segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Reserva de São Jacinto pode avançar para a co-gestão

Reserva de São Jacinto  (rede global)

Em reportagem publicada no PÚBLICO, Maria José Santana afirma que o município de Aveiro se prepara "para formalizar a sua participação na gestão da área protegida situada no seu território, ao abrigo do diploma recentemente aprovado pelo governo". E adianta que o presidente da CMA, Ribau Esteves, garantiu que o processo "já está em muito bom caminho". “Nas reuniões de câmara e de assembleia municipal de Setembro vamos dizer ‘sim’ a iniciarmos a gestão desta reserva no quadro do novo diploma, publicado no passado dia 21 de Agosto”, especificou Ribau Esteves. 

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Roteiros de Férias - Montemor-o-Velho

Foi há 12 anos que passei por lá





Foi há 12 anos que passei por Montemor-o-Velho, onde me encontrei com um bocadinho da nossa história. Gostei e lá fui à procura do que disse no meu blogue. Recordar é viver... Veja aqui.

domingo, 25 de agosto de 2019

Anselmo Borges - Religião e espiritualidade


"O fundamento da religião é o medo. 
O fundamento do cristianismo é o amor."

1. Não haja dúvidas. A religião, concretamente na Europa, também entre nós, está em queda. O número de agnósticos e de ateus aumenta, para não falar na chamada "prática religiosa", que desce a olhos vistos. O padre José Antonio Pagola escreveu recentemente um texto com o título "Depois de séculos de 'imperialismo cristão', os discípulos de Jesus têm de aprender a viver em minoria". 
Significa isto o triunfo do materialismo crasso ou o que está em causa é mesmo a religião institucional, mas não a espiritualidade? O que é facto é que tenho encontrado cada vez mais grupos interessados na espiritualidade e no aprofundamento da vida interior. Multiplicam-se esses grupos e também a bibliografia sobre o tema. Por exemplo, com sucesso escreveu recentemente o teólogo Francesc Torralba uma obra: La Interioridad Habitada, onde se pode ler: "A educação da interioridade não é, em caso algum, um luxo nem uma questão menor, pois tem como objectivo final o cuidar de si mesmo, e, para isso, desenvolver todas as potencialidades latentes no ser humano, como a memória, a imaginação, a vontade, a inteligência e a emotividade, mas também o fundo último do seu ser: a espiritualidade, admitindo que esta pode adquirir formas, expressões e modos muito diversos em virtude dos contextos educativos e dos momentos históricos. No modelo da interioridade habitada reconhecem-se dois magistérios: o exercício do mestre humano que fala e actua a partir de fora e o do mestre interior que habita lá no íntimo." 

sábado, 24 de agosto de 2019

Família constrói microcasa nos pastos açorianos

Rui Pedro Paiva (Texto) e Maria João Sousa (Fotos e vídeos)

PÚBLICO, com a devida vénia. (por decisão do jornal e dos autores, poderei retirar a foto)

O PÚBLICO tem por hábito convidar os seus leitores a pensar, com reportagens no mínimo interessantes. Desta feita, veio há dias com uma história de vida desafiante, mas que exige muita coragem e determinação. Deixar os seus hábitos para trás e avançar, longe do bulício da cidade, para o seio da natureza, com armas e bagagens, propondo-se viver uma aventura só possível, em princípio, em sonhos, foi o que fizeram o Ricardo e a Mafalda, com um filho, numa freguesia rural de Ponta Delgada, nos Açores. 
Não vou aqui transcrever a sua ousadia, mas convido os meus amigos e leitores a seguirem o link para poderem confirmar a história capaz de nos fazer acreditar que tudo é fácil na vida, se para tanto houver coragem e confiança nas capacidades que todos armazenamos para sairmos, se quisermos,  das comodidades em que nascemos, crescemos e vivemos. Não custa nada sonhar e avançar se e quando for  possível. 
Para aquela família corajosa e determinada, aqui ficam os meus parabéns, com votos dos maiores sucessos na sua pedagógica aventura.

F.M.

O meu relógio de pulso está mesmo no pulso


Miguel Esteves Cardoso disserta hoje sobre o seu relógio que estaria esquecido numa gaveta e conta que demorou algum tempo a confirmar se trabalhava ou não. Depois, acertou o dia e hora e aplicou-o no pulso, porque, se é um relógio de pulso, tem de estar no pulso. E as suas sempre oportunas e belas cogitações levaram-no a deixá-lo ficar no sítio certo, porque, afinal, ver as horas no telemóvel dá mais trabalho. Com um gesto maquinal, instantaneamente ficamos em dia com as horas certas. 
Ora, comigo aconteceu coisa semelhante, quando amigos, olhando o meu relógio no pulso, me garantiram que tal já se não usa, porque o telemóvel resolve a nossa questão permanente das horas e dia em que estamos. E assim, guardei o relógio numa gaveta, passando a consultar o telemóvel quando havia necessidade de me situar no tempo. Pois sim… Passei a vida a tirar o telemóvel do bolso, a ligá-lo, etc., etc,. Não resultou. Era uma trabalheira. E voltei ao relógio no pulso, mantendo o hábito de uns quase 70 anos. Constantemente, sem dar por isso, com um simples gesto,  fico a par do tempo que me situa nos tempos. 

Fernando Martins

Grafites para apreciar na festa da Senhora da Nazaré







sexta-feira, 23 de agosto de 2019

Georgino Rocha - Entrar pela porta estreita da salvação

DOMINGO XXI

Entrai pela porta estreita
“Senhor, são poucos os que se salvam?” - pergunta alguém a Jesus que, a caminho de Jerusalém, anunciava a todos a largueza do reino de Deus em aldeias e cidades. Pergunta que brota do mais íntimo do coração humano e que sempre, de forma velada ou clara, vem à consciência e se faz ouvir em público. Pergunta que antecipa o futuro dando um novo sentido ao presente. Pergunta que parece ficar sem resposta, mas não.
Jesus, em vez do número que a pergunta pede, prefere indicar o caminho para alcançar a salvação. “Esforçai-vos por entrar pela porta estreita”, diz como ressonância, segundo a versão de Lucas 13, 22-30. E lembra que muitos tentaram entrar e não o conseguiram. (trata-se de um banquete, símbolo da salvação, que se celebra numa casa de família). O fracasso da tentativa é devido à porta estar fechada por decisão do dono.
“Se é certo que a porta da salvação requer um esforço, ela carece também de algo mais. De facto, tem um senhorio que a pode abrir e fechar. Para entrar, é preciso conhecer o senhorio, ter intimidade com ele, uma boa relação com ele. A salvação é uma questão de relação. Relação que começa, aqui e agora, com o Senhor Jesus e que espera tornar-se comunhão com Ele para sempre. O esforço pedido ao crente também é, então, a salutar inquietação de quem não toma a salvação por garantida pela presença eclesial ou pela assiduidade aos sacramentos (comer e beber na presença do Senhor pode também aludir à eucaristia”),  Manicardi.

quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Reserva de São Jacinto tem 40 anos e poucos motivos para festejar

Reserva Natural de São Jacinto 
A jornalista Maria José Santana escreveu para o PÚBLICO uma reportagem sobre a Reserva de São Jacinto, no concelho de Aveiro, na qual firmou que aquele espaço "já viveu melhores dias". E denunciou a "ameaça das espécies invasoras" na Reserva, referindo ainda que "o número de visitantes tem vindo a cair a pique". 
Estando a autarquia aveirense a apostar na sua única praia de mar, anexa à Reserva Natural de São Jacinto ou dela fazendo parte, julgo ser oportuno sugerir aos meus leitores a leitura da reportagem da referida jornalista e também diretora do jornal O Ilhavense.
Na mesma reportagem, o autarca aveirense, Ribau Esteves, deixa o alerta sobre a Reserva de São Jacinto: “Está nos mínimos, tem cada vez menos funcionários e o número de visitantes diminuiu imenso” (...) “passámos de 14.000 para 3.000 visitantes por ano.”

Ler reportagem aqui

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

FÉRIAS – Somos uns privilegiados


Torre de Menagem em Chaves 

Neste mês de férias, nem sempre temos tempo para pensar nos que as não têm nem podem ter. E não se pense que estou a exagerar. A mim, há anos, também me aconteceu… mas a minha saudosa mãe, com a sua rica experiência de vida, explicou-me que poderia ultrapassar essa dificuldade e seguir de férias, se conseguisse programar as despesas antes e durante a estada num parque de campismo de Trás-os-Montes. E assim foi… felizmente. 
Ao ler o PÚBLICO de hoje, deparei-me com uma situação de uma família que nunca sentiu o sabor das férias. Diz o entrevistado, pai de cinco filhos, que ganha o salário mínimo como motorista: “Nunca tirei férias. Deve ser uma sensação do outro mundo.” E a jornalista sublinha: [o ordenado] “não chega para pagar as contas e, por isso, os dias livres e as férias são usados para fazer biscates. Nunca conseguiu levar os filhos de férias.” 
Olho à minha volta e fico com a sensação de que somos, realmente, uns privilegiados. Até parece que toda a gente goza as merecidas férias sem problemas de maior. Mas será mesmo assim ou não falta por aí quem tenha de fazer como o entrevistado, obrigando-se a fazer biscates para sustentar a família? 

F.M.

Ler reportagem  aqui 

terça-feira, 20 de agosto de 2019

Jardim 31 de Agosto - Grafite com arte e bom gosto


Há dias registei este e outros grafites no Jardim 31 de Agosto, onde se prepara a festa em honra de Nossa Senhora da Nazaré, a ocorrer no próximo fim de semana. Há grafites e grafites. Uns com arte e outros nem por isso. Gostei do colorido, dos motivos que nos são queridos, dos traços firmes do artista, da simbologia do nosso mar e ria. Assim vale a pena grafitar muros e paredes desprezados  na nossa terra. Tornem belo o feio que às vezes nos envolve. Parabéns aos artistas de rua, quantos deles de projeção internacional. 

F.M. 

segunda-feira, 19 de agosto de 2019

Bicicleta no cais do Porto de Pesca


Bicicleta no cais... Esquecida? Perdida? À espera do dono? Ou dona? Numa terra que é a capital da bicicleta, utilizada por novos e velhos, transporte de quem trabalha e de quem estuda, de quem passeia e veraneia, de quem peregrina e se recreia, ela está sempre disponível, em casa de rico ou pobre. E nem falta quem a construa e reconstrua, quem a renove e decore.

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