O Outono, cansado da agitação provocada pelo vento, quis entrar em casa para descansar um pouco, mas ninguém lhe abriu a porta. E ali ficou à espera. Acontece a tanta gente!
terça-feira, 9 de novembro de 2021
segunda-feira, 8 de novembro de 2021
Anselmo Borges — O MUNDO E A IGREJA – QUE FUTURO?
O MUNDO E A IGREJA – QUE FUTURO? é o mais recente livro de Anselmo Borges com edição da gradiva. O Prefácio é de Maria de Belém Roseira e o Posfácio de Paulo Rangel. Já está na posição de espera porque ainda tenho várias leituras em mãos. Mas não resisti à força da curiosidade, até porque leio e aprecio os desafios que Anselmo Borges lança semanalmente à consideração da Igreja Católica e dos seus membros, clérigos e povo, sem ignorar os homens e mulheres dos nossos tempos. Não é por acaso que lhe reservo um espaço no meu blogue há bons anos.
“Os dois princípios, entrecruzados, que têm de animar a todos são: por um lado, o amor, a bondade, por outro, a razão, a inteligência. A bondade sem a inteligência não abre caminhos novos e pode inclusivamente causar imensos estragos irreparáveis; a inteligência sem a bondade pode tornar-se cruel e fazer um sem-número de vítimas. A síntese é a razão sensível.” — lê-se na badana da capa.
A finalizar o seu esclarecedor Prefácio, Maria de Belém Roseira frisa que o livro de Anselmo Borges nos ajuda a “compreender a dureza da luta travada pelo Papa Francisco na configuração de uma Igreja com tolerância zero relativamente à pedofilia e também à corrupção, que recupere a sua missão de construção da justiça, da fraternidade e da verdade”.
Papa Francisco, cidadão do mundo (1)
Crónica de Bento Domingues
no PÚBLICO
1. Disseram-me, há dias, com ar de censura, que eu estava sempre a denunciar a papolatria, quando pontificavam outros Papas, mesmo os mais recentes. Agora, pelo contrário, manifesto uma devoção desmedida pelo Papa Francisco.
Esse meu leitor tem razão, mas só até certo ponto. Já me tinha acontecido com João XXIII. Quando eu estava em Roma, não perdia nenhuma das suas audiências públicas porque via nele uma aparição divina em carne e osso, na mais profunda e ilimitada fraternidade. Era dele que Eduardo Lourenço dizia, com toda a razão: santo subito. Muito antes de essa expressão ser usada a propósito e a despropósito. Para mim, João XXIII era o pároco que abraçava o mundo inteiro com amor e humor.
domingo, 7 de novembro de 2021
João Pedro Soares — Personalidade a quem Aveiro muito deve
EFEMÉRIDE
1903
Novembro, 7
No dia 7 de Novembro de 1903, faleceu João Pedro Soares que, embora natural da Murtosa, fixou residência em Aveiro a quem de tal forma se afeiçoou que sempre contribuiu com dedicação, esforço e dinheiro para os seus melhoramentos e festas - como o solene centenário de Santa Joana em 1890, a construção do Teatro Aveirense, do novo hospital junto ao Parque Infante D. Pedro e da nova Escola Industrial Fernando Caldeira, no Cojo, e a edificação das primeiras casas e da ermida de S. João na praia do Farol; foi ainda director da Caixa Económica de Aveiro e ajudou a fazer reviver a pesca do bacalhau (Marques Gomes, Monumentos — Retratos — Paysagens, cols. 151-152) — J.
"Calendário Histórico de Aveiro"
de António Christo
e João Gonçalves Gaspar
Mário Cláudio completou 80 anos
Mário Cláudio fez ontem 80 anos. Nasceu em 6 de Novembro de 1941, mas não é um homem velho. A sua produção literária mostra à evidência a sua força anímica e juventude inventiva. Curiosamente, o seu mais recente livro, que ando a ler — Embora Eu Seja Um Velho Errante —, talvez pudesse indiciar a sua idade avançada. Nada disso. Mário Cláudio continua pujante e criativo, garantindo que a sua obra é vasta “porque tem medo de sair de casa”, como um dia disse.
O seu humilde leitor, que eu sou, felicita-o com votos de saúde e otimismo, na esperança de que continue por casa com disponibilidade para nos brindar com novos livros.
Molhe da Meia-Laranja em construção
Porque era necessário transportar pedra para a construção do molhe da Meia-Laranja, tudo se tornou mais fácil com a montagem de uma linha férrea. E o Farol lá estava a apreciar todas as manobras.
sábado, 6 de novembro de 2021
A voltinha dos tristes
Quando frequentemente pisamos os mesmos caminhos, sem nunca mostrarmos cansaço, diz-se que demos a voltinha dos tristes, nem sei porquê. A verdade é que, se pensarmos um pouco, essas voltinhas podem ser, ou são, sempre diferentes. O nosso estado de espírito poderá melhorar se descobrirmos novos ângulos nos horizontes que nos envolvem. Ontem estive, mais uma vez, na Vagueira. E antes de fugir do frio registei esta foto que partilho com os meus leitores, com votos de bom fim de semana.
O clima está a mudar - AGIR
Crónica de Miguel Oliveira Panão
O clima está a mudar. A culpa é nossa. As consequências não são animadoras. E os governantes que podem fazer alguma coisa para inverter esta situação falam muito, mas reconhecem a necessidade de agir. O papa Francisco também falar de agir. Até a newsletter que recebo do jornal Expresso usa a frase é “a hora de agir.” Vamos a isso! Mas... qual é mesmo o primeiro passo?
É comum pensarmos que agir significa somente arregaçar as mangas, pôr mãos à obra — como se costuma dizer — mas, enquanto não soubermos bem o que está em jogo, o nosso agir desorienta-se. Por exemplo, sabias que na Ásia o aumento das chuvas transporta mais sedimentos para os rios, tornando-os mais lamacentos, diminuindo a qualidade da sua água e da energia produzida nas barragens para irrigação? O resultado de uma água mais lamacenta serão os riscos que representa para a saúde humana e a qualidade da energia necessária para as pessoas da região viverem. Se o agir de hoje, em qualquer parte do mundo, levou a esta situação na Ásia, é urgente mudar o nosso agir para reverter esta situação que, um dia, poderemos sofrer a seu modo no lugar onde vivemos.
O agir humano provém da sua interioridade. O que vivemos dentro de nós influencia, de uma maneira quase incontrolável, o que fazemos fora de nós através do nosso agir. Por isso, talvez haja um agir interior correspondendo ao que podemos fazer para mudar a mente e o coração.
O Mundo e a Igreja. Que Futuro?
Crónica de Anselmo Borges
no Diário de Notícias
1.Julgo que nunca a Humanidade enfrentou tantas e tão graves ameaças como hoje. Só exemplos: as alterações climáticas; guerras dispersas; a guerra nuclear; as NBIC (nanotecnologias, biotecnologias, inteligência artificial, ciências cognitivas, neurociências) na sua ambiguidade, pois há novas possibilidades, mas também perigos: frente às possibilidades do trans-humanismo e do pós-humanismo, é preciso reflectir sobre o que verdadeiramente queremos; as batalhas digitais; o controlo digital pelos Estados; bebés transgénicos; experiências com híbridos; migrações incontroláveis; as lutas tecno-económico-políticas pela supremacia global; as drogas; a injustiça estrutural global; o atropelo dos direitos humanos...
A questão é que estes problemas tão complexos são globais e a política é nacional, quando muito regional, com Governos que governam para o curto prazo, para ganhar eleições, mas estes problemas são globais e exigem soluções a longo prazo. Não precisamos, portanto, de erguer uma Governança Global? Não digo, evidentemente, Governo mundial, mas Governança Global, já que os problemas enunciados e outros só com decisões ético-jurídico-políticas globais poderão encontrar solução.
SCHOENSTATT - Um recanto acolhedor
Há dias, valeu a pena fazer um curto desvio para visitar um recanto acolhedor da nossa terra. O ambiente florido, impecavelmente tratado, rodeado de silêncio e paz, trouxe-me à memória imensa gente que me marcou na vida. E hoje "convivi" com muitos. As encruzilhadas por vezes podem confundir-nos e trocar-nos as voltas, mas isso não aconteceu desta vez. Bom fim de semana para todos os meus amigos.
F. M.
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