quinta-feira, 24 de março de 2022

Dia Nacional do Estudante

(Foto da rede global)

O Dia Nacional do Estudante (DNE) comemora-se anualmente no dia 24 de março, por decisão da Assembleia da República Portuguesa de 1987. Porém, o Dia Internacional do Estudante comemora-se em 17 de novembro.
O DNE relembra as dificuldades e obstáculos que os estudantes enfrentaram na década de 60 do século passado, aquando da crise académica vivida em Portugal.
Lembro-a aqui com o objetivo de propor a reflexão sobre os direitos e obrigações de quem estuda, numa perspetiva de todos contribuirmos para a qualidade de vida de quem se prepara para um futuro mais digno e mais feliz. E cada estudante, consciente desta realidade, deve dar o exemplo de trabalho, dedicação e responsabilidade, face aos que pouco ou nada estudam nas escolas portuguesas.

Uma cultura sinodal leva tempo

Miguel Panão
"A crise ambiental, ou até a que estamos a viver com a guerra na Ucrânia, têm a sua raiz numa crise antropológica mais profunda: uma cultura em que as pessoas deixaram de saber falar umas com as outras. Com tanta coisa que temos para fazer, pouco tempo sobra para um exame regular de consciência sobre o nosso modo de viver em Deus e sermos comunidade em Igreja. Se as coisas estão bem assim, por que razão haveremos de mudar? Mas com todos os escândalos a acontecer, o crescente desânimo espiritual, o acentuar das visões radicais de vivência da fé, a necessidade de mudar tornou-se uma exigência da consciência. Mas se cedermos à pressa com que queremos mudar, arriscamo-nos a manter o ritmo que levou à crise antropológica em que nos encontramos."

Ler toda a crónica em Sete Margens 

quarta-feira, 23 de março de 2022

As nuvens são um espetáculo


 Apesar das ameaças de chuva, tão esperada há tanto tempo, as nuvens não deixam de ser um espetáculo em constante mutação. Não há, por estranho que pareça, duas fotos iguais do céu que nos cobre. 

Convém escutar as crianças

(Foto da rede global)
"Quando os sábios chegam 
no limite da sua sabedoria,
convém escutar as crianças"

George Bernanos (1888 – 1948)



Pessoa dizia, com todo o seu saber e poesia, que o melhor do mundo são as crianças. George Bernanos vai mais longe ao afirmar que, depois do saber dos sábios, resta-nos escutar as crianças. Um bom conselho.

terça-feira, 22 de março de 2022

Igrejas cristãs condenam "agressão russa"

O Conselho das Conferências Episcopais da Europa (CCEE), da Igreja Católica, e a Conferência das Igrejas Europeias (CEC) publicaram hoje uma declaração conjunta contra a “agressão russa” na Ucrânia.

(Foto da rede global)

“As religiões não podem ser usadas como meio para justificar esta guerra. Todas as religiões, e nós como cristãos, estamos unidos na condenação da agressão russa, dos crimes que estão a ser cometidos contra o povo da Ucrânia e da blasfémia que é o uso indevido da religião neste contexto”, li na Agência ECCLESIA.
A declaração surge da reunião do Comité Conjunto CEC/CCEE, que decorreu esta segunda-feira em Bratislava.
“Pedimos aos líderes das nações e da comunidade internacional que façam tudo o que estiver ao seu alcance para acabar com a atual guerra na Ucrânia, que está a destruir vidas e causa um sofrimento incalculável”, indicam os responsáveis cristãos.

Dia Mundial da Água


"Enquanto o poço não seca, não sabemos dar valor à água"

Thomas Fuller (1654-1734),
médico e orador inglês

Silvério da Rocha e Cunha e o Porto de de Aveiro

Efeméride

No dia 22 de março de 1876 nasceu o insigne aveirense Comandante Silvério Ribeiro da Rocha e Cunha, prestigiado impulsionador das obras do Porto de Aveiro, publicista distinto e ministro da Marinha, a quem a nossa região muito deve. 
Durante a sua vida, exerceu diversos cargos, tendo atingido o posto de Capitão de Mar e Guerra.

Caramulo — Penedo

Recordação — Março de 2015



Vá-se lá saber por que razão gosto eu tanto da serra, apesar de ter no sangue vestígios da maresia do nosso mar e da nossa ria. Sempre me seduziram as silhuetas das montanhas e a agressividade dos penedos, apesar da maresia ocupar espaço no meu ADN.
Este penedo da serra do Caramulo, provavelmente com milhões de anos, tem alma que o torna eterno, resistindo à inclemência do tempo, de sóis escaldantes e gelos duros de roer, mas ainda de fogos assassinos e da capacidade destruidora do homem. Ali está para nossa contemplação, com garantias de vida de anos sem conta.

segunda-feira, 21 de março de 2022

Não precisamos de um Deus da guerra

Crónica de Bento Domingues 
no PÚBLICO de Domingo

O nosso atraso humano revela-se na capacidade louca de inventar sempre novas indústrias de guerra e violência. Nascemos, no entanto, para ajudar a construir um mundo de muitas formas de alegria.

1. Jesus de Nazaré, filho de José e de Maria, nasceu numa história marcada pela tradição religiosa de Israel. O Evangelho de S. Mateus veio dizer-nos que ele assumiu essa tradição, mas o horizonte da sua missão tornou-se universal. Em S. Lucas, assume todo o passado da história humana e entrega aos seus discípulos a missão de evangelizar o mundo. O Deus que se revelou em Jesus não faz acepção nem de pessoas nem de povos.
A organização litúrgica dos Domingos da Quaresma começa por falar dos humildes começos dessa história de Israel: Meu pai era um arameu errante que desceu ao Egipto com poucas pessoas e aí viveu como estrangeiro até se tornar uma nação grande, forte e numerosa. Os egípcios escravizaram-nos, mas Deus libertou-os e conduziu-os a uma terra onde corre leite e mel [1].
No 2.º Domingo, vem a história de que Deus fez, de forma estranha, uma aliança com Abraão e a sua numerosa descendência [2]. Neste Domingo – o 3º –, fala de Moisés, um pastor que, ao apascentar o seu rebanho, foi surpreendido por um fogo que o espanta e o seduz: viu uma chama ardente no meio de uma sarça que não se consumia.

Dia Mundial da Poesia - Navegar



NAVEGAR

Eu tinha um barco
um barquinho de navegar
Tinha balsas bóias e bandeiras a flutuar
tinha âncora cordas marinheiros e eu para comandar
e já tinha dito adeus adeus
aos lenços no cais a acenar

Eu tinha um barco
um barquinho de navegar
Tinha tudo
só me faltava
o mar

Orlando Figueiredo
In POETAS DE UM TEMPO PRESENTE
Poetas ilhavenses
Dia Mundial da Poesia
21 de março de 2016

domingo, 20 de março de 2022

UCRÂNIA: Papa denuncia massacre sem sentido

Foto da rede global

O Papa denunciou o “massacre sem sentido” da guerra na Ucrânia, apelando à intervenção da comunidade internacional para travar a agressão russa, li na Agência Ecclesia.
Sublinha o Papa Francisco  que “Não para, infelizmente, a violenta agressão contra a Ucrânia. Um massacre sem sentido, onde todos os dias se repetem destruição e atrocidades”. “Não há justificação para isto”, acrescentou.
Perante milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro, que saudaram a intervenção com várias salvas de palmas, Francisco pediu a todos os responsáveis da comunidade internacional que se “empenhem, realmente, para fazer cessar esta guerra repugnante”. E adiantou: “Esta semana, mísseis e bombas abaterem-se sobre civis, idosos, crianças, grávidas”, recordou.
“Fui a encontrar-me com crianças feridas, que estão aqui em Roma: a um falta-lhe um braço, outro ferido na cabeça. Crianças inocentes”, lamentou.
"Penso nos milhões de refugiados ucranianos, que têm de fugir, deixando tudo para trás, e sinto uma grande dor pelos que não têm sequer a possibilidade de fugir. Tantos avós, doentes e pobres, separados dos próprios familiares”, referiu o Papa.

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