sábado, 10 de março de 2007

Poesia grega

CEGUEIRA DE AMOR 

Um caso singular mas sempre verdadeiro:
se poiso em ti o olhar
– abranjo o mundo inteiro!...
Porém, ó fado torvo e prepotente,
porém, ó sorte perra e negregada,
se tu não vens, e passa toda a gente,
Cego de repente
– já não vejo nada!...

De MELEAGRO, in “Antologia Palatina” (Séc. II-I a. C.) Tradução de Augusto Gil In “Rosa do Mundo” : Este poema é para um amigo, que muito estimo, que aprecia bastante as poesias que aqui publico.

Museu de Aveiro


OBRAS PÕEM A NU CONSTRUÇÕES ANTIGAS
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As obras em curso no Museu de Aveiro, também conhecido por Museu de Santa Joana, têm revelado construções antigas e "milhares de peças", revelou o responsável pela equipa de arqueólogos, Miguel Marques. Isto mesmo informou a Rádio Terra Nova, no seu "site".
Também a directora do museu, Ana Margarida Ferreira, confirmou os achados, tendo sublinhado que já era esperada esta situação.
As escavações vão prosseguir, estando garantida toda a investigação inerente a estes casos.
O Museu de Aveiro está a ser ampliado, estando prevista a requalificação das instalações.
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Para saber mais, clique em RTN

sexta-feira, 9 de março de 2007

Valores da família


Papa alerta para conteúdos

da televisão e da Net


O Papa Bento XVI lançou hoje um apelo aos meios de comunicação social, para que promovam os valores da família e criticou a Internet e a televisão, tantas vezes com uma “influência destrutiva” nos mais jovens.

“Sem dúvida que grande parte dos benefícios da civilização actual são um contributo por parte da comunicação social, mas, por outro lado, muito do que é transmitido para milhões de lares de todo o mundo é destrutivo”, afirma o Santo Padre num discurso dirigido ao departamento de comunicação do Vaticano.

O Papa reconhece que os “media” têm tido um papel relevante na cultura e que o poder da comunicação está a passar lentamente da imprensa escrita para a electrónica, cada vez mais controlada por “poucos conglomerados multinacionais, cuja influência atravessa todos os estratos sociais e culturais” da família”.

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Fonte: RR

Uma quadra de António Aleixo

Eu não tenho vistas largas, nem grande sabedoria, mas dão-me as horas amargas lições de filosofia.

O azul céu


ANTES QUE A CHUVA REGRESSE
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Antes que a chuva regresse, para nos garantir um Verão sem falta de água, é bonito ver o céu azul, mesmo com uma ou outra nuvem a decorar o horizonte. No sossego da natureza, à beira da minha porta de casa, um avião supersónico traçou no céu como que um raio de luz, para nos mostrar a beleza de olhar para o alto.

Citação

"Verdadeiramente bom só é o homem que nunca censura os outros pelos males que lhe acontecem"
Paul Valéry,
In Citador

Gafanhoa antiga


RETRATO DE UMA NOSSA AVÓ
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Há tempos, alguém me enviou esta fotografia, como sendo um retrato de uma nossa avó. Decerto porque aqui publico imagens antigas das Gafanhas e sua região. Não vinha o nome da fotografada nem a indicação da data. Não sei, portanto, se é uma gafanhoa ainda viva ou se já faleceu. O que importa é que há muitos anos era frequente encontrar pelas ruas das Gafanhas, desde a Nazaré até à Boa Hora, retratos vivos de gafanhoas assim, com trajes típicos que muitos de nós conhecemos.
Ao publicar esta fotografia, mais não quero do que homenagear todas as nossas avós. Talvez pudesse, se me lembrasse, tê-la publicado ontem, Dia Internacional da Mulher. E teria todo o sentido, se lhe associasse o que das mulheres da Gafanha disse Raul Brandão, no seu livro "Os pescadores". Mas não faz mal, porque, para falar das mulheres destas terras, qualquer dia serve.

quinta-feira, 8 de março de 2007

RTP celebra meio século de vida

FESTA CHEIA DE EMOÇÕES Ontem, a RTP celebrou meio século de vida, com um dia cheio de emoções para os seus muitos trabalhadores e também para os seus muitos telespectadores. Mas também para os que, como eu, assistiram ao seu nascimento e longa existência. A gala que ontem foi oferecida ao mundo português foi, para mim e decerto para muitos outros, uma festa carregada de emoções. Memórias, programas e pessoas, do mundo das artes e da televisão, activaram o meu baú das recordações, fazendo sobressair momentos inesquecíveis dos meus 50 anos de contacto quase diário com a RTP. Com que satisfação e com que emoções vi ontem, na gala bem animada, a ritmo estonteante, apresentadores, locutores, jornalistas, artistas e tantas outras personalidades da televisão e do mundo dos espectáculos, que povoaram, ao longo destes anos, a minha memória, a minha imaginação, a minha sensibilidade. Foi mesmo muito agradável ver gente simpática, que entrava nas nossas casas com delicadeza, com sorrisos que nunca nos deixaram, com timbres de voz que nos foram familiares. Não quero distinguir ninguém, porque todos foram amigos do dia-a-dia, desde os tempos da minha juventude. Acompanharam-me sempre, mesmo quando apenas a correr abria a televisão, para a sentir como companheira amiga que ali estava sem me incomodar.

Fernando Martins

Dia Internacional da Mulher


OCASIÃO PARA LEMBRAR
PROBLEMAS QUE AFECTAM
AS MULHERES
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Diversos sectores eclesiais manifestaram nestes dias, no contexto do Dia Internacional da Mulher, celebrado hoje, sua visão sobre a situação da mulher.
As mulheres trabalhadoras cristãs da Acção Católica (AC) expressam que se sentem “ofendidas perante a falta de respeito que se está a gerar desde um sector da sociedade para com os nossos símbolos e costumes religiosos, que fazem parte de nosso património cultural e espiritual”.
De forma paralela, as mulheres da AC valorizaram “os avanços que se vão produzindo no reconhecimento dos valores e dignidade da mulher”, onde se encontra “a criação de leis que defendem a mulher face à violência que sofrem por parte de alguns de seus parceiros”.
Desta forma, consideram positivo que algumas empresas comecem “a prolongar mais o período licença de maternidade” e a gratificá-lo economicamente. Também observam que “cada dia é mais valioso o papel educador da mulher como pilar da família”.
Contudo, as mulheres acreditam que persistem alguns problemas por resolver, como “a incompatibilidade do horário de trabalho e o escolar” que se traduz numa “má atenção aos filhos” ou “as faltas de ajudas económicas para incentivar a maternidade e o crescimento demográfico”.
Finalmente, pedem “a criação de leis que favoreçam e facilitem unir a vida familiar ao trabalho” e “uma educação para nossos filhos baseada em valores e que respeite as crenças”.
Por outro lado, a Organização Mãos Unidas também se pronunciou por ocasião do Dia Internacional da Mulher, para denunciar que “70% do 1,2 bilhão de pessoas que vivem no mundo em situação extrema de pobreza, são mulheres”.
Mãos Unidas recorda que «a separação dos sexos aumenta fortemente na maioria das nações em desenvolvimento e afecta todos os campos da vida diária».
Esta ONG católica, que através dos seus projectos educativos presta especial atenção à mulher, entende que “a luta contra a desigualdade deve começar na idade jovem, na família e na escola, e que privar as meninas da educação põe em risco as possibilidades de desenvolvimento, porque o analfabetismo das mulheres e a falta de educação prejudicam directamente os filhos, e com eles a família, as comunidades e a sociedade em geral”.
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Leia mais em Ecclesia

Um artigo de João Gaspar, no Correio do Vouga

Dia Internacional da Mulher



HOMENAGEM
A ALGUMAS MULHERES DE AVEIRO



Celebra-se anualmente, em 8 de Março, o Dia Internacional da Mulher, instituído pela Organização das Nações Unidas em 1975, mas já com raízes nos meados do século XIX. Neste dia, quase espontaneamente e de modo particular, evoco a minha saudosa mãe, Margarida Teresa – verdadeira educadora, que me transmitiu o conhecimento e o amor de Deus, me ensinou as primeiras orações, me estimulou no afecto pelos meus irmãos e me despertou no respeito por toda a gente. Também lembro neste dia, com afectuosa amizade, as minhas avós Maria Engrácia e Maria Teresa, as minhas três irmãs Maria, Iria e Arminda, as minhas duas cunhadas Maria e Rosa e as minhas muitas sobrinhas, de diversos graus; a todas, que me estimam sem condições, sou devedor de imensa gratidão. E, como elas, adivinho as incontáveis heroínas anónimas que, na penumbra da plateia, são muito mais numerosas do que os heróis aclamados na luz do palco. É nosso dever trazê-las à claridade resplandecente da ribalta.
Tantas mulheres que, sem darem nas vistas nem ficarem gravadas em páginas da história, colaboraram decididamente na construção da comunidade humana. Quantas esposas que, com a sua cooperação, o seu trabalho e o seu sacrifício, ajudaram os maridos a granjearem realce na sociedade!… Quantas mães que, com persistência e com amor, formaram heróis e santos!… Quantas filhas que, com carinho e com afeição, ajudaram os pais e as mães!… Quantas irmãs que, numa vida escondida, tornaram possível o trabalho de familiares!… Quantas e quantas mulheres que, com abnegação desmedida, velaram bebés, acolheram crianças, formaram consciências, semearam valores, encorajaram vacilantes, curaram enfermos, assistiram moribundos, ampararam velhinhos!...
Sem pretender ser exaustivo (longe de mim!), lembro apenas algumas aveirenses cujos nomes se encontram registados na memória colectiva, na história local, na toponímia urbana ou até no bronze esculturado.
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Leia todo o artigo no CV

Um artigo de António Rego

Dia Internacional da Mulher

MULHER

Tudo começou numa fábrica de tecidos em Nova Iorque no ano de 1857. Numa greve, a exigir para as mulheres melhores condições de trabalho e “salário igual para trabalho igual”. Só cinquenta anos depois esse dia se estabeleceu como Dia Mundial da Mulher. Mas a ONU, apenas em 1975 – quando por cá andávamos entretidos em pequenas revoluções – o tornou dia oficial.
É assim que se faz a história e importa reconhecer neste caso que o acontecimento foi muito mais que simbólico. Desceu ao terreno do real na vida familiar, social e cultural. A mulher deixou de ser considerada um elemento menor da história, muitas vezes ganhando significado apenas quando associada ao homem ou como sombra de prestígio do universo masculino. É sabido que estamos muito longe da conquista real da igualdade. E curiosamente aqueles que aparentemente mais esgrimem a proclamação de direitos e “libertação” da mulher, são os que mais a escravizam no seu pater-nalismo redutor, com distância infinita entre os pregões teóricos e a prática pessoal e social. Recorde-se o tráfico de mulheres imigrantes, artistas, modelos, disfarces de trabalhadoras, para não falar de empresários marialvas que trocam a mais velha por duas mais novas com uma displicência glaciar. Cento e cinquenta anos depois da revolta de Nova Iorque a mulher continua a ser usada e abusada na publicidade, na exploração mercantil, no papel humilhante de objecto de grandes teóricos do feminismo e empresários do machismo. Tropeçamos a cada passo com este género híbrido de homens e mulheres. Sem a mais pequena noção do significado de libertação, com uns poucos de chavões encaixados nas situações políticas ou sociais mais convenientes, com uma literatura de fronteira e uma libertinagem proclamada aos quatro ventos, por vezes não longe do animalesco e esclavagista.
Nem por isso deixa de ter significado o Dia Mundial da Mulher. Pelo contrário, impõe-se como um grito de dignidade e libertação dos slogans de circunstância que geram novas escravaturas na vida social e familiar. Quando se lhe rouba ou diminui o significado da sua maior nobreza – a maternidade – toda a gritaria feminista soa a falso e circunstancial.

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