sexta-feira, 13 de janeiro de 2006

Um poema de Reinaldo Matos

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O CÃO E O LOBO Ia, uma vez, um lobo por um monte abaixo, Quase a cair de fome e a tiritar de frio, Na forma do costume descendo ao riacho Que sempre lhe molhava o ‘stômago vazio. Nisto, encontrou um cão, nutrido, luzidio, Vaidoso da coleira que lhe pôs o dono. Conversaram … Por fim, diz o cão: – Tem lá brio; Não precisas de andar por ‘í ao abandono. Concordou nisso o lobo: – Parece castigo, P´ra aqui eu sem jantar’s, nem ceias, nem almoços. – Pois é, tornou-lhe o cão, não há necessidade. Vou arranjar-te um dono. Vem daí comigo. Terás uma casota, e côdeas, caldo e ossos. Mas a resposta foi: – Prefiro a liberdade! :: In “Sinfonia de Poemas de Reinaldo Matos” : NB: Poema sugerido por Fernando Martins (Filho)

"EUREKA" NA TSF, no sábado

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Em 107.4 FM ou 105.3 FM
"Eureka" na TSF este sábado
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Eureka - o programa de rádio sobre ciência e tecnologia, lançado em Outubro pela TSF em parceria com a Universidade de Aveiro, e agora também disponível em formato podcast, passa este Sábado, 14 de Janeiro, na TSF, logo depois do noticiário das 13h30.
O projecto Casa do Futuro, uma fórmula que permite transformar lixo num material semelhante ao granito ou ao mármore, e as facilidades concedidas pela incubadora de empresas da UA aos jovens empreendedores são os três temas em foco neste segundo programa Eureka. Em 15 minutos, o Eureka vai começar por lhe dar a conhecer o projecto da Casa do Futuro, orçado em quatro milhões de euros, que promete quebrar todas as regras da habitação, e cuja primeira fase deverá estar concluída em 2007. Logo depois, conta-lhe como uma equipa de investigadores da Universidade de Aveiro e da Universidade Nova de Lisboa descobriram a fórmula que permite transformar lixo num material muito semelhante ao granito ou ao mármore. A aplicação deste produto está recomendada para o exterior dos edifícios, em revestimentos e pavimentos. Por último, fala-lhe sobre a Incubadora de Empresas que funciona no Campus Universitário de Santiago, em Aveiro, para dar apoio a professores e antigos alunos que queiram criar uma empresa. Durante três anos estas empresas nascidas no meio académico aprendem a dar os primeiros passos no mundo dos negócios com o apoio da incubadora.

Fonte: "Site" da Universidade de Aveiro

Efeméride aveirense: Bairro do Albói

DOMINGOS JOÃO DOS REIS,
UM ALTRUÍSTA AVEIRENSE ESQUECIDO
No dia 13 de Janeiro de 1933 faleceu Domingos João dos Reis que, apesar de oriundo de família humilde, conseguiu meios de fortuna e tornou-se notável em obras altruístas. Fundou o Bairro de Albói, fazendo edificar aí sessenta moradias, que arrendou a casais de modesta economia, apenas pelo prazo de vinte anos. No fim do prazo estabelecido, os arrendatários ficariam proprietários dos edifícios. Também concorreu para a transformação do Bairro do Rossio, adquirindo os barracões da Companhia do Braçal.
Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

FAMÍLIA: UM VALOR A PROTEGER

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PRIMEIRA CONFERÊNCIA:
20 DE JANEIRO, NO SALÃO
DAS FLORINHAS DO VOUGA

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A Pastoral Familiar da Paróquia De Nossa Senhora da Glória - Sé promove um ciclo de conferências sobre a temática, FAMÍLIA: UM VALOR A PROTEGER.
A primeira conferência acontece já no dia 20 de Janeiro, pelas 21h15m, no Salão das Florinhas do Vouga, (entrada pela R. Batalhão Caçadores Dez, nº 69).Esta primeira comunicação vai ter por orador o Dr. José Dias da Silva que vai desenvolver o tema: É BOM VIVER EM FAMÍLIA apontando os valores e as dificuldades desta convivência. Está também acertada a participação do Eng. Roberto Carneiro para o dia 14 de Março que irá falar sobre: “Pais Educadores”. A Dr.ª Laurinda Alves, directora da Revista Xis, falará sobre "Firmeza e coerência na educação dos filhos", no dia 24 de Maio, no mesmo local. Estas conferências estão abertas a todos com incidência para as famílias, nomeadamente os pais das crianças das nossas catequeses. Além do estacionamento disponível no local, a organização oferece o café.
Fonte: "Site" da Paróquia da Glória - Sé de Aveiro

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

ALI AGCA, QUE ATENTOU CONTRA A VIDA DO PAPA, JÁ ESTÁ EM LIBERDADE

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Turco que tentou matar
o Papa João Paulo II
já está em liberdade
O turco Mehmet Ali Agca, o homem que em 1981 tentou assassinar o Papa João Paulo II, foi hoje posto em liberdade condicional na Turquia. Agca, de 48 anos, saiu hoje pela porta da prisão de Kartal, em Istambul, onde era esperado pelo irmão Adnan, o seu advogado, Mustafa Demir, e cerca de 200 jornalistas.Também o esperavam outras pessoas, algumas das quais lançaram flores sobre o veículo que transportou Agca.
O destino imediato do extremista turco será agora o hospital militar Gata Haydar Pacha Egitim, de Ancara, onde terá de se submeter a um exame médico de rotina."Agca quer cumprir o serviço militar, mas também vai fazer uso dos seus direitos", afirmou o advogado à imprensa, referindo-se ao facto do cidadão turco não ter cumprido o serviço obrigatório aos 18 anos.
Agca disparou contra João Paulo II a 13 de Maio de 1981 na Praça de São Pedro, em Roma, ferindo o Sumo Pontífice no abdómen. Capturado, foi condenado a prisão perpétua em Itália. Em Julho de 2000 Ali Agca foi extraditado para a Turquia, onde tinha um processo pendente com a justiça pelo assassínio, em 1979, de um conhecido jornalista de esquerda.
O Papa João Paulo II viria a manifestar publicamente o seu perdão ao turco pelo seu acto. A 2 de Abril, data da morte de João Paulo II, o turco pediu autorização para estar presente nas cerimónias fúnebres do Papa, que não lhe foi concedida.
Fonte: PÚBLICO on-line

NO CUFC, NO DIA 1 DE FEVEREIRO

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“Fórum::Universal”,
com o
Prof. Adriano Moreira ..
Nas primeiras quartas-feiras de cada mês, o CUFC (Centro Universitário Fé e Cultura) oferece, na sua sede, junto ao Campus Universitário, pelas 21 horas, um projecto de encontros abertos, dirigidos a toda a comunidade académica e demais interessados. Fórum::Universal, assim se chama o projecto, pretende debater opiniões diversas que exprimam dimensões essenciais da vida da sociedade global, em especial europeia e portuguesa, como desafio às nossas inquietações. Depois de Rui Marques, Alto-Comissário para a Imigração e Minorias Étnicas, e de Laurinda Alves, directora da revista XIS, que se publica aos sábados, com o PÚBLICO, o CUFC já agendou e organizou, para o próximo dia 1 de Fevereiro, mais um debate, desta feita com a participação do Prof. Adriano Moreira.

PASCAL: Citação

"Há duas espécies de homens: os justos, que se julgam pecadores e os pecadores que se crêem justos" : Pascal (1623 - 1662), francês, filósofo e matemático : In Citador

Um poema de Eugénio de Andrade

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Eugénio de Andrade
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É urgente o amor. É urgente um barco no mar. É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas. É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras. Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer. É urgente o amor, é urgente permanecer.

Efeméride aveirense

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Belém do Pará
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AVEIRO E BELÉM DO PARÁ
SÃO CIDADES IRMÃS
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Faz hoje anos que Aveiro e Belém do Pará firmaram o convénio de amizade fraterna. Foi em 12 de Janeiro de 1970 que aquelas cidades se tornaram irmãs, tendo o convénio sido assinado pelas autoridades civis respectivas, conforme referiu o jornal Litoral de 17 de Janeiro de 1970.
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Fonte: Calendário Histórico de Aveiro

Um artigo de D. António Marcelino

QUALIDADE DE VIDA DOS MAIS IDOSOS

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“Explique-me lá, porque eu não consigo entender. Criei sete filhos na minha casa. A casa é a mesma. Agora, o meu filho que lá vive tem apenas um filho. Trouxe-me aqui para o Lar dizendo-me que não tinha lugar para mim lá em casa…Como é que isto pode ser?” Os olhos eram ainda vivos, mas muito doridos pela dúvida para a qual procurava explicação e a procurou também em mim, assim à queima roupa. Era um idoso inconformado. Como eu o entendi!... Vivera com sua esposa uma luta contínua e morosa, por amor. Não foi fácil, por certo, criar sete filhos. Mas o amor venceu dificuldades e o sonho de os criar e educar e de os preparar para a vida era uma força interior que derrubou muros. Essa força que se cola ao coração dos pais e não os deixa adormecer, nem desistir. No momento de receber a recompensa por parte dos beneficiados de sempre, apenas sentiu o eco dos incómodos que provocava a sua idade com as normais limitações. A dívida do amor nunca prescreve. É preciso proclamá-lo. Por todo o lado, materialmente, os idosos estão hoje como nunca. Assim o verifico, agora numa zona que visitei, casa por casa, há menos de dez anos e onde estou de novo fazendo o mesmo peregrinar. As casas estão mais limpas e aconchegadas, muitas instituições a acolher e a fazer apoio domiciliário, centro de dia e de convívio por todo lado, passeios, a torto e a direito, por esse Portugal fora, grupos de voluntários que visitam com tempo para ouvir, festas umas atrás das outras. Porém, nada disto substitui a família que sabe amar e agradecer, porque tem nos seus idosos a sua riqueza e a referência que nunca esquece: “Filho és, pai serás, o que fizeres, encontrarás.” Vi a senhora há meses. Anda pelos noventa e tantos anos. Então, no horizonte, já não havia vida normal, nem esperança dela. Mudou de situação e a atenção, o carinho, a comunicação constante passaram a envolvê-la as vinte quatro horas do dia. Agora já fala, canta, responde, faz perguntas. Mostra uma serenidade que não parecia possível. Fiquei a contemplá-la e conclui que o amor constante é o grande milagre e sempre o melhor remédio para dar e conservar a vida dos idosos, que não têm outra doença além dos muitos anos. Abundam os casos a dizer que é assim. Quando os filhos e os familiares não andam por este caminho, e isso acontece tantas vezes, então quer dizer que só desejam que a morte venha quanto antes, para que termine o pesadelo de uma ingratidão, sempre difícil de digerir? Está aqui a qualidade de vida dos mais idosos: envelhecerem em lugar que seja familiar e a sentirem-se amados, acarinhados, ouvidos por todos, mas muito especialmente por aqueles nos quais corre nas veias o mesmo sangue. Um idoso de muitos anos já dispensa muita coisa, não o amor, nem o carinho, nem o calor de uma visita gratuita ou de uma presença viva. Os lares são uma necessidade para alguns casos, nunca razão para que a família se demita da dívida que tem e terá até ao fim. Chega da mentira de montanhas de flores e de vistosas lágrimas no funeral, quando, em vida, não houve uma hora por semana para visitar, acarinhar, sorrir, ouvir e dizer, nem que seja sempre a mesma coisa.A sociedade pensa mais nos idosos e faz por eles o que há anos nem se sonhava. Ainda bem. Muitas famílias, porém, tendem a desresponsabilizar-se cada vez mais. Uma maldição de resultados dolorosos. É sempre tempo para acordar e inverter o processo. Não se faz por decreto, faz-se por consciência assumida de uma dívida nunca saldada e pela experiência vivida por todos, ao longo dos anos, que ninguém, seja novo ou velho, pode viver sem amor.

Um texto de Alexandre Cruz

“Coisas” da nossa democracia
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Democracia é uma das palavras mais caras. Ainda em muitos povos, a democracia é uma das lutas mais sofridas. Às suas custas, para que ela venha à luz do dia, muitos foram e são perseguidos, silenciados, torturados, mortos. Das tentações do domínio do outro, do poder absoluto, da autoridade exacerbada, da ditadura que não reconhece a diferença, tudo é possível, pois, no limite, não se olha a meios para atingir fins. E são, infelizmente, muitos os retratos de desumanidade que flagelaram milhões de vidas, cujo rio sangue foi abrindo o sentido da igual dignidade entre todos os seres humanos. Em épocas políticas especiais, como a que atravessamos, é sempre interessante entreabrir o dicionário e repararmos mais na palavra “democracia”. Fala-nos da ideia de “povo que é soberano”, ideal que nasceu também como reacção ao poder só de alguns (oligarquia); desperta-nos para um nível de responsabilidade colectiva, onde ninguém está a mais (o Estado é de todos!), mas onde todos têm deveres para com a comunidade (como o dever cívico de votar, a sociedade precisa mesmo de todos!).
Talvez, neste contexto, faça sentido mesmo perguntar se a democracia, simplesmente, anda por si própria? Ou se precisará mesmo dos cidadãos? Que sentido de pertença e construção democrática vai reinando na sociedade portuguesa, e como interagem os diversos actores numa ideal respeitabilidade social recíproca? Bastará dizer “democracia” e está tudo feito?!... De modo algum. Quanto maior é a liberdade maior será a responsabilidade. Uma responsabilidade que deve perpassar, no máximo possível, permanentemente na vida social, em tudo quanto se diz, escreve, fotografa, gere.
Na presente caminhada de discernimento sobre o futuro próximo em termos de presidência da República alguns factos continuam a demonstrar algumas “coisas” menos felizes da nossa democracia, sinal de que há sempre caminho para andar. Se é certo que, numa linguagem inclusiva e com respeito, é essencial o debate sobre projectos do que poderá estar em jogo nas funções da presidência da república, contudo, tantas vezes, o ambiente em vez do saudável debate passa à luta feroz do ataque pessoal ao outro, espelhado por vezes mesmo nas generalidades da ausência de projecto. Mas esta relativa “falta” democrática, sintoma de carácter ideológico de forças silenciosas que têm o seu interesse próprio, passa também pelo desigual tratamento de imprensa, sendo claramente no mínimo de desconfiar até da escolha fotográfica para as capas de jornais, em que tendo um candidato ao longo do dia muitos rostos…porque é que se escolhe uma pose e não outra?! Mas se olharmos aos conteúdos em debate, de todos os lados, pouco têm de presidência e muito mais têm de governo. (E todos criticam o facto, mas todos o fazem.) O que é que estará em causa nestas eleições? Andamos desfocados! E quando se fala de crise, porque é que se leva logo para a crise económica…quando essa área é da responsabilidade do governo? E quando vemos que todos os candidatos falam de economia…porque é que não se acusam todos de economicismo? E se é mesmo a eleição da primeira figura de Estado, em que numa democracia madura o debate entre todos os candidatos seria um pressuposto lógico… para quando os debates com o sexto candidato? Há democracia para todos, ou é só para alguns?!
Há qualquer coisa de esquisito e de condicionado que turba a pureza democrática (sinal de que há muito caminho a andar em sensibilidade de acção política como serviço autêntico e generoso ao bem comum), sendo logo de reparar nas questões das “máquinas” e nas gritantes desigualdades entre os candidatos. Há algo que se sente que torna inútil o debate aberto, o que é mau demais para ser verdade. Estaremos a perder a capacidade de conversar sobre o que somos e que queremos ser? E não esqueçamos que às novas gerações de cidadãos políticos cada campanha é uma escola…

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