A cores e a preto e branco a Ria de Aveiro é sempre motivo de admiração, tanto para os naturais e residentes como para os visitantes. Eu gosto...
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
domingo, 6 de fevereiro de 2011
Canal de S. Roque em noite escura
A noite está cheia de luzes e sombras. Num cenário de escuridão, sobressai esta ponte, no Canal de S. Roque, que nos convida a passar. Passei, sim senhor, mas antes fixei-a para a mostrar aos meus amigos.
TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 223
DE BICICLETA ... ADMIRANDO A PAISAGEM - 6
«ERA VERDE
E assim passei a ter uma nova companhia que, depois de muito sofrer com os tombos e trambolhões que dei para aprender a andar, por estradas, caminhos, carreiros, trilhos e matos, perto e longe me levou, só ou na companhia de outros navegantes com bússola invertida e azimutes sem GPS.
Manuel
AS NOSSAS BICICLETAS - I
Caríssima/o:
Se a bicicleta que me acompanhou anos e anos a fio até o Liceu de Aveiro ainda estivesse na cave de nossa casa, a fotografia mostrar-nos-ia como cumpriu bem a sua função e serviu duas gerações de estudantes: ainda tinha rodas e corrente, e no quadro, com toda a certeza, se observariam vestígios de tinta que teria sido verde...
Porém, depois de muitas aventuras e desventuras, de mais ou menos pedais caídos e pés atados aos crencos com cordas para continuarmos a pedalar, de pregos metidos nos pneus e nas câmaras de ar que já mais não eram que uma sequência de remendos sobrepostos em remendos, a «minha» bicicleta teve o descanso merecido no lugar de repouso da sucata que sobrelotava caves e sótãos: foi lançada, sem apelo nem agravo, no Poço da Cambeia...
Quando um dia inquiri e o soube, fiquei triste: algo de mim ficou sepultado para sempre nas águas da Ria..., restando-me a consolação de ser lugar de muita vivência e recordação da minha geração...
Sem possibilidade de uma imagem do real, deixo um arranjo de um praticante de fotografia que mostra como seria a dita bicicleta e ainda um texto de meu irmão Artur que me recorda como, curiosamente, se seguíssemos as normas da Cavalaria eu e o capitão Óscar, meu parente, seríamos «irmãos de armas»; oh!, as voltas do mundo inscritas nos ferros retorcidos das nossas bicicletas...
«ERA VERDE
Certa ocasião, o Pai fez um grande forno, qualquer coisa de bom. Então a esposa do capitão Lela, por apelido, que ainda era da família da nossa avó Olívia, pediu ao Pai para ele o cozer, antes de fazer o pão. O Pai e eu lá ficámos de noite a cozer o mesmo; lá comemos e dormimos.
Ela ficou contente: o forno não fazia fumo na cozinha. A chaminé estava bem adaptada para o fumo sair bem.
Foi nessa ocasião que o Pai lhe pediu se lhe vendia a bicicleta que tinha sido do Óscar quando fez os estudos no liceu de Aveiro. Ela não a vendeu, mas deu-lha.
Mais tarde, quando fui trabalhar para a Aviação, pedi ao sr. José Gamelas, falecido, a tinta para pintar a bicicleta que eu pintei. A cor era verde.»
E assim passei a ter uma nova companhia que, depois de muito sofrer com os tombos e trambolhões que dei para aprender a andar, por estradas, caminhos, carreiros, trilhos e matos, perto e longe me levou, só ou na companhia de outros navegantes com bússola invertida e azimutes sem GPS.
Manuel
sábado, 5 de fevereiro de 2011
D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes em tempo de escombros
D. Manuel Clemente e José Manuel Fernandes
Em tempo de escombros, houve “Diálogo na Cidade”, no Teatro Aveirense, na quinta-feira, 3 de fevereiro, à noite, com D. Manuel Clemente, Bispo do Porto, e José Manuel Fernandes, antigo diretor do PÚBLICO. O diálogo foi promovido pela Comissão Diocesana da Cultura, com o apoio da Câmara Municipal de Aveiro.
«Vivemos tempos difíceis e estamos a entrar agora numa fase ainda mais difícil e complexa, com uma década perdida, mas olhamos para a frente e não vemos como sair deste ramerrame», afirmou José Manuel Fernandes a abrir o diálogo. E sobre os escombros, adiantou que eles são também morais, «porque as referências se perderam; há sinais positivos, como as manifestações organizadas através das redes sociais, mas é necessário criar esse tipo de movimentos». E logo adiantou que não vale a pena ficar a pensar nas «reivindicações ou que alguém (o Estado) trate desse problema», porque o mais importante é perguntar «o que podemos fazer para mudar».
"Não haverá paz entre as nações sem paz entre as religiões"
Anselmo Borges
É a primeira vez que se celebra, de 1 a 7 de Fevereiro, a Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa, na sequência de uma Resolução da Assembleia Geral das Nações Unidas, tomada por unanimidade no dia 20 de Outubro de 2010 e proclamando precisamente a primeira semana de Fevereiro de cada ano a "World Interfaith Harmony Week" (Semana Mundial da Harmonia Inter-Religiosa), semana da harmonia entre todas as religiões, fés e crenças. A sua adopção seguiu--se a uma proposta do rei Abdullah II da Jordânia, no dia 23 de Setembro de 2010.
A Assembleia Geral fê-lo, lembrando várias resoluções e declarações suas anteriores, todas no sentido da promoção de uma cultura de paz e não-violência, compreensão, harmonia e cooperação inter-religiosa e intercultural, diálogo entre as civilizações, eliminação de todas as formas de intolerância e discriminação com base na religião ou na crença, louvando múltiplas iniciativas a nível global, regional e local para a mútua compreensão e harmonia inter-religiosa, e reconhecendo, por um lado, a necessidade imperiosa do diálogo entre os diferentes credos e religiões em ordem a uma maior compreensão mútua, harmonia e cooperação entre os povos, e, por outro, que os imperativos morais de todas as religiões, convicções e credos fazem apelo à paz, à tolerância e ao mútuo entendimento.
sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011
O que espoliámos à geração sem remuneração
José Manuel Fernandes terá razão, quando escreve sobre o que espoliámos à “geração sem remuneração”. E diz: Para uns terem “direitos adquiridos” para sempre, outros ficaram sem direitos nenhuns: os mais novos, os nossos filhos. ler aqui.
O problema está, ou estará, em saber o que poderemos fazer para que as políticas de justiça social venham a ser adaptadas aos novos tempos. Continuo perplexo face à incapacidade dos actuais sábios dos setores da política, da economia e da sociologia, para todos avançarmos em direção a um mundo mais justo e fraterno.
O problema está, ou estará, em saber o que poderemos fazer para que as políticas de justiça social venham a ser adaptadas aos novos tempos. Continuo perplexo face à incapacidade dos actuais sábios dos setores da política, da economia e da sociologia, para todos avançarmos em direção a um mundo mais justo e fraterno.
Almeida Garrett nasceu há 212 anos
Almeida Garrett
Seus Olhos
Seus olhos — se eu sei pintar
O que os meus olhos cegou —
Não tinham luz de brilhar.
Era chama de queimar;
E o fogo que a ateou
Vivaz, eterno, divino,
Como facho do Destino.
Divino, eterno! — e suave
Ao mesmo tempo: mas grave
E de tão fatal poder,
Que, num só momento que a vi,
Queimar toda alma senti...
Nem ficou mais de meu ser,
Senão a cinza em que ardi.
Almeida Garrett
Forte da Barra em dia de sol
Para começar o dia, nada melhor do que uma imagem de um recanto muito bonito da Gafanha da Nazaré. Com o sol a brilhar, sem vento nem frio insuportáveis, foi agradável voltar ao Jardim Oudinot. Caminhar, absorver a maresia, olhar os pescadores, tomar um café e regressar com outro ânimo... Para repetir, obviamente.
quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011
Porquê tantos deputados?
Porquê tantos deputados? Num país tão pequeno e tão pobre, não será importante reduzir o número dos parlamentares? Porquê 230? Metade não seria um número razoável? Penso que sim. Todos sabemos que é muito difícil mexer em leis que empregam muita gente. Somos, realmente, um país muito conservador!
As negociações vão ser muito complicadas!
Subscrever:
Mensagens (Atom)
PESQUISAR
DESTAQUE
Animais das nossas vidas
O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...
Pesquisar neste blogue
Arquivo do blogue
- junho 2025 (21)
- maio 2025 (51)
- abril 2025 (53)
- março 2025 (52)
- fevereiro 2025 (48)
- janeiro 2025 (50)
- dezembro 2024 (49)
- novembro 2024 (45)
- outubro 2024 (43)
- setembro 2024 (38)
- agosto 2024 (21)
- julho 2024 (29)
- junho 2024 (40)
- maio 2024 (25)
- abril 2024 (39)
- março 2024 (51)
- fevereiro 2024 (36)
- janeiro 2024 (61)
- dezembro 2023 (46)
- novembro 2023 (61)
- outubro 2023 (66)
- setembro 2023 (37)
- agosto 2023 (37)
- julho 2023 (48)
- junho 2023 (48)
- maio 2023 (58)
- abril 2023 (67)
- março 2023 (54)
- fevereiro 2023 (53)
- janeiro 2023 (56)
- dezembro 2022 (59)
- novembro 2022 (60)
- outubro 2022 (71)
- setembro 2022 (54)
- agosto 2022 (59)
- julho 2022 (48)
- junho 2022 (56)
- maio 2022 (53)
- abril 2022 (65)
- março 2022 (60)
- fevereiro 2022 (51)
- janeiro 2022 (66)
- dezembro 2021 (73)
- novembro 2021 (57)
- outubro 2021 (66)
- setembro 2021 (67)
- agosto 2021 (52)
- julho 2021 (56)
- junho 2021 (68)
- maio 2021 (60)
- abril 2021 (48)
- março 2021 (67)
- fevereiro 2021 (55)
- janeiro 2021 (60)
- dezembro 2020 (61)
- novembro 2020 (57)
- outubro 2020 (68)
- setembro 2020 (69)
- agosto 2020 (64)
- julho 2020 (76)
- junho 2020 (60)
- maio 2020 (63)
- abril 2020 (49)
- março 2020 (63)
- fevereiro 2020 (57)
- janeiro 2020 (73)
- dezembro 2019 (66)
- novembro 2019 (67)
- outubro 2019 (55)
- setembro 2019 (43)
- agosto 2019 (45)
- julho 2019 (40)
- junho 2019 (41)
- maio 2019 (54)
- abril 2019 (63)
- março 2019 (54)
- fevereiro 2019 (41)
- janeiro 2019 (45)
- dezembro 2018 (49)
- novembro 2018 (52)
- outubro 2018 (43)
- setembro 2018 (44)
- agosto 2018 (33)
- julho 2018 (68)
- junho 2018 (50)
- maio 2018 (68)
- abril 2018 (63)
- março 2018 (68)
- fevereiro 2018 (43)
- janeiro 2018 (65)
- dezembro 2017 (63)
- novembro 2017 (59)
- outubro 2017 (59)
- setembro 2017 (50)
- agosto 2017 (24)
- julho 2017 (60)
- junho 2017 (85)
- maio 2017 (61)
- abril 2017 (54)
- março 2017 (52)
- fevereiro 2017 (43)
- janeiro 2017 (42)
- dezembro 2016 (46)
- novembro 2016 (46)
- outubro 2016 (36)
- setembro 2016 (48)
- agosto 2016 (35)
- julho 2016 (53)
- junho 2016 (63)
- maio 2016 (66)
- abril 2016 (49)
- março 2016 (46)
- fevereiro 2016 (50)
- janeiro 2016 (50)
- dezembro 2015 (69)
- novembro 2015 (62)
- outubro 2015 (79)
- setembro 2015 (54)
- agosto 2015 (39)
- julho 2015 (48)
- junho 2015 (47)
- maio 2015 (79)
- abril 2015 (48)
- março 2015 (54)
- fevereiro 2015 (57)
- janeiro 2015 (78)
- dezembro 2014 (76)
- novembro 2014 (88)
- outubro 2014 (82)
- setembro 2014 (57)
- agosto 2014 (63)
- julho 2014 (54)
- junho 2014 (45)
- maio 2014 (27)
- abril 2014 (57)
- março 2014 (68)
- fevereiro 2014 (74)
- janeiro 2014 (88)
- dezembro 2013 (76)
- novembro 2013 (81)
- outubro 2013 (92)
- setembro 2013 (70)
- agosto 2013 (72)
- julho 2013 (75)
- junho 2013 (73)
- maio 2013 (37)
- abril 2013 (60)
- março 2013 (80)
- fevereiro 2013 (64)
- janeiro 2013 (81)
- dezembro 2012 (84)
- novembro 2012 (67)
- outubro 2012 (80)
- setembro 2012 (65)
- agosto 2012 (57)
- julho 2012 (61)
- junho 2012 (49)
- maio 2012 (115)
- abril 2012 (94)
- março 2012 (117)
- fevereiro 2012 (117)
- janeiro 2012 (118)
- dezembro 2011 (108)
- novembro 2011 (106)
- outubro 2011 (99)
- setembro 2011 (94)
- agosto 2011 (66)
- julho 2011 (80)
- junho 2011 (108)
- maio 2011 (121)
- abril 2011 (109)
- março 2011 (127)
- fevereiro 2011 (119)
- janeiro 2011 (105)
- dezembro 2010 (94)
- novembro 2010 (83)
- outubro 2010 (87)
- setembro 2010 (109)
- agosto 2010 (88)
- julho 2010 (93)
- junho 2010 (66)
- fevereiro 2010 (48)
- janeiro 2010 (144)
- dezembro 2009 (126)
- novembro 2009 (137)
- outubro 2009 (130)
- setembro 2009 (111)
- agosto 2009 (118)
- julho 2009 (124)
- junho 2009 (103)
- maio 2009 (131)
- abril 2009 (124)
- março 2009 (114)
- fevereiro 2009 (101)
- janeiro 2009 (109)
- dezembro 2008 (116)
- novembro 2008 (118)
- outubro 2008 (139)
- setembro 2008 (111)
- agosto 2008 (69)
- julho 2008 (139)
- junho 2008 (153)
- maio 2008 (169)
- abril 2008 (160)
- março 2008 (142)
- fevereiro 2008 (124)
- janeiro 2008 (135)
- dezembro 2007 (119)
- novembro 2007 (106)
- outubro 2007 (119)
- setembro 2007 (87)
- agosto 2007 (68)
- julho 2007 (45)
- junho 2007 (79)
- maio 2007 (83)
- abril 2007 (76)
- março 2007 (108)
- fevereiro 2007 (132)
- janeiro 2007 (106)
- dezembro 2006 (66)
- novembro 2006 (87)
- outubro 2006 (101)
- setembro 2006 (74)
- agosto 2006 (109)
- julho 2006 (89)
- junho 2006 (111)
- maio 2006 (122)
- abril 2006 (107)
- março 2006 (149)
- fevereiro 2006 (89)
- janeiro 2006 (145)
- dezembro 2005 (109)
- novembro 2005 (120)
- outubro 2005 (142)
- setembro 2005 (101)
- agosto 2005 (129)
- julho 2005 (113)
- junho 2005 (145)
- maio 2005 (152)
- abril 2005 (148)
- março 2005 (113)
- fevereiro 2005 (115)
- janeiro 2005 (101)
- dezembro 2004 (44)
-
Já lá vão uns anos. Os primeiros passos para a sua construção estavam a ser dados. Passei por lá e registei o facto. As fotos retratam o qu...
-
O esperado primeiro dia de 2025 veio sereno, bem próprio do meu normal estado de espírito. Por temperamento, não sou dado a euforias. Vivo u...
-
Maria, tu és na Terra O que os anjos no céu são Se tu morresses, Maria, Morria meu coração! In O amor na quadra popular por Fernando de C...