sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Tolentino Mendonça na UA


“José Tolentino Mendonça tem-se afirmado como figura central na cultura portuguesa contemporânea, dando continuidade, por um lado, à presença do cristianismo na sociedade, cultivando, por outro, o diálogo com o mundo laico e os valores humanistas, e resgatando, enfim, ideias de empatia e sabedoria em tudo opostas à polarização, ao imediatismo e à estridência”, escreve o presidente da República, a partir da nota de justificação do júri.
Iniciativa do semanário Expresso e da Caixa Geral de Depósitos, o Prémio Pessoa tem por objetivo “reconhecer a atividade de pessoas portuguesas com papel significativo na vida cultural e científica do país” e tem um valor de 60 mil euros, que o galardoado já indicou querer destinar na sua totalidade a uma instituição.

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

"No Peito Quero Guardar-te, Meu Amor!"


Manuel Araújo, meu colega no Diaconado Permanente, teve a gentileza de me oferecer o livro NO PEITO QUERO GUARDAR-TE, MEU AMOR!, dedicado, como é notório, à memória de sua querida esposa, Maria Idalina, que faleceu em 22 de abril de 2022. O autor,  na mesma página, agradece a DEUS pelo dom da vida e pelo Amor da Maria Idalina, mas também agradece aos filhos e às  pessoas que o incentivaram a publicar o livro, de forma especial a João Gamboa (Eugénio Beirão na escrita literária) “pela paciência na revisão dos escritos e preparação desta publicação”.
João Gamboa, na Introdução, começa bem com “É o amor a mola real deste livro, ou o seu fio condutor”. Seria o suficiente, para mim, aceitar os poemas do meu colega e amigo, mas logo me desafia a contemplar a “natureza, com momentos de oração à maneira de São Francisco de Assis, em que o louvado é sempre o Deus-Criador e Senhor”. E cito João Gamboa ainda quando frisa na última parte da sua introdução: “Ele conseguiu, em muitos e muitos dos 62 poemas, fazer aquilo que dizem estes versos: “Para a dança dos fonemas/e das rimas/me visto de alegria./Na luz das palavras”.
Li serenamente os poemas do meu bom amigo Araújo, apreciando a forma como soube traduzir o seu amor pela sua Idalina e como nos sugeriu uma tão bonita forma de perpetuarmos a memória dos que regressaram ao coração maternal de Deus.

*****
PARTIDA

Partiste, meu amor, de manhãzinha,
Serena, sem um ai nem um lamento.
E, como prazenteira andorinha,
Voaste em direção ao firmamento.

E ao olhar e ver-te, amada minha,
A luz da tua estrela é meu alento.
A dor que em minha alma se detinha
Vai-se embora, arrastada pelo vento.

Olho o céu, onde creio que tu moras,
E o teu rosto me invade o pensamento.
E se alguma saudade triste vem,

Lembro o nosso amor de todas as horas,
E imploro a Deus, em cada momento:
Dai-lhe vossa luz e paz, Senhor, Amem.

Manuel Araújo


terça-feira, 12 de dezembro de 2023

As Grandes Navegações Portuguesas


O mais recente livro de Senos da Fonseca vai ser apresentado em Lisboa. Trata-se de uma boa oportunidade para as gentes da nossa região, radicadas por aqueles lados, matarem saudades, conversando com o autor, que tem sempre novidades da nossa região.

GAIVOTAS NA HORA DA SESTA


Depois da labuta diária, de um lado para o outro, na busca de algum peixito para seu sustento, as gaivotas resolveram descansar, sossegadamente, no meio da ria, em sítio inacessível as humanos.

Missa marca aniversário do Correio do Vouga


No dia 16 de novembro de 1930, o Correio do Vouga surgiu em Aveiro. Completam-se amanhã 93 anos de publicação ininterrupta do semanário que desde a restauração da Diocese de Aveiro, em 1938, é o órgão oficial da Igreja aveirense.
O aniversário será assinalado com uma Missa de Ação de Graças, presidida pelo Bispo de Aveiro, na Igreja do Carmo, no dia 20 (próxima segunda-feira), às 18h30. A direção e a administração do jornal, com o Bispo de Aveiro, pretendem agradecer o trabalho desenvolvido e rezar pelos colaboradores, leitores, assinantes, anunciantes e parceiros privilegiados.
Os leitores que quiserem podem associar-se a este momento.

segunda-feira, 11 de dezembro de 2023

Aveiro — Honoris causa para D. Tolentino

O cardeal D. José Tolentino Mendonça, prefeito do Dicastério para a Cultura e a Educação, recebe no dia 15 o doutoramento Honoris Causa da Universidade de Aveiro.
Congratulo-me com a distinção que considero muito merecida, pelo seu contributo multifacetado em prol da cultura.
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Biblista, poeta e ensaísta, José Tolentino de Mendonça é uma das vozes mais influentes do catolicismo contemporâneo. Em 2018, o Papa Francisco nomeou-o arquivista do Arquivo Secreto do Vaticano e bibliotecário da Biblioteca Apostólica, nomeando-o Arcebispo de Suava. Um ano depois o Papa elevou-o a Cardeal para, em 2022, o tornar prefeito do novo Dicastério para a Cultura e a Educação. (Texto da UA)
Nota: Foto dos meus arquivos

domingo, 10 de dezembro de 2023

PASCAL: O HOMEM E DEUS

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 

Quando me perguntam sobre os livros da minha vida, respondo: a Bíblia, a obra de Immanuel Kant, a obra de Hans Küng e Pensamentos de Pascal.
Pascal nasceu em Junho de 1623, portanto, há 400 anos. Neste quarto centenário, fica aí uma modesta homenagem ao matemático, um dos maiores de sempre, mas também a um dos maiores cristãos europeus de sempre, lembrando alguns pensamentos de Pensamentos e outros textos e a sua busca de Deus. Ousei, servindo-me, com arranjos, da tradução de Denis da Luz e Miguel Serras Pereira, uma brevíssima antologia em três momentos.

1. Grandeza e miséria, divertimento, busca de Deus

sábado, 9 de dezembro de 2023

Decoração de Zé Augusto na Praia da Barra


As fotografias são uma forma preciosa de mostrar o bom gosto de decorar uma povoação, por mais modesta que seja. Este trabalho, do artista Zé Augusto, merece ser apreciado na Praia da Barra, Gafanha da Nazaré. Quando puder, passe por lá. E depois de apreciar o nosso mar, procure este painel.  

sexta-feira, 8 de dezembro de 2023

A VIDA DE MARIA

 

Não resisto à tentação de divulgar, em jeito de publicidade, uma revista famosa que dedica um número especial a Nossa Senhora. Trata-se da revista National Geographic que saiu há tempos com capa onde se sublinha A vida de Maria – A mulher mais amada da história. Li tudo porque sou curioso e porque gosto de conhecer as raízes da minha fé. É claro que não vou falar do que li com prazer, mas não quero ficar zangado comigo mesmo por não a aconselhar aos meus amigos e leitores.
O autor do texto, Daniel S. Levy, aborda os mais diversos temas relacionados com Maria, Mãe de Jesus, “Do mundo bíblico aos dias de hoje”.
Profusamente ilustrada, com a marca de grandes artistas, o autor desenvolve o texto em cinco capítulos: A sua infância, O tempo de Maria, Jesus atinge a maioridade, Santa Maria e Sempre presente.
Tenho para mim que os crentes e mesmo os não crentes têm, no mínimo, a obrigação de conhecer as raízes da nossa fé e das nossas tradições.

Dia da Imaculada Conceição


O Dia da Imaculada Conceição celebra-se a 8 de dezembro. É dia santo e feriado nacional. Como dia santo, a Igreja Católica celebra a vida e as virtudes da Virgem Maria, mãe de Jesus, concebida sem mácula. É dogma católico desde 8 de dezembro de 1864 e, por isso, tem grande significado na Igreja Católica, a nível mundial. Contudo, muito antes de ter sido considerado um dogma, a celebração da festa universal já havia sido decretada em 1476 pelo Papa Sisto IV.
Em 25 de março de 1646, o rei D. João IV organizou uma cerimónia solene, em Vila Viçosa, para agradecer a Nossa Senhora a Restauração da Independência de Portugal em relação à Espanha.

quinta-feira, 7 de dezembro de 2023

ESTOU POR CASA

Estou por casa como dita o bom senso. O mau tempo também dita o mesmo, sobretudo aos mais velhos. Confesso, porém, que já estou cansado desta situação. O frio e a chuva vão ditando as suas leis e eu, fragilizado pela idade, por aqui vou andando na esperança de que um dia destes surja um sol acalentador com a chuva e o frio a remar para outras bandas.
Os meus familiares e amigos sabem que eu gosto de saborear um bom ambiente caseiro, sobretudo quando tenho algo a fazer ao calor da fogueira, mas o que é demais cansa, inevitavelmente.
Agora escrevo esta nota, depois de ter lido umas coisinhas, mas não posso cansar os olhos. Então, que o sol venha depressa que tenho mais que fazer. Dizem-me para caminhar, mas como? Pelos curtos corredores da minha casa?

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