sexta-feira, 4 de novembro de 2022

Para Deus, todos estão vivos. Alegremo-nos!

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo XXXII do Tempo Comum


 
 Afirmação clara e conclusiva que desmonta a armadilha que os saduceus lançaram a Jesus e que visava ridicularizá-lo em púbico. Alegre notícia, portadora de fé e de esperança, para o coração humano inquieto com o futuro da vida. Mensagem encantadora que desvenda o rosto autêntico de Deus, o Senhor da vida, no qual todos vivem para sempre. Resposta feliz e apelo solícito que partem de Jerusalém e, ao longo da história, se prolongam por todo o mundo, despertando energias adormecidas em toda a humanidade, abrindo-lhe horizontes novos e definitivos. Resposta com garantia comprovada na ressurreição.

E a vida continua


 
Durante algum tempo, convivi com avarias técnicas ou erros meus no mundo das redes sociais. Quem está habituado a viver e a conviver no ciberespaço sente algum desconforto pela quebra de rotinas. Mas tudo terá sido ultrapassado, julgo eu. E a vida continua, se Deus quiser.

Uma nuvem atrasada

Envolvido em problemas técnicos, penso que já resolvidos, nem tempo tive para pensar noutras coisas. Olhei para o céu, hoje sem chuva, vi e confirmei que esta nuvem se tinha atrasado. Zangada com as da frente? Só ela poderia responder.

quarta-feira, 2 de novembro de 2022

Dia dos Fiéis Defuntos

Oficialmente, o Dia dos Fiéis Defuntos celebra-se hoje, 2 de Novembro, em Portugal e no mundo de expressão cristã, tanto quanto sei. Por no dia anterior ser feriado, o nosso povo aproveita e recorda, com flores e orações, mas também com histórias alimentadas pelas saudosas memórias, os que já partiram para o Pai misericordioso que tudo e sempre perdoa, no dizer do Papa Francisco, quando veio a Fátima.
Aproveitemos, então, este dia para lembrar, sobretudo aos mais novos, os fiéis defuntos, cujo espírito permanece em nós.

terça-feira, 1 de novembro de 2022

A vitória tem mil pais


"A vitória tem mil pais, mas a derrota é órfã"

John F. Kennedy.

35.º Presidente dos EUA (1917-1963)


Em Escrito na Pedra do PÚBLICO de hoje

Dia de Todos os Santos

Celebra-se hoje, 1 de Novembro, o Dia de Todos os Santos, conhecidos e desconhecidos, mártires e heróis, mas também os humildes que sempre estiveram atentos ao sofrimento dos outros. Sendo o Dia dos Defuntos celebrado amanhã, dia 2 de Novembro, não é por acaso que a grande maioria das pessoas celebra os seus entes queridos já no regaço maternal de Deus, precisamente hoje. É que, para nós, os nossos familiares que fisicamente nos deixaram fazem parte da comunhão dos santos, reconhecidos oficialmente pelas Igrejas.
Flores e mais flores, que as velas acesas já passaram muito à história, pela poluição que provocavam, vão testemunhar nos cemitérios as memórias vivas e saudosas dos nossos familiares e amigos que repousam no terno regaço de Deus.

segunda-feira, 31 de outubro de 2022

Mulheres das secas

 
 
«As mulheres das secas do bacalhau são desembaraçadas, faladoras e alegres, como se a vida lhes não pesasse.
Em conjunto, nas horas de plena actividade, cantando em coro ou simplesmente escutando os programas de rádio, que um amplificador de som leva a todos os recantos das instalações onde trabalham [EPA – Empresa de Pesca de Aveiro], elas constituem um quadro pleno de vitalidade e optimismo.». 

Nota: De um tema que apresentei há anos numa escola.

Será possível mudar?

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de domingo

Ninguém se converte sem querer, mas não basta uma veleidade. É uma viragem de tal monta que só a abertura à graça do Espírito de Cristo pode conseguir.

1. Será fatal o mundo que temos de desigualdades abissais: uns poucos que têm quase tudo e muitos que não têm com que viver? O importante filósofo Michael J. Sandel tem-se esforçado por mostrar que outro mundo não só é possível, mas urgente [1].
A figura emblemática da celebração da Eucaristia deste Domingo é Zaqueu. Quem é ele? S. Lucas, um narrador exímio do Novo Testamento, apresenta um encontro muito cómico com Jesus. É uma história muito antiga, mas cheia de actualidade.

domingo, 30 de outubro de 2022

Hoje, quero ficar em tua casa

Reflexão de Georgino Rocha 
para o XXXI Domingo do Tempo Comum 


Jesus decide ficar em casa de Zaqueu e comunica-o em público. Faz-se convidado. E não espera resposta. Parece senhor da situação e ter a certeza de ser correspondido. E, de facto, assim acontece. Há uma sintonia profunda entre a sua vontade e o desejo ardoroso de Zaqueu. Jesus vem procurar e salvar o que anda “perdido” e o chefe de publicanos de Jericó manifesta uma consciência inquieta e uma preocupação ansiosa. O encontro dá-se e a alegria brota espontânea de um coração agradecido. Que bom ter-nos chegado esta preciosidade para nosso exemplo e imitação! -Lc 19, 1-10
O que terão conversado enquanto estavam à mesa e tomavam a refeição de acolhimento e boas-vindas? Que afeição iria crescendo em Zaqueu à medida que Jesus falava e lhe mostrava o amor libertador de Deus por todos, sem fazer excepção de pessoas, nem das circunstâncias em que vivem?

Um velho barracão perdido na floresta

 

Esta imagem surgiu no meu recanto do ciberespaço, oriunda nem sei de onde. Um velho barracão perdido na floresta com sinais evidentes de abandono. Por ali terá vivido gente: trabalhadores rurais, guardas florestais, românticos em férias, estudiosos de ambientes, homens e mulheres em busca de silêncio interior ou de fuga ao ruído da cidade.

JÚLIO PIRES - Um artista ilhavense



Olhende - 2006
Evoco hoje um artista ilhavense que conheci há anos e que, ao que julgo, está radicado no Brasil. Gosto bastante do que pinta e tenho-o presente numa sala cá de casa.
Como sempre, quando cirando pelo sótão, agora com menos frequência, encontro livros e brochuras interessantes. Desta vez, surgiu JÚLIO PIRES, com reprodução de várias pinturas. Na ficha técnica pode ler-se, entre outras notas, o título, “De Encontro ou Mais de Dentro”, a edição de “Op Art”, textos de Ribau Esteves, Mário Silva e Marques Leal. A fotografia é da responsabilidade de Vasco Ramalheira.
Ribau Esteves, ao tempo presidente da autarquia ilhavense, diz que Júlio Pires é um filho da terra e acrescenta: “Com a diferença do seu jeito próprio, traça de forma única e com vista alegre, a beleza da sua Terra, das nossas Mulheres, Crianças, Natureza e Condições.” E Mário Silva adianta: “Júlio Pires, quando pinta reflecte e reproduz o momento fugidio que a máquina fotográfica ainda não consegue aprender, mas que pretende apontar como o único e verdadeiro caminho.”
Por sua vez,  Marques Leal frisa que “Os temas factuais da sua pintura falam de experiências interiores e exteriores, de mundos visíveis e imaginados, de formas humanas e de objectos que brincam com a memória e ecoam do passado, sempre sob a força dominadora das cores berrantes que utiliza, impressionando-nos a retina, como se fossem sentimentos fotografados”.

F. M. 

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