domingo, 6 de agosto de 2006

Um artigo de Anselmo Borges, no DN

Deus
e fuga do mundo
Os cristãos professam que Deus criou todas as coisas, as visíveis e as invisíveis - este é mesmo o primeiro artigo do Credo. Também dizem acreditar que Deus se fez homem em Jesus Cristo. De tal modo assumiu a humanidade em toda a sua realidade que os fariseus, os escribas e os sacerdotes se escandalizavam, acusando-o de "comer com publicanos e pecadores" e chamando-lhe "glutão e bebedor".
Os cristãos dizem também que no núcleo da sua fé está a ressurreição dos mortos, significando com isso que esperam a salvação da pessoa toda e não a salvação da alma. Essa salvação inclui toda a realidade mundana - esperam "novos céus e nova terra".
Segundo a fé cristã, a salvação não se encontra fora do mundo, mas no mundo - "fora do mundo não há salvação", fórmula do grande teólogo E. Schillebeeckx, que deve substituir a antiga: "Fora da Igreja não há salvação."
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sábado, 5 de agosto de 2006

Do Livro da Sabedoria

Eu supliquei
e a inteligência
me foi dada Eu supliquei e a inteligência me foi dada, invoquei e o Espírito de Sabedoria veio a mim. Eu a preferi a ceptros e tronos, comparando-a considerei a riqueza como nada. Não a equiparei à pedra mais preciosa, pois todo o ouro, a seu lado, é areia apenas e a prata vale tanto como o barro. Amei-a mais que à saúde e à beleza e quis tê-la como luz, pois seu brilho não conhece ocaso. Com ela me vieram por acréscimo todos os bens, em suas mãos havia riquezas incalculáveis. De todas gozei, pois é a Sabedoria quem as traz, eu ainda não sabia, mas ela é a mãe de tudo. Sem maldade aprendi, distribuo sem inveja sua riqueza não escondo: é um tesouro inesgotável para os homens, quem a adquire atrai a amizade de Deus, pois o Dom da instrução os recomenda. : In “Rosa do Mundo”, com tradução de José Tolentino Mendonça

Igreja das Carmelitas sem turistas

Igreja das Carmelitas encerrada ao público
As visitas à Igreja das Carmelitas, na Praça Marquês de Pombal, continuam a não ser possíveis até ser celebrado um protocolo entre a Câmara de Aveiro, Paróquia da Glória, Museu de Aveiro e Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR).O vereador dos Assuntos Culturais, Miguel Capão Filipe, fez saber ao Diário de Aveiro que a Câmara aprovou recentemente o protocolo em reunião. Aguarda neste momento que os restantes parceiros façam o mesmo para todos se sentarem à mesa e rubricarem o documento.
O protocolo incumbe a Câmara de Aveiro de apoiar a paróquia da Glória, nomeadamente ao nível dos recursos humanos necessários à vigilância, e na promoção de acções culturais no edifício. À paróquia caberá a gestão da igreja, vigilância e a utilização eclesiástica. O Museu de Aveiro contribuirá com o seu «know-how» sobre conservação e o IPPAR terá a tarefa de gerir a loja que será futuramente instalada. Miguel Capão Filipe acredita que o protocolo será assinado em breve.
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Um artigo de Francisco Sarsfield Cabral, no DN

O Estado promove o atraso nos pagamentos
O Governo colocou na Net uma curta lista de faltosos em matéria de impostos, alegadamente para suscitar a reprovação pública da evasão fiscal. Soube-se, entretanto, que o Tribunal de Contas juntará ao parecer sobre a Conta Geral do Estado, a publicar em Dezembro, uma lista dos principais credores do Estado. Um passo contra o hábito estatal de dois pesos e duas medidas. Infelizmente, ficarão de fora as dívidas das autarquias e das regiões autónomas.
Com a honrosa excepção do CDS/PP, os atrasos na liquidação de dívidas das entidades públicas raramente são abordados pelos políticos. Sejam eles do Governo (o que, não se justificando, até se percebe), sejam da oposição (o que já se entende menos).
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sexta-feira, 4 de agosto de 2006

FÁTIMA: Peregrinação do Migrante e Refugiado

"Sinal dos
Tempos Novos"
A Peregrinação do Migrante e do Refugiado, em Fátima, a 12 e 13 de Agosto, será presidida por D. Dionisio Lachovicz, responsável da Igreja Greco-Católica pelas Comunidades Ucranianas no Exterior, coadjuvado por D. António Vitalino, bispo de Beja e presidente da Comissão Episcopal da Mobilidade Humana. Terá como tema: "Sinal de Tempos Novos"
: Veja programa

Folclore na Costa Nova

Costa Nova
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Para uma noite diferente
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Hoje à noite, por volta das 22 horas, vai ter lugar na Costa Nova um espectáculo de Folclore, com organização do Rancho Regional da Casa do Povo de Ílhavo. Esta iniciativa está integrada nas Festas do Município, que se prolongam por todo o mês de Agosto. Porque há a garantia de que vamos ter uma bonita noite, sugiro aos meus amigos que não percam esta oportunidades de presenciar, ao vivo, representações etnográficos de várias regiões do país.

Prémio literário para professor da Gafanha da Nazaré

João Alberto Roque vence

"Concurso Conto Infantil

Matilde Rosa Araújo"

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João Alberto Roque conquistou a 5ª edição do “Concurso Literário Nacional – Conto Infantil, Prémio Matilde Rosa Araújo”, organizado pela Câmara Municipal da Trofa.

Natural da Gafanha da Nazaré, o professor de Ciências Naturais da Escola Secundária da Gafanha da Nazaré foi o vencedor com o conto “Pirilampos e os deveres da Escola”. Uma história fictícia, mas baseada em factos reais. “É inspirada na personalidade do meu filho mais novo e na gata que foi abandonada aqui em casa”, afirma João Roque que, quando apresentou o trabalho, não pensava em ganhar. O concurso contou com a participação de 314 contos infantis. Do júri fizeram parte diferentes personalidades da área da literatura infantil nacional. Os escritores António Torrado Armandina Maia, Matilde Rosa Araújo, Viale Moutinho e o vereador do pelouro da cultura da Câmara da Trofa, António Pontes.

João Alberto Roque sempre gostou de escrever. O prémio acaba por ser uma consequência natural do prazer da escrita, mesmo tratando-se de um professor de uma área distinta das letras. “A minha escrita é muito simples e quando se tem quatro filhos acaba-se sempre por escrever contos infantis”, acrescenta.

João Alberto Roque espera, agora, que seja possível editar o conto infantil. A Câmara Municipal da Trofa está a desenvolver esforços nesse sentido. “Seria muito bom”, confessa. Fonte: Rádio Terra Nova

Um artigo de Maria José Nogueira Pinto, no DN

A casa
O Governo apresentou um conjunto de medidas de política social de habitação. Sem prejuízo de uma avaliação mais substantiva da coerência intrínseca deste pacote e, sobretudo, do respectivo modelo de operacional, a oportunidade de dar um novo rumo à habitação social, em Portugal, é inquestionável.
Desde logo porque a recente aprovação da lei do arrendamento urbano obriga a relançar o mercado de arrendamento e a criar um mercado de reabilitação urbana, versus um mercado quase exclusivamente vocacionado para a construção. E tal como então disse e escrevi, considerando a elevada degradação atingida pelo parque habitacional nos grandes centros urbanos, torna-se igualmente necessário um quadro coerente de incentivos e de financiamento público para alavancar uma operação gigantesca na sua dimensão e nos seus custos.
Pensando na cidade de Lisboa, porta de entrada do País e ponto de destino de múltiplos movimentos migratórios, internos e externos, com um tecido urbano gerador de mecanismos de exclusão e segregação, com uma elevada percentagem de população sem rendimentos do trabalho ou de qualquer actividade económica, muitos senhorios pobres e inquilinos paupérrimos e uma demografia desalentadora e perigosa, sabemos que só a concertação criteriosa de recursos e instrumentos permitirá a reabilitação progressiva da cidade e um novo equilíbrio populacional assente numa saudável mistura de residentes.
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quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Um artigo de D. António Marcelino

TEMPO DE FÉRIAS
O tempo de férias é tempo propício para refazer o nosso interior, mais desgastado que o nosso corpo. Tempo no qual, tanto a palavra como o silêncio são chamados a ser luz, riqueza, sentido, eloquência serena, repouso activo, comunicação profunda. Quem vive a vida com sentido, também se desgasta, mas sabe como recompor-se.
As férias são um ansiado porto de abrigo para a barca frágil que nós somos, todos os dias batida por fúrias e ventos sem controle, que nos ferem e fustigam. Fazer das férias tempo de maior cansaço, da alienação que já vem de trás, de um atordoamento procurado, é ter menos respeito pela sua vida e menos capacidade para a viver, com qualidade e dignidade. Respigo do último livro de Susanna Tamaro “Cada palavra é uma semente”(2004), alguns pensamentos enriquecedores que podem sempre ajudar quem ainda pensa. “Sem a ideia de redenção, a História transforma-se numa arena onde os vencedores passam a vida a amontoar os corpos dos vencidos, na brincadeira de um cachorro que confunde a sua cauda com uma presa e a persegue, rodando sobre si mesmo, cada vez mais excitado, cada vez mais feroz, até ficar exausto.” “Sem a ideia de redenção, a vida dos seres humanos não é muito diferente da de excursionistas surpreendidos pelo nevoeiro. Por que estrada viemos? Para onde vamos? Ninguém tem bússola, avança-se às cegas, voltando sempre pelo mesmo caminho e, por isso, quando a morte chegar, teremos gasto as solas dos sapatos, parados no mesmo sítio.” “Um céu vazio, o céu da chamada liberdade, da emancipação, transforma-se assim num céu grávido; gera ídolos com a mesma frequência generosa com que os afídeos põem ovos. Há o ídolo do progresso, da tecnologia, da religião, da propriedade, do domínio, das ideologias, da imortalidade e, depois, há os ídolos mais pequenos, os modestos totens pessoais que fabricamos dia após dia, para conseguirmos sobreviver.” “O pecado do nosso tempo e de todos os tempos não é o mal, mas a idolatria. É ela que leva o homem a andar à deriva e transforma a história da Terra numa corrida desenfreada, rumo à aniquilação.” “A ausência do silêncio e o palavreado constante fizeram-nos esquecer o poder e o mistério que se escondem na profundidade da palavra.”. “Cada palavra é uma semente e o campo onde medra é o coração do homem.” “Todas as criaturas vivas são capazes de reconhecer a beleza, a harmonia e essa percepção transforma-se espontaneamente em alegria, dança, produção de vida.” “Se tenho de pensar num factor unificador da nossa época, é justamente o alarido. O silêncio morreu e, ao desaparecer, arrastou consigo tudo o que constitui a base do ser humano.” “A beleza só poderá mudar o mundo se os homens conseguirem voltar a vê-la. Mas, para a verem, terão de percorrer o caminho que transforma o coração de pedra em coração de carne, o caminho que elimina a opacidade do olhar, tornando-o vivo e constantemente aberto ao espanto. Esse caminho que permite que os ouvidos se ponham à escuta, rejeitem o ruído e acolham o silêncio. Acolher e esperar. Esperar com paciência que o silêncio fale como murmúrio de uma leve brisa.” Cada palavra faz ir mais longe, até onde o silêncio é palavra. A contemplação do mar, do nascer ou do pôr do sol, da brincadeira alegre de uma criança à beira- mar, dos pais embevecidos com as repetidas gracinhas do bebé, tudo enriquece quem está atento e sabe observar, purificando assim a mente e o coração da poluição acumulada nos dias da normalidade e da corrida apressada. São para isto as férias, para purificar a vida.

Provedores da RTP e da RDP esperam por nós

As nossas críticas

e sugestões

vão ser muito importantes

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Os provedores da RTP e da RDP, Paquete de Oliveira e José Nuno Martins, respectivamente, já estão à espera das nossas sugestões e das nossas críticas. Penso que esta medida governamental foi muito oportuna, esperando-se agora que os portugueses não fiquem indiferentes. É preciso participar em tudo o que diz respeito à nossa sociedade, numa perspectiva de progresso sadio.

Tenho visto que muitos de nós temos o hábito de criticar sobretudo alguns programas televisivos, acusando os seus autores e responsáveis. É um direito que nos assiste, mas não podemos, nem devemos, ficar por aqui, pela contestação inconsequente à mesa do café ou em privado. A intervenção cívica tem de bater às portas certas para trazer benefícios para todos.

Quando houver razões para falar, não podemos ficar calados nem alheios ao mundo que nos envolve, aceitando tudo o que alguns tentam impingir-nos. Neste caso, se acharmos que algo é contrário ao bem comum, devemos intervir, com delicadeza mas com firmeza, para que o “lixo” que nos impõem, por vezes, seja erradicado da RTP e da RDP, meios de comunicação social pagos pelo dinheiro dos contribuintes.

Queremos que os programas, televisivos e radiofónicos, possam ser vistos e ouvidos por todas as famílias portuguesas, tendo em conta o bem de todos, isto é, que contribuam para a formação integral das pessoas, tendo por base princípios e valores que têm enformado a nossa sociedade.

As críticas e sugestões podem ser remetidas por fax, carta ou via on-line.

Fernando Martins

Quadros da Ria de Aveiro

"Aveiro, cidade de água, sal, argila e luz"
Aveiro é isso mesmo no dizer de Manuel Ferreira Rodrigues em livro que merece ser lido nas férias e não só. O autor, docente universitário e historiador, oferce-nos, com pinceladas expressivas e bem escolhidas, imagens de Aveiro dos nossos dias e de tempos idos. A edição, bilingue (Português e Inglês), é da Câmara Municipal de Aveiro e dirige-se a todos os que apostam em conhecer a região marcada pela Ria, sejam nacionais ou estrangeiros. Logo a abrir, em jeito de convite poético, pode ler-se um excerto bastante conhecido de D. João Evangelista de Lima Vidal, primeiro bispo da restaurada diocese de Aveiro, em que sublinha: "Nós, os de Aveiro, somos feitos, dos pés à cabeça, de Ria. De barcos de remos, de redes, de velas, de montinhos de sal e areia, até de naufrágios. Se nos abrissem o peito, encontrariam lá dentro um barquinho à vela, ou então uma bóia ou fateixa, ou então a Senhora dos Navegantes." Aqui fica, portanto, o convite para que leiam, nestas férias, o livro que hoje recomendo. Fernando Martins

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O Toti e a Tita foram animais das nossas vidas. Aqui estão no relvado com a Lita. Descontraídos e excelentes companheiros, cada um com o seu...

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