sábado, 4 de fevereiro de 2023

DIA ESPLENDOROSO

Hoje está um dia esplendoroso. Sem vento à volta da minha casa, sem barulho dos aceleras na rua e sem chuva que, por ora, adiou a sua queda. Lindo dia, pois, bem ao meu gosto. Andei por ali a caminhar, à volta de casa, para desentorpecer os membros e aquecer o corpo. Sei que, na minha idade, é preciso caminhar, mas por vezes faço-me esquecido e por aqui fico a apreciar a luminosidade de  manhãs muito agradáveis.
No meu caminhar, aprecio o silêncio da minha rua, dedicada a um grande escritor, Almeida Garrett, cujo testamento estive a reler há dias, com a curiosidade de ditar as missas que teriam de ser celebradas após a sua morte.
Volto ao tempo que me desafia a sair para uma voltinha dos tristes, talvez por ser tantas vezes repetida, mas sempre agradável. Os mesmos rostos com expressões de… conheço aquele indivíduo de qualquer sítio, sem querer jurar. Eles hão de pensar o mesmo de nós.
Bom fim de semana a todos.

FALECEU O Pe. JOSÉ MANUEL

Foi coadjutor da nossa paróquia
entre 1961 e 1965

Faleceu o Pe. José Manuel Ribeiro Fernandes, que foi coadjutor da nossa paróquia entre 24 de Novembro de 1961 e 10 de Outubro de 1965, sendo prior o Pe. Domingos José Rebelo dos Santos. Nasceu em 24 de Março de 1937 e foi ordenado em 27 de Dezembro de 1959. 
Emigrou para a Venezuela dedicando-se à pastoral dos emigrantes. Esteve também ao serviço da comunidade portuguesa em Newark [Estados Unidos].
O Padre José Manuel faleceu este sábado, 04 de fevereiro de 2023, na Casa Sacerdotal.
O corpo estará na Igreja Matriz de Beduído - Estarreja a partir das 09h00 da próxima segunda-feira, onde se realizará o funeral pelas 11h00.
Apresento sentidos condolências à família, enquanto recordo um bom amigo, desde o tempo em que viveu e trabalhou na Gafanha da Nazaré.

A CRIAÇÃO, A RESSURREIÇÃO, O MAL E DEUS

Anselmo Borges 
no Diário de Notícias 


Passados dez anos sobre um aviso —  na prática, para a opinião pública, a condenação de Andrés Torres Queiruga, pelo episcopado espanhol —, vem ele, numa entrevista à Vida Nueva, esclarecer que a sua teologia quis ser sempre "um serviço livre ao Evangelho" e que, com o Papa Francisco, aparece, felizmente, cada vez mais como "legítima uma crítica sã e livre na Igreja".
Retomo o que então escrevi sobre quem considero — e não sou o único — um dos maiores teólogos católicos vivos. Para mim, A. Torres Queiruga foi e é o teólogo que, de modo mais profundo e conseguido, enfrentou o cristianismo com a modernidade e a modernidade com os cristianismo. Deixo aqui três aspectos que considero nucleares do seu pensamento.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2023

LUÍS MOITA NO LADO CERTO DA HISTÓRIA

“Luís Moita continuará bem vivo na memória dos que com ele aprenderam a estar no lado certo da história: na luta pela paz, a descolonização, a democracia mais avançada possível, a espiritualidade viva. Antes e depois do 25 de Abril, uma referência cívica e moral de várias gerações"

Li aqui e aqui 

NOTA: Sinto-me solidário com o que tem sido escrito e dito sobre Luís Moita, um lutador incansável pela democracia e pelos direitos humanos, enquanto sacerdote e depois de assumir o papel de leigo na vida académica, social e cultural do nosso país. 

PAPA FRANCISCO E AS MÃOS

Papa Francisco 
na República Democrática do Congo

“Agora quero pedir-vos para durante alguns momentos olhardes, não para mim, mas concretamente para as vossas mãos: abri as palmas das mãos e fixai nelas os olhos. Amigos, Deus colocou nas vossas mãos o dom da vida, o futuro da sociedade e deste grande país”

“Para que servem estas minhas mãos? Para construir ou destruir, dar ou reter, amar ou odiar? Vê! Podes apertar a mão e fechá-la, torna-se um punho; ou podes abri-la e colocá-la à disposição de Deus e dos outros. Aqui está a opção fundamental, desde os tempos antigos.”

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

CONÍMBRIGA - UM SONHO DE NOVA VISITA


Passei há anos por Conímbriga e gostei muito do que vi. O cicerone foi rápido e claro. Com papelada na mão, tive acesso a vestígios palpáveis de uma civilização que deixou marcas indeléveis. Nesse tempo, já gostava de tirar fotografias que hoje volto a partilhar. E se Deus quiser, talvez lá possa ir num dia de sorte.

PELO TOURO OU PELO TOUREIRO?

A primeira vez que fui ao Brasil, perguntei por que não havia touradas, uma excepção em quase toda a América Latina onde elas despertam interesse e aficion. Um amigo explicou-me:
A coisa tentou-se, mas o negócio não deu, não. Em 1950, quando Mendes de Morais foi prefeito do Rio, mandou construir uma praça de touros ao lado do Maracanhã. Encomendou touros e toureiros no México e para promover melhor as corridas deixou que a entrada fosse gratuita. Aquilo ficou cheio mas teve que acabar. Não é que o povo torcia pelo touro? Era. Aplaudia o touro e assobiava o toureiro. Aí os toureiros se desmoralizaram muito e a coisa não tinha condições.
Creio que o Brasil corresponde àquela parte de mim que também torce pelo touro, que homenageia a sua fúria solitária, a sua coragem desacompanhada, contra o jogo, a astúcia e as vantagens dos homens.

António Alçada Baptista

In A PESCA À LINHA - ALGUMAS MEMÓRIAS

NOTA: Hão de estranhar os meus amigos esta história do escritor Alçada Baptista, falecido 7 de dezembro de 2008. Eu explico: quando hoje alinhava alguns livros numa estante veio às minhas mãos um livro deste escritor que muito apreciei e ainda aprecio. E daí as histórias que partilhava com os seus leitores. Ao publicar a história do touro e do toureiro no Brasil, celebro a sua memória.

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