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TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 237

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DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 20 ATRAVESSAR A RIA DE BICICLETA Caríssima/o:  Pois é, é mesmo como diz o título e isso o sabem todos os que moram na borda: de uma maneira ou outra, a imaginação atira-nos a viajar sobre as águas da Ria, montados na bicicleta e a pedalar. Se não for assim não tem piada.  Contam-se algumas experiências e tentativas.  Há mesmo quem me garanta que há fotografias de uma delas bem conseguida, na travessia da Bestida para a Torreira. O senhor José Garete, que tinha oficina de bicicletas perto da garagem das camionetas quase em Pardelhas, fez uma jangada com bidões e gozou essa delícia de pedalar sobre as águas da Ria. Não registou a patente; nós, os Portugueses e muito mais os das nossas Terras, somos uns mãos largas...  E há sempre quem se aproveite das ideias dos outros. Enfim...  Leiam a notícia e depois digam:  «Bicicletas aquáticas em Aveiro  «A cidade das bicicletas». O rótulo pode muito bem ser pa...

Poesia de Nuno Júdice na aridez da economia

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A pressão dos mercados Emprestem-me palavras para o poema; ou dêem-me sílabas a crédito, para que as ponha a render no mercado. Mas sobem-me a cotação da metáfora, para que me limite a imagens simples, as mais baratas, as que ninguém quer: uma flor? Um perfume do campo? Aquelas ondas que rebentam, umas atrás das outras, sem pedir juros a quem as vê? É que as palavras estão caras. Folheio dicionários em busca de palavras pequenas, as que custem menos a pagar, para que não exijam reembolsos se as meter, ao desbarato, no fim do verso. O problema é que as rimas me irão custar o dobro, e por muito que corra os mercados o que me propõem está acima das minhas posses, sem recobro. E quando me vierem pedir o que tenho de pagar, a quantos por cento o terei de dar? Abro a carteira, esvazio os bolsos, vou às contas, e tudo vazio: símbolos, a zero; alegorias, esgotadas; metáforas, nem uma. A quem recorrer? que fundo de emergência poética me irá salvar? Então, no fim, resta-me uma sílaba – o a...

TAIZÉ: Testemunho de um jovem

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José Miguel Rocha: «Recarregámos baterias e regressámos  com mais ânimo e com outras motivações» «Em Taizé, vivi uma experiência muito diferente de tudo o que eu já tinha feito e sentido; no último dia, a atividade programada incluía uma hora de silêncio, isolados de toda a gente; inicialmente, achei aquilo estranho, mas alguém me disse que eu acabaria por gostar muito, pois iria ouvir todas as vozes de revolta que havia dentro de mim; acabei por passar hora e meia como se fossem cinco minutos; talvez não se tivessem dissipado algumas dessas vozes, mas fiquei a conhecer-me melhor.» Esta foi a conclusão de uma entrevista que o José Miguel Rocha nos concedeu, sobre a peregrinação à comunidade ecuménica de Taizé, França, organizada pelas Escolas Mário Sacramento e José Estêvão, no âmbito da aula de Educação Moral e Religiosa Católica. A peregrinação decorreu no Carnaval, entre 5 e 13 de março, envolvendo 80 alunos e respetivos professores, José Joaquim Pedroso Simões e Teresa Gra...

DEUS: Ou quis e pôde; então, donde vem o mal?

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Andrés Torres Queiruga Deus e o mal Anselmo Borges Penso que Andrés Torres Queiruga, da Universidade de Santiago de Compostela, é um dos mais vigorosos e penetrantes teólogos católicos vivos, numa ousadia única de colocar a fé cristã em confronto radical com a modernidade e vice-versa. Acaba de publicar em castelhano uma obra seriamente original sobre o tema em epígrafe: Repensar el mal, que obriga a pensar. Lá está o famoso dilema de Epicuro: Ou Deus pôde evitar o mal e não quis; então, não é bom. Ou quis e não pôde; então, não é omnipotente. Ou quis e pôde; então, donde vem o mal? São precisamente os pressupostos do dilema que o autor começa por desmontar, a partir de uma ponerologia (de ponerós, mau): tratar do mal, antes de qualquer referência a Deus. De facto, o mal atinge a todos, crentes e não crentes, os próprios animais também sofrem. Todos passam por crises e doenças e todos morrem. E perguntamos: donde vem o mal?

Peregrinação — 13 de maio de 2011

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  Os milagres estão nas pequenas coisas da vida Maria Donzilia Almeida  "Existem apenas dois modos de viver a vida:  um é como se nada fosse milagre;  o outro é como se tudo fosse um milagre.  Eu acredito no último."   Albert Einstein  A frase citada, acima, povoa o espírito de muita gente de fé e está intimamente ligada à época que estamos a viver, neste mês de maio florido e primaveril. Quem viaja pelas estradas de Portugal, há cerca de uma semana, depara com ranchos de peregrinos, que numa atitude de despojamento e sacrifício, vão calcorreando, passo a passo o caminho da redenção Esta devoção para com a Nossa Senhora de Fátima, remonta ao século passado, quando se deu a primeira aparição, em 1917 na pacata aldeia de Fátima. O dia treze de cada mês, passou a ficar assinalado como um dia de afluência ao santuário do mesmo nome, mas essa movimentação de pessoas, atingiu a sua expressão máxima no dia 13 de maio.  Se nos interrogarmos sobre ...

Cegonhas na A25

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Fotos obtidas por Amorosa Oliveira, da Coutada, Ílhavo, aluna de Fotografia da Universidade Sénior da Fundação Prior Sardo e professora de dança. Hoje, na entrada da A25 às 10.30 Horas Cegonhas na A25, um espetáculo para os amantes das aves, da fotografia e para os que passam, em geral, atentos todos à diversidade da paisagem e à beleza dos seres vivos. Tristes dos que passam sem ver nada! Nota: Clicar nas imagens para ampliar

Concurso de fotografia “Olhos sobre o Mar”

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Barra de Aveiro A Câmara Municipal de Ílhavo aprovou as normas de participação no VIII Concurso de Fotografia “Olhos sobre o Mar”, este ano sob o tema “O Mar”. Este concurso, de âmbito nacional, é aberto a todos os fotógrafos profissionais ou amadores e está dividido em duas secções: cor e preto e branco. Cada participante pode apresentar até um máximo de três fotografias por secção. A data limite de receção das fotografias a concurso é 24 de junho de 2011 (data do correio). Os interessados podem obter mais informações no secretariado do concurso, através do telefone 234 329 600 ou e-mail geral@cm-ilhavo.pt .

Blogger desativado durante uns tempos

Por problemas surgidos no Blogger e ainda não totalmente ultrapassados,  não foi possível editar fosse o que fosse nos blogues ligados àquele servidor. Do facto apresentamos o nosso pedido de desculpas aos leitores habituais do Pela Positiva. Entretanto, o Blogger promete repor os textos e fotos que ficaram ocultos. Se tal não acontecer, procurarei reinseri-los neste meu espaço. FM

Gafanha da Nazaré: Conferências Primavera

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(Clicar na imagem para ampliar) NOTA: Segundo informações da organização, a conferência de amanhã, com o ex-candidato à Presidência da República e fundador da AMI, Fernando Nobre, não se realizará, como estava previsto.

Peregrinos de Fátima na reta final

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Conforme o ponto de partida, os peregrinos de Fátima, a pé, já há uns 15 dias que iniciaram a marcha. Estão na reta final. Os sofrimentos terão sido imensos e diversos, mas há crentes que assumem estes sacrifícios como alimento da sua fé. Fazem-no consciente e livremente, alguns deles há muitos anos seguidos. Principalmente em maio, mês das grandes peregrinações. Muito embora não falte quem conteste estes sacrifícios, como não da vontade de Deus, que se sacrificou, definitivamente, por todos nós, na cruz, a verdade é que temos a obrigação de respeitar as opções das pessoas. Bem razão tinha uma peregrina que se arrastava de joelhos até à capelinha da aparições,  há muito, quando, a uma proposta de um bispo que se dispunha, com os seus poderes, a amenizar-lhe a promessa por outro sacrifício menos violento, lhe respondeu não estar interessada em qualquer troca, porque a ele, bispo, ela não devia nada. É verdade. Há quem se sacrifique por outras causas, que nada têm a ver com questõe...

A crise não envolve apenas milhões de euros

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Crise económica  e outras crises  António Marcelino Certamente que da troika não se esperavam reflexões ou orientações para além do que se refere à crise económica e financeira que lhes dizia respeito. Porém, a crise mais conhecida e que toca mais visivelmente a todos, se, como se diz, exige restrições e medidas que permitam pagar as dívidas e, depois, um maior crescimento, investimento, concorrência, alargamento das exportações e, por aí adiante, parece urgente dizer que a crise que nos toca a todos não envolve apenas milhões de euros. Aceitemos que a situação penosa e crítica, alargada à Europa e a outros países longínquos, teve também influência no que se passou e se passa no nosso país. Mas, ainda neste caso, quais as causas reais que nos levaram a uma tal situação? O dinheiro, só por si, não provoca crises.