADE!
Vaidade, meu amor, tudo vaidade!
Ouve: quando eu, um dia, for alguém,
Tuas amigas ter-te-ão amizade,
(Se isso é amizade) mais do que, hoje, têm.
Vaidade é o luxo, a glória, a caridade,
Tudo vaidade! E, se pensares bem,
Verás, perdoa-me esta crueldade,
Que é uma vaidade o amor de tua mãe…
Vaidade! Um dia, foi-se-me a Fortuna
E eu vi-me só no mar com minha escuna,
E ninguém me valeu na tempestade!
Hoje, já voltam com seu ar composto,
Mas eu, vê lá! eu volto-lhes o rosto…
E isto em mim não será uma vaidade?
António Nobre (1867-1900) foi um poeta português do século XIX. “SÓ” foi o seu único livro que nos mostra um homem assombrado pela morte. Morreu tuberculoso em Paris.
Immanuel Kant: O Homem e Deus
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Neste tempo dominado por maquinarias de estupidificação, quando o que mais falta é, por isso mesmo, pensar criticamente, não podia deixar passar o terceiro centenário do seu nascimento sem uma brevíssima referência. Refiro-me a Immanuel Kant, que nasceu no dia 22 de Abril de 1724 em Königsberg, antiga Prússia, actualmente Kaliningrado, um enclave russo entre a Polónia e a Lituânia, e que morreu nessa mesma cidade no dia 12 de Fevereiro de 1804. É lá, na catedral de Kaliningrado, que se encontra uma lápide com a sua frase célebre: “Duas coisas enchem a mente de uma admiração e um respeito sempre novos e crescentes quanto mais frequentemente e com maior persistência delas se ocupa a reflexão: o céu estrelado sobre mim e a lei moral em mim”.
quinta-feira, 27 de junho de 2024
Amor na quadra popular
Maria, tu és na Terra
O que os anjos no céu são
Se tu morresses, Maria,
Morria meu coração!
In O amor na quadra popular
por Fernando de Castro Pires de Lima
terça-feira, 25 de junho de 2024
A Arte soltou o primeiro vagido
A Arte soltou o primeiro vagido, algures, não se sabe ao certo há quantos milénios nos areais do Nilo, na China, nas cavernas de Altamira.
Mas que importa o onde e o quando da Arte? Sabemos da maravilha do vitral e da iluminura; e houve Da Vinci, Botticelli, Van Gogh, Modigliani e a Pomba de Picasso. E Siqueiros e Dali. Tanto basta para a nossa meditação. Estrada longa de luz e de magia; Oásis, Gema puríssima de Génio, Cântico, Bosque do nosso recolhimento. É nela que repousamos nossos olhos deslumbrados, nosso espanto sem memória.
Idalécio Cação
NOTA: De um catálogo dedicado aos 50 anos de pintura do aveirense Jeremias Bandarra, de saudosa memória..
segunda-feira, 24 de junho de 2024
Quadras Populares para começar o dia
O estado de solteira
É bonito, bem no sei,
Mas a mulher sem marido
É como um trono sem rei!
Quem diz que o amor custa,
É certo que nunca amou;
Eu amo e sou amada,
Nunca o amor enfadou.
Ó meu amor, ama a graça
Não ames a formosura:
Que a formosura sem graça
É pior que anoite escura!
É bonito, bem no sei,
Mas a mulher sem marido
É como um trono sem rei!
Quem diz que o amor custa,
É certo que nunca amou;
Eu amo e sou amada,
Nunca o amor enfadou.
Ó meu amor, ama a graça
Não ames a formosura:
Que a formosura sem graça
É pior que anoite escura!
Do livro "O amor na quadra popular"
sábado, 22 de junho de 2024
Sem Deus, que futuro?
Concretamente nestes tempos de globalização, torna-se mais claro que não haverá paz entre as nações sem diálogo inter-religioso. Como não se cansou de repetir o teólogo Hans Kung: “Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões. Não haverá paz entre as religiões sem diálogo entre as religiões. Não haverá diálogo entre as religiões sem critérios éticos globais. Não haverá sobrevivência do nosso globo sem um ethos global, um ethos mundial.”
O diálogo inter-religioso é mais do que simples tolerância religiosa, pois é exigência do próprio Absoluto a que todas as religiões estão referidas. Precisamos de todas as religiões para tentar dizer melhor, embora sempre na gaguez quase muda, o Mistério que sempre transcenderá o que dele possamos pensar e dizer. As religiões estão referidas ao Absoluto, mas não são o Absoluto. Neste sentido, o místico diria: Deus é “nada” de todas as religiões. Mestre Eckhart pedia a Deus que o libertasse de “Deus”, isto é, dos seus conceitos, imagens e representações de Deus.
sexta-feira, 21 de junho de 2024
UMA VIAGEM HUMANISTA

Carlos Patoilo, da Gafanha da Nazaré, e Rafael Anjos, de Ílhavo, conheceram-se na Juventude de Schoenstatt e estudam na Universidade de Aveiro. Rafael é doutorando em Engenharia Civil e Rafael é mestrando em Engenharia Mecânica. Os valores humanistas que partilham levaram-nos a Marrocos, no âmbito do programa humanitário UNIRAID.

Na Revista - CMI
NOTA - Os meus parabéns ao Carlos e ao Rafael pelos valores humanistas que quiseram e souberam pôr em prática. Um forte abraço.
António Rego — Um comunicador das "gentes" e das "ondas"
"O padre António Rego, antigo diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais e jornalista em vários órgãos de comunicação nacionais, afirma que autenticidade é o segredo para o comunicador e afirma-se sacerdote “das gentes” e “das ondas”.
“O dever de comunicar nas ondas foi uma experiência muito rica, porque tive sempre de ver, para além das câmaras e das imagens, uma comunidade viva. Não apenas a comunidade eclesial, mas a comunidade humana”, disse em declarações à Agência ECCLESIA."
Participei inúmeras vezes em reuniões e encontros de formação organizados pelo padre António Rego, na sua qualidade de diretor do Secretariado Nacional das Comunicações Sociais. Manifestava claramente os seus conhecimentos humanos e eclesiais, com naturalidade e otimismo. E na vida de comunicador, nas diversas áreas do jornalismo, mostrava a sua cultura multifacetada, onde sobressaía a fé que o animava.
Os meus parabéns ao padre António Rego pela celebração dos seus 60 anos de ordenação sacerdotal.
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