Aveiro está a ser, com todo o mérito, uma cidade turística. Realmente, quando há tempos li aquilo mesmo, não fiquei espantado. Não tenho números que atestem a minha afirmação, mas muito se pode ver a olho nu. Aos sábados e domingos e mesmo nos outros dias da semana é difícil estacionar o carro e por onde passamos há gente que olha extasiada o colorido da nossa cidade, ao mesmo tempo que espera a sua vez de saltar para um moliceiro, preparado para uma voltinha sobre as águas mansas da nossa laguna. E depois, é preciso saborear, com calma, os nossos ovos moles.
segunda-feira, 16 de outubro de 2023
Experiências no mundo digital
Gosto de fazer experiências na área digital, com preferência pela blogosfera. Ando por esse mundo há muitos anos, sentindo um alívio quando descubro algo diferente que me conduz a novos projetos. Aceito que me tomem por um eterno experimentador.
Há anos fazia tudo o que diz respeito à blogosfera com uma tablete, mas agora deparo-me com dificuldades que me custa aceitar. Vou, portanto, retomar o uso da tablete, pedindo desculpa por qualquer lapso.
A guerra acabará connosco
H. G. Wells (1866-1946)
Escritor Inglês
Em Escrito na Pedra do PÚBLICO de hoje
domingo, 15 de outubro de 2023
Plantas da Bíblia - A Oliveira
«E eis que pela tarde a pomba voltou, trazendo no bico uma folha verde de oliveira. Assim Noé compreendeu que as águas tinham baixado sobre a terra.»
O azeite na Igreja Católica
Atualmente utilizado em 4 sacramentos: unção batismal, unção dos doentes, unção do crisma e unção sacerdotal, para além de surgir ainda na consagração dos altares da Eucaristia.
Nota: De vez em quando voltarei ao livro "Plantas da Bíblia" para evocar a importância das plantas na simbologia religiosa.
Encontrar o tempo que nos liberta
“Quantas vezes não atendemos ao convite de Deus porque estamos ocupados a pensar nas nossas próprias coisas! Muitas vezes lutamos para ter o nosso próprio tempo livre, mas hoje Jesus convida-nos a encontrar o tempo que nos liberta: o tempo para dedicar a Deus, que nos alivia e cura o nosso coração, que aumenta a paz, a confiança e a alegria em nós, que nos salva do mal, da solidão e da perda de sentido”
Li aqui
Nota: Todos os dias o Papa Francisco nos dirige conselhos oportunos para o nosso dia a dia, mas nem sempre estamos atentos ao que ele diz. Um pequeno esforço seria ótimo para partilharmos os seus oportunos avisos.
sábado, 14 de outubro de 2023
Babel e o Pentecostes: Homenagem a Natália Correia
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Natália Correia, a grande escritora, lutadora pela liberdade, nasceu a 13 de Setembro de 1923. Em sua homenagem, neste seu centenário, fica aí uma breve reflexão.
Estava-se nos anos 1976-1977 e eu, porque era Vice-Presidente do Instituto António Sérgio do Sector Cooperativo, residia em Lisboa. Por isso, encontrei-me muitas vezes no famoso Botequim com Natália Correia, que fazia o favor de ser uma querida amiga. Nos inícios da década de oitenta, também fui convidado, como ela e representantes de partidos, pela Embaixada da então República Democrática Alemã para uma visita a Berlim Leste e, se cito este evento, é porque nele pude constatar, frente ao nazismo e ao estalinismo e ao Muro, o empenho de Natália na luta pela liberdade. Depois continuámos a encontrar-nos, uma das vezes até foi num jantar com o grande Vitorino Nemésio. Quando ela morreu, recebi um telefonema na Universidade de Coimbra: "A Natália morreu e tem de vir a Lisboa para dizer umas palavras, umas palavras de despedida, no funeral." Fui, triste, para essas palavras de despedida, com este final: ""Para onde vão os mortos?", perguntava o filósofo Bernhard Welte. "Para o Silêncio? Para o Nada? É este Nada que a todos espera. Que Nada? Não está, à partida, decidido como deve ser interpretado este Silêncio e este Nada. Trata-se de um silêncio morto ou de um Silêncio vivo, habitado?
quarta-feira, 11 de outubro de 2023
Dia Internacional da Rapariga
O Dia Internacional da Rapariga celebra-se anualmente a 11 de outubro. Esta data foi instituída em 2011 pela Organização das Nações Unidas, através da Resolução 66/170, com o objetivo de promover a proteção dos direitos das raparigas de todo o mundo e de acabar com a vulnerabilidade, a discriminação e a violência que estas sofrem. Em 2012 celebrou-se a data pela primeira vez.
Muitas raparigas continuam a ser impedidas de estudar e são obrigadas a casar pelas famílias. Para chamar a atenção sobre aqueles e outros problemas, por todo o mundo realizam-se atividades neste dia que visam promover os direitos das raparigas e das adolescentes, em todas as circunstâncias da vida.
Sendo certo que na nossa civilização esses direitos já foram instituídos há muitos anos, a verdade é que, em famílias, em escolas e nas profissões ainda persistem situações de discriminação.
terça-feira, 10 de outubro de 2023
Um poema de Daniel Faria

ZAQUEU
A árvore foi a forma de te ver
E desci para abrir a casa.
De me teres visitado e avistado
Entre os ramos
Fizeste-me passagem
Da folha ao voo do pássaro
Do sol à doçura do fruto.
Para me encontrares me deste
A pequenez.
Daniel Faria
(1971-1999)
Do livro VERBO
Selecção e prefácio
José Tolentino Mendonça
Pedro Mexia
segunda-feira, 9 de outubro de 2023
Dia Mundial dos Correios
O Dia Mundial dos Correios celebra-se em 9 de outubro, devido a ter sido neste dia que, em 1874, aquando da assinatura do Tratado de Berna, as administrações postais uniram esforços e criaram a União Postal Universal, começando a maior rede de distribuição física do mundo. Portugal é um dos 22 países membros fundadores da União Postal Universal (UPU).
A celebração do Dia Mundial dos Correios em Portugal está a cargo do Instituto das Comunicações de Portugal e dos CTT - Correios de Portugal, que organizam diferentes atividades todos os anos. Entre elas destaca-se a entrega do prémio do concurso "A Melhor Carta" às crianças que escreveram a melhor carta do ano. Estas crianças concorrem depois ao concurso mundial da UPU.
Temos de reconhecer que os CTT - Correios de Portugal têm sofrido as consequências da evolução das novas tecnologias e da Internet. Se as cartas há décadas eram o pão nosso de cada dia, entre pais e filhos, entre namorados e namoradas, e entre e[i]migrantes, para além de avisos oficiais, hoje a Internet tem feito um ataque sem tréguas à correspondência. Um e-mail de uma ou duas linhas liberta-nos da compra de selos e do trabalho de termos de passar pelos CTT.
Paisagens de sonho
Enquanto espero o jantar, hoje liberto dessa tarefa, tenho estado por aqui a apreciar paisagens de florestas virgens, onde tudo parece perfeito. Vegetação exuberante, água cristalina e sem sinais de poluição, aves esvoaçando à cata de insetos. Nem gente por ali ciranda.
Mesmo sabendo que viagens já estão longe dos nossos horizontes, é muito bom sonhar com paraísos terrenos, presentemente ao alcance de jovens ou idosos frescos para caminhar sem hora marcada para descansar.
Viajar e apreciar o mundo pulverizado de maravilhosas paisagens com pessoas das mais diversas culturas é prazer de todos, certamente, mas só possível para alguns. E sem invejas, que é pecado grave, vamo-nos contentando pelos arredores das nossas moradas.
D. António Marcelino foi para o seio de Deus há 10 anos
Evoco hoje D. António Marcelino com o texto que escrevi
no momento em que me foi dada a informação do seu falecimento
A triste notícia do falecimento de D. António Marcelino chegou-me pelo telefone, abruptamente. Foi no dia 9 de outubro de 2013. Há, precisamente, 10 anos. O choque que senti não tem palavras que o definam. Embora esperada a sua partida para o seio de Deus, fiquei, contudo, com a tranquilidade necessária para a aceitar, porque acredito que D. António Marcelino intercederá por nós junto do Senhor de todos os dons.
D. António passou pela Diocese de Aveiro como um corredor de fundo, animando tudo e todos, rumo a uma Igreja mais aberta ao mundo dos homens e mulheres destes tempos. Rápido no pensar e no agir, foi dos bispos que mais apostaram na comunicação social, qual profeta que denuncia as injustiças, mas que não deixa de proclamar caminhos que nos conduzam a uma sociedade mais justa, mais fraterna, mais caritativa e mais solidária.
Nesta hora difícil, louvo a Deus pelos ensinamentos que dele recebi, pelo seu testemunho de crente e de bispo que me ordenou diácono permanente, pelo homem corajoso que enfrentou com determinação os desafios do Vaticano II, na convicção de que a Igreja Católica e o mundo só teriam a ganhar com as luzes que do concílio dimanaram.
Que Deus o aconchegue no seu regaço maternal.
9 de outubro de 2023
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