Ontem saí dos trilhos habituais para apreciar, de perto, os barcos à espera da maré, como o barquinho que publico agora. O dono virá na hora certa, que a gente ligada à ria conhece perfeitamente os horários de partir para a pesca ou para o passeio de vistas abrangentes. E é tão diferente a Gafanha da Nazaré, como outras povoações, quando vista da laguna. Experimente quando puder.
quinta-feira, 29 de junho de 2023
SÃO NECESSÁRIOS "SONHOS"
É necessária uma forte inspiração, uma “alma”, gosto de dizer que são necessários “sonhos”, valores altos e uma elevada visão política. Não tenciono com isto diminuir a importância da gestão normal, da boa administração corrente, aliás, se for boa já é muito. Mas não é suficiente, não basta para sustentar uma Europa que enfrenta os grandes desafios globais do século XXI. (…)
Como sabeis, a fraternidade e a amizade social são o grande “sonho” que partilhei com toda a Igreja e com todos os homens e mulheres de boa vontade. Penso que a fraternidade pode ser uma fonte de inspiração também para quem quer reanimar a Europa hoje, para que responda plenamente às expetativas dos seus povos e do mundo inteiro. Pois um projeto de Europa hoje só pode ser um projeto de alcance mundial.
Considero que os políticos cristãos de hoje deveriam ser reconhecidos pela capacidade de traduzir o grande sonho de fraternidade em ações concretas de boa política a todos os níveis: local, nacional, internacional. Por exemplo: desafios como o das migrações, ou do cuidado do planeta, parecem-me que só podem ser enfrentados a partir deste grande princípio inspirador: a fraternidade humana.
Da Mensagem aos membros do grupo do Partido Popular Europeu
no Parlamento Europeu,
no dia 9 de julho
Fonte: Jornal TIMONEIRO
UM SONETO DE HÉLDER CASQUEIRA
O VOUGA DE ONTEM E DE HOJE
Claras águas; de límpido ser
inebriado em vastidão de escolhos,
Rara beleza!... em pequenos olhos
Eras tu, Vouga, ao entardecer.
Na memória, o passado subsiste
Na lembrança daqueles que viveram.
Vieram sonhos nos que já pereceram;
A vida é vontade de quem desiste!
Veio o futuro e o presente
Submeteu-se … Nada estava completo.
Nada existe que viva para sempre!
Da técnica estás, tu, hoje repleto…
E a terra química já se sente
Agora; nada cabe num soneto!
18/2/86 Hélder Casqueira
In Boletim Cultural, n.º 2, 1986
quarta-feira, 28 de junho de 2023
DUAS BICICLETAS PARA O PAPA
Professor Rodrigues com as bicicletas |
António Rodrigues, professor de Física e Química e responsável da Gafe Bike, da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré, contou à Agência ECCLESIA que a oficina nasceu de um sonho de “continuar a tradição de andar de bicicleta”, para promover a sustentabilidade, considerando “um gosto” associar-se à JMJ Lisboa 2023.
“Houve um encontro ligado à mobilidade sustentável e fomos contactados pela União de Freguesias da Bobadela, Santa Iria da Azoia e São João da Talha e lançou-nos o desafio para oferecermos duas bicicletas ao Papa, foi o nosso projeto deste ano letivo”, explica o docente em declarações à Agência ECCLESIA.
O professor animou-se com o convite e aceitaram o “desafio sem pressa” mas definiram que “iriam começar do zero”.
Os alunos faziam muitas questões, muitas dúvidas, mas o Papa não anda de bicicleta… E nós íamos explicando que era para sensibilização e que a organização da JMJ de Lisboa irá fazer o que quiser com as bicicletas, no quadro de cada bicicleta leva escrito “Gafanha da Nazaré, comunidade” esta é a nossa oferta”.
terça-feira, 27 de junho de 2023
Praia do Oudinot limpa e com nova areia
A praia do Jardim Oudinot, na Gafanha da Nazaré, sofreu uma intervenção de limpeza dos fundos e de recarga de areias para criar melhores condições para os veraneantes.
Ao longo de três dias, foram retirados moliços e lamas dos fundos e postas novas areias nas margens. A autarquia adiantou que a intervenção tinha sido pensada para 2022, mas só agora foi realizada.
A praia do Oudinot é utilizada para lazer, mas também para canoagem, padle e prática do triatlo.
Festival de Folclore - 8 de Julho
O Grupo Etnográfico da Gafanha da Nazaré vai levar a efeito o seu XXXVIII Festival de Folclore da Gafanha da Nazaré, no próximo dia 8 de julho, na certeza de que o povo da nossa terra, em geral, e os amantes do folclore, em especial, se associarão à festa.
Como sempre, o festival não se resume às danças e cantares, mas estende-se por diversas iniciativas, de que destacamos: Inauguração da Exposição “Volumes e Traços" do artista plástico Carlos Matos, no hall de entrada do salão Mãe do Redentor, na Igreja Matriz, às 10 horas; Receção aos grupos na Casa Gafanhoa, pelas 17 horas, seguida de visita à casa-museu; Jantar na Casa da Música; O festival terá início às 21h30.
segunda-feira, 26 de junho de 2023
O Rei Sol desafiou-me
O Rei Sol desafiou-me e o registo foi com o telemóvel. Se fosse a correr procurar a máquina fotográfica perderia esta oferta da natureza. O Sol é Rei e com todo o direito. Sem ele, nem haveria vida na Terra. E é um Rei que nos convida à contemplação e sublinha os rostos dos que amamos.
Pela Positiva no Mundo
sábado, 24 de junho de 2023
A vingança do cato
O cato era simples, mas belo. Tinha um só tronco e quis chegar ao céu. Um dia, nem sei por que razão, talvez por vê-lo fugir de nós, ordenei que fosse cortado. E assim foi. Ficou o tronco à espera de receber um vaso com uma planta. Tempos depois, começou a rebentar por diversos lados, em jeito de vingança. E eu já lhe pedi perdão.
Sobre o silêncio: há muitos silêncios (1)
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
Numa conferência sobre o silêncio, comecei por pedir um minuto de silêncio. E em silêncio perguntei-me como é que os participantes - este, aquela - terão ocupado esse minuto. A pergunta coloca-se aliás em relação a todos os minutos de silêncio pedidos em diversas circunstâncias. Sim, como se ocupa esse minuto de silêncio? Evidentemente, vai depender também das circunstâncias e de quem pede esse minuto.
Afinal - e isso é decisivo -, há muitos tipos de silêncio. Logo de início, é essencial entender que há os maus silêncios, alguns abomináveis, que é preciso exorcizar; depois, aqueles que a vida nos traz: uns impostos por situações dramáticas, outros, silêncios da decência humana, outros ainda, silêncios abençoados, que nos vêm ao encontro na exultação da vida; impõe-se, em terceiro lugar, reflectir sobre uma cultura da pausa e do silêncio e ouvir o silêncio, se quisermos ser verdadeiramente humanos e não perder o essencial.
A. Comecemos pelos primeiros, os maus silêncios. Só exemplos.
quinta-feira, 22 de junho de 2023
Naufrágios no Mediterrâneo
A pobreza extrema marcada pela fome, pelas guerras e pela falta de horizontes de futuro com pão e felicidade, conduzem multidões ao desespero. Dão o que têm para a viagem e arriscam a vida.
Enchem barcos e fazem-se ao mar. Com um ou outro a mudar de lugar, os desastres sucedem-se. Este conhecimento é elementar. Mas o sonho dos esfomeados é mais forte e arriscam.
Não haverá mesmo uma forma, a nível do mundo civilizado, de ajudar os que sonham com um mundo melhor?
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