segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Tenho de reagir!


Fomos um dia destes a Aveiro para descontrair. Cada um foi para seu lado. A Lita voltada para as modas e eu virado para os livros. Entrei numa livraria e senti que não era o mesmo. Percebi que andava apático, perdido por ali, sem gosto por nada.
Os hábitos de confinamento, agora não tanto por necessidade ou obrigação, mas por razões inexplicáveis, tiraram-me o gosto pelo interesse. Olhava para os livros e nada me atraía. Nem novidades literária, nem conhecidos escritores, poetas, romancistas e cronistas, historiadores, bem conhecidos, uns, e novos na arte de escrever, outros, mas saí como entrei. Algo vai mal pelo meu lado.
Regressei preocupado. Tenho de reagir.
Sinto que tenho de recuperar o ânimo, pondo de lado receios infundados. Afinal, tomei as doses recomendadas das vacinas, não frequento espaços críticos, uso máscara quando saio e mesmo em casa, quando alguém nos visita. Não há à partida razões para receios. E soube agora que a Rainha de Inglaterra, Isabel II, está com Covid-19.

domingo, 20 de fevereiro de 2022

Os primeiros médicos da Gafanha da Nazaré

Médicos que exerciam
uma clínica de proximidade

Dr. José Rito
O primeiro médico com consultório na Gafanha da Nazaré foi o Dr. José Rito, o primeiro gafanhão com um curso de medicina. Foi licenciado pela Universidade de Coimbra em 1918. Casou em Ílhavo (Ver nota 1), foi inspetor de saúde e médico municipal.
Os médicos que montaram consultório na nossa terra e que aqui exerceram clínica toda a vida foram os Drs. Joaquim António Vilão e Maximiano Ribau. O Primeiro de Figueira de Castelo Rodrigo e o segundo da Gafanha da Nazaré. Isto aconteceu em 1940.
Exerceram a sua profissão em espírito de missão, muito próximos dos seus pacientes. No consultório e nas visitas domiciliárias, constantes naqueles primeiros tempos.
As consultas e os primeiros tratamentos, que não se coibiam de aplicar, tão certos estavam das dificuldades das pessoas, que bem conheciam, suscitaram muitas reações de respeito para com estes médicos.
Como era hábito nessa década, os médicos estabeleciam com as famílias uma avença ano após ano. Dinheiros não abundavam e a mais simples forma era receberem, em paga das consultas, produtos da terra.
Dr. Ribau
Na época das colheitas, cada médico convidava uns amigos que percorriam a freguesia para a recolha do que as famílias ligadas por compromisso oral podiam dar. Depois, os clínicos, como é óbvio, teriam de vender os produtos recolhidos.
Paralelamente, davam consultas a não avençados e a funcionários e trabalhadores de instituições ou organizações, como a Casa dos Pescadores, a Aviação e empresas.

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Imperdoável: O episódio grotesco

"O episódio foi grotesco. Ainda um dia se encontrarão os culpados. Partidos? Funcionários? Juristas? Burocratas? Quais? Quem? De que ministério? Com que funções? Quem respeitou e quem agiu contra a lei? De tudo isso se saberá um dia, um pouco, talvez nunca…
Sobra a recordação de um episódio raro na história de Portugal, da Europa e da democracia. Foram cento e cinquenta mil votos anulados, cento e cinquenta mil pessoas que se deslocaram para adquirir os meios de votar, que tinham a certeza de ter satisfeito um direito, que sabiam ter cumprido um dever, que sentiam pertencer a um país, que se identificavam com milhões de outros como eles, que esperavam contribuir para a formação de um parlamento, que queriam ter um representante seu e que deram o seu veredicto para formar um governo! Apesar da repetição, o episódio está aí, claro no seu significado, turvo no seu sentido."

António Barreto no PÚBLICO de hoje

A religião vai acabar?

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de  Notícias

A experiência mais profunda e autêntica de Deus, aquela que não engana, é a do amor. Essa foi a revolução de Jesus de Nazaré.

A religião chegou ao fim?
Eis uma daquelas perguntas que voltam sempre de novo. E não faltam as profecias a anunciar o fim da religião. No entanto, a profecia está longe de ver a sua confirmação. Neste tempo de ateísmo, pelo menos 85% da Humanidade continua a afirmar-se religiosa A religiosidade é uma dimensão profunda e constitutiva do Homem, como a música, a estética, a ética...
No longo processo da hominização, quando se deu o salto para a humanidade, apareceu no mundo uma forma de vida inquieta que leva consigo constitutivamente a pergunta pelo sentido último e total e a sua busca. Precisamente esta questão é a raiz do dinamismo cultural e religioso. E o que mostra a história das religiões é que não bastam as realizações culturais como resposta à totalidade da questão do sentido, pois também elas são contingentes e minadas pelo efémero e mortal. Por isso, desde o início, a resposta do "verdadeiramente positivo" é vista em forças supra-humanas, mais tarde, em deuses e Deus. Trata-se sempre de "objectivações" que transcendem o mundo empírico e a história dada. O que constitui a religião, como escreveu Karl-Heinz Ohlig, é a experiência de contingência, a abertura ao sentido e a correspondente esperança num Sentido "transcendente".

O mundo precisa de beleza



"No difícil contexto atual que o mundo conhece, em que a desorientação e a tristeza parecem por vezes prevalecer, a vossa missão revela-se mais do que nunca necessária, porque a beleza é sempre uma fonte de alegria, colocando-nos em contacto com a bondade divina. Se há beleza é porque Deus é bom e dá-a. E isto dá-nos alegria, alenta-nos, faz-nos bem. O contacto com a beleza puxa-nos para cima, sempre, a beleza faz-nos ir mais além."

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Um ciclame para começar o dia


Em dia de férias para poupar os meus cansados  olhos, partilho com gosto um ciclame do nosso quintal.

A grandeza do amor sem limites. Como o de Jesus

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo VII do Tempo Comum

Não deixemos que nos roubem o ideal do amor fraterno!

“Parem de nos matar” pedem jovens em cartaz levado em marcha de protesto contra a violência e o terrorismo. “Deixem-nos viver em paz e construir as nossas vidas em segurança” clamam outros no mesmo desfile. E o sentir destes jovens é emblemático do que todos praticamente vivemos: guerra mundial por zonas que despedaçam povos e criam instabilidade; guerras locais por núcleos que rivalizam em vinganças e retaliações; guerras no interior de cada pessoa que, insatisfeita consigo mesma, entra em conflito com o próximo, os familiares (Papa Francisco). Qual a nossa atitude perante quem nos calunia, persegue, prejudica? O exemplo de Jesus serve-nos de guia para assumirmos uma atitude humana digna. Lc 6, 27-38.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Forte da Barra com Zona de Proteção Especial

Zona Especial de Proteção 
do Forte da Barra 
em consulta pública

Forte da Barra - Foto do meu arquivo

Está a decorrer o período de consulta pública do processo que visa implementar a Zona de Proteção Especial (ZEP) do Forte da Barra, situado na Gafanha da Nazaré (concelho de Ílhavo), já classificado como imóvel de interesse público. Os elementos relevantes do processo (fundamentação, despacho, restrições a fixar e planta com a delimitação da zona especial de proteção, dos zonamentos e da área de sensibilidade arqueológica a criar) estão disponíveis nas páginas eletrónicas www.patrimoniocultural.gov. pt em (Património/Classificação de Bens Imóveis e Fixação de ZEP/Consultas Públicas/Ano em curso); www.culturacentro.gov.pt e www.cm-ilhavo.pt.

Li no Correio do Vouga 

terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Farol e seu ambiente - 1933

 

Para os que gostam de história, aqui fica o dique de concentração de correntes em 1933. Haverá por aí alguém desse tempo?

In "A Barra e os Portos da Ria de Aveiro"

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2022

CÁRITAS É AMOR

Equipa de Apoio aos Grupos Cáritas
contou com pouca participação

Pedro Monteiro: Coordenador da Equipa de Apoio


João José Barbosa


Por iniciativa da Equipa de Apoio aos Grupos Cáritas da Diocese de Aveiro, realizou-se um encontro na Gafanha da Nazaré no passado dia 5 de fevereiro, orientado por João José Vieira Barbosa, presidente da Cáritas Diocesana. O encontro destinou-se aos Grupos Cáritas dos Arciprestados de Ílhavo e Vagos, tendo respondido ao convite apenas os grupos da Gafanha da Nazaré e Gafanha da Boa Hora.
A abrir a sessão, que decorreu no salão Priores da Gafanha da Nazaré, o Pe. César Fernandes falou da importância da ação da Cáritas, frisando: “O que é de Deus tem um selo de garantia.”
A propósito da reduzida participação dos Grupos Cáritas dos referidos Arciprestados e seus párocos ou delegados, João Barbosa manifestou a sua mágoa pelo desinteresse manifestado, sublinhando que caridade é amor, sempre, mas sobretudo em tempo de tantas crises a vários níveis. E aos grupos presentes lembrou que as técnicas da Cáritas Diocesana estão disponíveis para colaborar com os Grupos Cáritas na avaliação das famílias ou pessoas candidatas aos apoios dos referidos grupos.
A abrir, o coordenador da Equipa de Apoio, Pedro Monteiro, explicitou os objetivos da Equipa de Apoio, que se resumem em estabelecer a interligação entre os Grupos Cáritas, tendo em vistas a uniformização dos trabalhos de ajuda aos mais carentes das nossas paróquias, em número cada vez mais elevado.

Pe. César 
Pedro Monteiro frisou a importância da partilha de experiências, referindo a mais valia que representa o trabalho em rede estabelecido entre a Cáritas Paroquial da Gafanha da Nazaré e as técnicas do serviço social da Câmara de Ílhavo, no sentido de avaliar as famílias carenciadas.
Valorizou, entretanto, os donativos entregues ao Grupo Cáritas por diversas empresas, pessoas e instituições, adiantando que as famílias carenciadas são apoiadas durante seis meses, após o que se seguirá nova avaliação. E acrescentou a importância da uniformização dos estatutos dos vários Grupos Cáritas.
Pedro Monteiro informou que o Banco Alimentar entrega bens aos grupos duas a três vezes por mês, referindo a necessidade de aproveitar os descontos na aquisição dos produtos alimentares ou outros, através da Cáritas Diocesana de Aveiro.
O coordenador da Equipa de Apoio fez a avaliação da Campanha Dez Milhões de Estrelas, acrescentando que 30 por cento das velas vendidas reverte para os Grupos Cáritas, mas considera fundamental que a referida percentagem se mantenha nos próximos anos.

Fernando Martins

Dia dos Namorados com muito amor


Hoje, 14 de Fevereiro, é o Dia dos Namorados. Também é o Dia de São Valentim. Diz uma lenda do século III d.C. que o Imperador romano Cláudio II proibiu os casamentos, porque os combatentes solteiros tinham melhor desempenho nas batalhas. Mas um bispo da época de nome Valentim desrespeitou aquele decreto imperial, realizando casamentos. Foi preso, torturado e condenado à morte. Naquele tempo era assim... Depois, ficou amigo da filha do carcereiro, que era cega. Por milagre, a moça ficou a ver. Executado no dia 14 de Fevereiro do ano de 269, a data deu origem ao dia dos namorados. Tudo bem.
Deixando de lado a lenda, o que importa é que os namorados têm hoje o seu dia para falarem e viverem o amor que é fundamental na vida a dois, todos os dias do ano e de todos os anos. Hoje, andando por aqui a cirandar, a Lita veio dizer-me que estávamos no Dia dos Namorados. Mas os dias dos namorados não são todos os dias das nossas vidas? Concordamos que sim. Votos das maiores felicidades para todos os namorados.

Lita e Fernando

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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