terça-feira, 19 de outubro de 2010

I GALA DA FUNDAÇÃO PRIOR SARDO


29 de Outubro, às 22 horas

A Gala da Fundação Prior Sardo, que se realiza na sexta-feira, 29 de Outubro, no Centro Cultural de Ílhavo, às 22 horas, é uma iniciativa que visa promover as diversas actividades que se desenvolvem nesta instituição. Através de prémios, procura também galardoar individualidades e instituições que se têm vindo a notabilizar. Pela vasta abrangência, será, sem dúvida, uma festa de todo o Município.
Entrada gratuita. Bilhetes disponíveis no CCI, a partir do dia 26.

Prémio para as Florinhas do Vouga


Padre João Gonçalves

“Ceia com Calor” recebe
“Troféu Português do Voluntariado 2010”

Fernando Martins

A Confederação Portuguesa do Voluntariado atribuiu ao projecto “Ceia com Calor”, das Florinhas do Vouga, o “Troféu Português do Voluntariado 2010”. Aquela organização reconheceu o «mérito da sua actuação», nomeadamente, no combate à exclusão social e à pobreza, mas ainda considerou a «capacidade de mobilização de voluntários organizados», o «espírito empreendedor» e o «envolvimento da comunidade empresarial e escolar» no seu trabalho.
“Ceia com Calor” nasceu há três anos como resposta aos sem-abrigo da cidade de Aveiro, havendo a preocupação de motivar a comunidade aveirense e arredores. Trata-se de um serviço complementar de outras valências da instituição fundada em Outubro de 1940 por D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro bispo da restaurada Diocese de Aveiro.
Esta iniciativa mobiliza presentemente 85 voluntários, utilizando uma carrinha com espaço para atendimento individualizado a prestar pelos técnicos da instituição, numa linha, fundamental, de contribuir para a inserção ou reinserção social de pessoas de algum modo marginalizadas ou automarginalizadas.

"Diálogo em tempo de escombros" ao vivo



«O livro “Diálogo em tempo de escombros”, resultante da troca de “e-mails” entre o bispo do Porto, D. Manuel Clemente, e o jornalista José Manuel Fernandes, transformou-se a 11 de Outubro num encontro ao vivo entre os dois protagonistas, realizado na Capela do Rato, em Lisboa.
O que é que se passou em tão pouco tempo para termos agora os escombros de uma sociedade? Neste primeiro vídeo, o presidente da Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais começa por contar duas histórias que ilustram os nossos tempos: uma do campo, outra da cidade.
Hoje estamos em negociação permanente. Somos isto e o contrário. A pós-modernidade torna normal a incoerência.
O país há-de reconstruir-se. Mas para já, temos escombros.»

Se tiver uns bons minutos, pode ver estes vídeos:

http://www.snpcultura.org/vol_dialogo_em_tempo_de_escombros_ao_vivo_1.html

Lembranças de férias: S. Pedro do Sul

Vouga em S. Pedro do Sul

Há imagens de férias que nunca nos deixam. São recordações duradoiras que nos acalentam o espírito. Como esta foto tirada no Vouga, em S. Pedro do Sul, por onde andei no último verão, antes que a devastação do fogo fizesse estragos. Mostro-a aqui para começar o dia de trabalho, com alguma partilha com os meus amigos e leitores, que gostaria de ver por aqui.mais vezes. Mas tenho de respeitar as suas opções, claro.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Gafanha da Nazaré teve um internacional júnior de futebol

Sílvio

Sílvio emparceirou com José Augusto do Benfica

Ontem, domingo, tive umas visitas inesperadas, mas muito agradáveis. O Hortênsio Ramos veio a minha casa com o José Paulino Conde e com o Sílvio Marques dos Santos. Os dois últimos já os não via há anos. O Sílvio identifiquei-o logo; o Zé Paulino, de óculos escuros, não me saltou à memória. Minutos depois, porém, tudo se recompôs.
O Sílvio, que hoje e aqui recordo com algum pormenor, foi o nosso único internacional júnior de futebol, ao lado do também conhecido jogador José Augusto, do Benfica. Nasceu na Gafanha da Nazaré em 25 de Junho de 1937 e desde muito cedo manifestou a sua grande habilidade para o futebol. De tal forma, que, apenas com 12 anos, se iniciou na União Desportiva Gafanhense, com sede junto ao estabelecimento do senhor José da Branca, antes da D. Joaninha Bola.
Pela sua fama de bom jogador, o Sílvio passou para o Beira-Mar, onde deu nas vistas. A internacionalização aconteceu em Itália, em 1955. Tinha ele 18 anos. A sua capacidade de corrida e drible era tão forte que, bem me lembro, deixava tudo para trás.
Em 1957 passou a sénior no Beira-Mar e em 1958, já casado, foi para Moçambique. Aí chegou a jogar na selecção da então província ultramarina.
Depois mudou-se para os EUA, em 1976, tendo organizado com alguns compatriotas um clube de futebol, onde jogaram filhos de emigrantes portugueses e de outras nacionalidades.
Aqui fica a minha homenagem ao Sílvio, meu colega e amigo de Escola, que não via há décadas!

Fernando Martins

domingo, 17 de outubro de 2010

PÚBLICO: Crónica de Bento Domingues


(Clicar  na foto para ampliar)

TECENDO A VIDA UMAS COISITAS - 206

PELO QUINTAL ALÉM – 43



A ERVA DAS PAMPAS

A
Américo, Oliveiros e
todos os Companheiros do Esteiro Pequeno

Caríssima/o:

a. Pelo nome que aí vai nem todos a reconhecerão, mas depois de ver a imagem não custa nada ... penhachos ... macios...
Um dia, levei com intenção de plantar no quintal uma plantinha ainda tenra e mesmo a pedir que dela cuidassem... Só que a recusa foi formal e convincente:
- Essa planta é uma praga... Por favor, não a plantes!
Contrariado e contristado, obedeci... Hoje dou-lhe carradas de razão. E aqui fica a minha admiração por quem há quase cinquenta anos já tinha a visão (que a experiência lhe dava!...) do que acontece nos nossos dias.

e. Muitos não saberão, mas a minha “amizade” para com os 'macios' vem dos tempos do Esteiro Pequeno. Que maravilhosas plumas nos tentavam no cimo dos tufos que cresciam desmesuradamente! E que cortes profundos as folhas dentadas serravam nos nossos dedos desprotegidos quando fazíamos mais uma tentativa para as cortar! Mas era um espectáculo de cor e de movimento que nos era proporcionado naqueles 'jardins' que marcaram a nossa infância. Talvez os senhores dos gabinetes tivessem compreendido melhor a mágoa (mesmo a angústia...) que os vizinhos dos Esteiros sentiram quando viram as máquinas a destruir esses 'tesouros' oferecidos pelos senhores da Junta se tivessem, algum dia, participado nas nossas aventuras e desventuras... E na 'réplica' estendida à população ficariam bem alguns exemplares destas plantas (embora se reconheça que deve ser muito difícil conseguir a riqueza cromática desses tempos).

i. Erva gigante, chegando a 2,5 metros de altura,as suas inflorescências parecem-se com grandes plumas e podem ser de coloração branca, amarelada ou arroxeada, formadas principalmente no verão. As folhas são longas, lineares e com bordas cortantes.
Recortei as frases que se seguem e me ajudaram a encontrar o sortilégio que vivíamos em cada dia da nossa infância:

Meditação para este domingo


Quantos cabelos há na sua cabeça?

As vidas da maior parte de nós são habitadas e empatadas por uma série de medos: medo de abandono, medo do embaraço, medo da rejeição, medo da dor, medos de perdas e humilhações de toda a espécie. E demasiadas vezes deixamos que esses medos nos paralisem e impeçam a nossa personalidade de crescer. E até nos podem levar a ceder ao que sabemos estar errado. “Vou perder o meu trabalho”, dizemos, “os meus amigos, a minha posição na comunidade, a minha vida, a não ser que ceda e faça o que a minha consciência diz que não devo fazer.”
Na maior parte dos casos, o medo conduz a pecados de omissão – não fazer o que os nossos corações dizem que temos de fazer. Jesus sabia disso e convida-nos a outro olhar. “Não se vendem cinco pássaros por duas pequeninas moedas? Contudo, nenhum deles passa despercebido diante de Deus. Mais ainda: até os cabelos da vossa cabeça estão contados. Não temais: valeis mais do que muitos pássaros” (Lucas 12, 6-7). De facto valemos, pelo que temos de confiar na imensidão do afeto paterno de Deus por nós.
O que é que Deus promete àqueles que confiam nEle? Será imunidade face às feridas e à má sorte? Infelizmente, não. O que Deus promete é que aconteça o que acontecer, incluindo o mais terrível dos desastres, Ele nunca nos deixará sozinhos e desprotegidos. Ele permanecerá junto de nós, caminhará conosco e dar-nos-á o que precisamos para fazer o que é necessário. Poderemos ter de entregar as nossas vidas mas Deus não permitirá que sejamos esmagados ou destruídos.
Por isso não temos nada, absolutamente nada a temer, se caminharmos com Ele e confiarmos nEle. Esta é a promessa de Deus e Ele cumpre sempre a sua palavra.
P. Dennis Clark
In Catholic Exchange
Trad. / adapt.: rm
© SNPC (trad.)
15.10.10

sábado, 16 de outubro de 2010

Artur Santos Silva em entrevista ao PÚBLICO

Entrevistas sobre o futuro




"Se não conseguirmos consenso,
seremos um país marginal"

Dizer a verdade e gerar consensos, outra coisa seria imperdoável. É esta a fórmula que Artur Santos Silva defende para evitar mais uma oportunidade perdida.Por Teresa de Sousa


«A razão principal é que as elites portuguesas - e o país em geral - não reclamam outros políticos, não reclamam melhores políticos. Poderíamos simplesmente dizer que temos os políticos que reflectem o que é a sociedade portuguesa. Não estou nada de acordo com isso. Acho é que há uma inércia, uma passividade nas elites portugueses, que não reclamam, não intervêm, não exercem, no fundo, as chamadas "liberdades positivas". Que a liberdade não é só a liberdade negativa - eu não quero que toquem na minha esfera, nos meus direitos. A liberdade são direitos e são obrigações. A obrigação de participar para construir um país melhor é um dever daqueles que são os melhores e os mais preparados.»

PÚBLICO

Ricos pagam só 11 por cento da austeridade

«As medidas de austeridade de que o Governo lança mão para 2011, anunciadas ao longo de três planos apresentados durante este ano, vão ter um impacto total de 11.500 milhões de euros, dos quais só cerca de onze por cento é que vão ser pagos pelas classes mais abastadas.»

Ler mais no Público

Um poema de Clara Sacramento



ERRO NA PAISAGEM

Todos somos seres errantes
e a paisagem
é a certeza
de estarmos sós

Aprendi a paisagem horizontal
Na lonjura mortal do infinito

Nela encontro
Os seres suaves

só ela persiste
no silêncio dos espaços

Nós erramos
verticalmente
efémeros
como as árvores

Clara Sacramento

"Antologia de Poetas Ilhavenses", organizada  por Jorge Neves

PESQUISAR

DESTAQUE

Animais das nossas vidas

O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

https://galafanha.blogspot.com/

Pesquisar neste blogue

Arquivo do blogue