quinta-feira, 14 de novembro de 2019

Postal Ilustrado - O Farol

Fernando Caçoilo 
defende acesso regular ao Farol 
com gestão da autarquia



Em entrevista ao programa “Conversas” da Rádio Terra Nova, Fernando Caçoilo, presidente da Câmara Municipal de Ílhavo, afirma estar a preparar um dossiê para entregar à Marinha, com o objetivo de tornar o Farol da Barra uma «atração turística com roteiros regulares».
Considerando que o Farol é, desde a primeira hora, um equipamento importante para a navegação, o autarca sublinha o interesse turístico daquele símbolo da nossa terra e do país, o qual «nem sempre se coaduna com a disponibilidade dos operacionais no local».
Fernando Caçoilo pretende garantir o acesso regular ao Farol da Barra, sob gestão municipal, «por entender que o farol «é hoje um símbolo da região no mundo». A sua proposta, que vai ser submetida à tutela militar, prevê a «gestão dos acessos e a disponibilização de meios humanos para gerir o fluxo no local».
Naquela entrevista à Terra Nova, o presidente da autarquia também manifestou o seu interesse em negociar a transferência dos achados arqueológicos da Ria, «depositados em Lisboa», para o concelho de Ílhavo, concretamente para o Forte da Barra, criando uma estrutura museológica. Aliás, o presidente lembrou que o programa Revive contempla, naquele local — edifício de interesse público — uma unidade turística do ramo hoteleiro ou outro. Neste caso, o autarca admite interesse em negociar a criação de «uma unidade dedicada à Ria e ao património marítimo, que hoje está espalhado por casas particulares».

F. M.

Dia Mundial da Diabetes - não deixe para amanhã o que pode fazer hoje

O Dia Mundial da Diabetes é celebrado neste dia, 14 de novembro, com o objetivo de alertar para o perigo que representa esta doença, tida como silenciosa. Tão silenciosa que está no grupo das que aumentam de forma alarmante no mundo, sem que muitos se apercebam que a carregam no dia a dia. 
Não sou médico e não me atrevo, por isso, a dar lições a ninguém sobre a forma de a evitar, muito menos de a combater. Mas ouso lembrar que importa falar com o médico de família ou outro para deles receber orientações fundamentais no sentido de evitar a doença ou de a combater a tempo. 
Eu sei que o dia a dia de cada um de nós nem tempo nos dá para pensar e para agir em conformidade, mas como a saúde está em primeiro lugar, não deixe para amanhã o que pode fazer hoje. No meu caso, a diabetes foi identificada numas análises de rotina. Há muitos anos. E felizmente, com as prescrições médicas, continuo a levar uma vida direi que normal. 

A Língua Portuguesa tem um problema - Será melhor chamar o médico?


A propósito do  Acordo Ortográfico, li, no PÚBLICO, um artigo interessante cuja leitura aconselho. Na altura da aprovação do referido acordo, considerei que era obrigatório segui-lo, até porque foi implementado nas escolas... Contudo, aceitei-o, na convicção de que poderia haver alterações para o melhorar. Afinal, não aconteceu e o nosso primeiro-ministro, António Costa, até chegou  a dizer que o Governo nada faria, esperando que fosse o povo a decidir. Agora, muita gente o contesta, mas tenho para mim que mais tarde ou mais cedo alguém terá de resolver o assunto. A Língua Portuguesa não pode continuar em banho-maria. 

«Este brilhante raciocínio, que torna a regra ainda mais “simples”, aplica-o ela, por exemplo a um país que se viu amputado de uma consoante, passando de Egipto a Egito: “Em relação ao nome do país Egito [na fala, ela omite o P], o novo acordo ortográfico previa a queda da consoante P. Mas uma vez que há falantes que articulam essa consoante, em princípio o nome desse país será incluído na lista da dupla grafia. Egito sem P e Egipto com P.” Afinal, o problema está nas articulações. Fulano articula, escreve; sicrano não articula, não escreve. Pois. Se ouvirmos todos os dias o que se diz na televisão, em palestras, discursos, intervenções avulsas, ouviremos “runiões” por reuniões (assim falou por estes dias, na TV, um porta-voz do PS), “tamos” por estamos, “óvio” por óbvio, “pogresso” por progresso, “competividade” por competitividade (e o programa eleitoral – ou será “pograma”? – da Aliança de Santana Lopes lá tinha, bem claro, no seu ponto 5: “Crescimento e Competividade” [sic]). Segundo a brilhante explicação de Sandra, podemos concluir que é um problema de articulações. Se alguém não articula o primeiro “r” de programa dirá “pograma”; e se assim o diz, porque não há-de escrever? Não é verdade que, se “há falantes que não articulam as consoantes, então é possível escrever sem as consoantes”?»

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

O Dia Mundial da Bondade


Hoje, 13 de novembro, é o Dia Mundial da Bondade. Quem havia de dizer que se celebra a bondade, quando é suposto sermos bons no mundo em que vivemos. Eu sei que há gente capaz de tudo: de odiar, maldizer, provocar, bater, castigar, mentir, trair, maltratar, difamar... que sei eu! Mas também sei que há imensa gente capaz de amar, acarinhar, perdoar, ajudar, bendizer, louvar. Para estes últimos, não será preciso nada. Eles sabem comportar-se com dignidade, altruísmo, solidariedade, e muito amor. 
Sendo assim, o Dia Mundial da Bondade é um convite a cada um nós, para que saibamos afugentar o que há em nós de negativo, valorizando o muito que temos de bom, partilhando: simpatia, sorrisos, alegria, afetos, desejando bom dia, boa tarde ou boa noite... 

Bombeiros de Ílhavo precisam de nós

Novo quartel dos Bombeiros de Ílhavo
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo vai reunir-se em Assembleia Geral Ordinária no próximo dia 16 de novembro, pelas 20h30, no Salão Nobre do Quartel da Associação, para apreciar, discutir e votar o Orçamento e Plano de Atividades para o ano de 2020. Para além de outros assuntos, haverá a discussão e votação da proposta da Direção para o aumento da quota anual de 12€ para 18€, sendo oportuno sublinhar que não havia alteração desde 2003.
Se há instituições que merecem a nossa atenção e carinho, as associações de Bombeiros Voluntários devem estar na primeira linha das nossas preocupações e dos nossos contributos. Todos já necessitámos, decerto, direta ou indiretamente, da ajuda dos bombeiros, tanto em situações de acidentes como de doença. Por isso, sinto que não podia ficar indiferente à ação dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo no nosso município ou em qualquer zona do país. 
Os voluntários não são curiosos a prestar socorro a quem precisa; eles são treinados e disciplinados para agir em situações dramáticas, nomeadamente em palcos de fogos devastadores, em desastre ambientais, em calamidades diversas, etc. 
Com as minhas homenagens, aqui fica o meu apelo para que o povo do nosso concelho, mas não só, se torne sócio dos Bombeiros Voluntários de Ílhavo. 

F. M.

300 milhões de deslocados



Marcos Ré, vereador da CMI, garante que a autarquia está atenta às anunciadas mudanças climáticas, procurando adaptar-se às circunstâncias, tanto mais que a nossa região está em zona de risco. Os mais recentes estudos anunciam que nas regiões costeiras poderá acontecer a deslocalização de 300 milhões de habitantes até 2050, em todo o mundo.
Confesso que perante notícias destas ficamos admirados, mas talvez não preocupados. Acreditamos que daqui a umas décadas talvez haja formas de controlar a situação. E até alguns, como eu, podem admitir que já não será para o seu tempo. Pelo sim pelo não, acho que seria pertinente fazermos o que está ao nosso alcance o mais depressa possível para os nossos netos não nos acusarem de desleixo, falta de visão ou despreocupação exagerada perante o futuro, que será o deles. 
Eu sei que o povo já está motivado para cuidar da natureza, na qual se inclui o ar que respiramos. Mas se calhar teremos de fazer muito mais para bem do universo.

Ver mais aqui  e aqui 

Que Igreja (não) tem futuro?


Filarmónica Gafanhense celebra aniversário


É já no próximo dia 24 de novembro que a Filarmónica Gafanhense vai celebrar o seu 183.º aniversário, com romagem ao cemitério da Gafanha da Nazaré 9h30), participação na Missa (10h30) na Igreja Matriz, concerto na Fábrica das Ideias (16h) e jantar comemorativo (19h). Os bilhetes para o concerto e para o jantar já se encontram à venda
Sendo a instituição mais antiga do município de Ílhavo, a Música Velha apresenta-se como referência significativa na região. Nessa linha, a direção espera que o auditório se apresente cheio na hora do concerto. 
Apraz-me sublinhar que os gafanhões, naturais ou aqui residentes, sempre souberam estimar as associações do mais diversificado cariz, pelo que a Filarmónica é, realmente, digna do nosso apreço. 

Sobre a Música Velha, ver mais aqui

terça-feira, 12 de novembro de 2019

Ponte que liga Ílhavo à Gafanha

Efeméride – 12 de novembro de 1862

(Coleção de Ramalheira)

“Para substituir uma antiga ponte de madeira, foi aberta ao trânsito uma ponte de pedra, de três arcos, sobre o canal da ria que separa Ílhavo da Gafanha, por cuja construção se interessara junto do Governo o tribuno aveirense José Estêvão Coelho de Magalhães (Marques Gomes, Monumentos - Retratos – Paysagens, col. 87´) — J. 

“Calendário Histórico de Aveiro” 
de António Christo e João Gonçalves Gaspar

segunda-feira, 11 de novembro de 2019

Diácono Permanente Fernando Reis já está no seio de Deus

Participei hoje, em Óis da Ribeira, no funeral do Diácono Permanente Fernando Reis, cuja dedicação  à Igreja e trabalho pastoral conheço há muitos anos. Foi ordenado no dia 22 de maio de 1988, na Sé de Aveiro, pelo então Bispo da nossa diocese, D. Manuel de Almeida Trindade, estando presente D. António Marcelino que lhe haveria de suceder no pastoreio da Igreja Aveirense. Era o dia de Pentecostes, dia carregado de simbolismo cristão, de onde dimanou a graça que abençoou o primeiro grupo de diáconos permanentes da nossa diocese.
O diácono Fernando Reis irradiava uma simpatia natural e contagiante pela sua simplicidade e dedicação, com um dom especial para a música de cariz espiritual. Exerceu o seu ministério em especial no Arciprestado de Águeda, nomeadamente em paróquias serranas, Macieira de Alcoba e Préstimo, onde implementou a requalificação de alguns templos, sem descurar a atenção pelos doentes e a criação de estruturas pastorais. Depois, exerceu o seu ministério em Requeixo e na sua própria paróquia, Óis da Ribeira. Durante anos foi o responsável diocesano pelo Clube Stella Maris da Obra do Apostolado do Mar, na Gafanha da Nazaré. 
Nas cerimónias fúnebres, presididas pelo Bispo de Aveiro, D. António Moiteiro, pudemos registar a presença de familiares e muitos amigos, bem como de cristãos das paróquias que serviu com empenho e entusiasmo, na fidelidade ao respeito e atenção que o Fernando Reis lhes dispensou. E D. António lembrou que, afinal, estávamos a celebrar «não o Deus da morte mas o Deus da vida, que é Jesus Cristo, o Ressuscitado, que partilhamos nesta celebração». 
D. António frisou que Jesus está sempre presente a nosso lado para nos devolver a esperança, que se traduz na nossa resposta ao Seu convite : “Vem e segue-me!” E o Fernando acolheu esse apelo, dando muito da sua vida para a instauração do Reino de Deus por onde passou. 
Apresentamos as nossas condolências à Igreja Aveirense, ao corpo diaconal e à sua esposa Margarida e demais família.

F. M. 

Hoje acordei assim...


Hoje acordei assim: otimismo quanto baste, abertura ao mundo que me rodeia na medida certa, esperança no futuro acentuada, certezas no esforço por viver feliz, atento a quantos me rodeiam, aberto a novos desafios, apostando pela positiva... 
Contemplo um raio de sol que me entra pela janela do sótão e atiro para trás das costas as ameaças de chuva que os meteorologistas garantem estar para durar. A vida, afinal, sempre teve altos e baixos, alegrias e tristeza, sol e chuva. Que venha tudo na medida certa. Boa semana para todos.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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