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JESUS, O BOM PASTOR, CHAMA-NOS PELO NOME

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Reflexão de Georgino Rocha  para o Domingo IV da Páscoa  Jesus estabelece connosco uma relação humana muito rica que, biblicamente, se expressa na imagem do bom pastor que se dedica totalmente às ovelhas do seu rebanho. Visualiza-o no seu agir sempre solícito em benefício de quem está em necessidade. Identifica-o no seu ensinamento acessível a todos. Confirma-o na sua atitude final quando entrega ao Pai o seu espírito. Fixa-o e transmite-o, sobretudo, na narrativa de João no Evangelho que, por sua vez, recorda as mensagens de Ezequiel, cap. 34, dirigidas aos exilados da Babilónia. João quer fazer uma catequese sobre Jesus ressuscitado. Recorre a contrastes eloquentes: entrar pela porta ou rebentar a sebe que resguarda e protege o rebanho, ser reconhecido na voz que chama e é correspondida ou sentir-se considerado como um estranho sem eco de resposta, ver-se procurado e seguido ou dar conta que é abandonado e fica desolado, cuidar da vida das ovelhas ou desleixar-se ...

DIA INTERNACIONAL DO JAZZ E JACINTA

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O Dia Internacional do Jazz é celebrado neste dia, 30 de abril. Começou a celebrar-se em 2012 com o objetivo de lembrar a importância deste género de música, mas também para promover a aproximação de cultura de diversos povos do mundo.  O Jazz está associado à luta pela liberdade e à abolição da escravatura.  Nesta data, permitam-me que evoque neste meu recanto a Jacinta, da Gafanha da Nazaré, cantora e docente universitária de Jazz, com voz e expressão que muito aprecio e de cuja amizade me orgulho.  Fernando Martins

DIA MUNDIAL DA DANÇA - 2020

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Para todos os que apreciam a dança e gostam de dançar,  mesmo em tempo de COVID-19 ou talvez por isso.

PARÓQUIA DA VERA CRUZ TEM NOVO SITE

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Foi com gosto que registei nos meus destaques o novo site da paróquia da Vera Cruz, cuja visualização me agradou bastante. Vai ser, para mim, de visita frequente porque naquele espaço noto dinâmica, à partida, e ares modernos capazes de nos abrir a novos horizontes nos campos da paroquialidade, espiritualidade, harmonia e humanidade.  Há muito que defendo na Igreja a ligação ativa e empenhada ao ciberespaço, fonte inesgotável de comunicação multifacetada, onde as comunidades religiosas têm lugar para o diálogo permanente com as mais variadas formas de pensar e agir.  Tenho para mim que o confinamento provocado pelo COVID-19 terá levado a Igreja a descobrir o peso das novas tecnologias na vivência expressiva da fé e na forma de a partilhar.  Daqui, deste meu cantinho com mais de 15 anos, formulo votos dos maiores sucessos à paróquia da Vera Cruz , na esperança de que venha a inspirar outras paróquias.  F. M.

15 MILHÕES PARA A COMUNICAÇÃO SOCIAL

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É público que o Governo vai apoiar com 15 milhões de euros a comunicação social, pagando publicidade institucional, anunciou o Ministério da Cultura. Pretende assim ajudar um setor que se tem tornado cada vez mais deficitário, o que levaria a uma morte sem honra nem glória. É claro que haverá regras a cumprir, não vá dar-se o caso de o dinheiro cair em saco roto, não contribuindo para um jornalismo de qualidade, como é lógico.  A comunicação social, em geral, está a confrontar-se com a concorrência dos órgãos digitais, que operam em cima da hora, através de textos, imagens e sons quase em direto, um progresso indiscutível a nível informação e formação, que nos satisfaz, embora, como é o meu caso, a nostalgia do jornal e revista em papel não tenha desaparecido. Um diário e um semanário digitais garantem-me janelas bastante amplas para o mundo, estando em permanente atualização. O semanário, no fundo, é diário. Contudo, a saudade e o cheiro do papel ainda não se diluíram. De v...

A FARMÁCIA - TEMPLO ILUMINADO DENTRO DA NOITE

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A Farmácia Morais veio para a Gafanha da Nazaré na década de 40 do século passado. Ficava na atual Av. José Estêvão, perto da nossa casa. A Dona Ester Morais, bem conhecida por todos os gafanhões, era a diretora técnica e proprietária. Chegou a ser, como há dez anos averiguei, a proprietária e diretora técnica mais idosa do país, em atividade. Entretanto, cumpriu a sua missão neste mundo, aconselhando os que recorriam à sua experiência de farmacêutica para curar certas maleitas. Até me explicou como fabricava os comprimidos... Há anos, vi e li, na Farmácia Morais, um poema curioso e expressivo que se apresentava encaixilhado. Tentei saber da origem, mas nada encontrei. Com o telemóvel, registei o que foi possível captar, mas hoje, a atual proprietária, Maria de Lurdes, teve a gentileza de me enviar uma cópia do original. E diz assim: «“Mais vale tarde… que nunca”. Ao rever pastas antigas de documentos, ainda dos meus pais, encontrei o prometido... E, como diz o ditado, “O prom...

VISITA GUIADA NO MUSEU MARÍTIMO DE ÍLHAVO

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Ontem à noite tive o prazer de ver na RTP2 mais um programa da série “Visita Guiada”, todo ele passado no Museu Marítimo de Ílhavo. Paula Moura Pinheiro falou e entrevistou Álvaro Garrido, que foi diretor e consultor do museu ilhavense, cargo que deixou de exercer recentemente por razões profissionais no âmbito académico. Profundo conhecedor dos meandros da pesca do “Fiel Amigo”, Álvaro Garrido elucidou a entrevistadora e o público onde chega a RTP2, com notas históricas e humanas que não podem cair no esquecimento.  Podem ver aqui

RETOMA DAS CELEBRAÇÕES CATÓLICAS SERÁ GRADUAL

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Nota Pastoral do Bispo de Aveiro O Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, publicou uma Nota Pastoral — A vida pastoral em tempos de pandemia —, na sequência da reunião do Conselho Permanente da Conferência Episcopal (CPCE) que se realizou no passado dia 21, para «preparar orientações gerais, em diálogo com as autoridades governamentais e de saúde, para quando terminar esta terceira fase do estado de emergência, com a retomada das celebrações comunitárias da Eucaristia e outras manifestações cultuais».  O nosso bispo realçou na sua NP que a Diocese de Aveiro, tal como o CPCE, «também está solidária com tantos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros, auxiliares da ação médica...) que dão o melhor de si mesmos nesta situação tão difícil; com tantos responsáveis de lares e outras instituições, onde o Covid-19 entrou e aumentou o sofrimento daqueles que já estavam tão frágeis».  «Temos consciência de que a retoma das celebrações comunitárias será lenta e gradual, e, ...

NADA SERÁ COMO DANTES

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Nada será como dantes. O antes e o depois ficaram separados pelo surgimento devastador do COVID-19. O antes sabemos como foi, cada um à sua medida. Os mais velhos contam a história que viveram; os mais novos dizem do próximo-passado que lhes foi descrito. Ambos, por mais conjeturas que se elaborem, nunca terão certezas do que realmente possa brotar das cinzas que agora enxameiam o mundo. Esta será uma visão pessimista. A visão otimista ainda não se encaminha para nos embalar num sono tranquilizador. Mas quando ele vier e dele acordarmos, talvez possamos dizer: Afinal, tudo se resolveu a bem.  Fernando Martins

Primavera que tarda

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AGORA Abre-te, Primavera! Tenho um poema à espera Do teu sorriso. Um poema indeciso Entre a coragem e a covardia. Um poema de lírica alegria Refreada, A temer ser tardia E ser antecipada. Dantes, nascias Quando eu te anunciava. Cantava, E no meu canto acontecias Como o tempo depois te confirmava. Cada verso era a flor que prometias No futuro sonhado… Agora, a lei é outra: principias, E só então eu canto confiado. Miguel Torga Em "POESIA COMPLETA"

NÃO DEIXAR NINGUÉM PARA TRÁS

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Crónica de Bento Domingues  no PÚBLICO «A nova prioridade vai ser a mais complicada. Será possível vencer a exuberância das manifestações recíprocas e espontâneas sem anestesiar a cordialidade?» 1. Certos acontecimentos pedem-nos disponibilidade para intervir e pensar o mundo de novo. Diz-se que os portugueses são repentinos perante desafios inesperados, mas pouco constantes em se manterem abertos aos problemas novos que acontecem na vida social, política, científica e cultural do nosso tempo. Desconfio destas caracterizações algo aforísticas. Parece-me que os nossos decisores políticos, sem autoritarismo, foram acertando o passo para tentar um objectivo complexo sintetizado pelo primeiro-ministro: “A primeira prioridade foi conter a pandemia sem matar a economia. A nova prioridade que temos agora é a de reanimar a economia sem deixar descontrolar a pandemia. Há uma coisa que sabemos: não podemos morrer da cura.” [1] A nova prioridade vai ser a mais complicada. S...