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domingo, 3 de julho de 2011
O casamento no Mónaco: na Igreja Católica há aceção de pessoas?
Principado do Mónaco
As televisões deram grandes espaços ao casamento que teve lugar no Mónaco, entre Alberto e Charlene. Jornais e rádios seguiram-lhe o caminho. Príncipe e noiva fazem parte das personalidades VIP e não podem evitar que os órgãos da comunicação social se debrucem sobre o que fazem e não fazem. O espetáculo faz parte integrante dos esquemas dos media, na ânsia de atrair telespetadores, ouvintes e leitores.
Não sou um adepto das festas cor-de-rosa e muito menos das suas histórias e mexeriquices, mas respeito naturalmente os que precisam de festa, cor, alegria e gente famosa para deslumbrar o povo e oferecer-lhe sonhos. Tudo bem.
Não sei se vou ferir alguém (não é essa a minha intenção) com o que vou dizer. Não gostei nada de ver, na cerimónia do matrimónio católico tantos bispos e tanta pompa. Ensinaram-me desde menino que na Igreja Católica somos todos iguais, com os mesmos direitos e obrigações. Na Igreja Católica não há, nem deve haver, aceção de pessoas. Porquê, então, todo aquele aparato? Dir-me-ão que os bispos e os padres que lá estavam, para um simples casamento, foram convidados pelos noivos. Será? Neste caso, se um simples casal de noivos desejar o seu bispo no seu casamento, haverá hipótese de ele se disponibilizar para isso? Não seria mais bonito que o casamento de Alberto e Charlene fosse presidido pelo pároco da freguesia, como acontece numa cerimónia normal? Ou há mesmo aceção de pessoas? Eu não gostaria que houvesse.
Fernando Martins
Para me situar por uns dias
Figueira da Foz. Centro de Artes e Espectáculos
Figueira da Foz. Um pouco afastado dos ares do dia a dia, que a distância não é assim grande (uns 65 quilómetros), um aposentado (não acomodado) como eu precisa de cumprir rituais cimentados durante décadas de trabalho e mais trabalho, como é este de me sentir a gozar férias. O tempo, hoje e para já, não está assim tão agradável, como seria de esperar, mas tudo se há de compor para este período ficar nas minhas boas recordações. Boas férias para os que as puderem gozar.
FM
Reflexão para este domingo: A mudança faz parte do ritmo da vida pessoal e colectiva
ZIGUEZAGUES E RUMO CERTO
Georgino Rocha
O clima social suavizado pela esperança da mudança eleitoral parece entrar em turbulência assustadora: do bolso de cada um ao capital de empresas e instituições, da expectativa confiante à reserva prudente e cautelosa, da crise soberana à convulsão ética e cultural. É mais um sintoma dos ziguezagues existenciais que exigem um rumo certo.
A mudança faz parte do ritmo da vida pessoal e colectiva. Embora haja um princípio de permanência, há outro de andamento e pausa, de evolução e transformação, gerador de novas formas de ser e de estar na vida. Respeitar e conciliar os elementos constitutivos da humanidade é abrir “janelas” a realidades mais profundas, a verdades mais sublimes; é aceitar um novo dinamismo que está discretamente presente em todo o processo de mudança e pretende dar-lhe um sentido positivo, digno da condição humana chamada a superar os seus limites e a procurar o Infinito.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 244
DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM – 27
EXCURSÕES ... E PEREGRINAÇÕES
Caríssima/o:
Não era esta «peregrinação» que queria trazer para aqui. No entanto, não pude resistir: ao procurar imagem adequada para o que pretendia, esta é a síntese perfeita. Ou não?
Por muita pujança, imaginação e... loucura que nos motivassem, nunca nenhum/a de nós ousou tanto!
Pedaladas rijas demos (oh! se demos!), até Mira (lembras-te, Hortêncio?), até à Mamarrosa rumo a Fátima (ei, Diamantino! Ainda recordas as companhias?...).
Mas ultimamente têm surgido notícias nesta abrangência que, no mínimo, me fazem sorrir... pensar e arrepiar...
«08-01-2007
Fátima - Ílhavo pelos Caminhos de Santiago
Já é tradição as gentes de uma pequena localidade chamada Moitinhos, perto de Ílhavo, fazerem todos os anos uma viagem até Fátima de bicicleta por estrada. Mas este ano surgiu a ideia de fazermos o caminho inverso mas pelos Caminhos de Santiago.... »
«RÁDIO TERRA NOVA
Ílhavo em passeio de bicicleta na X Grande Pedalada. Ílhavo 2010-06-19 12:30:00
Sábado na piscina e domingo na bicicleta. A X Grande Pedalada está agendada para este domingo e ...»
«16-09-2010
Aveirense ligou Luanda a Maputo em bicicleta
Pedro Fontes pedalou, sozinho, durante cerca de 8.200 quilómetros, entre as capitais de Angola e Moçambique, atravessando o continente africano ...Em pouco mais de cinco meses, ...»
«Segunda-feira, 7 de Fevereiro de 2011
Ciclistas peregrinam a Fátima
Ontem, 6 de Fevereiro, logo pela manhã, alguns mesmo de madrugada, ciclistas de todo o país pedalaram rumo a Fátima para participar naquela que foi a nona edição da Peregrinação Nacional dos Ciclistas. ...»
«Um peregrino morreu na última madrugada em São João da Madeira, quando se dirigia de bicicleta para Fátima. Segundo a GNR, o homem foi atropelado e o condutor pôs-se em fuga. ...»
E tecendo a vida com estas pequenas coisitas, me vou andando que isto está tudo escangalhado e já não tem conserto... Ou terá?
sábado, 2 de julho de 2011
Poesia para este tempo
por noites de insónia e alcatrão
por laranjais e lábios ressequidos
pelo desespero na voz e escuridão
isto vai caro amigo (…)
pelo cabo axial que liga a nossa esperança
pela luz dos cabelos pelo sal
pela palavra remo pela palavra ódio
isto vai caro amigo (…)
pelos carris do medo pelas árvores
pela inocência e fome pelos perigos
pelos sinais fraternos pelas lágrimas
isto vai caro amigo
pela dureza do espaço
e em jardins falsíssimos
isto vai caro amigo
João Rui de Sousa, Ça Ira
No caderno Economia do EXPRESSO
No caderno Economia do EXPRESSO
A crise é imensa, e é sobretudo moral
A sociedade líquida
Anselmo Borges
Este nosso tempo é-o na perplexidade. Vejo muita gente angustiada com o que aí está e sobretudo com o que aí pode vir. De facto, ninguém reflexivo, que não tenha metido a massa encefálica no frigorífico, pode viver como se o amanhã não pudesse ser a hecatombe e o caos. Há épocas na História de relativo sossego, mas a nossa é de sobressalto. A crise é imensa, e é sobretudo moral. Crise de valores.
Três exemplos.
sexta-feira, 1 de julho de 2011
Pombos-correios na Gafanha da Nazaré
Largada de pombos-correios no dia do município
Há mais de meio século que os pombos-correios, de forma organizada, cortam os ares da nossa terra. Em treinos e em concursos de médio e longo curso. Há apaixonados por este desporto e arte de cuidar e de tratar dos pombos-correios, aves que têm o dom especial da orientação. Brevemente falarei do Grupo Columbófilo da Gafanha da Nazaré neste meu espaço. Veja uma curta recordação aqui.
Um poema de Tolentino Mendonça para Bento XVI
Para o 60.º aniversário da ordenação sacerdotal do Papa
O padre e poeta José Tolentino Mendonça é um dos 60 convidados para a homenagem dos artistas a Bento XVI, por ocasião do 60.º aniversário da sua ordenação sacerdotal que ocorreu a 29 de junho.
O Mistério está todo na infância
E, por fim, Deus regressa
carregado de intimidade e de imprevisto
já olhado de cima pelos séculos
humilde medida de um oral silêncio
que pensámos destinado a perder
Eis que Deus sobe a escada íngreme
mil vezes por nós repetida
e se detém à espera sem nenhuma impaciência
com a brandura de um cordeiro doente
Qual de nós dois é a sombra do outro?
Mesmo se piedade alguma conservar os mapas
desceremos quase a seguir
desmedidos e vazios
como o tronco de uma árvore
O mistério está todo na infância:
é preciso que o homem siga
o que há de mais luminoso
à maneira da criança futura
José Tolentino Mendonça
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Governo de Passos Coelho em ação
O Governo de Passos Coelho começou a agir. O Presidente da República lembrou que Portugal não pode falhar. Centenas de milhares de portugueses ativos estão desempregados e alguns a caminho de ficar sem subsídio de desemprego. Para já, está em proposta, que passará no Parlamento, um imposto extraordinário a aplicar no chamado 13.º mês. Os protestos não se fizeram esperar, pois descontar seja o que for a alguns é muito complicado. Penso que urge cultivar o hábito de se poupar, olhando, fundamentalmente, para o que se gasta no supérfluo. O que se compra, dizem alguns, é tudo preciso, mas tal não corresponde à verdade.
Sei que muitas famílias não terão por onde cortar no que compram. Contudo, é verdade que outros gastam por gastar, porque assim foram educados. Mais tarde ou mais cedo hão de sentir que não podem continuar nessa vida de consumidores compulsivos.
O Estado gordo que temos não deixará de iniciar uma vida mais contida, para dar o exemplo. Oxalá o Governo esteja atento a isso, porque o simples trabalhador não pode ser o eterno sacrificado.
Jorge Ribau em Tete, Moçambique
Tanque de rega do tempo colonial, que estava abandonado. O pessoal do Consórcio Construtor anda a recuperá-lo para servir de reserva de água para lavar a areia a usar na obra.
Hotel
Um embondeiro
Apa que eu fiz para jantar (tipo de pão indiano, estilo Pizza)
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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
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