terça-feira, 30 de novembro de 2021

Jardim Oudinot em maré de limpezas

 


Cheguei a tempo. O outono tinha dado sinais de se ter prostrado na relva verdejante. Havia autênticos tapetes de folhas a cobrir o chão, mas os funcionários não tardaram e lá andavam eles na tarefa de limpeza do Jardim Oudinot. Este recanto da nossa terras precisa, realmente, de cuidados especiais, como sala de visitas que é.

Pescador solitário no esplendor da nossa laguna

 
Nunca fui pescador por mais tentativas que fizesse. Bem me explicavam como devia proceder, mas o peixe não queria nada comigo. Um dia veio um robalito por engano e eu, miúdo, fiquei aflito para o safar do anzol. Como havia de fazer para o não ferir?

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Um desafio para quem passa

 

Talvez derrubada pelo vento, estaria condenada a morte lenta. Não há sinais da ação humana para a levantar nem de suportes para a manter vertical. Mas a árvore teimou e das fraquezas arranjou coragem. Olhou para o sol que ama quem não desiste e sobreviveu. Um desafio para quem passa.

domingo, 28 de novembro de 2021

Filarmónica Gafanhense celebra 185 anos de vida


A Filarmónica Gafanhense comemora hoje o seu 185.º aniversário. Mais idosa do que a freguesia Gafanha da Nazaré, que nasceu apenas em 1910, muitos questionar-se-ão sobre as razões por que se apresenta com o nome de gafanhense.
Realmente, a Filarmónica Gafanhense é a sucessora legítima da Sociedade Filarmónica Ilhavense, criada em 1836 por António José da Rocha e José da Cunha e Sousa. Os anos passaram com muitos gafanhões a darem os primeiros passos na música naquela sociedade e a integrarem a filarmónica como músicos e mestres de novos membros. A dada altura, predominavam os gafanhões na Filarmónica Ilhavense, nomeadamente, maestro, mestres e executantes.
Em 1972, foi criada a Escola de Música Gafanhense, na Gafanha da Nazaré, cujos alunos e professores eram, maioritariamente, da nossa freguesia  e membros da Filarmónica Ilhavense.
No inicio de 1986, a Associação Musical Filarmónica Ilhavense começou a festejar os seus 150 anos de existência, tendo realizado a escritura de Constituição na Secretaria Notarial de Aveiro, a 24 de Abril do mesmo ano.
No dia 13 de Outubro de 1986 realizou-se, na Secretaria Notarial de Aveiro, a escritura de alteração de estatutos, que consistiu na mudança da Sede Social para a Gafanha da Nazaré, passando a chamar-se Filarmónica Gafanhense.
A Filarmónica Gafanhense é a Associação mais antiga do Município de Ílhavo, tendo sido agraciada com a Medalha do Concelho em Ouro pela Câmara Municipal em 2005.
Hoje, a Filarmónica Gafanhense (dirigentes, maestro, mestres e executantes) participou na missa das 10h30, em espírito de ação de graças, tendo o nosso prior, Pe. César Fernandes, sublinhado a efeméride e a prestimosa cooperação entre a Igreja e aquela instituição.
Associaram-se à festa os autarcas da CMI e da Junta de Freguesia, liderados, respetivamente, pelos seus  presidentes, João Campolargo e Carlos Rocha. 

F. M.

sábado, 27 de novembro de 2021

O Menino do Presépio já vem a caminho


Nas vésperas deste domingo, o mais próximo do dia 30 de novembro, começa o Advento, tempo forte do Ano Litúrgico, que prepara a festa do nascimento do Verbo de Deus feito homem, Jesus Cristo. O Natal do nosso Salvador merece de todos os cristãos uma preparação especial. Não de forma desligada da comunidade a que cada um pertence, mas assente nela, sem excluir, naturalmente, as reflexões pessoais de acordo com a sensibilidade de cada um.
O Advento é um tempo de construção da paz, da harmonia, da alegria, da partilha e  de oração, rumo à fraternidade universal. O Menino do presépio já vem a caminho. Saibamos acolhê-l'O.

Fernando Martins

NOTA: Durante o Advento publicarei, com frequência, poemas e outros textos alusivos à vinda do Messias. O« meu blogue estará aberto à colaboração de todos os meus amigos e leitores. 

Religião a mais? Deus e dignidade

Crónica de Anselmo Borges 
no Diário de Notícias



1 O filósofo Henri Bergson, na obra famosa As Duas Fontes da Moral e da Religião, mostrou a distinção entre dois tipos de religiosidade. A primeira - a religiosidade estática - tem a sua base na angústia da morte e no sentimento de abandono perante uma Natureza tantas vezes cruel, e, a partir do instinto de sobrevivência, procura protecção divina para a pequenez humana. A outra - a religiosidade dinâmica - assenta na intuição do Mistério Último experienciado como amor. Esta exprime a grandeza do ser humano e apoia-se na experiência de pessoas excepcionais - os místicos. Mas a mística autêntica e completa é acção, pois o místico verdadeiro, "através de Deus, por Deus, ama a Humanidade inteira com um amor divino".

sexta-feira, 26 de novembro de 2021

A minha gratidão

Uns minutos depois do bater da meia noite, já no dia 24 de novembro, envolvido por uma temperatura muito agradável, alimentada pela fogueira acesa da salamandra da minha sala biblioteca, a Lita cantarolou a velha mas sempre jovem cantiga “Parabéns a você”. À semelhança dos outros anos, não perdeu tempo. Faz isto há mais de 56 anos, tantos quantos levamos de casados. Sorri e agradeci.
Uma vida longa é uma prenda que tenho a obrigação de cultivar com esmero, mas também é uma bênção de Deus e de quantos me envolvem há tantos anos com carinhos sem conta, familiares e amigos.
É muito difícil responder pessoalmente a quem teve a gentileza de me felicitar. Aceitem, por favor, esta forma de testemunhar  a minha gratidão. 
Um abraço para todos com votos de saúde e otimismo.

Fernando Martins

Tende cuidado convosco. Vigiai e orai

Reflexão de Georgino Rocha 
para o Domingo I do Advento


Este domingo é o primeiro do Advento que a Igreja hoje inicia. Abre assim o Ano Litúrgico que nos faz celebrar a vida de Jesus Cristo na sua rica peregrinação histórica de salvação da humanidade, com particular destaque para a Páscoa e para o Natal. Tudo se polariza na ressurreição e dela tudo dimana. Os outros acontecimentos encontram sentido neste núcleo central. Começa por celebrar a vinda gloriosa do Senhor que está sempre presente na acção da Igreja. Exorta a um persistente cuidado para estar desperto e acolher a sua chegada. Assim o recorda o Evangelho de hoje. Tende cuidado convosco. Vigiai e orai. Lc 21, 25-28. 34-36.
Vivemos num tempo em que a publicidade altera o ritmo do desenrolar da vida com enfeites, músicas, slogans, animando o ambiente social e escolar, criando um ambiente de festa e uma atmosfera de consumo, por vezes exagerado que chega a “ensonar” a consciência. Também na área religiosa. Importa estar atento e prevenido.

quinta-feira, 25 de novembro de 2021

Comer outras coisas

«A produção de gado em massa, sobretudo bovino, tem consequências dramáticas na ecologia: a desflorestação e a emissão de gases com efeito de estufa. Como corrigir isto? Três mudanças são relativamente fáceis de fazer. Em primeiro lugar, como sugeri há dias noutro espaço, podíamos voltar a introduzir o ritual religioso do jejum em relação à carne à sexta-feira, pelo menos. Teologia rima sempre com ecologia. Em segundo lugar, podemos e devemos comer outro tipo de carne, coelho, cabra, ovelha, peru. Em terceiro lugar, claro que não podemos simplesmente substituir a morte industrial de vacas pela morte industrial de coelhos. A questão de fundo, portanto, passa por sabermos comer outras coisas. Não temos de comer carne todos os dias, há feijão, há cogumelos, há ovos, há mil e uma coisas.»

 Henrique Raposo Expresso, 
22-11-2021

Nota: Citação extraída do "Correio do Vouga"

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Uma flor para todos os meus amigos


Neste dia, 24 de novembro, celebro os meus 83 anos de vida plena. A todos os meus amigos ofereço esta flor do meu quintal, com votos de saúde e otimismo. 

terça-feira, 23 de novembro de 2021

Cantiga de D. Dinis para nos animar


 

Ofereço hoje aos meus amigos e leitores uma cantiga medieval para nos animar neste entardecer friorento. Registo meu de há muitos anos durante uma passagem por Leiria. A Lita leu-a com gosto

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