terça-feira, 17 de outubro de 2023

Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza


"Portugal tem dois milhões de pobres
e quatro milhões a caminho da pobreza"

O Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza celebra-se neste dia, 17 de outubro. Pretende-se alertar toda a gente para a necessidade de defender um direito fundamental do ser humano, apostando num nível de vida onde a fome e a falta do essencial não tenham lugar.
A data foi comemorada oficialmente pela primeira vez em 17 de outubro de 1987. Joseph Wresinski, o fundador do Movimento Internacional ARD Quarto Mundo, convidou as pessoas a reunirem-se em honra das vítimas da fome e da pobreza em Paris, no local onde tinha sido assinada a Declaração Universal dos Direitos Humanos

Para compreender alguma coisa


"Se quisermos compreender alguma coisa, 
precisamos de nos dedicar ao silêncio."


Federico Fellini (1920-1993),
realizador italiano

Como era a Palestina antes do nascimento de Israel

“Uma terra sem povo para um povo sem uma terra.” O slogan foi repetido à exaustão, ao longo do século XX, pelo movimento sionista e pelos apoiantes do sionismo para mobilizar a imigração judaica para a Palestina. As fotografias do arquivo do Library of Congress Eric and Edith Matson, tiradas entre 1898 e 1946 e fornecidas ao P3 pelo Palestine Photo Project, contam, no entanto, uma história diferente. A Palestina era, no século XIX e XX, antes do nascimento do Estado de Israel, em 1948, um território habitado por centenas de milhares de pessoas e vivia, segundo a Enciclopédia Britannica, “um renascimento árabe”.

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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

António Ramos Rosa - A festa do silêncio


A FESTA DO SILÊNCIO 

Escuto na palavra a festa do silêncio.
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
Concentram-se, dilatam-se as ondas silenciosas.
É o vazio ou o cimo? É um pomar de espuma.

Uma criança brinca nas dunas, o tempo acaricia,
o ar prolonga. A brancura é o caminho.
Surpresa e não surpresa: a simples respiração.
Relações, variações, nada mais. Nada se cria.
Vamos e vimos. Algo inunda, incendeia, recomeça.

Nada é inacessível no silêncio ou no poema.
É aqui a abóbada transparente, o vento principia.
No centro do dia há uma fonte de água clara.
Se digo árvore a árvore em mim respira.
Vivo na delícia nua da inocência aberta.

António Ramos Rosa 

Dia Mundial do Pão

O Dia Mundial do Pão celebra-se em 16 de outubro, tendo sido instituído este dia pela União Internacional dos Padeiros e Afins em 2000.
O pão é, realmente, o mais popular alimento do mundo, estando presente nas várias refeições. Seja de manhã ao pequeno almoço, de tarde ao almoço e lanche, ou à noite, ao jantar, o pão é uma peça chave da alimentação diária.
Pessoalmente, tenho dificuldade em comer sem o pão, seja ele qual for. Branco ou menos branco, de centeio ou de trigo, com ou sem misturas, doce ou natural. Como pão todos os dias e sempre me senti bem com ele. Com a falta do pãozinho, fico triste. Abençoado pão que estás ou deves estar em todas as mesas, pobres ou ricas.
Refeição sem pão é uma grande tristeza.



AVEIRO - Passagem pelo Forum


Aveiro está a ser, com todo o mérito, uma cidade turística. Realmente, quando há tempos li aquilo mesmo, não fiquei espantado. Não tenho números que  atestem a minha afirmação, mas muito se pode ver a olho nu. Aos sábados e domingos e mesmo nos outros dias da semana é difícil estacionar o carro e por onde passamos há gente que olha extasiada o colorido da nossa cidade, ao mesmo tempo que espera a sua vez de  saltar para um moliceiro, preparado para uma voltinha sobre as águas  mansas da nossa laguna.  E depois, é preciso saborear, com calma, os nossos ovos moles. 

Experiências no mundo digital

Gosto de fazer experiências na área  digital, com preferência pela blogosfera. Ando por esse mundo há muitos anos, sentindo um alívio quando descubro algo diferente que me conduz a novos projetos. Aceito que me tomem por um eterno experimentador.
Há anos fazia tudo o que diz respeito à blogosfera com uma tablete, mas agora deparo-me com dificuldades que me custa aceitar. Vou, portanto, retomar o uso da tablete, pedindo desculpa por qualquer lapso.

A guerra acabará connosco


"Se não acabarmos com a guerra, a guerra acabará connosco"

H. G. Wells (1866-1946)
Escritor Inglês

Em Escrito na Pedra do PÚBLICO de hoje

domingo, 15 de outubro de 2023

Plantas da Bíblia - A Oliveira

«E eis que pela tarde a pomba voltou, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Assim Noé compreendeu que as águas tinham baixado sobre a terra.»

O azeite na Igreja Católica

Atualmente utilizado em 4 sacramentos: unção batismal, unção dos doentes, unção do crisma e unção sacerdotal, para além de surgir ainda na consagração dos altares da Eucaristia.

Nota: De vez em quando voltarei ao livro "Plantas da Bíblia" para evocar a importância das plantas na simbologia religiosa.

Encontrar o tempo que nos liberta

“Quantas vezes não atendemos ao convite de Deus porque estamos ocupados a pensar nas nossas próprias coisas! Muitas vezes lutamos para ter o nosso próprio tempo livre, mas hoje Jesus convida-nos a encontrar o tempo que nos liberta: o tempo para dedicar a Deus, que nos alivia e cura o nosso coração, que aumenta a paz, a confiança e a alegria em nós, que nos salva do mal, da solidão e da perda de sentido”


Nota: Todos os dias o Papa Francisco nos dirige conselhos oportunos para o nosso dia a dia, mas nem sempre estamos atentos ao que ele diz. Um pequeno esforço seria ótimo para partilharmos os seus oportunos avisos. 

sábado, 14 de outubro de 2023

Babel e o Pentecostes: Homenagem a Natália Correia

Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias 

Natália Correia, a grande escritora, lutadora pela liberdade, nasceu a 13 de Setembro de 1923. Em sua homenagem, neste seu centenário, fica aí uma breve reflexão.
Estava-se nos anos 1976-1977 e eu, porque era Vice-Presidente do Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo, residia em Lisboa. Por isso, encontrei-me muitas vezes no famoso Botequim com Natália Correia, que fazia o favor de ser uma querida amiga. Nos inícios da década de oitenta, também fui convidado, como ela e representantes de partidos, pela Embaixada da então República Democrática Alemã para uma visita a Berlim Leste e, se cito este evento, é porque nele pude constatar, frente ao nazismo e ao estalinismo e ao Muro, o empenho de Natália na luta pela liberdade. Depois continuámos a encontrar-nos, uma das vezes até foi num jantar com o grande Vitorino Nemésio. Quando ela morreu, recebi um telefonema na Universidade de Coimbra: "A Natália morreu e tem de vir a Lisboa para dizer umas palavras, umas palavras de despedida, no funeral." Fui, triste, para essas palavras de despedida, com este final: ""Para onde vão os mortos?", perguntava o filósofo Bernhard Welte. "Para o Silêncio? Para o Nada? É este Nada que a todos espera. Que Nada? Não está, à partida, decidido como deve ser interpretado este Silêncio e este Nada. Trata-se de um silêncio morto ou de um Silêncio vivo, habitado?

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