sábado, 12 de maio de 2012

Universo numa teia de aranha




«Hoje, ao percorrer a "natureza", fotografei uma teia de aranha onde existem gotas de água... digam lá se não parece o Universo!?» Assim mesmo batizou Carlos Duarte esta fotografia que teve a gentileza de partilhar connosco. Não sei que mais apreciar: se a fotografia em si com as suas tonalidades, enriquecidas pelas gotas de água; se a capacidade do olhar do fotógrafo que o levou a ver o que muitos de nós não conseguimos ver. 
Atrevo-me a afirmar que a arte fotográfica não está apenas e só em enquadrar o tema a registar, mas também, e sobretudo, em o artista optar, com a sua sensibilidade, por motivos inéditos e raramente notados pelo comum das pessoas. Daí, os meus parabéns ao Carlos Duarte. E já agora, aqui reforço o desejo de continuar a publicar neste meu espaço as suas fotografias.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

PORTUGAL E AS CRIANÇAS

A UNICEF acusa Portugal de oferecer más condições de vida às suas crianças. É mais uma vergonha. Li aqui


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Férias com a Citânia de Briteiros à vista


Amigo Fernando:

Vi a foto que anexo e veio-me à lembrança o tempo em que andávamos por esses parques de campismo, e uma tenda era o suficiente para abrigar a família durante a noite.
Lembras-te de quando nos encontrámos na Citânia de Briteiros e tu a ralhares com o Pedro, por se ter deitado numa das muitas campas que por lá havia, escavadas nas rochas?
Da tenda passei a um atrelado-tenda, depois a uma caravana que ainda tenho, mas que, agora, de pouco me serve, dado que as pernas já não ajudam. Ao ver a foto que anexo, ainda sonhei um pouco com uma autocaravana, mas são muito caras. Mas como sonhar é fácil, estive um pouco, aqui, contigo, a lembrar o passado.
É o ocaso da vida que começa a vislumbrar-se. A foto é um ocaso de uma tarde junto da nossa ria.

Abraço

Ângelo


NOTA: Meu caro Ângelo, o ocaso da vida ninguém sabe quando é. E quando as pernas não ajudam, o que importa é ter a mente ativa, para podermos viver um dia de cada vez. Recordar é viver e com a tua ajuda hoje revivi umas férias inesquecíveis.

Um abraço

Fernando


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"Silêncio e palavra: caminho de evangelização."

Dia Mundial das Comunicações Sociais — 20 de maio 




«Grande parte da dinâmica actual da comunicação é feita por perguntas à procura de respostas. Os motores de pesquisa e as redes sociais são o ponto de partida da comunicação para muitas pessoas, que procuram conselhos, sugestões, informações, respostas. Nos nossos dias, a Rede vai-se tornando cada vez mais o lugar das perguntas e das respostas; mais, o homem de hoje vê-se, frequentemente, bombardeado por respostas a questões que nunca se pôs e a necessidades que não sente. O silêncio é precioso para favorecer o necessário discernimento entre os inúmeros estímulos e as muitas respostas que recebemos, justamente para identificar e focalizar as perguntas verdadeiramente importantes. Entretanto, neste mundo complexo e diversificado da comunicação, aflora a preocupação de muitos pelas questões últimas da existência humana: Quem sou eu? Que posso saber? Que devo fazer? Que posso esperar? É importante acolher as pessoas que se põem estas questões, criando a possibilidade de um diálogo profundo, feito não só de palavra e confrontação, mas também de convite à reflexão e ao silêncio, que às vezes pode ser mais eloquente do que uma resposta apressada, permitindo a quem se interroga descer até ao mais fundo de si mesmo e abrir-se para aquele caminho de resposta que Deus inscreveu no coração do homem.»

Da contemplação


Do mais recente livro de José Mattoso 
que acabei de ler

«Com efeito, a contemplação mostra-nos a fantástica variedade, complexidade e coerência dos fenómenos da vida, da constituição da matéria, e da prodigiosa dimensão e regularidade do mundo cósmico. A contemplação intensifica a fruição da arte na música, na pintura, na poesia, no teatro e no cinema. A contemplação torna-nos sensíveis ao riso e à frescura das crianças e de tudo o que começa de novo. A contemplação faz-nos descobrir em toda a parte homens e mulheres inesperadamente inventivos, generosos e honestos. A contemplação inspira-nos o respeito e a admiração por quem é capaz de manter a dignidade face ao sadismo dos torcionários nas prisões e campos de concentração. A contemplação abre os nossos ouvidos ao clamor dos famintos e dos oprimidos em todo o mundo e em toda a História, e faz-nos partilhar com eles a compaixão pela humanidade ferida.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Universidade Sénior no World Press Photo






Ontem, dia 8, os alunos de comunicação/fotografia da US da Fundação Prior Sardo, acompanhados por amigos, foram a Lisboa onde visitaram a maior exposição de fotojornalismo do planeta, do World Press Photo, com as principais fotografias premiadas. 
Nesta exposição, podem ver-se fotografias de grande dramatismo social como o tsunami no Japão, a caça a espécies em vias de extinção na África do Sul e na China, a morte de Kadhafi, a guerra no Afeganistão, as revoltas nos países Árabes, a violência em países como a Bolívia, China, Congo, Senegal. Exposição a ver e a rever, nem que seja para acordar consciências…. 
No Museu de Marinha, e com a presença do Comandante Rodrigues Pereira, antigo Capitão do Porto de Aveiro e antigo diretor daquele museu, os seniores “foram guiados” através da história do referido espaço museológico e das descobertas marítimas realizadas até aos nossos dias.

MANDELA - Um santo laico


9 de maio

Nelson Mandela

Mandela torna-se o primeiro 
presidente negro da África do Sul

Nelson Mandela tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul, neste dia de 1994. Não foi um presidente qualquer nem é um homem qualquer. É um HOMEM de estatura superior, um cidadão com uma capacidade rara para perdoar, um político que aposta no diálogo e na proximidade sem exclusões de ninguém, um santo laico que soube e sabe levar à prática a vitória assente num pacifismo humanista que transcende as politiquices e as lutas sem regras pelo poder que embriagam consciências.
Eu disse e reafirmo que Mandela é um santo laico pela ternura que irradia, pelas lições de vida exemplar que nos tocam, pela bondade que dimana da sua alma límpida.
Que Deus o proteja, para que a sua lucidez continue connosco.

FM 

Efeméride: Dia da Europa


9 de maio




Uma comunidade de interesses pacíficos

«Que é que se celebra no Dia da Europa?

Quando, em 9 de maio de 1950, propôs à República Federal da Alemanha e aos outros países europeus que quisessem associar-se a criação de uma comunidade de interesses pacíficos, Robert Schuman realizou um acto histórico. Ao estender a mão aos adversários da véspera, não só apagava os rancores da guerra e o peso do passado como desencadeava um processo totalmente novo na ordem das relações internacionais, ao propor a velhas nações, pelo exercício conjunto das suas próprias soberanias, a recuperação da influência que cada uma delas se revelava impotente para exercer sozinha. Esta proposta de robert Schuman, conhecida como "Declaração Schuman", é considerada o começo da criação do que é hoje a União Europeia. Na Cimeira de Milão de 1985, os Chefes de Estado e de Governo decidiram celebrar o dia 9 de maio como "Dia da Europa".

Lá se vão os feriados

Lá se vão quatro feriados. A mim, e a muitos como eu, aposentado, não faz grande diferença haver ou não haver feriados. Todos os dias, faça sol ou venha chuva, são dias de trabalho, voluntário, livre. E também dias de lazer. Tudo ao sabor da maré.
Agora, com a Troika a ditar leis, é preciso trabalhar mais, dizem os entendidos. Cá para mim, a produtividade ficará na mesma e quem paga as favas são os trabalhadores, que ficam sem uns dias para descanso. Penso que  é injusto. 
Os feriados há muito que serviam simplesmente para descanso e lazer. Poucos portugueses se preocupavam com o 1.º de dezembro, 5 de outubro, 25 de abril. Exceção para o 1.º de maio, festa de quem trabalha. Mas a folga nestes dias e noutros fazia jeito. 

Ver aqui

terça-feira, 8 de maio de 2012

PATRIMÓNIO ARTÍSTICO ILHAVENSE

NA AGENDA VIVER EM...




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AVEIRO: PATRIMÓNIO CLASSIFICADO EM RUÍNAS

TEXTO E FOTO DE CARDOSO FERREIRA, NO DA




O facto do Conjunto de Armazéns de Sal do Canal de S. Roque, na cidade de Aveiro, estar classificado como Imóvel de Interesse Público (IIP), desde 2003, não impede que esses antigos “palheiros” estejam em completa ruína, sendo mesmo um mau cartaz turístico para quem circula pela auto-estrada A25.
Os “palheiros” de sal que estão praticamente em ruína total são os que constituem o núcleo situado mais a montante. Neste conjunto, há alguns já em ruínas, com telhados caídos, paredes “esventradas” e inclinadas, tábuas soltas, portas e janelas partidas. No interior dos mesmos, há amontoados de madeira e lixo, o que pode representar um perigo, não só em termos de higiene e saúde pública, mas também de incêndio.
Ao contrário desses, alguns dos antigos “palheiros” de sal localizados mais a jusante, próximo do Bairro da Beira-Mar, foram restaurados e reconvertidos para novas utilizações, nomeadamente restaurantes e, até mesmo, para acolher as instalações de uma escola de bailado, a que se juntam alguns imóveis novos decorados exteriormente de forma a imitar os antigos “palheiros”, de que é exemplo o novo lar e centro de dia da Vera Cruz.

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Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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