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Recordando descontentamentos de alguns gafanhões

Hoje recordei aqui   certos descontentamentos de alguns gafanhões em relação a Ílhavo. Os tempos são outros e a democracia tem as suas regras. Contudo, não nos fica mal recordar peripécias com alguma graça ou sem graça nenhuma.

Por estranho que pareça: Ajudas à UE

Por estranho que pareça, os BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) vão reunir-se para tentar ajudar a União Europeia a sair da crise. Países que nos habituámos a ver com atrasos em relação à Europa e com pobreza em cada canto estão agora na mó de cima e até dispostos a prestarem uma preciosa ajuda... Ver mais aqui

Atenção vigilante face à crise

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O presidente da Comissão Episcopal da Pastoral Social, da Igreja Católica em Portugal, pediu hoje em Fátima uma aposta na “escuta de atitudes inovadoras já em ato” e “atenção vigilante” perante a atual crise. D. Carlos Azevedo falava na abertura do 27.º Encontro da Pastoral Social, promovido pela referida comissão episcopal até à próxima quinta-feira, tendo como tema ‘Desenvolvimento local, caridade global’. Este responsável falou numa situação “dura, aflitiva e incerta para tantos”, que exige “reflexão”, por parte dos católicos. Presente na cerimónia inaugural deste encontro, com várias centenas de participantes, esteve o cardeal-patriarca de Lisboa e presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. José Policarpo, que apelou a uma “maior atenção ao próximo”. No mesmo sentido, D. Carlos Azevedo destacou a importância de “relações de proximidade” e de formar “comunidades de irmãos, na relação de radical igualdade e dignidade é o caminho”. Ler mais aqui

Escola moderna e Escola antiga

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Escola da Tia Zefa As televisões deram hoje largos espaços às Escolas que receberam a visita do primeiro-ministro Passos Coelho. Divulgaram escolas-modelo onde nada falta, desde salas amplas com bastante luz até modermos equipamentos para uma melhor educação e um mais eficiente ensino. Gostei de ver e de ficar a conhecer. Também falaram, como é óbvio, de lacunas imperdoáveis para os tempos de hoje, como a falta de empregados não docentes e de verbas para energia, que garanta aquecimento em épocas de invernia. É bom podermos oferecer o melhor às novas gerações, para que todos se sintam bem nas horas da sua formação académica e humana, a vários níveis. O tempo das carências do essencial já lá vai. Fui aluno e professor em momentos de pobreza muito acentuada. Não havia empregados, nem aquecimento, na iluminação elétrica, nem carteiras para todos os alunos, nem turmas reduzidas, nem material escolar sofisticado, nem esferográficas, nem manuais especiais. Recordo os dias invern...

11 de setembro

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A comunicação social recordou hoje, e bem, o horror do 11 de setembro de há dez anos. Dizem alguns analistas que o ataque terrorista marcou indelevelmente a história, com um antes e um depois desse dia. Também julgo que sim.  O terrorismo, desencadeado por fanáticos religiosos, é a mais terrível guerra dos nossos dias, porque é uma guerra covarde e, pior do que isso, em nome de Deus.  Olhando para o que se passou, com ódios a dominar os homens em pleno século XXI, nunca poderemos compreender esta ligação de pessoas crentes ao horror, ao terrorismo. E no entanto, temos de reconhecer que, infelizmente, incompreensivelmente, no seio de doutrinas religiosas também existem raivas fratricidas e mentes doentias, capazes de pregar a violência.

Lições islandesas

Rui Tavares explicou, há dias, no Público, como é que a Islândia se libertou do FMI. Não sei se o retrato foi feito com rigor. De qualquer modo fica aqui - Posted using BlogPress from my iPad

As sete maravilhas da nossa gastronomia

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Os portugueses que votaram decidiram. Não estarei à altura de me pronunciar, mas terei, naturalmente, as minhas opiniões. O que posso concluir é que muita coisa boa ficou de fora, como, por exemplo, o cozido à portuguesa, os ovos-moles, a caldeirada de enguias, entre outras delícias. Mas votações populares são democráticas e temos de as respeitar. Quero, contudo, dizer que, por vezes, as escolhas nem sempre batem certo com os nossos gostos.  Vejam aqui  

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues

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Gafanha da Nazaré: Rua António Nobre

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“O livro mais triste que há em Portugal” A Rua António Nobre fica situada perto da igreja matriz da Gafanha da Nazaré e liga a Av. José Estêvão à Rua Gago Coutinho. É uma rua pequena, mas muito movimentada, já que está na zona central da cidade. Quando olho para as ruas e seus nomes de batismo, não consigo fugir à tentação de comparar, por vezes, a pequenez e simplicidade de algumas vias com a grandeza dos nomes que ostentam. Aqui, essa sensação acentua-se, pois António Nobre merecia mais, no meu entender. Contudo, não é fácil fazer coincidir a importância de uma rua com a pessoa homenageada. Este poeta ultra-romântico e saudosista nasceu no Porto em 16 de agosto de 1867 e faleceu na Foz do Douro, em casa de seu irmão Augusto Nobre, cientista, político e professor da Universidade do Porto, em 18 de março de 1900, curiosamente o ano do falecimento de Eça de Queirós, com quem se cruzou na vida, em Paris, onde o escritor de "A cidade e as serras" era Cônsul de Portugal....

Uma reflexão para este domingo

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SENHOR GENEROSO, SERVO IMBECIL Georgino Rocha Pedro anda preocupado com os ensinamentos de Jesus, tão diferentes das tradições judaicas e das aspirações que alimenta. Sobretudo no desenlace humilhante da vida em Jerusalém, nas atitudes a cultivar no relacionamento humano, na proposta insistente do perdão como caminho de recuperação de quem faz ofensas. A preocupação leva-o a pedir-lhe mais explicações e a pergunta surge directa: Quantas vezes ,  hei-de perdoar ao meu irmão? E adianta a medida que pensava ser mais generosa: Até sete vezes? E já era muito para um judeu, pois o número sete significa plenitude e faz evocar a sentença do filho de Caim,  Lamec , que pretendia vingar a ofensa não sete vezes, mas setenta vezes sete. A história das ofensas e das dívidas é longa e regista as mais diversas medidas disciplinares. Nas culturas conhecidas e nas religiões oficializadas. Entre os judeus, também, como aponta a Bíblia nos seus textos fundamentais. A razão parece...

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 254

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DE BICICLETA... ADMIRANDO A PAISAGEM – 37 A BICICLETA E A TECNOLOGIA...  Caríssima/o:  Era nesta época, e muito especialmente na “peregrinação” ao S. Paio da Torreira, que a nossa 'máquina' era obrigada a dar tudo quanto tinha... Depois dos parafusos bem apertados e de oleada até ficar besuntada, era posta à prova para ver o grau de resistência e mostrar a confiança que nos merecia para o longo ano lectivo que se aproximava...  De facto, a bicicleta evoluiu até chegar ao que temos hoje. A verdade, porém, é que os aperfeiçoamentos neste veiculo simples e saudável foram desenvolvidos e criados por pressão dos utilizadores que queriam cada vez mais um brinquedo melhor. Quem diz isto são especialistas do mundo inteiro.  Durante mais de um século pouco ou nada mudou. Até que os que a usavam não como simples transporte, mas como uma fonte de prazer, forçaram para que a bicicleta se tornasse no que ela é hoje.  Indiscutivelmente, a bicicleta é uma ...